quarta-feira, 28 de março de 2012

Que apóstolos são esses ?

O Turbilhão de noticias com acusações de enriquecimento ilícito proveniente dos dízimos e ofertas dos fieis de gigantescas denominações neopentecostais com grande poder midiático, controladas por auto proclamados Apóstolos, figuras polemicas da Igreja brasileira, vem comprovar que hoje não existem apóstolos com autoridade bíblica comparável a dos apóstolos cujos ensinos constituem o fundamento da Igreja ( Efésios 2.20). Segundo o teólogo inglês John Stott no livro “ A Verdade do Evangelho” publicado em 1999, se houvesse tais apóstolos, seus ensinos teriam de Ser acrescentados a Escritura Sagrada e, com isso o principio da suficiência desta seria quebrado. Isso, sem falar que nenhum dos pseudos – apóstolos produzidos pela mídia eletrônica que mercadeja a Fé de milhões de neófitos, não passaram pelo mesmo combate que o verdadeiros apostolo dos gentios enfrentou em Filipos ( Açoites, prisão, e ridicularizarão). Alguns pseudos apóstolos e patriarcas com sede de poder religioso, econômico e político, estão com singela auto confiança, querendo reescrever a Bíblia deturpando-a segundo seus interesses megalomaníacos. Porem, nas cartas do Novo Testamento, a Igreja não estava escrevendo em seu próprio nome. Ao contrario,os apostolos dirigiam-se as Igrejas em nome de Cristo. O que podemos perceber de maneira clara e guiados pelo Espírito de Deus, é que tem se levantado copias mal feitas dos apóstolos, principalmente dentre os adeptos da teologia da prosperidade. Para o teólogo Inglês Calvinista, Arthur Walkington Pink ( 1952), antevendo o que estava para acontecer, declarou que os apóstolos de Satanás não são donos de bares e negociantes de escravos brancos; em sua maioria, eles são ministros do evangelho ordenados por igrejas. Milhares daqueles que ocupam os púlpitos das igrejas modernas não estão mais engajados em apresentar as verdades fundamentais da fé cristã; eles deixaram de lado a verdade e se entregaram a fábulas. Em vez de magnificarem a grande vileza do pecado e revelarem as suas eternas conseqüências, tais ministros minimizam o pecado, por declararem que este é apenas uma ignorância ou uma ausência do bem. Em vez de advertirem seus ouvintes a fugirem da “ira vindoura”, tais ministros tornam Deus um mentiroso, por declararem que Ele é muito amável e misericordioso e que, por isso mesmo, não enviará qualquer de suas criaturas para o tormento eterno. Em vez de declararem que, “sem derramamento de sangue, não há remissão”, tais ministros apenas apresentam Cristo como o grande Exemplo e exortam seus ouvintes a seguirem os passos dEle. Temos de afirmar a respeito desses ministros: “Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus” (Rm 10.3). A mensagem deles talvez pareça bastante plausível, e seu objetivo, digno de louvor; todavia, lemos a respeito deles: “Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras” (2 Co 11.13-15). Baruch Há Shem!

A Morte do ”deus” do entretenimento

Pertenço a uma geração nascida na década de 60, onde aparecia nos jornais Europeus e Americanos e com influencia no Brasil pós-revolução militar, a morte de Deus. Nessa época freqüentava a Primeira Igreja Batista de Belford Roxo, na Baixada Fluminense e estudava no Colégio Batista Pan Americano, com a freqüente ministração de missionários americanos e na minha grande ignorâncias teológica, não conseguia entender a morte propalada de Deus pelos ateístas discípulos de Nietzsche. A Igreja e a escola confessional passavam por uma crise com a queda drástica de freqüência e receita, onde minha mãe, uma batista pernambucana dizia ser culpa dos comunistas, estarem espalhando noticias falsas, da morte de Deus. Ainda menino foi a primeira vez que ouvi a palavra ateu, e confesso que não gostei do seu significado. Já nos anos 80, na adolescência, após a tragédia consumada pelo pastor americano Jim Jones, que induziu cerca de 900 pessoas ao suicídio na Guiana Francesa e foi manchete na imprensa internacional, foi criado um personagem humorístico chamado Tim Tones, que parodiava os pastores protestantes, foi quando tomei conhecimento e adquiri um sentimento negativo ao artista Chico Anysio, que minha mãe também insistia de chamar de ateu por conta de seu deboche em relação aos evangélicos ou falsos profetas. Meus colegas insistiam de me chamar de pastorzinho, quando ser pastor ou um simples membro de uma igreja evangélica era sinônimo de ladrão, aproveitador da fé aléia, e enganador. Diante das piadas dos meus colegas, dizia para mim mesmo; Eu nunca serei um pastor. Como estava errado. Depois veio na década de 90, a prisão do Bispo Edir Macedo e o adultério de Jimmy Swaggart , porem Chico Anysio não ressuscitou o seu falso profeta Tim Tones. Já em pleno século 21, com a morte por atropelamento de Rafael Mascaranhas, filho da artista global Cissa Guimarães, o sentimento ateísta de Chico Anysio desabafa: “Que deus é este que deixa um menino de 18 anos morrer a espera de começar seu caminho na vida”. Agora com a morte de Chico Anysio, 81 anos considerado por muitos como “ deus do entretenimento”, percebemos que o filosofo existencialista Alemão estava errado pois o Deus verdadeiro nunca morre e a confiança nele depositada. “ Felizes os mortos que morrem no Senhor”. Baruch Há Shem!

