sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Mudar a Pregação é preciso
Em fevereiro de 2012, se Deus permitir, vamos completar dois anos que chegamos em Unamar, para pastorearmos uma congregação com apenas duas pessoas. Na Rua das Capivaras, para a nossa surpressa encontramos cerca de sete congregações com placa pentecostal e na sua maioria com pessoas que migraram de outras denominações no recente fenomeno religioso, que tem afetado a Igreja evangelica brasileira. Com o passar dos meses, descobrimos que o Bairro mais populoso do Segundo distrito de Cabo Frio, possui mais de trinta igrejas sendo apenas duas de origem reformada. Porém , algo vem me intrigando, enquando jornalista de profissão; o rapido crescimento das igrejas neopentecostais e o nao acompanhamento da redução dos problemas sociais e morais que infestam a região. No tocante ao municipio de Cabo Frio, segundo informações do Departamento de Eventos da municipalidade, existem mais de 500 igrejas evangelicas compreendendo cerca de 1/4 da população. Porém, algo deve estar errado ... Pois nao está havendo transformação na sociedade. A terra nao esta sendo salgada, tao pouco a luz esta discipando as trevas. AS milhares de conversoes que acontecem anos após anos, nao tem proporcionado o crescimento da imagem de Cristo em santidade, carater, e valores cristaos, promovendo o Reino de Deus. O Envolvimento da Igreja na politica partidaria, com seus ministros trocando o pulpito pelo palanque, está emudecendo a voz profetica contra os sinais sociais do pecado e do principado das trevas: porfia ,injustiça, desonestidade, mentira e opressão. Há algo de errado, na visão de algumas lideranças religiosas, ou, distorcimento no conhecimento biblico do papel a ser desempenhado pela Igreja, enquanto agencia salvidica na Terra. Reduziu-se os templos e os pulpitos a palanques com candidaturas oficiais corporativistas e clientelistas, aliadas a arrogancia teocraticas de que fomos chamados para sermos cabeças e nao caldas em um mundo de poder e gloria. Com esse pensamento ufanista, os escandalos se sucedem e, no lugar do sangue dos martires do evangelho, temos os sanguessugas religiosos. Se continuarmos assim, nao importa o numero de templos evangelicos na cidade, pois as desigualdades a violencia urbana e o pecado nao diminuirao. Nao mudaremos a sociedade, se nao quisermos mudar nossa propria casa. Baruch Há Shem!
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