Onde estão os pregadores plenamente comprometidos com a essência do Evangelho de Cristo, capazes de ministrar o trigo da Palavra sem o joio das imaginações humanas, tão a gosto da modernidade homilética?Onde estão os pregadores vestidos de simplicidade e revestidos de transparência, capazes de oferecer o testemunho de sua própria vida como pano de fundo para suas mensagens?Onde estão os pregadores dispostos a abrir mão de aplausos e de gestos bajuladores, de conchavos e de barganhas que comprometem a seriedade da mensagem da Cruz e ofuscam o brilho da glória da Ressurreição do Santo Jesus?Onde estão os pregadores que não se vendem por honrarias, não se trocam por homenagens extemporâneas e não se maculam com subvenções de origem obscura?Onde estão os pregadores que rejeitam ser conduzidos por empresários de profetas, agenciadores de compromissos e mercadejadores de astros e estrelas?Onde estão os pregadores que ainda se atrevem a pregar sobre os longos cravos, as grossas gotas de sangue e os momentos de agonia do Nazareno?Onde estão os pregadores que ainda se arriscam a pregar o arrependimento e a confissão de pecados, a humildade e a renuncia, a santidade e o jejum?Onde estão os pregadores que ministram sobre a Vinda de Cristo, não para serem admirados por sua memória, senão para serem tocados pela sua compaixão?Onde estão os pregadores que tomam tempo aos pés do Amado, até que se sintam encorajados a dizer: "eu vos entreguei o que recebi do Senhor Jesus..."?Onde estão os pregadores que não substituem Paulo por Flávio Josefo, Isaias por Sëneca e Jeremias por Victor Hugo?Onde estão os pregadores que não estão obcecados por encantar o auditório com truques de oratória, visto que estão inundados pela unção plena do Avivamento real, que é capaz de levar quase três mil almas de uma só vez a um estado de quebrantamento real?Onde estão os pregadores que ainda valorizam os apelos para salvação de vidas, ao invés de simplesmente fazerem delirar as multidões com promessas de carro zero e vida sem lutas e aflições?Onde estão os pregadores que seguem o exemplo de Ezequiel, que somente foi e falou à casa de Israel depois que comeu o rolo por inteiro?Onde estão os pregadores que não pretendem usar o púlpito para desabafos, preferindo sofrer a fazer sofrer, perder a fazer perder e morrer a fazer morrer?Onde estão os pregadores que não foram atacados de amnésia, esquecendo por completo de pronunciar em suas mensagens as palavras pecado e arrependimento?Onde estão os pregadores que não admitem ser o porta-voz do Mundo, visto já serem a boca de Deus, a voz do que clama no deserto?Onde estão os pregadores revoltados com a idéia de que a igreja seja um circo, o culto seja um show e o pregador um artista (ou palhaço)?Onde estão os pregadores que fogem do perigo de manter as massas analfabetas da Palavra, estimulando-as à leitura habitual e meditação constante do Livro de Deus?Onde estão os pregadores que levam em consideração o conselho de Spurgeon: " se Deus te chamou para pregar, não aspires ser o rei da Inglaterra"?Onde estão os pregadores que se pautam pela palavra de I Co 2.7, segundo a qual " falamos a sabedoria de Deus em mistério, a sabedoria oculta , a qual Deus ordenou antes dos séculos? Onde estão os pregadores que se fazem fracos para ganhar os fracos, e não poderosos para ganhar os poderosos?
Onde estão os pregadores que dão ao povo comida sólida, ao invés de um divertido fast food?Onde estão os pregadores que se negam a fazer do ministério uma rendosa profissão, a fim de não perderem a benção de serem sacerdotes e profetas do Senhor?Onde estão os pregadores que pregam APENAS a Palavra, como foi recomendado por Paulo e não um evangelho social, soft, light, raso e sem compromisso?Alegra a todos os fiéis filhos de Deus saber que esses pregadores existem, não são uma classe em extinção, não perderam sua identidade nem sua autenticidade. O único problema é descobrir onde eles estão: se na cova de Adulão, se embaixo de um zimbro, se à sombra de uma aboboreira, se junto ao rio Quebar. Não é tão fácil encontrá-los.Mas que existem, existem.Uns pensam que somente existe Elias. Mas Deus diz que são sete mil.
Pr.Geziel Gomes.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
domingo, 27 de junho de 2010
CRISTO RESSUSCITOU!
"O grande escritor russo Nicholas Arseniew (...) contou a história do camarada Lunatscharsky. Estava palestrando no maior auditório de Moscou logo após a revolução bolchevique. Seu tema: "Religião: o ópio do povo". Assim discursou: "Todos os mistérios cristão são lendas inventadas; a ciência marxista é a luz que mais do que substitui as fábulas do cristianismo". Proferiu um longo discurso. Ao terminar, estava tão satisfeito consigo mesmo que perguntou, com gestos bem expansivos, se alguém no auditório gostaria de fazer uma pergunta ou dizer alguma coisa.
