segunda-feira, 21 de maio de 2012

Lembrem-se sempre de quem você é!


Em junho de 2012, vai completar um ano de falecimento de Ivanilda Oliveira (foto) Cunha, Pernanbucana destemida e fiel crente batista, que fugindo da seca nordestina e com sua mãe tuberculosa, veio para o Rio de Janeiro na década de 50, onde com 14 aos arrumou emprego de aprendiz de tecelã na Companhia Nova America de Tecidos, em Del Castilho, no subúrbio da então Cidade Maravilhosa. Durante as festas do trabalhador, onde o diretor da impressa Marcelo Bebiane, um súdito da rainha Elisabeth sempre lembrava suas origens com a seguinte frase: “ Lembre-se sempre quem voce é”!. Minha mãe como boa ouvinte e aprendiz passou a repetir essa mesma frase, durante minha adolescência na década de 70, todas as vezes que cometia algo errado, que desagradava a Deus, entristecia o Espírito Santo e , fazia dona Ivanilda aplicar um corretivo disciplinador inesquecível. Passado muitos anos da adolescência, pois estou prestes a completar 50 anos no mês de maio, se Deus permitir, porem ao ler: “ A Mensagem de Romanos” de John Stott, outro súdito inglês, que durante muitos anos serviam como pastor em Londres, volto lembrar desta frase: Lembre-se sempre de quem você é! Agora dita pela boca do Duque de Windsor, que não chegou a ser coroado como Rei Eduardo VIII , sucessor do Rei George V da Inglaterra, pois abdicou do trono para se casar com uma americana divorciada, causando mal estar no palácio real. Eduardo VIII, príncipes de Gales, que morreu no dia 28 de Maio de 1972 em Paris, em uma de suas entrevistas para um programa de televisão, recordando sua infância como príncipe herdeiro, ele dissera: “Meu pai o rei, era um disciplinador muito rígido. E sempre que eu fazia alguma coisa errada, ele me exortava dizendo: Meu querido rapaz, lembre-se sempre de quem você é”. Semelhantemente Deus nosso pai celestial esta sempre nos lembrando de quem somos, através do Espírito Santo, para que não caia no esquecimento e você assim como eu possamos pecar contra Deus. Quando Jesus foi ser batizado no Rio Jordão pelo profeta João Batista, assim que saiu da água o céu se abriu e Jesus viu o Espírito de Deus descendo como uma pomba e pousando sobre ele então uma voz dos céus disse; “Este é o meu filho amado, em quem me agrado”. Mateus 3.17. Naquele momento Deus estava testemunhando diante do povo que Jesus era o filho amado, não dando margem para nenhuma duvida no coração dos homens daquela época. Jesus sempre afirmou e reconheceu de quem Ele era:” Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o filho se não o pai, e ninguém conhece o pai se não o filho, e aquele a quem o filho o quiser revelar”. Mateus 11.27. Baruch Há Shem. Sergio Cunha


domingo, 20 de maio de 2012

FUJA DA PAZ QUE NÃO PROCEDE DA JUSTIÇA!

