domingo, 30 de janeiro de 2011

O leão, o jumento e os pastores políticos


Este post destoa, a princípio, do pensamento geral das lideranças evangélicas de nosso tempo. Digo a princípio, porque no meu entender há dois tipos de exercício da política: representação e ação política. Para mim a atuação política de um pastor diante de seu rebanho é muito mais valiosa que sua representação solitária em uma casa legislativa. Trocar as funções ministeriais pela representação política é desprezar e pisar no mandamento do Senhor.Um Pastor com chamada de Deus é semelhante ao profeta novo que apareceu em Betel para anunciar o nascimento de Josias, da Casa de Davi, diante do Rei Jeroboão, profetizando contra o altar. E estendendo o Rei a mão contra o profeta, sua mão secou-se imediatamente. Humilhado, pediu oração ao profeta, e sua mão ficou curada. E disso Rei ao profeta novo: Vem comigo a minha casa e conforta-te. e dar-te-ei um presente.Porém o profeta disse: Ainda que me desses a metade da sua casa, não iria contigo, nem comeria pão, nem beberia água neste lugar, porque assim me ordenou o Senhor: Não comerás pão, nem beberás água, nem voltareis pelo caminho por onde foste. E o profeta se foi, voltando por outro caminho.E morava em Betel um profeta velho. E o profeta velho, muito experiente nas palavras, albardou o jumento e foi à procura do varão de Deus. E encontrando-o sentado à sombra de um carvalho, perguntou:--É tu o homem de Deus que veio de Judá?--Eu sou.--Então vem comigo à minha casa e come pão.-- Não Posso. O Senhor me disse que não.-- Ah! também sou profeta como tu, e um anjo me falou pela palavra do Senhor dizendo: "Faze-o voltar contigo para tua casa, para que coma pão e beba água." Mentindo.E sucedeu que depois que comeu pão e bebeu água, o homem de Deus, o profeta novo, foi -se embora montado no jumento. E um leão o encontrou no caminho e o matou. E tanto o jumento quanto o leão estavam junto ao cadáver, quando foi encontrado.Como contextualiza bem o momento político atual com este trágico acontecimento do passado, que está registrado em no capítulo 13 do primeiro Livro dos Reis. Ele traz um alerta aos homens de Deus que hoje estão assentados à sombra do carvalho. À sombra da ociosidade. Orgulhosos das conquistas que já fizeram à frente do ministério. A sombra do carvalho é muito parecida com o terraço do palácio onde Davi estava, já cheio de tantas vitórias, no dia da tentação.É à sombra deste carvalho que muitos homens de Deus, pastores, evangelistas e bispos, têm sido tentados de uns 15 anos para cá. Ali naquela penumbra, escondidos do sol, tem se ouvido muitos convites semelhantes, convincentes, baseados em discursos de profetas velhos cheios de argumentos ardilosos... Olha eu também sou pastor, bispo, homem de Deus como você, seu lugar não é no Deserto, você precisa ir para Brasília - para defender o "POVO", a Igreja Evangélica... volta, vem comer o pão e beber a água do Planalto!De onde está vindo os muitos escândalos, contradições, fisiologismo, de homens que antes andavam calçados com os sapatos do evangelho, e os trocaram pelos "jumentos" do secularismo. Há muitas Igrejas de luto, olhando o que restou dos homens que antes cuidavam do rebanho do Senhor: cadáveres espirituais cercados de leões e jumentos.A representação política está ao alcance de os todos cidadãos deste país. Mas não para o homem que tem uma chamada real para o santo ministério do Senhor. Se voltar atrás, a alma do Senhor não terá mais prazer nele. É sempre bom lembrar disso. João Cruzué (Via Olhar Cristão)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Quando nos esquecemos de Deus

O povo de Israel viveu escravizado no Egito por quatro séculos, mas foi libertado pela mão poderosa de Deus, que levantou e capacitou Moisés para essa tarefa impossível. Após o juízo de dez pragas sobre a nação egípcia, Israel saiu enriquecido da terra com mui grande despojo. Perseguido pelo exército egípcio, milagrosamente viu diante de si o Mar Vermelho se abrir, e o atravessou a pés enxutos. Todo o exército inimigo sucumbiu quando o mar se fechou.Enfim, a gloriosa liberdade! Muito embora tivesse Israel de enfrentar o inóspito e causticante deserto do Sinai, durante quarenta anos Deus alimentou o povo com o Maná que descia dos céus, assim como fez sair água da rocha para saciar sua sede. Durante o dia, Deus protegia Israel do sol inclemente com uma nuvem; e de noite, com uma coluna de fogo. Todo aquele povo presenciou várias manifestações da glória de Deus, recebeu os Dez Mandamentos, e durante quarenta anos ninguém adoeceu nem teve a roupa desgastada.Seria possível que esse mesmo povo se esquecesse de Deus?Ora, Israel não somente se esqueceu de Deus, mas também se voltou para adorar ídolos mudos, surdos e inoperantes de outros povos. O problema é que, tão logo esqueciam de Deus, muitas, muitas coisas ruins aconteciam.O escritor e filósofo russo Alexander Soljenitsyn disse: “Quando criança, lembro-me de ter ouvido os mais velhos do meu povo apresentarem a seguinte explicação para os grandes desastres que recaíram sobre a Rússia: Os homens esqueceram-se de Deus. Por isso tudo aconteceu. Desde então, passei quase 50 anos trabalhando na história da revolução comunista. Se me pedissem que eu enumerasse hoje, de forma concisa, as principais causas da revolução que dizimou quase 60 milhões de vidas, não poderia explicar de forma mais precisa, senão repetir: Os homens esqueceram-se de Deus. Por isso tudo aconteceu”.Se essa afirmação “profética” fosse proferida por teólogo ou religioso, certamente não teria o alcance e a repercussão que teve. Mas o que Soljenitsyn afirmou a respeito da Rússia, historicamente falando, pode ser dito a respeito de várias nações e povos ao redor do mundo.O escritor Don Richardson, em seu livro “Fator Melquisedeque”, mostra que vários povos tiveram um conhecimento prévio de Deus e como muitos o esqueceram.Quando os gregos enfrentaram uma praga que dizimava sua população, o profeta cretense Epimênides os orientou a elevar altares “ao Deus desconhecido”, que habitava nos céus. Mesmo com pouca revelação, os gregos se voltaram para Deus, e a praga cessou. Mas o tempo passou e eles se esqueceram de Deus.O apóstolo Paulo, séculos depois, anunciou o evangelho no Areópago, em Atenas, apontando para um desses altares, dizendo: “Porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio” (At 17.23).Os cananeus eram notórios por sua idolatria, sacrifício de crianças, homossexualismo legalizado e prostituição sacralizada nos templos. Foi dentre eles que surgiu um homem chamado Melquisedeque (melchi, rei; zadok, justiça), rei de justiça, um nome aparentemente impróprio diante de um povo tão devasso. Mas foi esse homem que abençoou a Abraão, o pai da fé. Ele era grande e tinha uma revelação de Deus tão especial que o sacerdócio de Jesus não foi estabelecido segundo a ordem dos levitas (de Levi, bisneto de Abraão), mas segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 7.17). Depois, os cananeus também se esqueceram de Deus.Pachacuti foi rei da incrível civilização inca, quando o império chegou ao seu apogeu (1471 d.C.). O povo inca adorava o sol. Pachacuti chegou à conclusão que o sol (Inti) não era o verdadeiro Deus, pois se fosse, nenhuma coisa criada teria o poder de reduzir sua luz. Então, concluiu que havia um Deus nos céus, criador de tudo, a quem chamou de Viracocha, que significa Senhor Onipotente.Para não desagradar os sacerdotes de Inti, Pachacuti concordou que Viracocha seria adorado somente pela nobreza, não pelo povo comum. Quando os espanhóis chegaram, a elite inca pensava que eles traziam a mensagem de Viracocha. Mas os espanhóis destruíram todos os nobres incas, e o resto do povo ficou sem o testemunho do Senhor. Deus foi esquecido.Desperta Brasil! Não seria a hora de nos voltarmos para Deus? Brasil, lembra-te do teu Criador, sabendo disso: “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