Um jovem sacerdote russo ortodoxo deu um passo adiante. Primeiramente ele se desculpou ao comissário por sua ignorância e inépcia. O comissário olhou para ele desdenhosamente:
-- Eu lhe darei dois minutos, nada mais que isso - ele bufou.
-- Não tomarei muito tempo -- o sacerdote garantiu. Subiu à plataforma, voltou-se para a platéia e em alta voz declarou:
-- Cristo ressuscitou!
Numa só voz, a vasta platéia vociferou em resposta:
-- Ele realmente ressuscitou!".(MANNING, Brennan. Convite à solitude. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p. 164-165)
Os comunistas não mataram Jesus.
E quanto a nós?
Um jovem sacerdote russo ortodoxo deu um passo adiante. Primeiramente ele se desculpou ao comissário por sua ignorância e inépcia. O comissário olhou para ele desdenhosamente:
-- Eu lhe darei dois minutos, nada mais que isso - ele bufou.
-- Não tomarei muito tempo -- o sacerdote garantiu. Subiu à plataforma, voltou-se para a platéia e em alta voz declarou:
-- Cristo ressuscitou!
Numa só voz, a vasta platéia vociferou em resposta:
-- Ele realmente ressuscitou!".(MANNING, Brennan. Convite à solitude. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p. 164-165)
Os comunistas não mataram Jesus.
E quanto a nós?
sexta-feira, 25 de junho de 2010
O VALOR DA BÍBLIA
Ao invés de riquezas na terra, busque tudo aquilo que Deus
Há muitos anos, existiu um homem muito rico que no dia do seu aniversário convocou a criadagem a sua sala para receberem presentes.Colocou-os a sua frente na seguinte ordem: cocheiro, jardineiro, cozinheira, arrumadeira e o pequeno mensageiro. Em seguida, dirigindo-se a eles, explicou o motivo de os haver chamado até ali e, por fim, fez-lhes uma pergunta, esperando de cada um a sua própria resposta. Essa foi a pergunta feita:
- O que prefere você receber agora: esta Bíblia ou este valor em dinheiro?
- Eu gostaria de receber a Bíblia – Respondeu, pela ordem, o cocheiro – Mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil!
Recebeu então a nota, de valor elevado na época, e agradeceu ao patrão. Esse pediu-lhe que permanecesse em seu lugar.
Era a vez do jardineiro fazer a sua escolha e, escolhendo bem as palavras, falou:
- Minha mulher está adoentada, e por esta razão tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem dúvida, a Bíblia.
Como aconteceu com o primeiro, ele também permaneceu na sala após receber o valor das mãos do patrão. Agora, pela ordem, falaria a cozinheira, que teve tempo de elaborar bem a sua resposta:
- Eu sei ler, porém, nunca encontro tempo para sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro para comprar um vestido novo.
- Eu já possuo uma Bíblia e não preciso de outra; assim, prefiro o dinheiro. Informou a arrumadeira, em poucas palavras.
Finalmente, chegou a vez do menino de recados. Sabendo-o bastante necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe:
- Certamente você também irá preferir dinheiro, para comprar uma nova sandália, não é isso, meu rapaz?
- Muito obrigado pela sugestão. De fato estou precisando muito de um calçado novo, mas vou preferir a Bíblia. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é mais desejável do que o ouro. Disse o pequeno mensageiro.
Ao receber o bonito volume, o menino feliz o abriu e nisso caiu aos seus pés uma moeda de ouro. Virando outras paginas, foi deparando com outros valores em notas. Vendo isso, os outros criados perceberam o seu erro e envergonhados deixaram o recinto.
A sós com o menino, disse-lhe comovido o patrão: “Que Deus o abençoe, meu filho, e também a sua mãe, que tão bem o ensinou a valorizar a Palavra de Deus.”
Pense agora: “O que pode ser mais valioso do que a palavra de Deus ?”Tudo aquilo que nós precisamos, Deus tem e deseja que tenhamos.A nós, basta aceitar o que Ele nos oferece.
Há muitos anos, existiu um homem muito rico que no dia do seu aniversário convocou a criadagem a sua sala para receberem presentes.Colocou-os a sua frente na seguinte ordem: cocheiro, jardineiro, cozinheira, arrumadeira e o pequeno mensageiro. Em seguida, dirigindo-se a eles, explicou o motivo de os haver chamado até ali e, por fim, fez-lhes uma pergunta, esperando de cada um a sua própria resposta. Essa foi a pergunta feita:
- O que prefere você receber agora: esta Bíblia ou este valor em dinheiro?
- Eu gostaria de receber a Bíblia – Respondeu, pela ordem, o cocheiro – Mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil!