terça-feira, 27 de março de 2012

A Benção de Sofrer

O titulo acima é de uma musica da poetisa e Missionaria Waldira Santana, que foi gravada pela cantora Débora Medeiros de Rio das Ostras, no interior fluminense. Waldira na época da composição musical, evangelizava os trabalhadores nas plantações de abacaxi em São Francisco do Itabapoana, uma região muito pobre do estado do Rio de Janeiro. Andava muitas léguas com suas duas filhas; Maria Luisa e Roberta, debaixo de um sol escaldante para anunciar as boas novas para um povo sofrido e desprovido de um futuro melhor. Na pequena congregação da Assembléia de Deus no bairro Volta Redonda, onde mal cabiam cerca de 15 pessoas, na sua maioria crianças descalças e desnutridas, porem ávidas para aprenderem as historinhas da tia Wal sobre a batalha do pequeno Davi contra o gigante Golias repetidas vezes, com o conselho para que os pequenos Davis da terra do abacaxi, não deixassem ser intimidados pelos seus oponentes, assim como acontecera com os filipenses na famosa carta do Apostolo Paulo, aonde ele declara sobre os dois privilégios do cristão; “ De Não apenas crer em Cristo, mais também de sofrer por ele”. Atualmente, a Missionaria Waldira serve a Jesus em Karnataca, no Sul da India, com seus milhares de deuses, ao lado de sua filha Maria Luisa, casada com o pastor Indiano Calton Benny, porém, na época a cerca de 20 anos passados, eu não consegui entender o sentimento de alegria em poder sofrer por amor a Cristo, e dizia para o produtor musical Cimar de Souza, que o titulo “ A Benção de sofrer” não tinha apelo comercial, pois não soava bem aos ouvidos do mercado fonográfico. Quanta ignorância bíblica eu possuía na minha juventude. Hoje, depois de 15 anos de ordenação pastoral, tenho aprendido que o discípulo é chamado a compartilhar o sofrimento do seu mestre. Pedro declara que o sofrimento é parte do chamado a ser cristão, e disse ao seus leitores que se regozijassem pelo privilegio de estarem compartilhando do sofrimento de Cristo. ( I Pedro 2.21 – 4:13). Somente agora quando a maturidade da vida cristã chegou, é que consigo entender a benção do sofrer em Cristo, onde o apostolo dos gentios, nos chama a vivermos uma vida digna do evangelho, a permanecermos firmes Nele e a nos dispormos a sofrer por Ele, este é um dos grandes desafios da fé no século 21, onde poucos são os que estão dispostos a sofrer. Baruch Há Shem!

segunda-feira, 26 de março de 2012

Janani Luwum – O Mártir Cristão da Mãe África

Em abril comemora-se o 44° Aniversario da morte do Mártir Luter King Junior, pastor batista, Premio Nobel da Paz, e líder do movimento dos Direitos Civis dos negros nortes Americanos, cujo perdão era o tema central de suas mensagens. Na minha ignorância, eu achava que apenas o reverendo Martin Luter King, como pastor negro haviam alçado a posição de Mártir e herói de uma nação cristã. Porem, para a minha surpresa após ler “ A Verdade do Evangelho” de John Stott, descobrimos a relevância do Martírio de outro filho da mãe África , ao reverendo Janani Luwum que sofreu o Martírio ao tentar praticar o evangelho cristocentrico. Para muitos lideres da igreja ocidental e apóstolos e bispos auto nomeados adeptos a teologia da prosperidade da Igreja brasileira, Martírio decididamente está fora de moda. Para Janani Luwum o sofrimento por amor a Cristo era considerada uma dádiva e privilegio tão grande quanto a fé. Janani tinha consciência da palavra apostólica de Paulo quando escreveu que “ Todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos”. ( II Timóteo 3.12). Para Janani Luwum certamente Jesus teria dito; “ Seja fiel até a morte e Eu lhe darei a coroa da vida” ( Apocalipse 2.10). Janani Jakaliya Luwum, nasceu em 1922 na aldeia de Mucwini no Distrito de Kitgum em Uganda – África . Converteu-se ao cristianismo em 1948 e no ano seguinte entrou para o Seminário de Bulawasi, sendo ordenado diácono em 1953, e chegando a posição de arcebispo da Igreja Anglicana de Uganda em 1964, sendo o segundo africano a alcançar essa posição eclesiástica na historia da Igreja. Em 1971 durante o regime ditatorial de Idi Amim, que de cozinheiro do exercito se tornou general – ditador de Uganda com um regime de força e opressão, o arcebispo Janani liderou as críticas contra as truculências praticadas pelo governo com mortes arbitrarias e milhares de desaparecidos. Foi quando Janani foi acusado de traição, a exemplo do que aconteceu com o profeta Jeremias. No dia 17 de fevereiro de 1977, foi assassinado com três tiros na boca pelo próprio Idi Amim, deixando viúva Mary Luwum com nove filhos e sendo enterrado em sua aldeia natal. A Igreja Anglicana da Inglaterra reconheceu Janani Luwum como Mártir do século 20, construindo uma estatua dele na Abadia de Westminster em Londres em Julho de 1998. Baruch Há Shem!

domingo, 25 de março de 2012

O QUE FAZER QUANDO A JUMENTA ESTA FALANDO ?