ESCOLHA CERTA

Igreja não é igual supermercado, que nos faz mudar de acordo com a oferta do dia .

Hoje em dia milhares de crentes estão orando ao Senhor para serem orientados na escolha da comunidade certa. São tantas igrejas, denominações, comunidades... O que é importante levar em conta para que eu e você não tomemos decisões erradas?
1º Lugar: A menos que você esteja passando por um grande sufoco financeiro, não escolha a sua igreja por causa da proximidade com sua residência! IGREJA NÃO É SUPERMERCADO! Não escolhemos nossa família por causa de um ou dois ônibus!
O que você vê é que alguns membros entrosados na igreja, quando se mudam para outro bairro, mudam também de igreja.
Muitas vezes, não se adaptam e não são abençoados nas mensagens! Perdem o vigor espiritual. Ou retornam à sua igreja de origem ou dificilmente se aprumam.
2º Lugar: Escolha uma igreja em que você concorde com a teologia (Doutrinas).
Em outras palavras: Esta igreja crê nas doutrinas que você crê? Exemplo: Você crê nos frutos e nos dons do Espírito Santo? Não há lógica em aceitar se transferir para uma igreja onde não crê assim. Você gosta de louvar a Deus com cânticos, glorificar e bater palmas? Não se transfira para uma igreja onde tais liberdades de expressão são censuradas. Você não vê pecado em cortar o cabelo e pintar as unhas? Não seria sábio se tornar membro de uma igreja ondes esses “usos e costumes” são proibidos!
Por outro lado, se você considera fundamental que as irmãs não corte o cabelo, não se pintem, etc., evite ser membro de uma igreja que aceite estes costumes. Você vai se entristecer!
Eu citei aqui alguns exemplos, mas a discussão profunda deveria versar sobre Deus e Sua Pessoa, Cristo e Sua Pessoa e ministérios e como a igreja encara o sofrimento humano, e não em batom ou palmas.
3º Lugar: Escolha uma igreja cujos pastores ministram ao seu coração.
Pastores que abençoam a sua vida. É impossível você ser feliz em uma igreja se você não admira os pastores. Se você não reconhece que Deus “usa” os pastores naquela igreja, não vá para lá! Quem vai, fica murmurando contra os líderes, não abençoa e nem deixa os outros serem abençoados.
4º Lugar: Escolha uma igreja que valorize o estudo bíblico.
Se você tem filhos, seja membro de uma igreja que preencha as necessidades de sua família. Crianças precisam ter orientação específica para diversas idades. Cuidado com igrejas onde jovens e crianças não tem espaço nem de vez enquando.
5º Lugar: Escolha uma igreja que tenha auditagem em suas contas.
A pergunta é: Quem controla o dinheiro e os gastos. Existe um conselho fiscal? Existe uma prestação de contas?
Igrejas que não tem o controle nesta área podem até estar vivendo corretamente, mas se houver desvios, quem os corrigirá?
Existem muitas formas de governo. Deus pode abençoar todas elas. Mas a transparência na administração é o resultado de quem não tem nada a esconder!
6º Lugar: Escolha uma igreja onde você vê as bênçãos de Deus sendo derramadas.
Alguém se converte por aqui? Você conhece alguém que tenha sido curado ou abençoado? Quem foi salvo por Jesus nesta comunidade? É fato que alguns lugares são mais difíceis que outros, mas um trabalho de Deus sempre demonstra frutos espirituais. Uma igreja viva, sempre cresce em vidas e em maturidade.
7º Lugar: Escolha uma igreja que pregue contra o pecado!
O Evangelho não muda! Existem comunidades que, para receberem mais pessoas, abaixam o padrão bíblico. Permitem situações que são condenadas pela Bíblia (Pessoas que vivem juntas mas não são casadas, divórcios por pequenos motivos, gente que foi excluída por outras igrejas sendo recebidas com festa na igreja sem ser questionada). Tenha cuidado com estes grupos!! Nossa igreja é nossa família espiritual!.
8º Lugar: Ao pensar em se transferir para outra igreja, não seja influenciado por “convites” para exercer cargos!
Infelizmente algumas lideranças, para atrair membros, tem usado este artifício. É comum pessoas mudarem de igreja porque lá vão ser: Professores, solistas, diáconos ou até mesmo pastores!
Quando Deus abençoa uma igreja, é semelhante ao que ocorre na Maranata. Ninguém aqui é aliciado com cargos. Se vieram é porque se identificaram com o nosso ministério. Se depois foram investidos em algum cargo, foi em decorrência do chamado de Deus para eles.
Se Deus tem um ministério pra você, este ministério deverá ser reconhecido na sua igreja. Por fim, nunca saia da sua igreja por pequenas coisas, tipo: Ele não me cumprimentou! Fulano se esqueceu do meu aniversário! Ou: Ninguém ligou pra mim, etc.
Perdoa estas falhas e faça de todos os irmãos, seus verdadeiros IRMÃOS.
A palavra de Deus é enfática: Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns. (Hebreus 10:25) Preletor: Paulo César Brito