Recebeu então a nota, de valor elevado na época, e agradeceu ao patrão. Esse pediu-lhe que permanecesse em seu lugar.
Era a vez do jardineiro fazer a sua escolha e, escolhendo bem as palavras, falou:
- Minha mulher está adoentada, e por esta razão tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem dúvida, a Bíblia.
Como aconteceu com o primeiro, ele também permaneceu na sala após receber o valor das mãos do patrão. Agora, pela ordem, falaria a cozinheira, que teve tempo de elaborar bem a sua resposta:
- Eu sei ler, porém, nunca encontro tempo para sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro para comprar um vestido novo.
- Eu já possuo uma Bíblia e não preciso de outra; assim, prefiro o dinheiro. Informou a arrumadeira, em poucas palavras.
Finalmente, chegou a vez do menino de recados. Sabendo-o bastante necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe:
- Certamente você também irá preferir dinheiro, para comprar uma nova sandália, não é isso, meu rapaz?
- Muito obrigado pela sugestão. De fato estou precisando muito de um calçado novo, mas vou preferir a Bíblia. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é mais desejável do que o ouro. Disse o pequeno mensageiro.
Ao receber o bonito volume, o menino feliz o abriu e nisso caiu aos seus pés uma moeda de ouro. Virando outras paginas, foi deparando com outros valores em notas. Vendo isso, os outros criados perceberam o seu erro e envergonhados deixaram o recinto.
A sós com o menino, disse-lhe comovido o patrão: “Que Deus o abençoe, meu filho, e também a sua mãe, que tão bem o ensinou a valorizar a Palavra de Deus.”
Pense agora: “O que pode ser mais valioso do que a palavra de Deus ?”Tudo aquilo que nós precisamos, Deus tem e deseja que tenhamos.A nós, basta aceitar o que Ele nos oferece.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Adeus, pregadores intocáveis!
Tradução de João A. de Souza filho
Deus está sacudindo a igreja removendo os corruptos, mas somos culpados de trazer os charlatães para nossos púlpitos!
Al Capone controlava a cidade de Chicago. O prefeito da cidade comia na mão dele e Capone trazia a polícia sob cabresto, enquanto dominava um império de cassinos, prostituição e contrabando de toda espécie. Durante anos fez uso das armas e vivia acima da lei, a ponto de ganhar o apelido de “intocável”, porque ninguém conseguia levá-lo às barras dos tribunais.
Mas, finalmente preso em 1932 justificou seus crimes, dizendo: “Tudo que fiz foi satisfazer a vontade do povo”. Ele não se preocupava com as consequências de seus crimes porque conhecia os prefeitos, a polícia, os líderes comunitários e os cafetões que o protegiam.
“Não existe como saber quantas pessoas rejeitaram o evangelho porque viram a igreja apoiando esses pregadores que gritam, mentem, enganam, corrompem, roubam e são aplaudidos pela congregação quando pedem dinheiro”.
Detesto ter de comparar qualquer ministro a um gangster, mas a triste verdade é que existem muitos obreiros inescrupulosos que seguem os passos de Al Capone. São enganadores e mestres na arte da manipulação. Encontraram seu espaço nos subterrâneos do movimento carismático e usam sua capacidade hipnótica para controlar um bom número de emissoras de TV. E, como Al Capone seus dias estão contados. A justiça os alcançará!
Esses falsos profetas, possivelmente começaram seus ministérios com um chamamento genuíno de Deus, mas a fama e o sucesso os desviaram e os destruíram. Abandonaram a fé levados pela fama e pelo dinheiro, e quando se deram conta tiveram que criar mecanismos para manter seus ministérios em funcionamento. Agora, Deus os está apertando.
Mas, antes que nos regozijemos crendo que esses impostores estão sendo removidos de nossos púlpitos, apertemos o botão de pausa e pensemos um pouco. O que aconteceu para que tais pregadores adquirissem tal fama? Eles jamais seriam famosos sem nossa ajuda.
Nós somos os culpados. Quando eles dizem: “Deus lhes está prometendo riquezas infindas, desde que hoje você oferte mil reais”, corremos para o telefone e doamos o dinheiro ou parcelamos em nosso cartão de crédito. Deus nos perdoe!
Não soubemos discernir esses lobos. Quando afirmam: “Preciso de sua oferta sacrificial para que eu conserte meu avião particular”, não indagamos por que o servo de Deus não pode viajar numa linha comercial, na classe turística para visitar um país do terceiro mundo. (Eles vêm ao Brasil em jatinhos; e os teleevangelistas percorrem nossa nação em seus jatos particulares enquanto nós os sustentamos - NT).
Somos os bobos da corte. Ao ficarmos sabendo que viviam na imoralidade, tratando mal suas esposas ou enchendo as cidades com filhos ilegítimos, nunca exigimos que seus líderes se posicionassem e os disciplinassem com seriedade. Perdoa-nos, Deus!
