" Foram todos tomados de sono e adormeceram" ( Matheus 25.5)
Após varios cultos de adoração e oração em nossa pequena e singela congregação, vizando trazer de volta o povo para o aprisco e retomar a caminhada de Fé da comunidade, parece-nos que não há entre nos falta de evidencias, de que os bons crentes estão sofrendo de algum tipo de desanimo espiritual. Nossas orações estão previzives e monotonas e os nossos sermões perderam a vitalidade do fogo apostolico. A frequencias diminuta do povo, está trazendo lentamente o desânimo. Apenas um casal de remanescente, entraram em comunhão na celebração da Ceia do Senhor, uma mulher com familia numerosa se rendeu aos pés de Jesus, um homem bebado vistindo a camiseta do flamengo em dia de jogo no maracanã, onde o time rubro negro foi campeão, pediu orações, seguido de um jovem com disturbios psicologicos, que alega que Jesus já veio buscar sua igreja, e todos nós ficamos na terra. Embora não devessemos nos importar com a falta de ouvinte da Palavra Santa, traimos nosso sentimento intimo de ver um avivamento na obra ou mesmo uma reunião da apatia espiritual, como foi nos dias do profeta Habacuque. Percebemos que diante de tantos modismos e teologias triunfalista na igreja neopentecostal que assola o Bairro, necessitamos da recuperação imediata das doutrinas biblicas cristocentricas, aliada a restauração do poder espiritual da Igreja local e sua influencia na sociedade. Ao contemplarmos as pessoas em dias de domingo procurarem as casas de baile ao inves das casas de Oração, percebemos que o mundo ignora muitas igrejas exelentes que pregam a jenuina Palavra Santa, sem entretenimento. Ao caminhar pela rua do bairro, com suas inumeras igrejas, percebemos pregadores que deveriam ser ouvidos por multidões sedentas da Palavra, porém se contentam com menos de 50 ouvintes, mesmo depos de varios anos de pregação no deserto. Existe um sentimento latente em todos os ministros da casa de Deus, de que algo está errado. Parece-nos que uma sonolencia espiritual se abateu sobre a igreja compromissada com o verdadeiro evangelho, impregnando a atmosfera de nossa região com desanimo. Nosso testemunho ativo do primeira amor, foi se tornando gradualmente silencioso nesses dias de sonolencia e desanimo. A Biblia retrata tempos em que o povo de Deus atravessou um pediodo de sonolencia coletiva . Quatrocentos anos de silencio haviam deixado Israel muito sonolento e desanimado nos dias de Moises. Na liderança dos Juizes no Antigo Testamento, tambem observamos grande sonolencia onde " Cada um fazia oque achava mais reto", Desde que alcançace resultados . Será que teremos que adotar a teoria do gato verde, para trazermos o povo de volta para Deus ? O lider chines comunista Deng Xao Ping, dentro da linha praguimatica de desenvolvimento economico implantado pelo " Capitalismo de Estado", dizia que não importava a cor do gato, desde que ele começe os ratos. Não podemos de maneira alguma aplicar essa teoria de conformismo com o mundo, desde que as igrejas estejam cheias. Exercitos de heresias ameaçam a Igreja de Cristo e o povo de Deus, quando o desanimo e a sonolencia espiritual se espalha por todos os lados. O caminho para evitarmos o sono do desanimo, quando o gas venenoso enche o salão de culto, é correr para o ar fresco do Espirito Santo e respirar profundamente buscando o oxigenio da Palavra Santa. Que o Nosso Clamor possa ser ; " Ajuda-nós a servir-te ó Deus." Baruch Há Shem! Sergio Cunha.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Pastores dignos de confiança
O ano de 2010 para a Igreja Evangelica Brasileira foi de grande crescimento numerico alcançando todos os setores da sociedade brasileira, tornando-se motivo de cobiça eleitoral dos presidenciaveis na disputa pelo palacio do Planalto. Nunca antes na historia dessa Nação, a Igreja esteve tão presente na midia, sendo motivo de debate e discussões. Porem, nem tudo foram flores. Inumeros escandalos praticados por lideranças denominacionais com alcance nacional envolvidas em corrupção, adulterio, politicagem eleitoreira, fizeram com que grande parte da população perdessem a confiança na Igreja e em seus pastores. Parece que muitas pessoas, se deram conta de que demonstração de pregações evangelisticas notaveis ou grande conhecimento teologico, ou até mesmo a liderança de gigantescas catedrais não se refletem necessariamente na confiança em determinados pastores, sejam eles auto-denominados bispos, apostolos, ou patriarcas neopentecostais. Traduzindo, se voce não pode confiar naqueles que estão a frente de megas igrejas ou pequenos salões alugados com placas denominacionais, com os nomes muita das vezes bizarros e sem nenhum fundamento biblico, mais que geram o crescimento desordenado do povo evangelico, que importancia eles podem ter ?