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

CÂNCER NA IGREJA DE CRISTO

Distorções e feridas da personalidade quando não são curadas são canalizadas de forma espiritual

Por: Peterson Clay França
Nos últimos meses tenho conversado com várias pessoas; jovens, namorados, adolescentes, senhoras, senhores, líderes de células e mocidade. Observei algo em comum nos problemas por eles apresentado. Um câncer na igreja. A maior incidência dos problemas relatados por eles sempre passava por uma liderança doentia. Existem líderes doentes, sedentos de poder, carentes de reconhecimento. Pessoas com frustrações em diversas áreas da vida e que acabam buscando uma compensação na igreja. Para nossa alegria temos muitos líderes sadios, com visão de servir. Mas há muita liderança patológica. Quando notei essa doença de imediato busquei literaturas para poder me embasar e solidificar minha fé e minha liderança. Nessas leituras concluí que distorções e feridas da personalidade quando não são curadas, cedo ou tarde acabam sendo canalizadas de forma espiritual, depois compensadas através do ativismo ministerial ou de uma posição de autoridade. E quando propagadas, produzem uma nova geração de discípulos machucados e líderes deformados. Sei que seria querer demais em poucas linhas resolver um mal como esse, mas não posso deixar de contribuir, quero lançar para que muitos outros se atentem e busquem a cura. Liderança não se limita a cargo ou capacitação de manobrar nos bastidores. Liderança é intrínseca de personalidade, de trato pessoal e de toque humano. Uma liderança opaca levará a igreja, o seu ministério, seu pequeno grupo, ou até mesmo sua empresa ao marasmo, ou no caso de ministérios, em crise doutrinária ou gerencial. Sabe-se lá se não mergulhar numa crise espiritual, o que é pior. Faz-se necessário que os líderes cristãos tenham seriedade no exercício de sua atividade. Chamo aqui a atenção de pastores e autoridades que exercem lideranças sobre outros líderes, para que tenham atenção para as necessidades de seus liderados. Como disse parágrafos atrás não resolverei o problema, mas pelo menos quero dar meu alerta! Liderança não é capacidade de mando, ou de dar ordens. Existem líderes deficientes emocionalmente e que precisam que alguém os obedeça. Querem ter a sensação de mando. Está longe de ser uma liderança sadia. O exercício da liderança não é sinônimo de autoritarismo. Não é gritar ou impor. Não é se impor nem fixar sua vontade. Um policial não é uma autoridade porque é obedecido. Ele é servidor, cumpridor da lei, isso o torna uma referencial como autoridade. Um líder não deve ser manipulador, nem deve se valer das pessoas para consecução de projetos pessoais ou para colocar-se em evidência. Uma liderança em Cristo, em verdade não usa pessoas, as respeita. Nossa sociedade personifica tudo, o carro tem nome, “coisifica” pessoas também. Não é isto que torna ninguém um líder. A liderança cristã deve se sustentar sobre uma base: Cristo, a Bíblia e a Igreja lavada e remida no sangue do Cordeiro. O verdadeiro líder cristão precisa ser um apaixonado por Jesus Cristo e seu evangelho. Toda autoridade cristã deve exalar, estar impregnado do amor incondicional por Cristo e pelas almas, deve estar longe interesses próprios. Deve poder recitar Gálatas 2.20: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” O povo de Cristo seguirá um líder apaixonado por Cristo. Esta paixão por Jesus dá ao líder uma grande autoridade moral. Líder seja um apaixonado pela Bíblia. Rebanhos doentes seguem líderes doentes que têm suas revelações e esquisitices. Mas um rebanho sadio não age assim. O pastor não pode ler a Bíblia profissionalmente, buscando mensagem. Deve lê-la com avidez, sabê-la, respeitá-la. Ao subir ao púlpito, o povo deve ver seu amor e seu zelo pela Escritura. É dever de um líder saber explanar as sagradas escrituras. Deve ser alguém que mostre conhecimento da Bíblia e como ela se aplica à vida do povo. Isto significa estudá-la e ter conhecimento de pessoas também, afinal não se ensina a Bíblia a seres irracionais. O líder cristão precisa ser regido pela Bíblia e aplicá-la na sua vida. Aí, terá autoridade para levar o povo a aplica-la. Como líder você deve amar seus liderados. Eles não são coisas nem pretexto para atrair aplausos para você. A liderança amorosa, de alguém interessado, é sempre mais acatada que a liderança que vê a necessidade de progresso da empresa que o sustenta. Sei que muitas vezes na igreja nos machucam, irritam, e nos fazem repensar sobre o ministério. Como se diz por aí, “faz parte”. Mas essas experiências nos traz amadurecimento, fortalece o relacionamento tanto com os liderados como com Deus. Há superação das crises e se vê que é possível continuar o trabalho. A liderança eclesiástica deve ser sadia e serviçal. Quando se notam as marcas de Cristo, o zelo pelas Escrituras e o amor pela igreja na vida de um líder, ele tem mais possibilidades de ser acatado. A igreja tem sofrido porque os líderes atualmente se centram mais em compêndios de liderança secular que na Bíblia. Jesus Cristo o maior de todos os líderes, em todos os tempos, Ele escolheu doze sem brilho acadêmico, para mudar a face do mundo. Seria simplesmente ridícula tal pretensão em qualquer outro! Dos doze, um o traiu, dez fugiram e um seguiu de longe para ver o que ia acontecer. Morreu vergonhosamente. Pois bem, seu impacto no mundo foi tão grande que ele dividiu a história em antes d’ Ele e depois d’Ele. Fator marcante e inegável; sua liderança não foi senhoril, mas serviçal. Ele se mostrou como servo. Em Marcos 10.45: “O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e dar a sua vida em resgate de muitos”. Uma liderança sadia leva os liderados a reflexão, veja: Os seguidores de Jesus se recuperaram e se dispuseram a morrer por Ele, porque Ele fez isto. Ele morreu por eles. Ele deu o exemplo. Conseguiu seguidores com mentalidade de servos porque era servo. O líder dá exemplo. Teremos liderança sadia quando tratarmos nossas feridas. Faça um diagnóstico, se cure. Este é o segredo: o verdadeiro líder move pelo exemplo. Sejamos exemplos!