Quando nos pedem dois milhões de reais porque o orçamento deles está apertado, não nos perguntamos por que precisam ficar em hotéis em que uma diária custa dez mil reais! De fato, se questionássemos, algum cristão responderia rapidamente: “Não critique. A Bíblia diz que não podemos tocar nos ungidos de Deus!”. Que Deus nos perdoe!
Tratamos esses charlatães como tratavam Al Capone – como se esses pregadores fossem intocáveis – e, como resultado a corrupção desses homens minaram as igrejas carismáticas como uma praga. Nossas igrejas foram consumidas pelo capitalismo, pelo orgulho, engano e pecados sexuais, tudo porque temos medo de chamar esses pregadores de Bozo, porque isso é que são. Inseguros, egoístas e desequilibrados emocionais.
Se tivéssemos nos apoiado com discernimento na Bíblia teríamos nos livrado dessa confusão. Não existe como saber quantas pessoas rejeitaram o evangelho porque viram a igreja apoiando esses falastrões, mentirosos, enganadores, que se divertem em nossos púlpitos, enquanto nós os aplaudimos e lhes demos muito dinheiro.
Quando os bem-intencionados crentes citam o texto de 1 Crônicas 16.22: “Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” para encobrir os corruptos e charlatões, cometem grave engano contra as Escrituras. Nada indica nesta passagem que devemos silenciar quando um líder está abusando do poder para enganar as pessoas.
Bem ao contrário, somos convocados a que confrontemos o pecado numa atitude de amor e de honestidade, e, certamente não demonstramos amor para com a igreja quando permitimos que os Al Capone carismáticos corrompam nossa geração!
Fonte:[ Charisma ]
Deus está sacudindo a igreja removendo os corruptos, mas somos culpados de trazer os charlatães para nossos púlpitos!
Al Capone controlava a cidade de Chicago. O prefeito da cidade comia na mão dele e Capone trazia a polícia sob cabresto, enquanto dominava um império de cassinos, prostituição e contrabando de toda espécie. Durante anos fez uso das armas e vivia acima da lei, a ponto de ganhar o apelido de “intocável”, porque ninguém conseguia levá-lo às barras dos tribunais.
Mas, finalmente preso em 1932 justificou seus crimes, dizendo: “Tudo que fiz foi satisfazer a vontade do povo”. Ele não se preocupava com as consequências de seus crimes porque conhecia os prefeitos, a polícia, os líderes comunitários e os cafetões que o protegiam.
“Não existe como saber quantas pessoas rejeitaram o evangelho porque viram a igreja apoiando esses pregadores que gritam, mentem, enganam, corrompem, roubam e são aplaudidos pela congregação quando pedem dinheiro”.
Detesto ter de comparar qualquer ministro a um gangster, mas a triste verdade é que existem muitos obreiros inescrupulosos que seguem os passos de Al Capone. São enganadores e mestres na arte da manipulação. Encontraram seu espaço nos subterrâneos do movimento carismático e usam sua capacidade hipnótica para controlar um bom número de emissoras de TV. E, como Al Capone seus dias estão contados. A justiça os alcançará!
Esses falsos profetas, possivelmente começaram seus ministérios com um chamamento genuíno de Deus, mas a fama e o sucesso os desviaram e os destruíram. Abandonaram a fé levados pela fama e pelo dinheiro, e quando se deram conta tiveram que criar mecanismos para manter seus ministérios em funcionamento. Agora, Deus os está apertando.
Mas, antes que nos regozijemos crendo que esses impostores estão sendo removidos de nossos púlpitos, apertemos o botão de pausa e pensemos um pouco. O que aconteceu para que tais pregadores adquirissem tal fama? Eles jamais seriam famosos sem nossa ajuda.
Nós somos os culpados. Quando eles dizem: “Deus lhes está prometendo riquezas infindas, desde que hoje você oferte mil reais”, corremos para o telefone e doamos o dinheiro ou parcelamos em nosso cartão de crédito. Deus nos perdoe!
Não soubemos discernir esses lobos. Quando afirmam: “Preciso de sua oferta sacrificial para que eu conserte meu avião particular”, não indagamos por que o servo de Deus não pode viajar numa linha comercial, na classe turística para visitar um país do terceiro mundo. (Eles vêm ao Brasil em jatinhos; e os teleevangelistas percorrem nossa nação em seus jatos particulares enquanto nós os sustentamos - NT).
Somos os bobos da corte. Ao ficarmos sabendo que viviam na imoralidade, tratando mal suas esposas ou enchendo as cidades com filhos ilegítimos, nunca exigimos que seus líderes se posicionassem e os disciplinassem com seriedade. Perdoa-nos, Deus!