" Em quem voce pode confiar ? " - È a pergunta que muitos tem feito e infelismente não tem sido facil responde-la. Alguns setores da Igreja, tem frequentado a pagina policial dos jornais com bastante danos ao evangelho, cristocentrico, desde pastores locais de pequenas congregações a magestosos templos nas grandes metropoles, onde a integridade, honestidade, e o temor de Deus parecem ter se transformado em qualidade cujo suprimento vem escasseando mais e mais. Muitos pastores deixara ma Biblia de lado e nos pulpitos modernos adotaram manuais de marketing, livros de auto ajuda, alem de tecnicas de arrecadação financeira, com base na teologia do mercado da fé, e se esqueceram de buscar o exemplo do profeta Daniel, descrito no velho testamento, onde aprendemos que: " Não puderam achar nele falta alguma, pois ele era fiel; Não era desonesto nem negrigente." Tornando-se lider proeminente na Babilonia para deagrado de seus oponentes, que determinaram que a melhor maneira de minar sua autoriadade seria lançar descredito sobre suas ações. Quando as acusações foram desmascaradas, os acusadores de Daniel foram executados, e ele foi ainda mais honrado com a confiança do Rei Dario. Daniel permanceu fiel ao seu Deus, e como resultado foi plenamente recompeçado e reconhecido pelo Rei. Que possamos seguir o exemplo de Daniel com sua integridade de justo, e não a falcidade dos infieis com sua destruição. Baruch Há Shem ! Sergio Cunha .
" Em quem voce pode confiar ? " - È a pergunta que muitos tem feito e infelismente não tem sido facil responde-la. Alguns setores da Igreja, tem frequentado a pagina policial dos jornais com bastante danos ao evangelho, cristocentrico, desde pastores locais de pequenas congregações a magestosos templos nas grandes metropoles, onde a integridade, honestidade, e o temor de Deus parecem ter se transformado em qualidade cujo suprimento vem escasseando mais e mais. Muitos pastores deixara ma Biblia de lado e nos pulpitos modernos adotaram manuais de marketing, livros de auto ajuda, alem de tecnicas de arrecadação financeira, com base na teologia do mercado da fé, e se esqueceram de buscar o exemplo do profeta Daniel, descrito no velho testamento, onde aprendemos que: " Não puderam achar nele falta alguma, pois ele era fiel; Não era desonesto nem negrigente." Tornando-se lider proeminente na Babilonia para deagrado de seus oponentes, que determinaram que a melhor maneira de minar sua autoriadade seria lançar descredito sobre suas ações. Quando as acusações foram desmascaradas, os acusadores de Daniel foram executados, e ele foi ainda mais honrado com a confiança do Rei Dario. Daniel permanceu fiel ao seu Deus, e como resultado foi plenamente recompeçado e reconhecido pelo Rei. Que possamos seguir o exemplo de Daniel com sua integridade de justo, e não a falcidade dos infieis com sua destruição. Baruch Há Shem ! Sergio Cunha .