sábado, 15 de janeiro de 2011

Pastores decadentes


"Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade, reverência, linguagem sadia e irrepreensível, para que o vosso adversário seja envergonhado, não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito" (Tt 2.7-8)Certo dia, ouvi um irmão da igreja expressando a alegria que tinha de seu filho seminarista. Esse irmão falava sobre a certeza de emprego que seu filho teria ao terminar o bacharelado em teologia; falava, ainda, acerca de algumas regiões em que a remuneração de um pastor seria uma importante motivação para que nelas se buscasse um emprego. Muitos pensam assim como esse pai e muitos fazem teologia com o propósito de se empregar numa igreja.Há muitos pastores em decadência porque nunca tiveram um chamado para tal obra. Ser pastor não é somente ter um diploma de seminário, ser pastor não é somente ter um título; ser pastor e velar pelas ovelhas; ser pastor é cuidar do povo de Deus e o alimentar com a palavra da verdade; ser pastor não é ser dono, mas servo; ser pastor é reconhecer que se tem o chamado de Deus para ministério de cuidar do rebanho do Senhor.Hoje, temos muitos “pastores” que são levados por todo o vento de doutrinas. Apresentam-se como pragmatistas e sincréticos e não se preocupam com que verdadeiramente interessa a Deus. O importante para eles é o crescimento numérico e financeiro sem se dar conta de que Deus não está preocupado com esse tipo de crescimento.Pastores decadentes formam ovelhas rebeldes. Por esse motivo muitas igrejas têm “donos” e se os pastores tementes a Deus não aceitarem tais posturas logo são descartados. Bons pastores aceitos são aqueles que hoje fazem vista grossa aos pecados e erros das ovelhas e compactuam com seus erros.Quando Paulo fala a Tito afirma que o pastor deve mostrar integridade no ensino, reverência, linguagem sã e irrepreensível. Algumas vezes, nas cartas pastorais, o apóstolo Paulo faz cobrança severa e muitas advertências aos novos pastores dizendo que encontrarão muitos mentirosos, lobos, salteadores, insubordinados, mas “tu, porém”, fala o que convém a sã doutrina. Neste caso, o pastor segundo o coração de Deus, deve ter autoridade moral para falar, corrigir, exortar as ovelhas se tornando um exemplo de vida para elas e assim construir o caráter Cristão na vida de cada membro da igreja.A decadência de muitos pastores começa quando se deseja o sacerdócio sem terem sido chamados para tal ofício. Partindo desse pressuposto, os pastores que assim se intitulam não têm integridade no seu ensino, e logo começam os problemas as aceitações de todo vento de doutrina, o que leva muitos a errar também.A conseqüência de tudo isso é o descrédito da palavra de Deus e a banalização do nome evangélico. Muitos estão oferecendo tudo que não é o evangelho de Cristo em nome do evangelho de Cristo. E quem tem se agradado dessa situação é o adversário dos verdadeiros cristãos, o diabo. E o culpado de tudo isso são esses pastores decadentes.Autor: Pr. Anderson Resende Barbosa

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Destruindo o altar que o diabo quer construir na tua vida


Preletor: Marcos Gregório
Deus quer que você destrua hoje o altar de doze pedras que o diabo construiu na tua vida.