“E, vendo a jumenta o anjo do SENHOR, deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão acendeu-se, e espancou a jumenta com o bordão. Então o SENHOR abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes? E Balaão disse à jumenta: Por que zombaste de mim; quem dera tivesse eu uma espada na mão, porque agora te mataria. E a jumenta disse a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo em que me tornei tua até hoje? Acaso tem sido o meu costume fazer assim contigo? E ele respondeu: Não.” (Números 22:27-30)
Alguns pastores têm caminhado pela estrada do ministério com tanta sede de dinheiro, de serem reconhecidos, de terem cada vez mais pessoas debaixo de sua “cobertura”, de estarem debaixo das luzes da ribalta que se esquecem de observar se não tem algum anjo do Senhor no meio do caminho já com a espada desembainhada para feri-los de morte e pior, começam a espancar as mulas que dão sustentação ao seu ministério, à sua caminhada. Só porque as pobres “jumentas-profetas” estão tentando mostrar que alguma coisa está muito errada neste caminho que está sendo seguido.
Não é fácil sair do caminho das facilidades, pois quando olhamos para os grandes ministérios de longe tudo parece tão glamoroso, aqueles homens e mulheres com tanta unção, tanto brilho, carros e jóias caras, que a maioria dos pastores mal podem esperar para verem seus ministérios explodirem e se transformarem nos pregadores ou cantores da moda.
Existe todo esse esforço nas igrejas no sentido de produzir crescimento, mesmo que seja artificial, essa pressa de se formar “líderes” prontos para conquistarem sua geração, que não dá tempo para ouvir essas estúpidas jumentas que não param de dar trabalho e de reclamar do chicote pesado.
Mas quem foi Balaão? Foi um profeta que havia sido instruído por Balaque para pôr tropeços e amaldiçoar o povo de Israel. No entanto, Deus lhe revelou que ele deveria, na verdade, abençoar o povo. No entanto, ludibriado por ofertas financeiras feitas pelo rei, se pôs a caminho para amaldiçoar o povo, momento em que ocorreu a situação descrita acima com a jumenta.
Interessante que o livro do Apocalipse, na carta de Jesus à Igreja de Pérgamo, está escrito que: “Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem. Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio. Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da minha boca” (Apocalipse 2:14-16). Olha a espada desembainhada de novo.
Assim amado pastor e líder, se as jumentas que sustentam sua vida ministerial começarem a dar com os burros n’água, tentando te alertar de alguma coisa, se os seus propósitos têm sido metas numéricas e financeiras, apenas meta o chicote na jumenta, mas bata com gosto, com muita força mesmo, quem sabe no desespero da mula Deus não abre sua boca para que falem alguma coisa e você possa ver o anjo com a espada desembainhada? Quem sabe Deus não abre seus olhos para que você irmão possa ver o quanto seu caminho está errado? Batendo na jumenta, tudo pode acontecer.
O bom da Bíblia é isso, que até mesmo uma jumenta pode nos ensinar alguma coisa e ser usada por Deus para nos alertar de algo que esteja errado. E se Deus pode usar jumentas, imagina o que Ele não pode fazer com um profeta?
Mas temo que esses Balaãos modernos não queiram mais dar ouvidos, nem a jumentas, nem aos profetas, e por isso se cumpre a palavra que diz:“Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.” (Romanos 1:21)
Na história da Bíblia pelo menos Balaão viu o anjo e escutou o murmúrio da pobre jumenta. Mas os pastores de hoje estão tão obstinados em sua caminhada tresloucada rumo ao sucesso, que nem se a jumenta gritar vai fazer com que eles mudem o curso. Pior, eles vão continuar castigando impiedosamente quem não se conforma com suas visões de mundo. Isso é uma pena, pois eles acreditam que a nossa inveja (de nós jumentas ou profetas) é o combustível de seu sucesso (frase tosca de pára-choque de caminhão).
Oremos…
Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que não se arremetam a ti. (Salmo 32:9).Por Giuliano Miotto

sábado, 24 de março de 2012

Luther King – O Apóstolo negro da não-violência

No próximo dia 04 de abril, o mundo inteiro estará registrando o 44°Aniversario do assassinato do reverendo Dr. Martin Luther King Junior, pastor Batista Norte Americano, negro, e a pessoa mais jovem a receber o Premio Nobel da Paz, em 1964, pela sua luta na causa dos direitos civis nos Estados Unidos, que influenciou diversas gerações, como um apostolo da não-violência . No Brasil, provavelmente a igreja Evangélica, carente de exemplos verdadeiros de apóstolos e mártires não haverá nenhuma lembrança ou homenagem a heróis negros. Já nos Estados Unidos desde 1986, foi criado um feriado nacional para homenagear Marthin Luther King, que teve um sonho, que mudou o curso da historia da maior nação protestante do mundo. Para muitos lideres da igreja brasileira, o reverendo King foi um “ Mal exemplo” de pastor, um anti-modelo de sacerdote ao participar de passeatas pelos direitos dos negros americanos, por apanhar da policia racista e ser preso. Mesmo sendo odiado por muitos segregacionistas do Sul da America, o que cominou com seu assassinato, o perdão era o tema central de suas mensagens. Ele acalentou os sonhos da minha geração, ávida para transformar o mundo com uma mensagem cristocentrica de justiça e paz. Luther King, deixou nos um exemplo de que é possível um homem de Deus. Um sacerdote da Igreja de Cristo. Um homem que guarda a Palavra Santa no coração e pratica seus ensinamentos fazer a diferença. Luther King nos ensinou acima de tudo , que vale a pena acreditar em sonhos. Para encerar, afinal de contas, qual é o seu sonho ? Baruch Há Shem!