Uma filosofia assombra hoje a igreja e se baseia numa mentira que valoriza a Paz sobre a Justiça. É o politicamente correto gospel. A grande verdade ignorada pelos arautos dessa mentira é que a PAZ de Jesus foi alcançada quando ele cumpriu toda a Justiça, sofrendo em nosso lugar e pagando o preço pela nossa Paz. Lembra do que Jesus disse a João? “Consente agora; porque assim nos convém CUMPRIR TODA A JUSTIÇA. (Mt 3:15).  Deus não simplesmente abriu a porteira do céu e disse “Tá liberado galera! Vamos entrando todos”. De certa forma até os mariólatras entendem isso quando contam as historinhas de Maria que escondendo os pecadores debaixo de sua saia, os contrabandeava para dentro do céu. Deus não baixou o seu nível moral para salvar ninguém mas Deus espera, que através da graça, nossa moral se desenvolva durante o tempo de nossa salvação.  A natureza do evangelho é ofensiva. Somos proclamadores da salvação e do juizo de Deus sobre o mundo. Segundo Jesus ‘Quem crê será salvo, quem não crê JÁ ESTÁ CONDENADO’. A mensagem de Jesus é chocante. Estimular as pessoas a decidirem entre inferno e céu, vida ou morte é politicamente incorreto. Mas e daí? Somos discípulos daquele que nos mandou comer de sua carne e beber se seu sangue. Paulo já avisava, “a mensagem da cruz é escândalo.” Se você estudar o Novo Testamento, você verá que o amor de Deus é dado em correlação direta com o escândalo ofensivo da cruz que é o ponto focal do amor de Deus para o mundo. Como podemos apontar para a cruz, sem fazer referência ao pecado? A maneira bíblica de expressar o amor de Deus para o pecador é mostrar-lhe quão grande é seu pecado e, em seguida, apresentar-lhe a incrível graça de Deus em Jesus Cristo. Ao tentar anular a natureza chocante do evangelho a Igreja gerou o evangelismo moderno que é a mensagem de paz politicamente correta que prega sobre uma Graça que não ofende e nem responsabiliza o pecador pelo seu pecado. Tudo é culpa do diabo! Como podemos falar de um Deus Santo sem ofender aos homosexuais? Como podemos falar do filho de Deus sem ofender os Islâmicos que não crêem que Deus tem um filho. Se os apostolos originais buscassem paz sobre a justiça não teriam anunciado a ressurreição de Jesus aos saduceus que se ofendiam com o ensino sobre a ressurreição dos mortos. Teriam deixado de pregar aos samaritanos sobre um salvador que é Judeu e aos gentios de um salvador, prisoneiro romano, condenado à pena máxima, morte de cruz. O evangelho irá ofender a todos aqueles que estão mortos em seus pecados. Não há conceções a fazer nem politicas a oferecer. Ao pregar o verdadeiro evangelho seremos amados ou odiados por causa de Cristo e nunca gozaremos da paz exterior que a neutralidade do politicamento correto dá. A paz que vem de Deus é posterior a justiça. Deus oferece paz ao pecador justificado, oferece justiça ao pecador arrependido, oferece arrependimento ao pecador convicto de seu pecado e oferece a lei ao pecador cheio de justiça própria. Essa ‘linha de salvação’ não pode ser aplicada sem ofender ao pecador.
Segundo o evangelho, que quiser paz que busque primeiro a justiça. Jesus disse: “Buscai primeiro o Reino e sua Justica…”  O evangelho politicamente correto tem a missão de neutralizar a mensagem da cruz em nome da paz. Contudo a paz segundo Deus só vem depois da ofensa da cruz. Pedro quando ofendia os Judeus pela pregação da cruz foi advertido que não causasse mais problemas na ordem social estabelecida. Não estavam eles invadindo as sinagogas e inundando a cidade com aquela doutrina? Aprendamos com Pedro e os apóstolos a valorizar a justica sobre a paz. “Não vos admoestamos expressamente que não ensinásseis nesse nome? e eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem. Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a Deus que aos homens” (Atos 5:28-29). E para você o que importa? Ofender aos homens ou ofender a Deus?
Qualquer neutralidade a essa pergunta vem do diabo.
Wesley Moreira é escritor, pastor da World Harvest Church, e participa do WH Bible Institute e WotM School of Evangelism. Mora atualmente em Atlanta-EUA e colabora com o Púlpito Cristão.