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Descrentes dos crentes: a igreja sem credibilidade no mundo
Alguns missionários que trabalhavam na Índia pensaram em uma estratégia que poderia trazer um verdadeiro avivamento para o País. Eles disseram: “Se nós conseguirmos evangelizar o líder do hinduísmo Mahatma Gandhi e o ganharmos para Cristo, toda nação indiana será impactada por esse testemunho”. Convictos da sua estratégia foram ao encontro de Gandhi para persuadi-lo a ser o cristão, entretanto no meio da conversar ouviram de Gandhi: “No vosso Cristo eu creio eu só não creio é no vosso Cristianismo [sem vida]”.[1]O que aqueles missionários ouviram de Gandhi é o que constantemente ouvimos sobre o cristianismo brasileiro. São pessoas que acreditam em Cristo,[2] mas são descrentes em relação os crentes. Acreditam em Deus, todavia não acreditam na Igreja como uma instituição divina.Segundo as estatísticas sobre a religião brasileira, um dos percentuais que mais crescem é os dos “sem religião”. Em 1950, “os sem religião” eram aproximadamente 0,5% da população; em 2000 (ano do último Censo), passaram a ser 7,4%, proporção 14 vezes maior. Hoje eles já são a terceira maior “identidade religiosa” do País, estando atrás apenas dos católicos (70%) e dos evangélicos (17%). [3]Esses não são adeptos da “não religião”, por serem ateus, mas são que já freqüentaram uma Igreja e viram algumas razões para não crerem nela como uma instituição divina. Decepcionados com a Igreja, descrentes dos crentes e convictos que as demais religiões não os levariam a Deus, optaram em ser “sem religião”.Por que os “sem religião” crescem tanto? Por qual razão a sociedade brasileira não acredita na Igreja como antes? Podemos resgatar a credibilidade da Igreja? O que devemos fazer?Este artigo tem como objetivo analisar e estudar o assunto, dentro de uma cosmovisão reformada. Não pretendemos aqui esgotar o assunto em sua inteireza, pois o mesmo é amplo, o que esta pesquisa deseja é estudar as principais razões pelas quais a Igreja contemporânea tem perdido a credibilidade da sociedade, alertar a Igreja sobre o assunto e propor uma resposta às questões levantada. Além disso, mostrar que o avivamento bíblico e genuíno é a melhor resposta aos desafios de nossa época.
POR QUE A IGREJA ESTAR SEM CREDIBILIDADE NO MUNDO?Não são poucas a razões pelas quais a igreja tem perdido a credibilidade diante do mundo. Aqui citaremos apenas algumas.1.1. Razão externa: O pluralismo religioso e a relatividade da verdade.Segundo o Dr. Herber Campos as últimas décadas do século XX têm sido caracterizadas por movimentos filosófico-teológicos que romperam com tudo o que, historicamente, tem sido crido como verdade fundamental, da qual não se poderia abrir mão.[4] Com nomes diferentes, tais como secularismo, relativismo, pós-modernismo e pluralismo,[5] eles defendem a mesma causa e levantam a mesma bandeira.Estes movimentos, não reivindicam ter a verdade e condenam qualquer ideia de verdade absoluta.[6] Para os pluralistas a multiplicidade de conceitos sobre o exercício da fé, das crenças (Deísmo, Teísmo, ateísmo, politeísmo, seja quanto for), compreende a essência do pensamento humano e seu direito em crer ou deixar de crer no que quiser, sem ser discriminado por isso. A crença do individuo e sua verdade. Para eles pode-se até dialogar, desde que aja “tolerância”, o que para eles é quase um sinônimo de concordância.Essa relativização da verdade tem tido grande influência a visão da sociedade com relação a igreja. São com “óculos” relativistas e pluralistas que a sociedade ver a Igreja. E a conclusão que muitos tem chegado é: ser a verdade não é absoluta, logo, a igreja não pode ser a razão de uma crença absoluta e não é digna de todo o crédito. Razão pela qual segundo eles “todas as religiões devem ser tratadas numa base politicamente igual”.