http://www.youtube.com/watch?v=siTs-8zbaq8

sexta-feira, 23 de março de 2012

O Opróbrio dos pastores escandalosos

“Os homens se diferem pelo que mostram e se assemelham pelo que são”. Paul Valery
“O Coração dos Homens... Está cheio de maldade e de loucura durante toda a vida”. Eclesiastes 9.3

Quando agente pensa que já viu de tudo na Igreja Evangélica Brasileira, com seus múltiplos escândalos praticados por pastores – empresários, ou pastores – políticos, não viu. Se pedíssemos para alguns teólogos adeptos da prosperidade pregada nos púlpitos neopentecostais nos grandes centros urbanos de todo Brasil, para explicar o crescimento meteórico das Igrejas na casa de trinta milhões e com o aumento de 6% ao ano, certamente, eles diriam ser fruto de um reavivamento. Contudo, diante dos últimos acontecimentos, com o envolvimento de pastores midiáticos denunciados pela grande imprensa com conseqüências nefastas para o evangelho Cristocentrico, podemos chegar a conclusão de que a palavra que melhor descreve a situação atual da Igreja Evangélica é o opróbrio, pois os escândalos parecem ser a ordem do dia. A Guerra midiática com fartura de denuncias de enriquecimento ilícito entre auto proclamados “ Apostolos e bispos” da Teologia da Prosperidade ou manchetes sensacionalistas do tipo; “O templo da perversão”, revelando os bastidores da Assembleia de Deus dos Ultimos Dias e do seu líder barulhento e teatral, ou “ a Guerra nada santa dos pastores”, envolvendo o Pastor Deputado Mario de Oliveira, líder da Igreja do Evangelho Quadrangular no Brasil há 16 anos, acusado de mandar matar desafetos. E o que falar do desvio milionário de 21 milhões dos cofres da Igreja Maranatha com sede no Estado do Espírito Santo pela diretoria da denominação com mais de cinco mil templos espalhados pelo Brasil, que está sendo investigado pelo Ministério Publico Federal com evasão de divisas para o Exterior. Onde está a ética cristã tão propalada nestes séculos pós-Reforma Protestante? O Grande problema da Igreja Evangélica Brasileira não é a sociedade haver descoberto, de repente e para o constrangimento dos verdadeiros cristãos que existe pecadores na igreja. A Crise é muito mais profunda do que possamos imaginar. Durante vinte séculos a Igreja vem dizendo ao mundo que se arrependa de seus pecados, e creia no evangelho. Porém, hoje, em pleno século 21, o mundo diz a Igreja que se arrependa de seus pecados. Baruch Há Shem!

quinta-feira, 22 de março de 2012

o sagrado e o profano na terra da paródia

Na década de 1960, Paul van Buren e A. T. Robinson notaram que "a religião estava fazendo concessões aos titãs da cultura secular" e, na sua luta para escapar da obsolescência, estava se tornando mais semelhante à sociedade em geral.
O neopentecostalismo surge num momento em que as fronteiras entre sagrado e secular estão cada vez mais diluídas. No esforço eclesiástico de dar sentido ao conteúdo bíblico para as novas gerações, os tradicionais limites que separavam a igreja de um modelo cultural secular foram progressivamente apagados, levando a um processo de nivelamento entre o sagrado e o secular.
As igrejas cristãs contemporâneas reforçam a prática de sacralizar o profano, o que é visto em eventos como o "Carnaval de Jesus", a "balada gospel" ou a "rave gospel". O sociólogo da PUC-Campinas, Luiz Roberto Benedetti, entende que essa postura das igrejas revela que "há, aqui, mais do que transposição, um nivelamento entre sagrado e profano" (As Religiões no Brasil, p. 132).
Em seu trabalho de reforma espiritual da sociedade, vemos as igrejas atuais cada vez mais afeitas à mimetização de eventos musicais seculares. Muitas vezes, elas acabam assimilando o mesmo efeito de tantos espetáculos de entretenimento: muita música, muito som alto, muito marketing, muita diversão.
As cidades recebem apenas o impacto de multidões, movendo-se de um logradouro público a outro, de uma inauguração de igreja a outra, de um show a outro show. Levados à igreja supostamente pela música, os novos conversos são deixados à margem do estudo da Bíblia e sobrevivem espiritualmente pela graça de Deus e pelo poder dos chavões de cura, unção e prosperidade.
No entanto, vejo que, apesar da sinceridade que possa existir, muito músico intitulado levita tem brincado perigosamente na fronteira entre sagrado e profano. Essa fronteira é distinta daquela entre secular e sacro. O secular pode manifestar valores cristãos implícitos. O profano revela-se abertamente anticristão.
Veja o que diz a letra de "Ofertório", de Adriano Gospel Funk:
Tem ofertante dizimista aqui? / Se tem, dá um grito
Tem mão de onça? / Se tem, vai ser queimado agora
Mano para de "caô" e deixa de ser enrolão
Se você não é dizimista "pode crer" tu é ladrão
A canção "Ofertório" apresenta características ligadas ao funk carioca, como humor descontraído, linguagem coloquial, tratamento irreverente de temas mais sóbrios e estrutura rítmica dançante. Em contraste com a seriedade e a solenidade que marcam as composições feitas para o tradicional recolhimento de dízimos e ofertas nas igrejas protestantes históricas, essa canção denota uma ambiguidade que apaga a seriedade da mensagem, já que seu teor humorístico confunde os limites tradicionais entre sacro e secular, a ponto de não ser possível definir imediatamente se a canção pretende incentivar ou satirizar a doutrina.
No mesmo espírito, o hit "Créu" foi adaptado para "Céu". É como se batizassem a canção original e agora ela fosse capaz de emitir significados altamente espirituais e cristãos. Mesmo quem não pertence oficialmente a uma igreja, se permite fazer uma paródia gospel de sucessos seculares.
Não culpem os satiristas. Quem começou com isso foram os próprios evangélicos.
O hit do momento "Ai, se eu te pego" tem agora uma versão gospel chamada "Deus, eu te quero". O compositor de tal paródia vai dizer que esta é uma forma de chamar atenção para o evangelho, mas muitos cristãos dirão que tal versão é mais um episódio do infindável catálogo de vexame gospel. E mesmo quem não crê no evangelho dirá que se trata de mais uma performance típica de um evangelicalismo intelectualmente decadente.
E ainda tem gente que acha que não importa como a mensagem seja pregada, o importante é pregar a mensagem! Pobre de nosso evangelismo que perdeu até os bons modos. Por Joêzer Mendonça

