sexta-feira, 20 de maio de 2011

ELES NÃO PRECISAM DE PASTOR




Parte dos desigrejados rejeitam a liderança pastoral - Por: Renato Vargens
Estou impressionado com a quantidade de cristãos que se dizem avessos a Igreja, bem como a liderança pastoral.
Ouso afirmar que em nome de uma espiritualidade descompromissada, alguns dos chamados desigrejados abominam os cultos no templo, amaldiçoando com veemeência a liderança pastoral, as contribuições ordinárias, além é claro de satanizar toda e qualquer estrutura eclesiástica. Para estes, a igreja não precisa de pastores, mesmo porque, eles os são, não precisam de ensino, eles o possuem, não precisam de templos, as casas são suficientes. Como bem afirmou Ciro Sanches Zibordi, aumenta a cada dia o número de crentes que não se sujeitam aos líderes e pensam que estão certos. Tais pessoas não respeitam pastores, verberam contra a liderança e afirmam que só devem obediência a Deus. “Igreja não é quartel general”, argumentam. E, generalizando, chamam qualquer liderança firme, segura, de coronelista.
Pois é, os sem igreja defendem a causa que é possível ser crente em casa, excluindo assim todo e qualquer envolvimento com a “communion Sanctos” Para estes, a igreja é uma instituição falida, hipócrita e intolerante, com a qual preferem não possuir nenhum tipo de compromisso. Se não bastasse isso, parte dos desigrejados em nome de uma autonomia irresponsável rejeitam a liderança pastoral, afirmando com todas as letras ser o pastor um fardo na vida dos crentes.
Ora, como já escrevi anteriormente reconheço que nem todos os sem igreja podem ser incluidos neste contexto, mesmo porque, existem inúmeras pessoas, que estão fora dos arraiais cristãos em virtude da perversidade institucional. Todavia, boa parte dos desigrejados, não se relacionam com a igreja simplesmente pelo fato de não possuirem desejo de se submeterem a autoridade das Escrituras.
Caro leitor, vale a pena ressaltar que eu não defendo a instituição organizada denominacional, até porque, não consigo acreditar num tipo de estrutura cujo principal fundamento é a politica eclesiástica. Eu defendo é a Igreja fundanda por Cristo, que se reune em casas, sem contudo negligenciar o templo, que possui pastores na condução do rebanho e não anarquistas; que tem por fundamento de fé as Escrituras Sagradas e não os achismos escalafobéticos de gente que interpreta as Escrituras de acordo com suas patologias e enfermidades emocionais.
Isto posto, concluo este artigo usando as palavras de Éber Lenz Cesar, que diz: "por maiores que sejam as fraquezas e os defeitos que se possam encontrar, a Igreja ainda é a noiva do Senhor e caminha ao encontro do Noivo buscando se aperfeiçoar sobre o tripé santificação, comunhão e missão”. Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela para a santificar. Assim como Ele amou, nós também devemos amar a nossa igreja e nos santificarmos para que ela possa ser melhor a cada dia”.

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