quinta-feira, 25 de março de 2010

Conselhos para crentes peregrinos

No primeiro dia de culto no domingo a noite, após ser empossado na congregação , conheci a irmã Peregrina. Cabelos grisalhos, coque, como marca assembleiana, vestidos compridos do tipo que varrem as ruas, e sem nenhuma maquiagem no rosto de semblante fechado. Disse-me que Deus havia lhe mandado ficar congregando naquele salão alugado, que fora transformado em casa de oração. Antes mesmo, que eu pergunta-se , deu todo o relatório dos cultos anteriores com o fundador da igreja. Disse-me que ja havia participado dos inúmeros templos da região, como missionária itinerante anunciando os milagres de Deus em sua vida, mais que estava ali para colaborar, porque Deus havia ordenado. Não desejava nenhum cargo efetivo, pois seu chamado especial era de pregadora itinerante. Depois de ouvi-la pacientemente, lhe agradeci e convidei-a para o culto doutrinario, onde haveriamos de estudar as marcas de uma igreja saudável. Na semana seguinte, havia somente minha familia e um casal de remanescente. A Irmã peregrina tinha recebido uma nova ordem de Deus, para colaborar em outra comunidade dos santos. Infelizmente, o caso da irmã peregrina , que como crente migrador, vive visitando e procurando igrejas perfeitas com super pastores, não é única, assusta-me o fato desses milhares de crentes por todo Brasil viverem mudando de igreja com tanta facilidade. Geralmente , eles dizem que Deus lhes mandou fazer a obra naquele lugar e depois de muitas mormurações e reclamações em relação ao antigo pastor e demais irmãos, eles desaparecem sem nenhum aviso prévio. Geralmente os crentes migradores não possuem raiz na Palavra Santa e tão pouco estão firmados na figueira verdadeira, e devido a pluralidade de placas denominacionais ao gosto do freguês, vivem como passaros voando e pousando em galhos de arvores que não possuem frutos. Isto nos faz lembrar de uma historia postada pelo pastor Renato Vargens, de que um náufrago, foi encontrado depois de 10 anos em pequena ilha dos Mares do Sul. Quando o capitão do navio de resgate chegou , percebeu que havia três cabanas de bambú cobertas por folhas de coqueiros. " Porquê três cabanas, pergunto o capitão? ". Respondeu o náufrago: " Aquela primeria cabana é a minha casa, e a segunda a minha igreja, e a terceira bem distante é a minha ex-igreja, afirmou com olhar de desprezo". Que possamos estar firmados na Rocha Verdadeira, no qual a Igreja do Senhor foi fundada, agora e todo sempre. Baruch Há Shem!

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