quarta-feira, 21 de março de 2012

Quando Não é a resposta

Existem momentos de nossa curta vida em que recebemos como resposta para os nossos pedidos um sonoro NÃO, seja do conjugue, patrão, gerente do banco, presidente da Igreja em que você esta servindo a Cristo e vai por ai a fora. Quando isso acontece, seu desejo é de entrar na caverna como fez o profeta Elias , invade o seu coração, um sentimento de fragilidade de uma cana quebrada, como acontecia nos dias de Cristo, quando as crianças hebréias brincavam ao lado do Rio com flautas de canas ocas e com buracos, sendo que depois elas eram quebradas e descartadas. Neste período de turbulências e desanimo, onde você clama por socorro ou espera enxergar uma luz no fim do túnel, onde as portas estão fechadas e não existe perspectiva de futuro, onde tudo leva a crer que chegou o fim do pavio que fumega, pois quando o olho das lâmpadas que iluminava as casas do povo hebreu acabava e o fogo apagava, ele era jogado fora como algo inútil. Para a nossa alegria e esperança, reside na pessoa de Jesus, pois Ele: Não esmagará a cana quebrada, e não apagara o pavio que fumega...( Matheus 12.20). A Historia do cristianismo nos ensina que muitos homens de Deus receberam um forte “ NÃO” durante seus ministérios. O Evangelista Moody, que durante toda a sua caminhada de fé alcançou cerca de 100 milhões de pessoas e pregava semanalmente para 70 mil, teve sua profissão de fé negada na Igreja Congregacional pelos diáconos, que o consideravam muito neófito a respeito da Biblia. Contudo, o NÃO recebido por Moody, não lhe impediu de reduzir a população do inferno em pelo menos um milhão de almas. Já o sapateiro Carey, quando tinha 20 anos, recebeu um não na reunião do ministério, quando propôs promulgar o evangelho as nações pagãs , onde O venerável presidente da reunião, surpreendido pós-se em pé e gritou: “ Jovem, sente-se! Quando agradar a Deus converter os pagãos, Ele o fará sem o sem auxilio.”. O Não dado pelo pastor presidente da reunião, não impediu de Carey de organizar a primeira Sociedade Missionária na historia das Igrejas de Cristo para a pregação da Palavra de Deus entre os povos nunca alcançados, servindo na Índia durante mais de 30 anos e tornando-se o Pai de Missões Modernas. Por pior que se sinta ao receber um não, permaneça em Cristo, pois você não esta fora do alcance da Graça de Deus e seus propósitos. Baruch Há Shem!

