sábado, 20 de novembro de 2010

Há vagas para apologistas!


Foram abertas novas vagas para a função de apologista na Igreja brasileira. É desejável conhecimento bíblico mínimo, uma vez que a causa será combater aqueles que nunca leram a Bíblia uma só vez. Aprecia-se conhecimento teológico básico, pelos mesmos motivos.Parece piada, mas a situação é tal. Cada vez menos a Igreja “evangélica” conhece o evangelho, e como diz o adágio, “em terra de cego, quem tem olho é rei”.Uma pesquisa recente realizada pela Sociedade Bíblica Ibero-americana no Brasil revelou que 50,68% dos pastores brasileiros nunca leram a Bíblia. Pergunto: o que estão ensinando, então? Respondo: – Nada, quando não o pior: ensinos antibíblicos e, portanto, anticristãos.Ouvi, pessoalmente, um pastor esbravejando no púlpito que naquela noite ele “ensinaria o segredo para retirar os tesouros do céu para desfrutarmos aqui na terra”. Erro crasso, uma vez que Jesus ensinou exatamente o oposto: “Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam” (Mt 6.19,20).Outro pastor disse para a igreja que “naquele ano [2009] eles escreveriam Atos 29”, dando a entender que a Igreja faria evangelismo e missões. Em seguida disse para os irmãos abrirem suas Bíblias em Atos 29. Prontamente os membros e alguns pastores no púlpito puseram-se a procurar tal capítulo. O pastor perguntou: “Quem encontrou Atos 29 diga ‘Glória a Deus’”. O coro se fez ouvir. Achando estranho, ele insistiu: “Quem encontrou Atos 29 levante a mão”. Até alguns pastores levantaram suas mãos.Na floresta amazônica, ao contrário do original bíblico em Gênesis 12, “deus [com “d” minúsculo mesmo] levantou um patriarca”. Cansado de ser simplesmente progenitor de apóstolos, o aero-profeta autodenominou-se patriarca, em pé de igualdade a Abraão. Será preciso atualizar a canção infantil que diz “Pai Abraão, tem muitos filhos, muitos filhos ele tem...” para “Pai Abraão, tem concorrente, um concorrente ele tem...”.Aqui em São Paulo, o “pastor zero-cal” cobra R$ 160,00 a inscrição para ordenação ao ministério, mais a taxa de R$ 255 para a credencial (R$ 415,00). Só para a sede foram ordenados mais de 1500 obreiros (faturamento de mais de R$ 622.500,00). Quem ganha salário mínimo não pode mais servir ao Senhor como obreiro. E mais: agora, pastor presidente de campo que não inscrever sua esposa para a arrecadação – digo ordenação – ao pastorado, perde o campo. Não adianta ter 50 anos de bons serviços ao Reino: se a esposa negar-se a consagração, está tudo acabado – e por “justa” causa.Socorro, alguém defenda a doutrina e o bom senso na instituição, já que a defesa da Igreja é atribuição de Jesus.Fonte: [ Blog do autor ]Via: [ Púlpito Cristão ]

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Alcançando um alvo muito além de nós mesmos

Quantos cânticos que entoamos referem-se a Cristo como o "Leão da Tribo de Judá"? Porém, poucos conhecem a razão pela qual Ele recebe esta designação. É em Apocalipse 5:5 que Jesus é apresentado como "o Leão da Tribo de Judá, a raiz de Davi". A maneira mais fácil de se explicar isso é relacioná-lo ao fato de que Jesus teria sido proveniente desta tribo de Israel. Entretanto, gostaria de propor um aprofundamento desta questão.
Judá foi o quarto filho de Jacó com sua primeira mulher, Lia, a desprezada. Ora, Jacó teve doze filhos, que mais tarde originariam as doze tribos de Israel. Apenas dois deles nasceram de Raquel, a sua amada. Seu último parto provocou sua morte. Jesus bem que poderia ter descendido de um dos filhos de Raquel, fosse José ou Benjamim. Porém, Deus tinha outros planos. Jesus viria da descendência de um dos filhos da desprezada.
Mas por que Judá e não Rúben, o primogênito? Ou ainda: por que não Levi, de quem descenderiam os sacerdotes? Não era de se esperar que o Sumo-sacerdote da Nova Aliança viesse de uma linhagem de sacerdotes?