Deus quer que você destrua hoje o altar de doze pedras que o diabo construiu na tua vida.
I Reis 18: 22 - 23
Dois altares foram construídos, um pelos profetas de Baal o outro pelo profeta de Deus. Este texto fala da proposta do profeta, mas não é ele que constrói este altar.
A oferta para Deus não pode ser misturada com oferta para demônios.
Versículo 24 e 25
Haviam dois bezerros, os profetas de Baal construíram o altar e pegaram um bezerro, o outro bezerro ficou com o profeta Elias.
Versículo 26
Toda vez que os profetas de Baal fazem um altar eles pegam doze pedras, que simbolizam doze situações que satanás quer que se estabeleça na tua vida.
1ª Pedra - A pedra do desemprego.
2ª Pedra - A pedra da enfermidade.
3ª Pedra - A pedra das dívidas.
4ª Pedra - A pedra da frustração dos nossos projetos.
5ª Pedra - A pedra da repetição das frustrações e derrotas familiares.
6ª Pedra - A pedra da falência.
7ª Pedra - A pedra das portas fechadas.
8ª Pedra - A pedra das feridas na alma.
9ª Pedra - A pedra do desespero.
10ª Pedra - A pedra da vergonha.
11ª Pedra - A pedra da esterilidade.
12ª Pedra - A pedra da fraqueza e do desânimo que roubam o nosso poder de reagir em meio às adversidades.
Com qual dessas pedras você está convivendo?
O segundo altar está no versículo 27 - 31
O profeta de Deus não ofereceu oferta sobre o altar que os profetas de Baal tinham construído, ele construiu um novo altar.
Aprenda uma coisa meu irmão, pare de dar ofertas por aquilo que é velho, plante sementes por aquilo que é novo.
Versículo 32
No começo do texto fala sobre lenha e no versículo 26 fala que os profetas de Baal edificaram um altar, mas no versículo 32 Elias pega pedras e edifica um novo altar.
Nesta noite você será desafiado a não oferecer mais sacrifícios sobre o altar daquilo que é velho, daquilo que é religião, daquilo que é antigo, daquilo que é religiosidade. Elias pega pedras e constrói um novo altar.
Versículo 33 - 36
Tem muito crente querendo o milagre, mas o milagre não vem, porque antes de orar você precisa apresentar a tua oferta. Elias apresentou a oferta antes de dizer: Deus manda fogo no céu.
Há uma bênção sobre a tua vida que te habilita a viver um grande milagre em cada uma dessas áreas.
Josué 22: 7 - 8
Satanás quer que a nossa vida seja representação dos altares que ele constrói, onde está o desemprego, onde está a angústia, onde os projetos não se realizam, onde está a falência, onde nada acontece.
Eu profetizo que a tua semente nesta noite vai trazer sobre a tua vida um altar de doze pedras. Receba em nome de Jesus as doze pedras que o profeta Elias ergueu que apontava para as doze tribos, porque sobre as doze tribos estavam as bênçãos que hoje, o altar que você levantar trará sobre a tua vida: pedra da provisão, pedra da abundância sem limite, pedra do favor de Deus sobre a tua família, pedras que quebrem em todas as áreas da minha vida a repetição de todo ciclo que tem estado sobre a minha família, pedra que quebra com o espírito de frustração sobre os nossos sonhos e projetos, pedra da conquista e do crescimento, pedra que te autoriza e te habilita a viver novos patamares em Deus, em todas as áreas da tua vida, principalmente, a sentimental, pedra do milagre da cura física e emocional, pedra que quebra com todo referencial de medo e fracasso, para que você avance na vida profissional, pedra do livramento, do socorro e da libertação do Senhor para todas as áreas da minha vida, pedra do crescimento espiritual e ministerial: em todo tempo minhas vestes serão brancas e nunca faltará óleo sobre a minha cabeça, pedra que abre os céus sobre a minha vida e trás fogo de Deus para destruir com as pedras do altar que o inimigo quer estabelecer na minha vida.
Hoje você vai liberar uma semente poderosa e profética. Com uma pedra Davi destruiu o seu gigante. E a última pedra é a pedra que te habilita e te autoriza a por em terra todo o gigante que tentar se levantar em qualquer área da tua vida.
Hoje você vai acordar do sono da pobreza, ruína, miséria e escassez, porque hoje começa na tua vida o tempo da liberação de poderosas bênçãos do Senhor para o teu crescimento, para o teu avanço; porque quando você prospera você testemunha da bondade e do favor de Deus.
Eu profetizo que virá favor de Deus de todos os lados para a tua vida.
Você vai ofertar hoje para construir o teu altar de prosperidade, o teu altar de provisão, o teu altar de favor, o teu altar de saúde, o teu altar de paz, o teu altar de vitória, o teu altar para reinar em vida em todas as áreas da tua vida.
No texto o profeta Elias diz: Chegai-vos a mim.
Toda vez que nos chegamos a Deus a única alternativa é prosperar, é romper com a miséria. Aquele altar teve que ser levantado porque a miséria estava imperando, três anos e meio sem chover, havia fome, havia sede, havia desespero.
Existem quatro altares de prosperidade que temos que levantar para destruirmos os altares que o diabo quer estabelecer sobre a nossa vida.
1º - Altar que Abraão construiu quando ele deu o dízimo. Ló nunca deu o dízimo, Ló era rico, tinha posses, posição, e ele não deu o dízimo nem antes, nem durante e nem depois. Este altar é o altar da ratificação da aliança, esta aliança impede o devorador de se manifestar em qualquer área da minha vida.
2º - Altar que José levantou. Ele levantou um altar quando perdoou todos os seus irmãos. O filho de José que nasce primeiro se chama Manassés, que significa: Deus me fez esquecer. O segundo filho que nasce se chama Efraim, que significa frutífero e próspero, depois ele diz: Deus me fez prosperar na terra da minha aflição.
Antes de você prosperar na terra da tua aflição você tem que gerar primeiro o Manassés. Deus tem que te fazer esquecer de todos os trabalhos, de todas as feridas, de todas as angústias da casa de teu pai e de fora da casa de teu pai. Muita gente quer gerar Efraim antes de gerar Manassés. Quando José leva seus filhos na casa de Jacó, Jacó troca as mãos porque a benção era do primogênito, ele pega o segundo e abençoa no lugar do primeiro.
3º - Altar de Maria irmã de Lázaro. Ela entregou o seu melhor para o Senhor.
Eu construo um altar quando trago o melhor, eu construo um altar quando venço os críticos, quando venço a miséria, quando venço a necessidade, quando venço o medo de faltar, quando venço o medo de não ter, quando venço o medo de receber. Maria construiu um altar por que ela levou o preço de um ano inteiro de salário.
Quando você trás para Deus o teu melhor ou o teu pior isso será perpetuado. Judas é lembrado pelo seu pior, Maria é lembrada pelo seu melhor. Como você quer ser lembrado?
4º - Altar da viúva de I Reis 17. Toda vez que você obedece ao profeta e entrega o teu melhor você levanta um altar e este altar é a liberação profética para que a benção se manifeste na tua vida. O profeta disse: A farinha da tua panela não vai acabar, o azeite na tua botija não vai acabar.
Toda vez que você trás o teu melhor, é o altar de viver a palavra que foi declarada sobre a tua vida.
Você tem que crê nesta palavra acreditando que Deus quer o melhor para a tua vida.
Se você olhar para o dinheiro você nunca trará o teu melhor, mas Deus te propõe hoje a olhar para o que Ele está te prometendo, olhe para o que Ele pode fazer.
Eu profetizo sobre a tua vida que o altar que você levantará esta noite, através da tua semente, irá liberar a tua vida para este tempo, Deuteronômio 8: 7 - 10: "Porque o Senhor teu Deus te faz entrar numa terra boa, terra de ribeiros, de mananciais profundos que saem dos vales e das montanhas, terra de trigo e cevadas, de vides, figueiras, romeiras, terra de oliveiras, de azeite e mel, terra em que comerás o pão sem escassez e nada te faltará nela, cuja as pedras são de ferro e cujo os montes cavará de cobre. Comerás e te fartarás, e louvarás ao Senhor teu Deus pela boa terra que ele te deu".