terça-feira, 20 de março de 2012

A morte de uma Igreja

As sete igrejas da Ásia Menor, conhecidas como as igrejas do Apocalipse, estão mortas. Restam apenas ruínas de um passado glorioso que se foi. As glórias daquele tempo distante estão cobertas de poeira e sepultadas debaixo de pesadas pedras. Hoje, nessa mesma região tem menos de 1% de cristãos. Diante disso, uma pergunta lateja em nossa mente: o que faz uma igreja morrer? Quais são os sintomas da morte que ameaçam as igrejas ainda hoje?
1. A morte de uma igreja acontece quando ela se aparta da verdade. Algumas igrejas da Ásia Menor foram ameaçadas pelos falsos mestres e suas heresias. Foi o caso da igreja de Pérgamo e Tiatira que deram guarida à perniciosa doutrina de Balaão e se corromperam tanto na teologia como na ética. Uma igreja não tem antídoto para resistir a apostasia e a morte quando a verdade é abandonada. Temos visto esses sinais de morte em muitas igrejas na Europa, América do Norte e também no Brasil. Algumas denominações histórias capitularam-se tanto ao liberalismo como ao misticismo e abandonaram a sã doutrina. O resultado inevitável foi o esvaziamento dessas igrejas por um lado ou o seu crescimento numérico por outro, mas um crescimento sem compromisso com a verdade e com a santidade.
2. A morte de uma igreja acontece quando ela se mistura com o mundo. A igreja de Pérgamo estava dividida entre sua fidelidade a Cristo e seu apego ao mundo. A igreja de Tiatira estava tolerando a imoralidade sexual entre seus membros. Na igreja de Sardes não havia heresia nem perseguição, mas a maioria dos crentes estava com suas vestiduras contaminadas pelo pecado. Uma igreja que flerta com o mundo para amá-lo e conformar-se com ele não permanece. Seu candeeiro é apagado e removido.
3. A morte de uma igreja acontece quando ela não discerne sua decadência espiritual. A igreja de Sardes olhava-se no espelho e dava nota máxima para si mesma, dizendo ser uma igreja viva, enquanto aos olhos de Cristo já estava morta. A igreja de Laodicéia considerava-se rica e abastada, quando na verdade era pobre e miserável. O pior doente é aquele que não tem consciência de sua enfermidade. Uma igreja nunca está tão à beira da morte como quando se vangloria diante de Deus pelas suas pretensas virtudes.
4. A morte de uma igreja acontece quando ela não associa a doutrina com a vida. A igreja de Éfeso foi elogiada por Jesus pelo seu zelo doutrinário, mas foi repreendida por ter abandonado seu primeiro amor. Tinha doutrina, mas não vida; ortodoxia, mas não ortopraxia; teologia boa, mas não vida piedosa. Jesus ordenou a igreja a lembrar-se de onde tinha caído, a arrepender-se e a voltar à prática das primeiras obras. Se a doutrina é a base da vida, a vida precisa ser a expressão da doutrina. As duas coisas não podem viver separadas. Uma igreja viva tem doutrina e vida, ortodoxia e piedade.
5. A morte de uma igreja acontece quando falta-lhe perseverança no caminho da santidade. As igrejas de Esmirna e Filadélfia foram elogiadas pelo Senhor e não receberam nenhuma censura. Mas, num dado momento, nas dobras do futuro, essas igrejas também se afastaram da verdade e perderam sua relevância. Não basta começar bem, é preciso terminar bem. Falhamos, muitas vezes, em passar o bastão da verdade para a próxima geração. Um recente estudo revela que a terceira geração de uma igreja já não tem mais o mesmo fervor da primeira geração. É preciso não apenas começar a carreira, mas terminar a carreira e guardar a fé! É tempo de pensarmos: como será nossa igreja nas próximas gerações? Que tipo de igreja deixaremos para nossos filhos e netos? Uma igreja viva ou igreja morta?Por Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 19 de março de 2012

O Deus que levanta a saia

Revirando os meus alfarrábios em minha pequena biblioteca cheia de poeira, descobri uma revista Ultimato, de 1988, que ganhei do Pastor Humberto Aragão, na época um dos diretores da Operação Mobilização (Leia-se Navios Doulos e Logos) no Brasil, durante a realização da Conferencia Missionária Viva Ismael no auditório do Antigo Instituto Batista de Educação Religiosa no Rio de Janeiro, e o que me chamou atenção, foi o titulo interessante “ O Deus que levanta a Saia”, com base na profecia de Naun, durante o reinado de Ezequias, provavelmente uns 150 anos depois do profeta Jonas, tendo como assunto principal a destruição de Nínive e revelando que Deus é o governador moral do mundo e o Senhor Absoluto da Igreja fundada por seu Filho Jesus, descrita no Novo Testamento. Pode ser desagradável para alguns. Pode ser terrível para muitos. Mais é a pura verdade que Deus vingará a rebelião dos homens iníquos e das nações assim como revelará o pecado das denominações fundadas pelo orgulho e vaidades de certos sacerdotes. De tempos em tempos, Deus levanta a Saia das nações, e impérios humanos, e deixa a mostra a sua nudez e as suas vergonhas. Ele acaba com a hipocrisia e mentiras deslavadas praticadas dentro da sua igreja com pastores mercenários. Ele põe o pecado para fora. Isto aconteceu com Nínive: “Eis que Eu estou contra ti, diz o Senhor dos exércitos; Levantarei as abas de tua saia sobre o teu rosto, e mostrarei as nações a tua nudez e aos reinos as tuas vergonhas”. Naum 3.5. Isto aconteceu quando Deus levantou as saia do império de Faraó no Egito, de Nabucodonosor na Babilônia, de Alexandre na Macedônia, dos imperadores romanos e nos séculos passados no império napoleônico, na Alemanha nazista de Hitler, na Russia comunista de Lenin e recentemente o capitalismo americano com a queda das Torres Gêmeas no fatídico 11 de setembro. Ele julga, ele condena, ele revela a nudez e as vergonhas das nações. Assim como o Senhor Deus destrói os segredos de Estado, abrindo os arquivos secretos dos governos, não muito diferente Deus tem levantado a saia da sua Igreja com a revelação de escândalos praticados por sacerdotes que perderam o Temos do Senhor e que se achavam donos da Igreja de Cristo. As nações e a igreja estão debaixo do seu domínio. Este processo de levantar de saias é lento, mais irreversível. O Senhor traz a plena luz as coisas ocultas das trevas ( I Coríntios 4.5). Baruch Há Shem.

domingo, 18 de março de 2012

Os Escândalos Evangélicos na grande imprensa

“Tornamo-nos o opróbrio dos nossos vizinhos, o escárnio e a zombaria dos que nos rodeiam, Salmo 79.4.”