[7] Este relativismo contemporâneo ataca a principal arma do cristianismo, isto é, a Bíblia. Sem o “status” de ter a verdade absoluta a igreja dia a após dia tem perdido a “credibilidade”, na visão relativista contemporânea.1.2. Razões InternasHoje em dia dizer que é um cristão não é sinônimo de credibilidade. Se você estiver conversando com alguém e no meio da conversa disser que é um pastor, pode até perder um possível novo amigo. A Igreja como instituição, tem perdido a credibilidade e a sociedade está descrente dos crentes. Tudo isso são por razões internas do próprio cristianismo atual. Aqui apresentaremos algumas razões da falta de Credibilidade.1.2.1. Escândalos envolvendo lideres.Não precisa sem bem informado para tomar conhecimento dos escândalos que envolvem lideres, políticos e de pessoas que se dizem evangélicas. As várias e repetidas decepções com líderes tem levado sociedade à resignação. Uma pesquisa organizada pelo instituto LifeWay Research, nos Estados Unidos, feita no final de 2006, mostrou as principais causas que levam uma pessoa a mudar de igreja, dentre as razões 74% estava envolvia o testemunho da igreja, liderança e principalmente do Pastor.[8]Esta é uma realidade nos quatros cantos do mundo. A igreja evangélica brasileira tem sido, via de regra, marcada por uma mentalidade consumista, materialista, hedonista e pragmática, como o restante da sociedade. A visão mercantilista de igreja tem feito da igreja evangélica no Brasil objeto de escárnio e deboche. A mídia expõe com frequência os escândalos morais de líderes evangélicos brasileiros. O sal tem se tornado insípido e não tem servido senão para ser pisado pelos homens. Esse comportamento escandaloso ridiculariza a Cristo, prejudica o evangelismo e destrói a credibilidade do cristianismo em nosso país.[9]1.2.2. Um deus chamado $ e a Igreja materialista.Em algumas denominações ou comunidades a igreja se tornou um negócio, pastores se tornaram executivos, o ministério um gerenciamento. Estas tem sido guiadas mais pelas leis do mercado como a produtividade, performance, faturamento, profissionalismo, qualidade, nichos de consumidores e estratégias de marketing, do que pela Palavra de Deus. Apresentam um Jesus Cristo atraente, prometemos a salvação no céu e a prosperidade na terra, sem precisar renunciar a nada. Palavras como sacrifício, pecado, arrependimento, negar-se a si mesmo, foram substituídas por decretar, determinar, conquistar, restituir, saquear. [10]Além disso, movidas pela teologia da “prosperidade” ou “confissão positiva”, muitas Igrejas estão se tornado materialistas. Pregam sobre dinheiro e por dinheiro, prometendo o que Deus não prometeu, levando muitos, à decepção religiosa e por fim a descrença. Essa e outra razão da descrença da sociedade em relação aos crentes.1.2.3. A geração “Gospel”.Ser gospel está na moda. Os artistas são gospel, pessoas importantes são gospel, é a geração gospel. Todavia esta palavra é sinônima de evangélico, mas está longe de o ser na pratica. A geração gospel é uma geração de convencidos e não de convertidos. Anos atrás uma Monique Evans apresentadora de um programa (não recomendado para menores de 18 anos), foi Converteu a geração gospel, e questionada por algum por continuar a fazer o mesmo programa depois da “conversão” disse: “Eu me converte, mas não precisei mudar nada na minha vida Jesus me aceita do jeito que eu sou”. Essa é a geração “gospel” é uma das razões pela qual a sociedade não acredita na Igreja como antes.1.2.4. Vivendo a verdade como se fosse uma mentira.