Durante uma palestra para obreiros ministrada pelo Pr. Francisco Machado Rodrigues, titular da 2ª Igreja Batista de Rio das Ostras, há cerca de 25 anos, sobre a crise de caráter que se abate sob re a Igreja Evangélica com a inversão de valores morais e a aceitação e conivência com o pecado de alguns líderes eclesiásticos, chegamos a conclusão imediata de que precisamos de um profeta da estatura moral de Elias para derrotar os falsos profetas de Baal que tem se levantando no seio da Igreja enganado o povo com a indústria de revelações e promessas de falsas bênçãos em detrimento da pregação da verdade bíblica.
Para falar com autoridade com os Rei Acabe e as Jezabel, que se consideram ter o controle da situação. Precisamos ter um novo Elias, para dizermos em alto e bom tom para o mundo que jaz no pecado que “o Senhor é o nosso Deus”, e o seu nome é Jeová, e Ele é o único a quem sua Igreja serve e adora.
Elias, o Tesbita, nunca foi um homem de fina educação sofisticada diplomata. Nunca estudou nos melhores seminários teológicos da época. Muito pelo contrário, provavelmente rude, queimado do sol e forte como um típico homem do campo. Mas com uma autoridade dada por Deus, que não se encontra atualmente na boca de muitos pseudo-profetas, que sabem fazer apenas barulho e arrebanhar multidões com verdadeiras cenas teatrais.
Os hábitos de Elias, beiravam a grosseiras e a severidade com, a aplicação da justiça de Deus, não muito diferente de outros homens levantados pelo Senhor da Igreja em momentos de crise, tais como John Knox, o grande profeta da Escócia, o qual a Rainha temia e respeitava mais que os exércitos inimigos.
Geralmente os profetas não estão nos palácios com os reis, tão pouco nas catedrais em púlpitos adornados com ouro e pedras preciosas. Não estão na grande mídia. Não são capa da Veja Times. Não dão entrevistas não Jornal Nacional. Não publicam Best Sellers. Mas com certeza possuem seus nomes escritos no Livro da Vida e na galeria dos heróis da fé.
O Brasil é hoje, uma das maiores nações da América Latina com 1/3 da população evangélica, contudo qual o impacto causando na sociedade? Qual a diferença da Igreja Evangélica Brasileira para a Igreja Americana Pós-Moderna, para a Igreja Chinesa Oficial, para a Igreja Romana?
No âmbito da Igreja Evangélica Riostrense, com suas mais de 205 casas de oração e representando ¼ da população, será que temos sido referencial, sal da terra, luz nas trevas?
Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim, a favor desta terra, para que eu não a destruísse, mas ninguém achei. Ez 22:30.
A busca continua. Deus ainda está procurando profetas que façam a diferença em Rio das Ostras, no Brasil e no mundo. Vamos continuar orando, para que Ele possa achá-los.
Quem sabe, se você não é um deles, mesmo com o seu português precário, seu terno velho e puído, sua falta de formação teológica, mesmo você morando de aluguel no subúrbio de sua cidade, mesmo você não tendo nem mesmo uma bicicleta para ir à Igreja, mesmo você não tendo nem mesmo oportunidade para fazer uma oração no templo.
Deus procura alguém que tenha a coragem de dizer: Está errado Acabe! Alguém se habilita?