Quando nos pedem dois milhões de reais porque o orçamento deles está apertado, não nos perguntamos por que precisam ficar em hotéis em que uma diária custa dez mil reais! De fato, se questionássemos, algum cristão responderia rapidamente: “Não critique. A Bíblia diz que não podemos tocar nos ungidos de Deus!”. Que Deus nos perdoe!
Tratamos esses charlatães como tratavam Al Capone – como se esses pregadores fossem intocáveis – e, como resultado a corrupção desses homens minaram as igrejas carismáticas como uma praga. Nossas igrejas foram consumidas pelo capitalismo, pelo orgulho, engano e pecados sexuais, tudo porque temos medo de chamar esses pregadores de Bozo, porque isso é que são. Inseguros, egoístas e desequilibrados emocionais.
Se tivéssemos nos apoiado com discernimento na Bíblia teríamos nos livrado dessa confusão. Não existe como saber quantas pessoas rejeitaram o evangelho porque viram a igreja apoiando esses falastrões, mentirosos, enganadores, que se divertem em nossos púlpitos, enquanto nós os aplaudimos e lhes demos muito dinheiro.
Quando os bem-intencionados crentes citam o texto de 1 Crônicas 16.22: “Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” para encobrir os corruptos e charlatões, cometem grave engano contra as Escrituras. Nada indica nesta passagem que devemos silenciar quando um líder está abusando do poder para enganar as pessoas.
Bem ao contrário, somos convocados a que confrontemos o pecado numa atitude de amor e de honestidade, e, certamente não demonstramos amor para com a igreja quando permitimos que os Al Capone carismáticos corrompam nossa geração!
Fonte:[ Charisma ]
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Procura-se uma Igreja
Procura-se uma igreja que use a Bíblia Sagrada do jeito que era usada no passado não muito distante. Que use a Bíblia como revelação de Deus. Aliás, uma boa bíblia tradicional e fiel, e não as publicações “à la carte” (bíblia para idosos, para jovens, para gays, para empresários, etc.). Não importa que tenha capa preta e letras de tipos antigos. Não importa que uma ou outra palavra precise ser consultada no dicionário. Afinal, a Bíblia deve servir também para aprimorar os conhecimentos de seus leitores. Que use a Bíblia acreditando nela. Confiando em seus escritos, linha por linha, letra por letra. Que creia em sua inerrância e em sua total confiabilidade. Que a use no púlpito, não por pretexto para eventos sociais, políticos ou comerciais, mas como Palavra de Deus, revelação divina para todos os povos.Procura-se uma igreja que… tenha púlpito. Sim, porque o tablado das igrejas tem abrigado toda sorte de coisas, menos um púlpito. Lá encontram-se baterias, guitarras, pandeiros, atabaques, porta-microfones, câmeras, luzes, castiçais de Israel, óleos de Jerusalém, cartazes comerciais, “links” ao vivo para a tv e internet, mas dificilmente se encontra um púlpito. Para aqueles que não estão familiarizados, púlpito é aquele móvel que os pastores antigamente usavam para colocar as suas bíblias e pregar a Palavra de Deus. Usualmente era colocado no centro da plataforma, numa disposição que alcançasse a todos os presentes, ou mesmo em um dos lados, no alto. O lugar era mais ou menos aquele onde estão os “levitas” ou os animadores do “auditório gospel”. Encontram-se muitos desses móveis antigos nos “museus eclesiásticos”.Procura-se uma igreja com templo. Não precisa ser um grande templo, nem um pequenino templo. Não precisa ter torre, relógio e cruz, nem tampouco ter um órgão de tubo e um vestíbulo. Apenas um templo, um lugar reservado para adoração a Deus, um lugar onde as pessoas se consagrem para a oração, a meditação, o respeito e a dedicação a Deus. Geralmente encontram-se ex-templos onde hoje estão casas lotéricas, açougues, mercados ou agências bancárias, porque as igrejas que os usavam acabaram por alugar grandes auditórios, cinemas, fábricas, pizzarias ou ginásios esportivos. O templo tornou-se tão obsoleto quanto a adoração tradicional bíblica. O templo não era adequado para a atual “aeróbica cristã”, que faz com que os participantes suem tanto quanto uma boa aula de ginástica.Procura-se uma igreja que tenha um templo, seja de tijolos, de barro ou de bambus, mas que seja “Casa de Oração”, lugar de adoração, de reverência, de alegria espiritual, de encontro com Deus. Se for grande, muito bom. Se for pequeno, bom também. Se tiver ar condicionado, ótimo. Caso contrário, não haverá problema, desde que o povo tenha consciência de que “a minha casa será chamada CASA DE ORAÇÃO”. (citação das palavras de Jesus em Mateus 21.13).Procura-se uma igreja que cante hinos. Uma igreja que ainda ouse usar um “Cantor Cristão”, um “”Hinário para o Culto Cristão”, um “Hinário Evangélico,” uma “Harpa Cristã”, um “Melodias de Vitória”, um “Salmos e Hinos” ou outro hinário que contenha as preciosidades da hinódia evangélica. Uma igreja que ouse cantar coisas que vão de encontro à música chamada “do momento”, e ao encontro do coração de Deus, em adoração firmada em verdades da Palavra do Senhor, e não em palhas e restolhos de emoção fútil. Uma igreja que ainda use os hinos publicados em forma de ivrinho, não apenas um retroprojetor com transparências, que