Estávamos participando de um jantar com cerca de 70 pastores dirigentes de pequenas congregações, quando um obreiro que desconheço o nome se aproximou com um jornal nas mãos e perguntou: “ Você como jornalista, já sabe do ultimo escândalo? Respondi sem titubear: Não, pois são tantos, que fica difícil saber qual o mais recente envolvendo lideres da Igreja Evangélica Brasileira!” . Ao quê o obreiro, que sabia meu nome e oficio secular, me fez outra pergunta em forma de acusação; “ Porquê vocês de imprensa, perseguem tanto os evangélicos no Brasil?”. Quando me preparei para respondê-lo, a reunião com os dirigentes recomeçou e tive que deixar a resposta para o mês seguinte no próximo jantar de comunhão. Porém, aquele pastor tinha uma interpretação ofuscada da realidade. Não são os jornalistas que perseguem os pastores e suas igrejas. São alguns pastores que tem servido de bandeja para a imprensa, inúmeros escândalos denegrindo a imagem do cristianismo. Esse fato vergonhoso, não acontece apenas em terras tupiniquins, mais com freqüência também nos Estados Unidos, basta lembrar-nos dos artigos publicados na Grande mídia sobre Jim Bakker, Jimmy swaggart e mais recente, Ted Haggard. Em muitos casos, diversos pastores afirmam com os lábios que Jesus é o Senhor de suas vidas, mais com atos demonstram lealdade ao dinheiro, sexo fora do casamento, e interesses pessoais. Recentemente três denominações de origem pentecostal com forte presença em todo território nacional e com sedes administrativas nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, são alvos de investigação da policia e do Ministério Publico Federal, por desvios de verbas publicas e remeça ilegal para o exterior de dinheiro, fruto dos dízimos e ofertas dos fieis. O Pastor Norte Americano, Ronald Sider , autor do Escândalo do Comportamento Evangélico, que esteve realizando palestras no Brasil em 2011, falando sobre os escândalos nos Estados Unidos, declarou que a Igreja Brasileira com escândalos praticados por alguns de seus lideres, está se tornando copia da Igreja Americana, naquilo que existe de pior. Enquanto não vivermos aquilo que pregamos, a Igreja não deixara de ser manchete na Imprensa sensacionalista e caçadora de escândalos. Com a ausência de profetas do caibre de Jeremias, Elias, João Batista e Natan, a Imprensa secular estará separando o Joio dentro das Igrejas ou funcionando como espécie de Guardas das Torres de vigia, construídas nas vinhas, olivais e pastagens. Baruch Há Shem!

quinta-feira, 15 de março de 2012

O Amadurecimento Pastoral

Sou de uma geração que acreditava na importancia de aprender teologia para mudar o mundo com a pregação de um evangelho transformador, onde as pessoas vocacionadas para o ministerio da Palavra sentiam o coração arder pelas almas perdidas e abriam mão do conforto de suas casas, para alcançarem com a mensagem da cruz os povos esquecidos. Porém, quando saimos do Seminario e achamos que vamos nos tornar o Billy Graham, Moody, ou Spurgeon de nossa época, é que a duras penas aprendemos como disse Eugene Peterson: "Ninguem amadurece na vida ministerial sentando-se em uma sala de aula". Mesmo que seja com os melhores professores de Historia do Cristianismo e homiletica, ouvindo palestras em conferencias missionarias, tão pouco frequentando catedrais de marmoré com pulpitos ortodoxos, crescemos quando ouvimos os testemunhos de pessoas simples que foram resgatadas por Jesus, como a irmã Juremilda, uma viuva de idade avançada e moradora solitaria na Rua das Capivaras, que abandonou a roda de samba nas madrugadas nos fins de semana, para entrar nas Campanhas de orações e suas vigilias de clamor. que se sentia culpada por nao receber o batismo com Espirito Santo, mesmo sendo pentecostal a mais de vinte anos. Foi depois de dois anos na terra inóspita de Unamar, que amadureci um pouco ministerialmente, pois aprendi que havia muito mais na vida cristã que a pura pregação teologica, após receber em prantos e cheirando a cachaça o irmão Roberto, que ajoelhado diante do pulpito, suplicou ajuda para largar o vicio e a promiscuidade. Foi na congregação da Rua das Capivaras, que aprendi, que Seminarios nao formam profetas, e sim teoricos do amor de Deus, pois o verdadeiro cristianismo nao se constroe apenas com palavras, e interpretações teologicas de Lutero e Calvino, mais sim com ações praticas de amor cristão demonstrada no dia a dia. BAruch Há Shem!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Tu és o homem!