sábado, 19 de maio de 2012

Uma das principais barreiras para a evangelização não é o ambiente, muitas vezes árido para a comunicação da mensagem, mas o entendimento, por parte da própria Igreja, quanto ao Evangelho.
Devido a uma influência secularista, liberal e reducionista na missiologia das últimas décadas, houve uma humanização de conceitos que necessitam de revisão bíblica. Talvez o principal seja o próprio Evangelho. Não é incomum lermos que “o Evangelho está sendo atacado no Egito” ou que “o Evangelho está entrando nos lugares distantes da Amazônia”. O que se quer dizer é que a Igreja está sendo atacada e entrando na Amazônia, manifestando que, em nossos dias, passamos a crer que a Igreja é o Evangelho. Essa equivocada compreensão cristã que iguala o Evangelho à Igreja - a nós mesmos - é ampla e popular, mas tem suas raízes em distorções bíblicas e teológicas que podem nos levar a caminhos erráticos na vida e prática cristã.  Paulo escreve aos Romanos no capítulo 1 sobre o “Evangelho de Deus” (v.1) que Deus havia prometido “pelos seus profetas nas Sagradas Escrituras” (v.2), o qual, quanto ao conteúdo, é “acerca do Seu Filho” (v.3), que é “declarado Filho de Deus em poder... Jesus Cristo, nosso Senhor” (v.4). Portanto fica claro: Jesus é o Evangelho. Assim, se nos envergonharmos do Evangelho, estamos nos envergonhando de Jesus. Se deixarmos de pregar o Evangelho, deixamos de pregar Jesus. Se não crermos no Evangelho, não cremos em Jesus. Se passarmos a questionar o Evangelho, seus efeitos perante outras culturas e sua relevância hoje, nós não estamos questionando uma doutrina, um movimento ou a Igreja, estamos questionando Jesus. O que Paulo expressa nesse primeiro capítulo é que, apesar do pecado, do diabo, da carne e do mundo, não estamos perdidos no universo. Há um plano de redenção e Ele se chama Jesus. O poder de Deus se convergiu nEle e Ele está entre nós. Quando compreendemos mal o Evangelho, e o igualamos à Igreja, corremos o risco de proclamarmos denominações, igrejas locais, logomarcas e pregadores, pensando que com isso estamos evangelizando. Não há verdadeira evangelização sem a apresentação de Jesus Cristo, Sua vida, morte, ressurreição e paixão por nos salvar.Um dos textos que mais sintética e profundamente expõe o Evangelho foi escrito por Paulo quando afirmou: “Pois não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”. (Rm 1.16). Em primeiro lugar, esta afirmação deixa bem claro que o Evangelho jamais será derrotado, pois o Evangelho é Cristo. Sofrerá oposição e seus pregadores serão perseguidos. Será questionado e deixarão de crer nEle. Porém, nunca será vencido, pois o Evangelho vivo, que é Cristo, é o poder de Deus. Em segundo lugar, o Evangelho não é o plano da Igreja para a salvação do mundo, mas o plano de Deus para a salvação da Igreja. O que valida a Igreja é o Evangelho, não o contrário. Se a Igreja deixa de seguir o Evangelho, de seguir a Cristo, deixa de ser Igreja, ou Igreja de Cristo.
Em terceiro lugar, o Evangelho não deve ser apenas compreendido e vivido. Ele se manifestou entre nós para ser pregado pelo povo de Deus. Paulo usa essa expressão diversas vezes. Aos Romanos, ele diz que se esforça para pregar o Evangelho (Rm 15.20). Aos Coríntios, ele diz que não foi chamado para batizar, mas para pregar o Evangelho (1 Co 1.17). Diz também que pregar o Evangelho é sua obrigação (1 Co 9.16). Devemos proclamar o Evangelho – lançar as sementes – a tempo e fora de tempo. Provérbios 11 nos encoraja a lançar todas as nossas sementes, “... pela manhã, e ainda à tarde não repouses a sua mão”. Essa expressão de intensidade e constância nos ensina que devemos trabalhar logo cedinho – quando animados e dispostos – e quando a noite se aproximar, o cansaço e as limitações chegarem, ainda assim não deixar de semear. Fala-nos sobre a perseverança na caminhada e no serviço. É preciso obedecer mesmo quando o sol se põe. Jim Elliot, missionário entre os Auca do Equador na década de 50, afirmou que “ao chegar o dia da nossa morte, nada mais devemos ter a fazer, a não ser morrer”. Observemos nossa vida e lancemos a semente, cumprindo a missão. Não importa mais o que façamos em nossas iniciativas missionárias, é preciso pregar o Evangelho. A pregação abundante do Evangelho, portanto, não é apenas o cumprimento de uma ordem ou uma estratégia missionária, mas o reconhecimento do poder de Deus.
Somos lembrados por Paulo a jamais nos envergonharmos do Evangelho que um dia no abraçou, pois não é uma ideia ou um movimento, mas uma Pessoa, o Evangelho é Jesus. Ronaldo Lidório