priva as pessoas de levarem a letra para casa e estudá-la, decorá-la, entoá-la em sua devocional particular. Uma igreja que cante “Rocha Eterna”, “Fala, Deus”, “Bendita a Hora de Oração”, “Vamos à Igreja”, “Já Refulge a Glória Eterna”, “A Doce Voz do Senhor”, “Tu és Fiel”, “O Rei Está Voltando”, “Grande é Jeová”, etc. Uma igreja que embase o que canta na Palavra de Deus, rejeitando cânticos que não têm razão de ser, como os que dizem que Deus está “passeando” (estaria Ele de férias?) “Agarre as penas das asas dos anjos” (seriam eles galinhas despenando?) , “Dá-me a mão e meu irmão serás” (é tão simples assim? Nem de Cristo se precisa?). Uma igreja que não tenha um “hit parade”, ou um índice das “10 mais de hoje”, mas cante coisas de ontem, de hoje e de sempre, concretas, profundas e ermanentes.Procura-se uma igreja de gente renascida. Não reencarnada, pois reencarnação não existe (cf Hebreus 9.27). Mas uma igreja de gente que foi regenerada pelo novo nascimento, através de sua conversão à Cristo (Cf. João cap. 3 e II Co 5.17). Uma igreja que abre as portas para o povo do mundo, mas coloca um aviso: “o pecador é bem-vindo; o pecado não!”. Uma igreja que tenha gente que leve a sério o que aprende, que pratique o que ouve ser pregado, que procure ser “luz do mundo” e “sal da terra”, que manifeste as “virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. Uma igreja de gente que não fume. Gente que não beba álcool. Gente que não use drogas. Gente que não fale palavrões. Gente que não seja escravizada pelo entretenimento, que não toma a forma do mundo, mas que renova dia a dia o seu entendimento pela Palavra da Verdade. Uma igreja que não tenha receio de firmar posturas indigestas à maioria das outras igrejas, como exigir de seus membros uma vestimenta decente, um namoro moralmente aceitável, um casamento que possua “leito sem mácula”, uma fraternidade construtiva, cidadãos cumpridores de seus compromissos, crentes honestos em suas transações. Uma igreja que pregue o que é certo e viva o que pregue.Procura-se uma igreja que tenha amor não fingido. Uma igreja que não faça acepção de pessoas. Que não faça uma entrada “só para automóveis”, para evitar que crentes pobres ou sem condução congreguem ali. Uma igreja que não coloque os crentes bem sucedidos nos bancos da frente, e reserve os últimos assentos para os pobres e os inexpressivos socialmente. Uma igreja que não dê assistência apenas para os que têm polpudos salários, desprezando os que contribuem apenas com três míseras moedas de centavos. Uma igreja que não trate seus membros pelo grau de instrução, dignificando o douto e desprezando o inculto, uma igreja que use de amor, misericórdia e atenção para com todos. Uma igreja que não tenha duas leis, dois pesos e duas medidas, disciplinando severamente os que não fazem diferença no orçamento mensal, e encobrindo os adultérios, as desonestidades, as falcatruas, as maledicências e os muitos pecados dos mais ricos. Uma igreja que não coloque um político no púlpito e uma pobre velhinha malcheirosa no canto, junto à porta de saída.Procura-se uma igreja que tenha pastor. Mas não um pastor do tipo “profissional da área religiosa”, mas “profissional da área celestial”. De preferência um pastor que não tenha especialização em vendas, “tele-marketing” , venda de consórcios ou carnês do baú. Também não precisa ser especialista em análise de mercados e doutor em planos mirabolantes de crescimento de igreja. Procura-se uma igreja cujo pastor esteja mais interessado em pastorear cada um como um filho, que contar cada um como um número. Esse pastor poderia ser até de origem humilde, sem o grau de “latus census” ou “restritus census”. Que tenha apenas “bom census” de levar a sério o seu chamado de “ganhador de almas, amigo do rebanho, pregador da Palavra, intercessor em oração pela sua comunidade, porta-voz da sã doutrina, líder respeitado, manso e cordato”, porém, peremptório em suas afirmações. Um pastor que tenha cara de pastor, coração de pastor, postura de pastor, vida de pastor. Que use a bíblia, não o “manual de igrejas do sucesso” ou “plano de restauração do propósito do discipulado dos grupos da unção” , ou quaisquer outras inovações evangélicas que estejam em alta BMIF – Bolsa de Mercadorias de Igrejas com Futuro. Procura-se um pastor que esteja de joelhos diante do Pai, pois é a única forma de não cair; um pastor que sorria com os que sorriem, chore com os que choram, que visite o pobre, e também o rico; que ame o bonito, e acolha também o feio; que se importe com a dor de um idoso e com a alegria de um jovem. Um pastor que diga a verdade, pela bíblia, doa a quem doer, sem, contudo, jamais perder a ternura. Um pastor que não busque a glória dos homens, mas a glória de Deus; que não esteja de olho nas recompensas terrenas, mas nas celestiais. Um pastor que saiba ser homenageado, rendendo glórias a Deus, e saiba também resignar-se quando for esquecido. Um pastor segundo o coração de Deus.Procura-se essa igreja.Aos que souberem o seu paradeiro, favor ligarem para os crentes de bom senso, notificando o achado. Talvez não restem muitas dessas por aí. E me avisem também, para que eu saiba para onde ir, se acaso precisar”.