Quando Lia concebeu seu primeiro filho, deu-lhe o nome de Rúben alegando que o Senhor atendera à sua aflição e que finalmente ela seria amada pelo seu marido (Gn.29:32). Mas pelo jeito, seu marido continuou a amar sua irmã, e não ela. Quando concebeu a segunda vez, chamou seu filho de Simeão, e declarou: "Porque o Senhor ouviu que eu era desprezada, deu-me também este" (Gn.29:33). Neste ponto, parece que Lia já estava desistindo do amor de Jacó. Bastava-lhe o prazer de gerar filhos, o que sua irmã até então jamais tivera. Quando teve seu terceiro filho, chamou-o de Levi, e demonstrou que sua esperança havia renascido: "Agora esta vez se unirá meu marido comigo, porque três filhos lhe tenho dado" (Gn.29:34). Fosse com a itenção de conquistar o amor de seu marido, ou simplesmente para recompensar a falta do seu amor, o fato é que Lia encarava tudo aquilo como uma questão particular. Porém, quando deu à luz seu quarto filho, chamou-o de Judá, e declarou: "Esta vez louvarei ao Senhor" (v.35). Finalmente, Lia tirou os olhos de si mesma, e elevou-os a Deus. O que ela não podia supor era que aquele menino seria o canal de onde Deus suscitaria o Descendente prometido a Abraão, o Redentor da Humanidade.
Se a Bíblia compara nossos filhos à flechas ( Sl.127:3-5), podemos dizer que a aljava de Jacó tinha doze flechas. O alvo era Cristo, que viria ao mundo muitos séculos depois. Se dependesse da escolha de Jacó, a flecha escolhida seria José. Mas Jacó sabia, por experiência própria, que geralmente Deus contraria a predileção humana. Ele sempre opta pelo desprezado. Por isso, a flecha escolhida por Deus para ser remetida em direção ao alvo era Judá.
Já em seu leito de morte, Jacó reuniu seus filhos para abençoá-los, e quando chegou a vez de Judá, ele profetizou:
"Judá é um leãozinho. Subiste da presa, filho meu. Encurva-se, e deita-se como leão, e como leoa; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de autoridade de entre seus pés, até que venha Siló, e a ele obedecerão os povos. Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à videira mais excelente; lavará as suas vestes no vinho e a sua capa em sangue de uvas. Os seus olhos serão mais escuros do que o vinho, e seus dentes mais brancos do que o leite" (Gn.49:9-12).
Não precisamos de um exercício de exegese para percebermos o quanto tais palavras apontavam para Jesus. De maneira poética e profética, Jacó se refere à morte, ressurreição e reino de Cristo.
Ora, se o Messias viria por Judá, averiguemos nas Escrituras o início de sua própria estirpe.
Depois de ter impedido que seus irmãos matassem a José, o caçula, sugerindo que o mesmo fosse vendido como escravo para uma caravana ismaelita, Judá os deixou de lado, e foi visitar um homem de Adulão que se chamava Hira. O texto diz que "ali Judá viu a filha de um homem cananeu, chamado Sua. Ele a tomou por mulher, e se deitou com ela. Ela concebeu e teve um filho, e o pai lhe chamou Er. Tornou ela a conceber e teve um filho, a quem chamou Onã. Continou ainda e deu à luz outro filho, cujo nome foi Selá" (Gn.38:2-5a). Qual deles seria a flecha escolhida por Deus para dar continuidade à saga que culminaria com a vinda de Jesus ao Mundo?
A Escritura diz que "Judá tomou uma mulher para Er, o seu primogênito, e o nome dela era Tamar. Er, porém, o primogênito de Judá, era mau aos olhos do Senhor, pelo que o Senhor o matou" (Gn.38:6-7).
E agora? Quanta expectativa Judá tinha posto em seu primogênito! Porém, não seria pelo seu primogênito que Deus enviaria ao Mundo o “Primogênito da Criação”. E quanto à viúva, que destino teria?
Er morreu sem deixar descendente. A tradição da época dizia que nesses casos, um irmão mais novo deveria tomar a viúva por esposa para suscitar descendência para seu falecido irmão. Respeitando rigorosamente à tradição, "disse Judá a Onã: Deita com a mulher do teu irmão, e, cumprindo-lhe o dever de cunhado, suscita descendência a teu irmão. Onã, porém, sabia que a descendência não seria dele; de modo que sempre que deitava com a mulher de seu irmão, derramava o sêmen na terra para não dar descendência a seu irmão. O que ele fazia era mau aos olhos do Senhor, pelo que também o matou" (vv.9-10).
O que levou Onã a agir daquela maneira? O fato de que o filho que nascesse daquela relação seria creditado a seu falecido irmão e não a ele. Onã não achava justo que o direito de primogenitura fosse transferida à criança e não a ele. O filho seria dele de fato, mas de seu irmão por direito. Logo, a maior parte da herança que seu pai deixasse se destinaria ao menino e não a ele que tomara o lugar de seu irmão morto. A questão gierava em torno de três "p": prazer, posse e poder. Por isso, toda vez que tinha relação com Tamar, Onã interrompia o coito para que a semente fosse lançada ao chão. Desta maneira, ele se aproveitava dela como mulher, mas não lhe proporcionava a concretização do propósito que a levava a deitar-se com ele.