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Volta da tribo perdida de Israel seria cumprimento de profecia bíblica



Etnia judia que vive na Índia seria descendente do patriarca José
Depois de uma parada de cinco anos no fluxo de imigração, o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deu permissão para uma comunidade de cidadãos indianos mudarem-se para o Estado judeu. Acredita-se que eles são uma das “tribos perdidas de Israel”. “Tivemos um grande avanço, e graças a Deus, a Aliya [a imigração para Israel] está certo que recomeça neste verão. Esperamos e oramos para que o primeiro grupo de 50 famílias, ou cerca de 250-300 imigrantes Bnei Menashe, virá para Israel até o final de agosto”, disse Michael Freund, presidente da Shavei Israel, fundação que está por trás da iniciativa. A Shavei, com sede em Jerusalém, espera trazer para o Estado judaico todos os 7.000 cidadãos indianos restantes que acreditam ser os Bnei Menashe, descendentes de Manassés, filho do patriarca bíblico José e neto de Jacó. A organização liderada por Freund ajudou a facilitar a imigração de mais de 1.700 Bnei Menashe no passado, sempre com o apoio dos governos israelenses. Até que em 2007, o primeiro-ministro Ehud Olmert interrompeu o processo, que somente agora está sendo retomado. O plano da Shavei é levar essas 50 famílias Bnei Menashe para Israel como turistas, seguindo o acordo com o Ministério do Interior. Após desembarcarem no país, os Bnei Menashe se converterão oficialmente ao Judaísmo, ganhando assim a cidadania israelense. Esse era o procedimento adotado em anos passados, mas alguns funcionários de ministérios israelenses se recusam a conceder permissão para que o restante desse grupo que ainda está na Índia viaje com esse propósito.Para suavizar o processo, Freund espera contar novamente com a ajuda do chefe do rabinato de Israel, que voou para a Índia em 2005 para converter os membros da Bnei Menashe. Esse processo foi interrompido no ano passado pela Índia. O que se sabe no momento é que os membros da “tribo perdida” vivem nos Estados indianos de Manipur e Mizoram. Eles dizem que foram exilados de Israel há mais de 2.700 anos atrás pelo império assírio. De acordo com a tradição oral judaica, a tribo Bnei Menashe foi exilada de Israel e empurrada para o Extremo Oriente, se estabelecendo nas regiões fronteiriças da China e da Índia, onde permanecem até hoje. A maioria manteve aspectos culturais semelhantes à tradição judaica, incluindo a observação do Shabat [sábado sagrado], as leis do Kosher [alimentos permitidos], praticando a circuncisão dos meninos recém-nascidos no oitavo dia e as leis de “pureza familiar”. Na década de 1950, milhares de Bnei Menashe disseram que partiriam a pé para Israel, mas foram rapidamente interrompidos pelas autoridades indianas. Desde então, começaram a praticar o judaísmo ortodoxo e se comprometeram em manter suas tradições judaicas. Hoje, frequentam centros comunitários na Índia estabelecidos pela Shavei Israel onde aprendem mais sobre a religião judaica e hebraico moderno. Freund acredita que a imigração dos Bnei Menashe é o cumprimento da profecia bíblica de Isaías 43:5-7, que afirma: “Não tenha medo, pois eu estou com você, do oriente trarei seus filhos e do ocidente ajuntarei você. Direi ao norte ‘Entregue-os! ’ e ao sul ‘Não os retenha’. De longe tragam os meus filhos, e dos confins da terra as minhas filhas; todo o que é chamado pelo meu nome, a quem criei para a minha glória, a quem formei e fiz”. “Acho que este é um projeto histórico”, acrescentou. “É o fechamento de um círculo na história. É o retorno de uma tribo perdida de Israel depois de 27 séculos de exílio. É um cumprimento da profecia bíblica diante de nossos olhos”.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Napoleão Quebra Queixo e a falta do temor de Deus