sábado, 5 de junho de 2010
Novos caminhos para a Igreja Evangélica no Brasil
A imagem das Igrejas Evangélicas brasileiras vem sendo arranhada pouco a pouco. E o ápice disso veio a partir dos anos 90s, quando a massificação do evangelho da "prosperidade" pela Igreja Universal do Bispo Macedo. A forma avarenta de buscar a "plata" no bolso dos fiéis chocou a sociedade em uma escala muito maior do que sua precursora, a Igreja Deus é Amor. Como a primeira impressão é indelével, quero utilizar mais uma vez esta "bigorna" virtual para acertar um alvo real e digno de nosso repúdio. E para não ficar apenas na crítica, mostrar novos e decentes caminhos para quem quiser observar.Eu aceitei Jesus nos anos 70s na Igreja Deus é Amor. E já naquele tempo já existia uma crítica interna sobre a forma anti-bíblica de retirar as ofertas. A partir da antiga sede da Conde de Zarzedas, ainda no tempo do barracão de madeira, sempre se começava a retirar ofertas a partir da nota de maior valor. Quem tivesse aquela nota mencionada que ficasse com ela erguida para o alto, para que a oferta fosse vista e recolhida. Esta forma "didática" era copiada nas congregações. Considerando que a forma bíblica recomendada é a discrição no ofertar, para que haja uma recompensa, o erro doutrinário já começava ali.E foi repercutido ao extremo pela Igreja Universal e tantas outras. Como cristão de viés evangélico sinto-me à vontade para falar sobre este assunto, sem deixar de registrar, que fui católico, e que as heresias e formas de tratar o dinheiro na ICR é ainda pior, pois sempre se utilizou de vultosas quantias de dinheiro público para tocar seus interesses. Mas o foco do texto não é esse, e portanto, volto ao curso do "rio".É de um clareza cristalina a imagem que a Igreja Evangélica atual, umas mais outras menos, passa sobre sua forma de arrecadar e aplicar recursos. A preocupação de algumas Igrejas neo-pentecostais de "deixar" propositalmente de mostrar as arrecadações de ofertas nos cultos divulgados pela TV é um indício muito forte de que esta faltando de transparência, e esconde coisas erradas.A multiplicação de congregações neo-pentecostais em todos os bairros das grandes cidades, antes eficientes evangelizar a periferia, hoje não é mais visto assim. Na verdade, elas são fontes de recursos. Quantidade que traz prosperidade - para a "Igreja" ou melhor multinacionais da fé. Se pensa que estou errado, que paguem uma pesquisa profissional para sacramentar o que o brasileiro comum pensa das Igrejas ditas evangélicas neste século XXI. Posso adiantar o resultado em duas palavras: ganância e avareza. Exploração financeira em cima de fragilidades humanas."Abre o teu bolso para Jesus, que ele vai recompensar sua atitude." "Quem semeia pouco (dinheiro) colhe pouco." "A oferta que está no teu bolso e você não quer dar, é porque está ouvindo a voz do diabo" Frases maliciosas, com certeza ditas por autênticos lobos, interessados em duas coisas: primeira no dinheiro. Segunda: que a responsabilidade de resolver o problema do fiel é de Jesus. Não da Igreja. Lavagem cerebral e mesquinhez.Sanguessugas. Receitas sim, despesas não. Bem ao contrário das bases da Igreja verdadeira que Jesus lançou nos primeiros anos, quando os recursos da Igreja eram utilizados para o sustento do sagrado e amparo dos menos favorecidos.Entendo que a forma atual de arrecadar ofertas das grandes denominações não visa o bem estar social, senão projetos megalomaníacos. Templos cada vez maiores. Shoppingtemplos com praças de alimentação, livrarias, roupas de grifes e uma série de outros desvarios sempre suplantados por outras "novidades" ainda piores. Isto é uma vergonha.Vergonha para quem não sabe mais o sentido deste verbete, e dificuldades para quem ainda prega o Evangelho genuíno, que graças a Deus ainda ocorre.A Igreja Evangélica brasileira não pode mais tapar o sol com a peneira com projetos de marketing desenhados apenas para enganar a fé alheia. Nossa nação já é muito esclarecida para aceitar tais enganos. Evangelho é primeiro virtude e depois palavras, na acepção paulina do termo. Se alguma Igreja deseja mesmo ganhar almas para