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

FUGINDO DOS EXTREMOS


Preletor: Geziel Nunes Gomes
Há pregadores que vão pregar por muitos dólares e os que aceitam o café após o culto
Sou do tempo em que pregadores viajavam de ônibus pelas estradas cheias de lama, especialmente no nosso sofrido Nordeste. Até empurrá-los, para saírem do atoleiro, já fiz.Sou do tempo em que o dinheiro da passagem dos pregadores lhes era entregue contadinho, justinho, “timtim por timtim”. Nada mais.Ofertas de amor? Que é isso, gente? Vamos deixar as heresias de lado. Tudo se faz por fé.Vivi isso por mais de 30 anos.Até que surgiu algo novo. A consideração para com os pregadores, que vivem pela fé, mas têm, também, estômago, família e compromissos diuturnos.Hoje estamos vivenciando os extremos, jamais sonhados antes.Por um lado existem os pregadores que estipulam dois mil dólares por uma noite de pregação (uma noite? uma hora, melhor dizendo e no outro extremo há os pastores “amigos” que lhes dão 50 reais para um cafezinho. Um bom dinheiro para um café com biscoito, uma insignificância para comprar uma boa camisa.Precisamos encontrar um denominador comum para essa confusão que se estabeleceu.Existem pregadores que enriqueceram em dez anos, em seus périplos nacionais e internacionais.Recentemente um deles confessou a um amigo meu: “estou rico, famoso e cansado”.Existem pastores que ajustam qualquer quantia e pagam qualquer preço milionário para terem o “privilégio” de ter uma estrela em seus púlpitos, mesmo que para entregar a mesma palavra pela milésima vez. Literalmente.Existem líderes que dizem: “pode deixar, eu sei abençoar os homens de Deus” e estes são despedidos com preciosos tapas de fraternidade e orações poderosas. Ajuda financeira, que também vale nada.Está faltando equilíbrio.Entregar fortunas, recolhidas do dízimo suado dos membros da Igreja, para enriquecer as múltiplas contas bancárias dos pregadores-empresários, talvez não tenha muito apoio lá em cima.A manipulação e a malversação do dinheiro sagrado de ofertas e dízimos certamente se constituem em novo item para o Tribunal de Cristo.Certa igreja, que conheço muito bem, “contratou” um desses famosos para três dias de Congresso, numa igreja na terra de Tio Sam.Jamais se viu ou ouviu tanta agitação. O povo literalmente pulava, corria e gritava, indo quase ao delírio. O discurso (mensagem? vamos usar as palavras com sabedoria, gente!) era de encomenda para conduzir a platéia às fronteiras do delírio.Não foi um Congresso de Pão. Quase diria que foi de circo.Na segunda-feira que se seguiu a Comissão reuniu-se para fazer a avaliação, a fim de apresentar ao Criador os frutos alcançados pelas criaturas.Balanço final: 14 mil dólares de gastos, incluindo telefonemas internacionais, dados pela majestade, a fim de ajustar outros compromissos. Nem uma decisão para Cristo, nem uma reconciliação, nem um batismo com o Espírito Santo.Deixo-lhes uma pergunta: valeu a pena?Ultimamente minha esposa e eu decidimos de comum acordo combinar previamente com aqueles que nos convidam (com algumas exceções) os termos da oferta de amor.Ela tem encontrado alguns que perguntam: “somente isso, irmã”? Eles se espantam, pois já haviam contatado os mega-pregadores, habituados a cachês milionários, com exigência inclusive para uma passagem extra: para o empresário (misericórdia!) ou para o “pajem de armas” que acompanha o notável tribuno, com a responsabilidade sacerdotal (!) de vender seus DVDs, bem como a árdua tarefa de contar e guardar o dinheiro.Veja o outro lado da questão: o diabo, os demônios e o inferno não são capazes de apagar um avivamento.Nós mesmos podemos fazê-lo. Tudo começa quando perdemos o equilíbrio.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A MISSÃO PELA UNIDADE


Preletor: Jabes de Alencar
A luta pela unidade não pode ser algo isolado e sim uma luta globalizada
Na pós-modernidade a palavra de ordem é “globalização”. Segundo o dicionário, globalização significa, entre outras coisas, “a associação de diferentes em torno de uma idéia, um projeto ou um assunto específico”. O significado é pertinente se o relacionarmos ao que poderíamos chamar de “globalização eclesiástica”. Este é um tremendo projeto de Deus. Estamos assistindo este mover de unidade no seio da igreja, especialmente na Igreja Brasileira.

Sou filho de um dos pioneiros da Assembléia de Deus no Brasil. Cresci no meio eclesiástico e sempre me inquietou o fato de ver a divisão ou desunião do povo de Deus. Um questionamento aparentemente infantil me colocava diante de uma situação intrigante. Me perguntava: se todos pertencemos a um só Senhor e vamos para o mesmo e único céu, porque somos tão desunidos?

Graças a Deus que com o tempo muita coisa mudou. Com alegria podemos ver que a coisa está andando. Hoje já temos pastores e membros de diferentes denominações com o mesmo propósito, realizando muitos projetos juntos. Isso tem realmente glorificado o nome de Jesus. Esta Unidade pode ser aferida nos mais variados eventos em todo o Brasil, especialmente aqueles promovidos por Conselhos e Associações de Pastores. Participando de alguns desses eventos, acabei por concluir que a hora da unidade é chegada. Não há mais tempo de perder tempo.

A luta pela unidade não pode ser algo isolado, de apenas um ou outro pastor. Deve ser mesmo uma luta “globalizada”. E não pode ser, também, uma unidade superficial, “de cima do muro”. Tem que ser algo prático. A princípio, devemos entender que a unidade da Igreja não é um projeto de homens, mas sim, um projeto de Deus. A própria trindade pode ser um paradigma de unidade: três pessoas distintas formam um único Deus. Em segundo lugar, precisamos ter consciência de que a unidade da Igreja não é apenas um projeto de Deus, mas sim a vontade de Deus para a Igreja. Esta vontade foi objetivamente expressada pelo Senhor Jesus na sua oração sacerdotal registrada por João no capítulo 17 de seu evangelho: “Pai eu quero que eles sejam um...”.