“Eu creria na sua salvação se eles [os cristãos] se parecessem um pouco mais com pessoas que foram salvas”. Essa afirmação dita por Fiedrich Nietzche, no final do século XVIII, nunca foi tal atual como nos dias de hoje. O cristianismo estar cheio de pessoas que vivem a verdade como se fosse uma mentira. Pessoas que vivem o que não pregam e pregam o que não vivem.O professor Hugh Black, no seu “Serviço de amor de Cristo”, disse que uma jovem judia, que é agora Cristã, pediu a certo senhor que lhe havia dado instruções a respeito do Evangelho, que lesse com ela a história. Porque, disse ela: “Tenho lido os Evangelhos e estou perplexa. Quero saber quando os cristãos deixaram de ser tão diferentes de Cristo”[11] Essa é a realidade atual, um cristianismo que tem o rotulo de Cristo, mas nenhum conteúdo dEle.O Rev. Elben M. Lenz César falando sobre a crise da igreja contemporânea diz: “Não temos defesa: estamos desacreditados diante do governo (também desacreditado), diante dos críticos, diante dos antigos simpatizantes, diante dos opositores, diante da mídia (caçadora de escândalo) e diante do povo.”[12] E acrescenta:“Lamento muito ser obrigado a admitir que faço parte do grupo que acredita que a igreja está desacreditada. Basta ler O Escândalo do Comportamento Evangélico, de Ronald J. Sider, recentemente publicado no Brasil. Embora o autor se refira aos maus testemunhos dos evangélicos americanos, o problema é universal (...) Sider cita Michael Horton: ‘Os cristãos evangélicos estão aderindo a estilos de vida hedonistas, materialistas, egoístas e sexualmente imorais com a mesma proporção que o mundo’ (...) Se já não somos o sal da terra, a luz do mundo e o bom perfume de Cristo, não servimos para mais nada, exceto para sermos jogados fora e pisados pelos homens, de acordo com Jesus”. [13]1.2.5. Rótulo do cristianismo sem conteúdo de Cristo.Vivemos na epoca do vazio. A manipulação estar substituindo o conhecimento de Deus e sua Palavra em nossas igrejas. Não são poucos os que tem a cruz de Cristo no peito, mas não tem Cristo na mente. Os membros das igrejas são recebidos, mas não são instruídos; são animados, mas não são ensinados. As pessoas então adorando há um Deus que elas não conhecem. A verdadeira adoração requer o envolvimento do coração e da cabeça. O culto do coração, sem o entendimento, é forma errada de adoração, conforme o Senhor Jesus Cristo.Muitas igreja são como os ateniesses no Areopago. O altar estava ali, adoração estar sendo realizada, mas o Deus é deconhecido. A cena é parecida demais com a igreja moderna. Muitas nada mais falam de Deus e se resumiram apenas a uma ajuntamento de pessoas, um verdadeiro clube social, onde tudo é supeficial, inclusive o estudo sobre Deus. O carater de Deus é desconhecido. Falando sobre a necessidade de conhecermos a Deus com o coração e a mente Sproul lembramos que:“Se entendermos o caráter de Deus. então a doutrina da Escritura, a doutrina de Cristo e tudo mais se encaixa. Por outro lado. pode tudo mais estar certo exceto sua doutrina sobre Deus, e você ainda será um pagão. É ainda um idólatra. Pode ser um inerrantista, pode ser que sua escatologia esteja certinha, pode ser que você não deixe de fazer seu culto individual ou ir à igreja. Mas se não estiver adorando o Deus certo, você estará adorando e servindo a um Deus falso, E imprescindível que conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor” (Os 6.3). [14]Essa falta de conteúdo de Cristo na vida daqueles que são ou se dizem seus seguidores tem tirado a força do testemunho da verdade e a credibilidade da mensagem do evangelho.1.2.6. Ortodoxia sem ortopraxia.Há muitas igrejas que são ortodoxias, zelam pela doutrina e pela fidelidade na Palavra de Deus, todavia essa fé não é evidenciada na sociedade. Todo extremo é um erro. Ser cristão ortodoxo nos livra dos erros que citamos acima, mas não viver a verdade na prática com a pregação do evangelho e, dentro de uma visão calvinista buscando a transformação da sociedade que vivemos, é fazer do cristianismo algo árido e sem vida e sem sentido para a sociedade a nossa volta. A razão disso é que a igreja tem muita ortodoxia, mas não tem nada de ortopraxia. Igrejas que fecharam os olhos prática que o evangelho pressupõe.