Como Onã, há muitos em nossos dias que elegeram o prazer, a posse e o poder como os alvos de suas vidas. O prazer é um alvo que pode ser atingido a curto prazo. Basta ter oportunidade, como a que Onã teve com Tamar. Nunca foi tão fácil alcançar prazer como em nossos dias. Não é necessário nem um parceiro. Pode-se conseguir sozinho. Basta um clique, e você pode agora mesmo sair desta página para um site pornô. Aliás, até hoje o nome técnico para a masturbação é onanismo, uma vez que a interrupção do coito é a prática mais próxima que há da masturbação nos textos bíblicos. Quem elege o prazer como o supremo alvo de sua existência, vive irresponsavelmente, sem se importar com o resultado de seus atos a médio e longo prazo. Acha que é o prazer que faz a vida valer a pena. Já a posse e o poder costuma ser alvos de médio prazo. E para alcançá-los, há quem se disponha a usar e explorar a outros, esquecendo-se que vida é uma semeadura; o que aqui se planta, mais cedo ou mais tarde acaba se colhendo.A sociedade humana tem se estabelecido sobre este tripé. Porém, a proposta do Reino de Deus vai na contramão de tudo isso. Troca-se os três "p" por um só: PROPÓSITO.Em vez de alvos que sejam centrados em nós mesmos, em nosso bem-estar, em nossa satisfação, estabelecemos alvos altruístas, que vão além do alcance de nossas próprias existências.Onã não era movido por propósito, mas por interesses próprios. Em seu pensar, não era justo engravidar sua cunhada, sendo o filho seria creditado ao seu irmão primogênito. Era como “colocar azeitona na empada dos outros”. Por que se esforçar para que outro receba o crédito? Se Tamar não concebesse, o direito de primogenitura seria transferido a Onã, proporcionando-lhe herdar a maior parte dos bens de seu pai. Mas se concebesse, seu filho é que herdaria a primogenitura de Er. Então, por que aceitou deitar-se com ela? No pensar de Onã, ele abateria dois coelhos com um só cajadada. De uma só vez, ele supriria sua luxúria e sua avareza. Provavelmente, Tamar não era de se jogar fora. Vendo isso, a ira do Senhor veio sobre ele e o matou.
Judá teria que tomar alguma providência. O que estava em jogo não era apenas a manutenção da família e a distribuição da herança, mas a vinda do Messias muito tempo depois. Por isso, sua visão teria que ter longo alcance. Não bastava resolver um problema imediato, tinha-se que garantir a execução dos propósitos divinos para o futuro.
Restava a Judá um único filho ainda na adolescência. Seria dele a missão de perpetuar a sua estirpe?
Vejamos:
"Então disse Judá a Tamar, sua nora: Permanece viúva em casa de teu pai, até que Selá, meu filho, venha a ser homem. Pois pensava: Para que não morra também este, como seus irmãos. Assim se foi Tamar e morou em casa de seu pai" (Gn.38:11).
Talvez Judá até pudesse liberar seu caçula para a nobre missão, porém, seu receio era que ele tivesse o mesmo fim que seus irmãos mais velhos. Afinal, Selá era a última flecha que restara em sua aljava. Talvez o problema estivesse em Tamar. E se ela fosse uma espécie de “viúva negra”! Não duvido que isso tenha passado pela cabeça de Judá,. que por sua vez, resolveu empurrar com a barriga e tirar seu último filho daquela aparente enrascada. – Vamos esperar que o menino alcance a maturidade. Volte pra casa de seus pais e espere que eu lhe chame de volta.
Sem alternativa, Tamar retornou à casa de seus pais.
"Depois de muito tempo, morreu a filha de Sua, mulher de Judá. Depois de consoloado, Judá subiu aos tosquiadores de suas ovelhas, em Timna, ele e Hira seu amigo, o adulamita. E avisaram a Tamar, dizendo: O teu sogro sobe a Timna para tosquiar as suas ovelhas" (vv.12-13). Agora Judá e Tamar tinham algo em comum: a viuvez. Ambos haviam perdido as pessoas a quem amavam. Avisada da presença do sogro, Tamar resolve tomar uma atitude inusitada.
"Então ela se despiu dos vestidos da sua viuvez e se cobriu com o véu para se disfarçar, e assentou-se à entrada de Enaim, no caminho de Timna. Pois via que Selá já era homem, e ela não lhe fora dada por mulher. Vendo-a Judá, teve-a por prostituta, pois ela havia coberto o rosto. Não percebendo que era a sua nora, ele se dirigiu a ela no caminho, e lhe disse: Vem, deixa-me dormir contigo. E ela lhe perguntou: Que darás para dormires comigo? Disse ele: Eu te enviarei um cabrito do rebanho. Perguntou ela: Dar-me-ás penhor até que o envie?" (vv,14-17).