Já foi dito pelo teologo A.W.Tozer, que o primeiro sinal da decadência de uma Igreja, e de seus pastores é o abandono do alto conceito de Deus. Já o profeta chorão declarou: " Serão envergonhados, porque cometem abominação sem sentir por isso vergonha; nem sabem que coisa é envergonhar-se" ( Jeremias 6.15 e 8-12). No ultimo dia 03 de março, ao termino do Café pastoral do Conselho do Segundo Distrito de Cabo Frio, um pastor batista, se aproximou com semblante triste e os olhos lacrimejados pela morte espiritual de um pastor que se vistia de palhaço, interpretando um personagem amado pelas crianças de nossa região, que fora vitima da sindrome de Bate Seba. A noticia do abandono da familia e entrega das chaves da igreja por ele pastoreada, caiu como uma bomba, porem nao me calsou espanto. No momento veio a minha mente, a lembrança da passagem blbica: "Aquele que pensa estar de pé, ore para que nao caia". (ICorintios 10.12). Aquele pastor criara um personagem para evangelizar as crianças, plantou igrejas, galgou posições no exercito de Cristo e começou a fabricar seu propio evangelho como justificativa para seus pecados; " Uma vez salvo, salvo para sempre", logo passando a praticalo, e então começou a perder sua integridade. Ainda que nao sejamos juizes de ninguem, trazemos a lembrança o processo descrito em I João 1.5-10 . Em Primeiro lugar, a pessoa mente para os outros e para de praticar a verdade. Depois mente para si mesma e perde a verdade. Finalmente começa a mentir para Deus, como se fosse possivel escondermos nossos pecados de Deus e evitar as consequencias. O Rei Davi trouxe grandes vitorias para Israel, sendo homem segundo o coração de Deus. Porém, quando deixou de batalhar pelo Reino de Israel e ficou enfurnado no palacio real contemplando a beleza da mulher de Urias, e desejando-a, entristeceu o coração de Deus. Alguns pastores por ocuparem posições privilegiadas no corpo de Cristo, se consideram imuneis ao pecado de adulterio, como aconteceu com o Segundo Rei de Israel. O Exemplo de Davi, nos ensina que devemos nos dedicar ao papel que Deus nos deu. devemos respeitar as advertencias sobre o pecado, e principalmente, nao devemos procurar circunstancias que facilitem o pecado. Davi estava no lugar errado, e pensou nas coisas erradas. Ao adulterio, Davi acrescentou mentiras, e depois avançou em direção ao homicidio premeditado. Somente quando foi confrontado, Davi confessou o pecado, e Deus lhe poupou a vida. Que possamos seguir o exemplo de José, que resistiu a Mulher de Potifá, e ganhou o governo do egito por sua fidelidade a Deus. Um dos maiores dramaturgos na Inglaterra, Willian Shakespeare resumiu em apenas uma frase, um verdadeiro tratado sobre a condição humana neste mundo de pecados; " Depois de algum tempo voce descobre que se leva anos para se construir confiança, e apenas segundos para destrui-lá, e que voce pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida". Baruch Há Shem!

sábado, 10 de março de 2012

Perdas no Reino em 2011

Estamos a poucos dias da mudança do calendario com o encerramento de 2011, onde o Reino de Deus teve perdas importantes dentre os soldados de Cristo. Neste Mes, revendo o album de fotografias, tenho me lembrado de pessoas especiais que partiram para a eternidade. E gostaria de mencionar tres personalidades marcantes no ambito da familia, pastorado e pregação da mensagem Cristocentrica. Já no dia 27 de Abril, David Wilkerson, um grande profeta de Deus partiu para a Gloria. Cada geração tem um profeta que necessita para despertar a Igreja do sono da indolencia. Lembro-me que durante tres dias em julho de 2003 tive o privilegio de participar da Escola de Ministerio David Wilkerson, realizada na Catedral das Assembleias de Deus em Madureira - Rio de Janeiro, onde o Velho profeta Norte-Americano, foi usado poderosamente por Deus influenciando uma Geração de Jovens pastores Assembleianos a terem comprimisso com a Palavra de Deus, fervor Espiritual e nao aceitarem o pecado entrar na Igreja. Naqueles tres dias, parecia que as colunas do majestoso templo construido pelo saudodo Paulo Leivas Macalão estavam balançando, diante do poder de Deus que havia sido derramado na autoridade do Espirito Santo, no pulpito de Madureira, já passaram muitos teologos, exegetas, pregadores renomados nacionais e internacionais, porém naqueles dias, estiverá ali um profeta da linhagem de João Batista no deserto. Em 29 de Junho, Deus reconheu para a Gloria a Serva do Senhor de quem tenho mais saudade; Ivanilda Oliveira Cunha. Muitas lembranças da minha velha mãe me levando para a IgrejaBatista em Belford Roxo ainda estão vivas em minha mente, durante a infancia e o seu incentivo para o eterno aprendizado das Escrituras Sagradas, para o qual almejei o epscopado. Também mantenho muito bem guardadas dentro do meu coração as historias Biblicas que ela me contava antes de durmir. Se hoje, me tornei um leitor voraz e biblista, devo isso a velha leoa pernanbucana. Durante as festas desse fim de ano quando a tristeza tentar invadir o meu coração com sua ausencia fisica e cabeleira alva como a neve, vou procurar me recordar da bem aventurada esperança da Igreja; " O Senhor descerá do Ceu...E os que morreram em Cristo, ressuscitarão primeiro, depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com Ele nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros, com estas palavras".I Tessalonicenses 4.16-18. Já em 27 de julho, Deus reconheu em boa velhice com 90 anos, o principe dos teologos do seculo XX, o pastor anglicano Jhon Stot, integrante do Celetro Grupo dos Pioneiros do Comite Lausane de Evangelização. Conheci Jhon Stot pelas paginas da Revista Ultimato em 1980, e nunca mais deixei de ler e reler sua produção teologica, passando a compreender a verdadeira missão integral da Igreja. No meu parco entendimento, guardado as devidas proporcões foram trez perdas irreparaveis para o Reino de Deus em 2011.


Baruch Há Shem!