[15]O Dr. Heber Campos diz que um dos desafios da igreja neste mundo pós-moderno é o de não tornar um gueto. A Igreja cristã, diz ele “não deve se isolar, embora deva proteger a verdade. Ela deve aceitar o desafio de contrariar o espírito do tempo presente como uma espécie de “contracultura,” saindo para minar os campos alheios. Se não fizer isso a igreja vai perder a sua verdadeira identidade”. [16]Muitas igrejas são ortodoxias mais irrelevantes em sua atuação no mundo. Dizem ter tradições reformadas, mas não segue o verdadeiro pensamento dos reformadores. Dr. Abraham Kuyper falando sobre Calvino, o qual muitos ortodoxos dizem seguir, diz que o pensamento deste Genebrino não deve ser visto apenas como um conjunto de dogmas teológicos que teve influência no meio eclesiático, mas que tem sido antes de tudo, uma filosofia de vida que tem afetado a sociedade e os indivíduo como um todo. [17] Segundo ele “A visão teológica de Calvino permeada pela soberania de Deus, fez com que ele procurasse relacionar a aplicação desta soberania às diversas atividades culturais do ser humano”.[18]Os cristãos foram postos no mundo para ser a consciência da sociedade, e não para se fecharem em si mesmos. A Igreja deve ser a voz do que clama no deserto a fim de fazer a diferença no mundo. “o reino de Cristo é também externo”,[19] dizia Zuínglio que foi ao mesmo tempo pastor e patriota, teólogo e político. Uma vez salvos e inseridos na família de Deus ele nos chama para cuidar do mundo que vivemos e, uns dos outros.[20] Na verdade, a igreja necessita deixar o monte da transfiguração e descer até ao povo sofrido onde se encontram os perdidos da sociedade. Esta falta de prática das verdades as quais os cristãos dizem crer é uma das razões pelas quais a sociedade estar descrentes dos crentes. Por: Jailson Santos
POR QUE A IGREJA ESTAR SEM CREDIBILIDADE NO MUNDO?Não são poucas a razões pelas quais a igreja tem perdido a credibilidade diante do mundo. Aqui citaremos apenas algumas.1.1. Razão externa: O pluralismo religioso e a relatividade da verdade.Segundo o Dr. Herber Campos as últimas décadas do século XX têm sido caracterizadas por movimentos filosófico-teológicos que romperam com tudo o que, historicamente, tem sido crido como verdade fundamental, da qual não se poderia abrir mão.[4] Com nomes diferentes, tais como secularismo, relativismo, pós-modernismo e pluralismo,[5] eles defendem a mesma causa e levantam a mesma bandeira.Estes movimentos, não reivindicam ter a verdade e condenam qualquer ideia de verdade absoluta.[6] Para os pluralistas a multiplicidade de conceitos sobre o exercício da fé, das crenças (Deísmo, Teísmo, ateísmo, politeísmo, seja quanto for), compreende a essência do pensamento humano e seu direito em crer ou deixar de crer no que quiser, sem ser discriminado por isso. A crença do individuo e sua verdade. Para eles pode-se até dialogar, desde que aja “tolerância”, o que para eles é quase um sinônimo de concordância.Essa relativização da verdade tem tido grande influência a visão da sociedade com relação a igreja. São com “óculos” relativistas e pluralistas que a sociedade ver a Igreja. E a conclusão que muitos tem chegado é: ser a verdade não é absoluta, logo, a igreja não pode ser a razão de uma crença absoluta e não é digna de todo o crédito. Razão pela qual segundo eles “todas as religiões devem ser tratadas numa base politicamente igual”.[7] Este relativismo contemporâneo ataca a principal arma do cristianismo, isto é, a Bíblia. Sem o “status” de ter a verdade absoluta a igreja dia a após dia tem perdido a “credibilidade”, na visão relativista contemporânea.1.2. Razões InternasHoje em dia dizer que é um cristão não é sinônimo de credibilidade. Se você estiver conversando com alguém e no meio da conversa disser que é um pastor, pode até perder um possível novo amigo. A Igreja como instituição, tem perdido a credibilidade e a sociedade está descrente dos crentes. Tudo isso são por razões internas do próprio cristianismo atual. Aqui apresentaremos algumas razões da falta de Credibilidade.1.2.1. Escândalos envolvendo lideres.Não precisa sem bem informado para tomar conhecimento dos escândalos que envolvem lideres, políticos e de pessoas que se dizem evangélicas. As várias e repetidas decepções com líderes tem levado sociedade à resignação. Uma pesquisa organizada pelo instituto LifeWay Research, nos Estados Unidos, feita no final de 2006, mostrou as principais causas que levam uma pessoa a mudar de igreja, dentre as razões 74% estava envolvia o testemunho da igreja, liderança e principalmente do Pastor.