Tamar estava desesperada. Naquela sociedade, uma jovem viúva, sem filhos, não teria opção, senão entregar-se à prostituição. Era a única maneira de sobreviver. Era vergonhoso voltar para casa dos pais, como Tamar fizera. Sua única esperança era que Judá cumprisse sua promessa, permitindo que seu filho caçula lhe tomasse por mulher. Porém, esta promessa jamais foi cumprida. A cobrança social era enorme. Ela, então, resolve correr todos os riscos. Disfarsa-se de prostituta e fica à espreita, esperando por seu sogro. Aquela era sua única chance.
Judá caiu como um pato. Triste e carente por haver perdido sua esposa, deixou-se encantar por aquela jovem cujo rosto estava escondido por trás do véu. Menina esperta, perguntou a Judá o que lhe daria como recompensa por aquela noite. Este prometeu-lhe enviar um cabrito. Insatisfeita, Tamar pediu que lhe desse alguma garantia. Como penhor, Judá lhe deixou o selo (anel usado para autenticar documentos), o cordão, e o cajado. Por não tê-la reconhecido, aceitou o trato, deitou-se com ela e... a engravidou!
Dias depois, Judá enviou por mãos de seu amigo adulamita o prometido presente, para que se resgatasse o penhor. Mas o seu amigo não a encontrou. Ninguém na localidade havia ouvido falar de que ali houvesse uma prostituta. Sem tem mais o que fazer, Judá acabou desistindo de resgatar seu penhor.
Três meses se passaram, até que alguém viesse ao seu encontro para avisar que sua nora aparecera grávida. Sem titubear, Judá ordenou que se lhe aplicasse a pena capital, uma vez que isso comprovava que ela adulterara. Para todos os efeitos, ela estava prometida ao seu filho caçula. Portanto, aquela gravidez desonrava sua família. A ordem era queimá-la. Mas enquanto era tirada para fora, Tamar mandou dizer a seu sogro: "Do homem de quem são estas coisas eu concebi. E disse mais: Reconhece de quem é este selo com o cordão e este cajado? Reconheceu-os Judá, e disse: Mais justa é ela do que eu eu, porque não a dei a meu filho Selá. E nunca mais a conheceu" (Gn.38:25-26).
Assim, sua vida foi poupada, e não apenas isso, a estirpe que traria Jesus ao Mundo foi preservada. Nenhum dos três filhos que Judá havia tido com a mulher cananéia entrou na árvore genealógica de Jesus. Deus tinha outros planos. Por mais que nos pareça incompreensível do ponto de vista moral e ético, o fato é que o propósito de Deus prevaleceu. E não pára aí.
O texto prossegue com um desfecho surpreendente:
"Estando ela para dar à luz, havia gêmeos em seu ventre. Dando ela à luz, um pôs fora a mão, e a parteira tomou um fio escarlate e o atou em sua mão, dizendo: Este saiu primeiro (era assim que se garantia o direito de primogenitura no caso de gêmeos). Mas, recolhendo ele a mão, e saindo o outro, ela disse: Como tens tu rompido! E lhe chamara Perez. Depois saiu o seu irmão, em cuja mão estava o fio escarlate, e foi chamado Zerá" (vv.27-30). Perez significa “o que rompe”, enquanto Zerá significa “o que se eleva”. Pois foi justamente Perez, o último que se tornou o primeiro, que deu prosseguimento à estirpe que traria ao Mundo o Filho de Deus. Por isso lemos na genealogia de Jesus de acordo com Mateus:
"Abraão gerou a Isaque, Isaque gerou a Jacó, Jacó gerou a Judá e seus irmãos, Judá gerou DE TAMAR a PEREZ (...)" (Mt.1:2-3a).
A sociedade humana gosta de etiquetar seus componentes. As pessoas são avaliadas por sua posição social, pelo berço em que nasceram, pela educação que receberam, por terem chegado em primeiro lugar em algum concurso, por se destacarem em suas atividades. Porém, Deus contraria todas as expectativas humanas, subvertendo a ordem estabelecida.
Em toda a genealogia de Jesus, somente quatro mulheres aparecem e dentre elas, Tamar. As outras três são Raabe, a prostituta que acolheu os espias enviados por Josué a Jericó, Rute a moabita viúva que casou-se com Boaz, e Bate-Seba, cujo nome não aparece, porém se faz menção dela como a que fora mulher de Urias, e que gerou de Davi a Salomão.
Por que não se faz referência a Sara, mulher de Abraão? Por que não se menciona Rebeca, mulher de Isaque? Ambas cheias de virtudes. Deus não precisa Se explicar pra ninguém. São os Seus propósitos que prevalecem, a despeito da opinião que tenhamos. E nisso se destaca a graça, e não os méritos humanos. Por Hermes C. Fernandes