Em terceiro lugar, precisamos compreender que a unidade da Igreja é uma realidade. Foi conquistada por nós na cruz e, portanto, não precisamos lutar para promover a unidade. Antes, devemos celebrá-la, pois já foi estabelecida na cruz do calvário, através do sangue de Jesus! Portanto, precisamos considerar e valorizar esta unidade. A palavra de Deus, no Salmo 133, nos diz que através da unidade, quando os irmãos estão em união, o Senhor ordena a Benção e a vida para sempre. Assim, podemos afirmar que a bênção e a vida são resultados da prática da unidade.

Lamentavelmente, muitas desculpas e dificuldades são apresentadas para justificar a falta de unidade. No entanto, estamos convictos de que não há nada que possa nos separar; não há dificuldade ou divergência que não possa ser superada. Devemos rejeitar qualquer espírito de divisão, pois sabemos que o maior inimigo da unidade da Igreja é o próprio Diabo – que veio para matar, roubar e destruir os projetos de Deus.

Não há fórmula mágica para a unidade, mas creio que há pelo menos quatro pontos imprescindíveis a considerar e que precisamos pôr em prática.

1º) Respeito às Diferenças. Unidade não se estabelece quando eu passo a ser como o outro é, ou exigir que o outro mude e passe e ser como eu sou. Antes, Unidade se estabelece quando eu aceito meu irmão e o respeito, sem relevar as diferenças. Uma vez que a graça de Deus é multiforme, devemos compreender que Deus não se limita às formas que nos separam.

2º) Ninguém tem o monopólio ou a exclusividade da fé. Pensar que um grupo é detentor da fé perfeita, que Deus privilegiou alguma comunidade com uma “graça” sobrenatural em detrimento da “desgraça” de outras é assumir publicamente que o senhor desse grupo é inimigo de Deus. A fé se manifesta de formas diferentes, entretanto com a mesma finalidade e eficácia.

3º) Vivemos para nos completar a não para competir. Somos incompletos em nós mesmos. É uma ilusão alguém pensar que se pode conduzir uma igreja de forma isolada. Uma casa se constrói com materiais de construção organizados. Um amontoado de materiais não pode ser chamado de casa, ainda que ali se encontrem todos os elementos para a construção. É necessário organizar, um completar o outro.

4º) O que nos une é muito maior do que o que nos separa. A Cruz de Cristo nos une. Os conceitos religiosos nos separam. Nos separam os costumes, a forma de cultuar, os relativos... Devemos nos unir com os absolutos: nosso credo, nossa convicção de que Cristo nos fez um só povo. Se vivermos na dimensão espiritual, certamente que nossos olhos não se atentarão para questões bobas, pequenas, que só causam constrangimento e nunca a comunhão. O pendor para a carne provoca confusão. A vida no espírito promove comunhão. Celebremos, portanto, a unidade da Igreja, e vivamos a plenitude do projeto estabelecido por Deus.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O pote rachado

Conta-se a história de um trabalhador pobre que ganhava a vida transportando água para os seus vizinhos. Para isto ele usava dois potes, que pendurava nas pontas de uma vara. Um dos potes , contudo, tinha uma pequena rachadura, de maneira que quando o carregador chegava ao lugar onde devia entregar a água, uma grande parte dela se perdera pelo caminho.

Isto durou muito tempo, até que, um dia, o pote rachado ficou tão envergonhado por perder tanta água, que falou ao seu dono: “Sinto-me tão incompetente e tão incapaz por perder tanta água. Estou frustrado e humilhado por não ser como o outro pote e prestar a você um serviço completo. Sempre que você chega ao destino só consigo fornecer metade da água que tinha ao começar a viagem. Sinto-me tão inútil!”.

Ao ouvir estas palavras, o carregador de água disse ao pote rachado: “Infelizmente você tem estado tão preocupado em reter a água, lutando contra o problema da rachadura, que não tem reparado numa coisa maravilhosa que aconteceu durante todo este tempo. Mas venha, que eu lhe mostrarei”.

O carregador de água foi com o pote até a fonte onde apanhava água diariamente, e começou a percorrer lentamente o caminho que fazia todos os dias, mostrando-lhe as belíssimas flores que ficavam à margem do caminho. Finalmente disse-lhe: “Está vendo estas flores? Elas são regadas várias vezes ao dia pela água que vasa da sua rachadura, por isso estão tão bonitas! Se não fosse essa rachadura, não haveria flores à beira da estrada, a alegrar a vida dos que passam por aqui.”

Às vezes gastamos toda a nossa energia em verificar nossas deficiências e tentar superá-las. Por fim sentimo-nos frustrados e inúteis ao nos compararmos com outras pessoas que parecem ser muito mais bem sucedidas. E tão ocupados ficamos em tais esforços e pensamentos que esquecemos de reparar aquilo que está acontecendo em torno de nós: o fruto, às vezes inesperado, do nosso trabalho “limitado”; a alegria de Deus e dos nossos semelhantes pelo nosso esforço. Se você acha que é um pote rachado, repare nas margens do caminho! Pr. Sylvio Macri

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O avivamento da rua Azusa não começou na rua Azusa


É sabido que o movimento pentecostal que sacudiu o mundo religioso no início do século XX não começou em Los Angeles nem em 1906. Aliás nem no século XX. O primeiro registro de uma ocorrência do dom de línguas dos tempos modernos data de 1830. O impressionante transbordamento espiritual testemunhado num velho galpão da rua Azusa, em Los Angeles, a partir do dia 14 de abril de 1906, é reconhecido oficialmente como o início do movimento pentecostal. Contudo, o avivamento que teve início naquela cidade sob a liderança de William J. Seymour também não começou no prédio que abrigou a famosa missão.
Vamos à história. Em fevereiro de 1906, Seymour chegou a Los Angeles, convidado a conduzir um avivamento numa pequena congregação holiness liderada por uma mulher, Julia Hutchins. No entanto, a perspectiva pentecostal de Seymour desagradou Julia, e, quando ele voltou para pregar no culto seguinte, encontrou a porta da missão trancada com cadeado. Um dos membros da congregação, Owen Lee, abriu as portas de sua casa para que o desamparado Seymour realizasse ali as reuniões. Em pouco tempo, o lugar não comportava mais o povo, e um casal da Igreja Batista, os Asberry, mesmo não concordando com a nova doutrina, cedeu a sua casa, que ficava na rua Bonnie Brae, para as reuniões.