[8]Esta é uma realidade nos quatros cantos do mundo. A igreja evangélica brasileira tem sido, via de regra, marcada por uma mentalidade consumista, materialista, hedonista e pragmática, como o restante da sociedade. A visão mercantilista de igreja tem feito da igreja evangélica no Brasil objeto de escárnio e deboche. A mídia expõe com frequência os escândalos morais de líderes evangélicos brasileiros. O sal tem se tornado insípido e não tem servido senão para ser pisado pelos homens. Esse comportamento escandaloso ridiculariza a Cristo, prejudica o evangelismo e destrói a credibilidade do cristianismo em nosso país.[9]1.2.2. Um deus chamado $ e a Igreja materialista.Em algumas denominações ou comunidades a igreja se tornou um negócio, pastores se tornaram executivos, o ministério um gerenciamento. Estas tem sido guiadas mais pelas leis do mercado como a produtividade, performance, faturamento, profissionalismo, qualidade, nichos de consumidores e estratégias de marketing, do que pela Palavra de Deus. Apresentam um Jesus Cristo atraente, prometemos a salvação no céu e a prosperidade na terra, sem precisar renunciar a nada. Palavras como sacrifício, pecado, arrependimento, negar-se a si mesmo, foram substituídas por decretar, determinar, conquistar, restituir, saquear. [10]Além disso, movidas pela teologia da “prosperidade” ou “confissão positiva”, muitas Igrejas estão se tornado materialistas. Pregam sobre dinheiro e por dinheiro, prometendo o que Deus não prometeu, levando muitos, à decepção religiosa e por fim a descrença. Essa e outra razão da descrença da sociedade em relação aos crentes.1.2.3. A geração “Gospel”.Ser gospel está na moda. Os artistas são gospel, pessoas importantes são gospel, é a geração gospel. Todavia esta palavra é sinônima de evangélico, mas está longe de o ser na pratica. A geração gospel é uma geração de convencidos e não de convertidos. Anos atrás uma Monique Evans apresentadora de um programa (não recomendado para menores de 18 anos), foi Converteu a geração gospel, e questionada por algum por continuar a fazer o mesmo programa depois da “conversão” disse: “Eu me converte, mas não precisei mudar nada na minha vida Jesus me aceita do jeito que eu sou”. Essa é a geração “gospel” é uma das razões pela qual a sociedade não acredita na Igreja como antes.1.2.4. Vivendo a verdade como se fosse uma mentira.“Eu creria na sua salvação se eles [os cristãos] se parecessem um pouco mais com pessoas que foram salvas”. Essa afirmação dita por Fiedrich Nietzche, no final do século XVIII, nunca foi tal atual como nos dias de hoje. O cristianismo estar cheio de pessoas que vivem a verdade como se fosse uma mentira. Pessoas que vivem o que não pregam e pregam o que não vivem.O professor Hugh Black, no seu “Serviço de amor de Cristo”, disse que uma jovem judia, que é agora Cristã, pediu a certo senhor que lhe havia dado instruções a respeito do Evangelho, que lesse com ela a história. Porque, disse ela: “Tenho lido os Evangelhos e estou perplexa. Quero saber quando os cristãos deixaram de ser tão diferentes de Cristo”[11] Essa é a realidade atual, um cristianismo que tem o rotulo de Cristo, mas nenhum conteúdo dEle.O Rev. Elben M. Lenz César falando sobre a crise da igreja contemporânea diz: “Não temos defesa: estamos desacreditados diante do governo (também desacreditado), diante dos críticos, diante dos antigos simpatizantes, diante dos opositores, diante da mídia (caçadora de escândalo) e diante do povo.”