Jesus, vai ter que mudar a política do "venha a nós; ao vosso reino, nada!Por que será que o funk tem arrastado multidões de jovens na periferia das grandes capitais para ouvir letras chulas que insinuam que todas as mulheres são animais do sexo, enquanto centenas de congregações evangélicas estão com sérios problemas de crescimento? Simples, por que estas estão usando (direta ou indiretamente) Jesus como meio para atingir um fim que é dar sustentabilidade financeira à "filial" de uma Igreja. E o Espírito Santo, onde fica? Fica do lado de fora! Assim com também vão ficar uma multidão de crentes decepcionados, enganados e frustrados, por que deram - e não receberam.Para ter a boa mão prosperando as ações de uma Igreja em nossos dias, é preciso repensar a forma de usar o dinheiro. A transparência que está acontecendo com os órgãos públicos vai ter que ser notada no meio da Igreja. Li recentemente no Blog Caos Esperança do meu irmão San Martin, uma entrevista com um antigo pastor da Assembleia de Deus, abordando a forma antiga e atual de se evangelizar. Achei ridicula a crítica, pois esse pastor sempre fez parte do "sinédrio". Se o povo perdeu o ímpeto de evangelizar, é porque cora de vergonha ao ver os interesses rasteiros de muitos de seus líderes. E na verdade, não se trata do povo, mas do próprio Espírito Santo, entristecido, em ver sua atuação manipulada para aumentar as fontes de financiamento de projetos de homens desviados da verdade.O pior desviado é aquele que é cego, e não pode ver o caminho da perdição sob seus pés. Se antes os apóstolos se dedicavam à oração e à palavra, como podem ser compreendidos os líderes evangélicos de hoje, que estão escolhendo o caminho do Congresso Nacional? Estes novos rumos destoam dos exemplos apostólicos.A Igreja evangélica precisa retornar ao leito original do Evangelho. Santidade, respeito no trato com o dinheiro, decência na forma de arrecadar fundos para uso intensivo em projetos sociais. Por exemplo: A desigualdade social de nosso país é uma das piores do mundo. Uma das formas clássicas de combatê-la é através de projetos de cunho educacional. Se isto não for feito, duas, três gerações de famílias de lugares desassistidos vão continuar na miséria sem ter quem os liberte. Há tantos projetos missionários transculturais por aí, apenas para "marketing", e preciso dar graças a Deus por eles, mas como se explica a existência de um país com desigualdade social apenas suplantada por um Haiti?Se depender do Governo Federal, preocupado no momento com projetos de "Trem Bala", grandes estádios de futebol, e coisas afins, estas famílias escravizadas pela miséria, vão continuar escravas do diabo e de nosso egoísmo por muitas gerações. Eis um novo e "velho" caminho para a Igreja Evangélica. Carey, o missionário que dedicou sua vida à Índia, certa vez aconselhou seu filho à caminho de missões: "Primeiro se deve ensinar um povo a ler, para depois ensinar a Bíblia." Isto ainda é válido para nossos dias.A Igreja Evangélica brasileira precisa repensar sua forma de atuação. Seu cheiro se mostra detestável perante a sociedade brasileira, por causa do mau comportamento de grande parte de suas lideranças. Isso pode ser mudado? Pode. Vai mudar quando ela deixar ajuntar tesouros e construir megatemplos, para ir em busca dos que estão escravizados pela miséria do analfabetismo, das portas fechadas a um ensino de qualidade. A partir do momento que o membro de uma família miserável tiver acesso a uma Universidade, ele mudará o destino de todas as gerações seguintes. Ainda estou com Carey. Um país de ignorantes sempre vai estar acorrentado à miséria que é filha do diabo.Acredito em um Deus de Milagres, tanto quanto creio que quando certos milagres não vêm, são porque existem recursos humanos disponíveis que podem atacar as mesmas causas. A Igreja Evangélica brasileira já está madura e tem o conhecimento e os recursos necessários para demonstrar o verdadeiro amor de Deus e corrigir a heresia do "É dando, que se recebe" pela verdade bíblica do "Melhor coisa é dar do que receber".. João Cruzué
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