Casa da rua Bonnie Brae
Certa noite, Seymour fez uma oração especial por Owen Lee, e este recebeu o batismo com o Espírito Santo e começou a falar em línguas. Foi o primeiro batismo como fruto direto do trabalho de Seymour, pois nem ele era batizado ainda! Pouco depois, na residência dos Asberry, mais sete irmãos foram batizados. Era a noite de 9 de abril de 1906. O movimento atraiu a atenção da vizinhança. Em pouco tempo a multidão era tão grande que não se podiam fechar as portas nem as janelas, e o alpendre da casa afundou sob o peso dos curiosos. A reunião estendeu-se por três dias ininterruptos, e a essa altura já causava alvoroço na cidade. Consta que Seymour foi batizado com o Espírito Santo no terceiro dia.
E o prédio da rua Azusa? Bem, como a casa dos Asberry não tinha condições de abrigar tanta gente, foi preciso alugar um local mais amplo. Azusa, digamos, é a segunda e mais gloriosa casa, porém tudo começou mesmo na rua Bonnie Brae.
Por Judson Canto

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O primeiro homem batizado com o Espírito Santo no Brasil


Todos os assembleianos sabem que a primeira pessoa a receber o batismo com o Espírito Santo no Brasil foi uma mulher, a irmã Celina Albuquerque, que fez parte do grupo pioneiro da então denominada Missão da Fé Apostólica. Mas são poucos os que sabem quem foi o primeiro homem a viver a experiência pentecostal em Belém do Pará.
Pois bem, depois da irmã Celina, ainda duas outras mulheres foram batizadas com o Espírito e falaram em línguas: Maria de Nazaré Cordeiro de Araújo e outra irmã que deduzo ser Isabel L. da Silva, também integrante do primeiro grupo pentecostal. A quarta pessoa foi um paraibano que na época vivia em Belém e era policial militar. Na capital paraense, ele se converteu a Cristo na Igreja Presbiteriana, mas abraçou a fé pentecostal quando a obra ainda estava no início. Seu nome era Manoel Francisco Dubu.
Em 1914, ele retornou à Paraíba e passou a compartilhar a doutrina do batismo pentecostal e dos dons espirituais com os crentes congregacionais e batistas. No ano de 1918, acompanhado por outro paraibano, chamado Galdino Cândido do Nascimento, ele realizou o primeiro culto pentecostal naquele estado.
Em 1935, Manoel Francisco Dubu foi ordenado presbítero pelo conhecido pastor Cícero Canuto de Lima e durante muitos anos exerceu esse ministério na Assembleia de Deus da cidade de Campina Grande, em seu estado natal.
Por Judson Canto

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Khumbaya

Ao assistir pela internet o grupo Soweto Gospel Choir da Africa do Sul, com o melhor da musica em seu ritmo e cadencia africana, cantando Khumbaya e Maravilhosa Graça em interpretação unica, viajei no tempo para o meu segundo acampamento de verão da juventude Batista de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, onde recebemos um Missionario jocumeiro da Cidade do Cabo na Africa do Sul, chamado Zacarias, o qual não recordo o sobrenome, mais lembro-me nitidamente o louvor que nos ensinou a cantar; Khumbaya. Agora, se depois de mais de 30 anos, ecoa em meus ouvidos o louvor desse fantastico coral gospel, com um louvor que fala aos nossos corações e certamente agrada ao coração de Deus no melhor estilo africano, depos de se apresentarem ao lado de astros da musica pop como Bonno , Piter Gabriel no Concerto 46664, em Cape Town, organizado por Nelson Mandela chegamos a conclusão em carater definitivo que vale a pena louvar ao Senhor.
Baruch Há Shew! Sergio Cunha.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Lembranças do Rio Gereré

Quando minha mãe, Dona Ivanild completou 73 anos e com sua luta contra o Parkinson, convidada a recordar sua infancia em Tacainbó, interior de Pernanbuco, lembrou-se das serestas do velho Arthur Oliveira, seu pai que com muito sacrificio trouxe suas filhas para o Rio de Janeiro, fugindo da seca nordestina e buscando a recuperação da saude de sua formosa Iracema. Com a vóz baixa, quase sussurando, minha mãe, fez-me recordar o respeito e o carinho devotado pelos netos ao patriarca da familia Oliveira, quando ele de posse do seu violão, sentava-se na rede em sua avenida de casas na rua Turmalina, no Parque Alian, na abandonada Coelho da Rocha, e enxia nossos ouvidos com suas canções sobre o Rio Gereré e Siri Patola, gravada por Pena Branca e Xavantinho, onde nunca descobri em que lugar ficava nesse imenso Brasil. O Velho Arthur, era um verdadeiro auto-didata , um sobrevivente da seca que venceu no sudeste. Ele nucna frequentou qualquer aula se musica em nenhum conservatorio, nunca teve um mestre que lhe ensinasse a ler alguma partitura, mais posso dizer, concerteza, que nunca ouvi uma seresta tocada tão bem, com tanto sentimento e alegria na alma. Meu avo teve varias profissões ao longo da vida, foi desde guarda sanitario, pescador, padeiro, comerciante e um maravilhoso avô. Sem ter muitos recursos ou bens materiais, ensinou aos netos, o valor do cárater. Quando da minha inscrição no vestibular de direito da Universidade Gama Filho, ele retirou suas economias debaixo do colxão, e me abençoou dizendo: " Vá meu filho, ser doutor . . ." Mesmo tendo inumeros netos, ele acreditou em mim, fato que jamais esquecerei. Este notavel avô, não ganhou estarua em praça publica, nem tão pouco nome de Rua. Mais é lembrado pelo que foi, um homem honrado e amado pelas filhas e jamais esquecido pelos netos com suas serestas sobre o Rio Gereré, onde tem Siri Patola, de dá com pé. Baruch Há Shem!