No inicio do meu ministério, e recém casado, durante muitos anos fui professor de escola dominical para uma classe única , em um templo pequeno construído as margens do Rio São João , no bairro Santo Antonio, no Segundo Distrito de Cabo Frio. Nossa comunidade assembleiana, era formada basicamente de famílias de pescadores, pedreiros, lavadeiras e alguns vendedores autônomos. O pastor Severino Ramos, um pernanbucano que tinha sido missionário no Paraguai na cidade de Villeta, tratava a todos com muito carinho, a paciência de Jô e a mansidão de Moises. Porem, existia um velho presbítero Napoleão Quebra Queixo, que vendia seu doce preparado por sua esposa, que tinha boca, mais não falava pelas ruas do bairro, mais que estava sempre a questionar a falta de rigidez nos costumes como ausência do temor de Deus. O Presbítero com nome de imperador e apelido doce, sempre questionava que no inicio das Assembleias de Deus no Brasil, e principalmente no interior do nordeste, existia uma diferença gritante entre a denominação fundada pelos suecos e agora nos dias atuais com a relativização de valores. Todas as vezes que o presbítero Napoleão recebia oportunidade para dar uma saudação nos cultos de oração, ele não se cansava de ler Atos 5, relatando o episódio de Ananias e Safira e batendo na tecla: “ E sobre veio grande temor a toda igreja e a todos quantos ouviram a noticia destes acontecimentos” ( Versículo 11). Passados alguns anos da morte do presbítero Quebra Queixo , percebo que em parte ele tinha razão em relação ao temor de Deus. Nossa denominação a exemplo da igreja primitiva, havia aprendido a temer a Deus, e nos, mesmo com cem anos de fundação, estando espalhada por todo o território nacional com milhões de membros em todas as camadas sociais, temos esquecido como temê-lo. As Assembleias de Deus durante minha juventude eram respeitadas pela sua disciplina severa, rigor nos costumes, porem grande compaixão pelas almas perdidas e intensa evangelização. Hoje, mesmo sendo a maior denominação pentecostal do mundo, com sua condição fragmentada em solo brasileiro, apresenta um testemunho silencioso de nosso reduzido nível de temor a Deus. No século anterior, havia uma certa relutância das pessoas se unirem a igreja devido a sua rigidez, onde a porta de entrada era bastante estreita. Em nossos dias, unir-se a igreja frequentemente é mais fácil do que tornar-se membro de um clube social e as pessoas aos milhares estão ingressando nessas fileiras com o previsível resultado de que a igreja tornou-se um ajuntamento de pessoas nos domingos a noite. A alguns meses, conversava com um missionário, dirigente de reuniões de oração, onde testemunhava que seu filho bebia, fumava, liderava um grupo de pagode em bailes no Rio de Janeiro, porem tinha temor de Deus e não perdia o culto de domingo. Ao final da conversa fiquei a perguntar-me, que tipo de temor é esse ? Não podemos encher nossas igrejas com pessoas não convertidas, batiza-las, entregar-lhes um cartão de membro e de dizimo e, ao mesmo tempo, ganhar o respeito do mundo. Quando a igreja se torna mundana, e o mundo se torna igrejeiro, a igreja perde tanto o respeito, tanto o poder de Deus. A Igreja não precisa ser popular e agradar a políticos e celebridades para conquistar plateias ávidas de entretenimento. A bíblia nos ensina a nos tornarmos menos semelhantes ao mundo, para que tenhamos aprovação e o poder de Cristo. Baruch Há Shem! Sergio Cunha.