[12] E acrescenta:“Lamento muito ser obrigado a admitir que faço parte do grupo que acredita que a igreja está desacreditada. Basta ler O Escândalo do Comportamento Evangélico, de Ronald J. Sider, recentemente publicado no Brasil. Embora o autor se refira aos maus testemunhos dos evangélicos americanos, o problema é universal (...) Sider cita Michael Horton: ‘Os cristãos evangélicos estão aderindo a estilos de vida hedonistas, materialistas, egoístas e sexualmente imorais com a mesma proporção que o mundo’ (...) Se já não somos o sal da terra, a luz do mundo e o bom perfume de Cristo, não servimos para mais nada, exceto para sermos jogados fora e pisados pelos homens, de acordo com Jesus”. [13]1.2.5. Rótulo do cristianismo sem conteúdo de Cristo.Vivemos na epoca do vazio. A manipulação estar substituindo o conhecimento de Deus e sua Palavra em nossas igrejas. Não são poucos os que tem a cruz de Cristo no peito, mas não tem Cristo na mente. Os membros das igrejas são recebidos, mas não são instruídos; são animados, mas não são ensinados. As pessoas então adorando há um Deus que elas não conhecem. A verdadeira adoração requer o envolvimento do coração e da cabeça. O culto do coração, sem o entendimento, é forma errada de adoração, conforme o Senhor Jesus Cristo.Muitas igreja são como os ateniesses no Areopago. O altar estava ali, adoração estar sendo realizada, mas o Deus é deconhecido. A cena é parecida demais com a igreja moderna. Muitas nada mais falam de Deus e se resumiram apenas a uma ajuntamento de pessoas, um verdadeiro clube social, onde tudo é supeficial, inclusive o estudo sobre Deus. O carater de Deus é desconhecido. Falando sobre a necessidade de conhecermos a Deus com o coração e a mente Sproul lembramos que:“Se entendermos o caráter de Deus. então a doutrina da Escritura, a doutrina de Cristo e tudo mais se encaixa. Por outro lado. pode tudo mais estar certo exceto sua doutrina sobre Deus, e você ainda será um pagão. É ainda um idólatra. Pode ser um inerrantista, pode ser que sua escatologia esteja certinha, pode ser que você não deixe de fazer seu culto individual ou ir à igreja. Mas se não estiver adorando o Deus certo, você estará adorando e servindo a um Deus falso, E imprescindível que conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor” (Os 6.3). [14]Essa falta de conteúdo de Cristo na vida daqueles que são ou se dizem seus seguidores tem tirado a força do testemunho da verdade e a credibilidade da mensagem do evangelho.1.2.6. Ortodoxia sem ortopraxia.Há muitas igrejas que são ortodoxias, zelam pela doutrina e pela fidelidade na Palavra de Deus, todavia essa fé não é evidenciada na sociedade. Todo extremo é um erro. Ser cristão ortodoxo nos livra dos erros que citamos acima, mas não viver a verdade na prática com a pregação do evangelho e, dentro de uma visão calvinista buscando a transformação da sociedade que vivemos, é fazer do cristianismo algo árido e sem vida e sem sentido para a sociedade a nossa volta. A razão disso é que a igreja tem muita ortodoxia, mas não tem nada de ortopraxia. Igrejas que fecharam os olhos prática que o evangelho pressupõe.[15]O Dr. Heber Campos diz que um dos desafios da igreja neste mundo pós-moderno é o de não tornar um gueto. A Igreja cristã, diz ele “não deve se isolar, embora deva proteger a verdade. Ela deve aceitar o desafio de contrariar o espírito do tempo presente como uma espécie de “contracultura,” saindo para minar os campos alheios. Se não fizer isso a igreja vai perder a sua verdadeira identidade”. [16]Muitas igrejas são ortodoxias mais irrelevantes em sua atuação no mundo. Dizem ter tradições reformadas, mas não segue o verdadeiro pensamento dos reformadores. Dr. Abraham Kuyper falando sobre Calvino, o qual muitos ortodoxos dizem seguir, diz que o pensamento deste Genebrino não deve ser visto apenas como um conjunto de dogmas teológicos que teve influência no meio eclesiático, mas que tem sido antes de tudo, uma filosofia de vida que tem afetado a sociedade e os indivíduo como um todo. [17] Segundo ele “A visão teológica de Calvino permeada pela soberania de Deus, fez com que ele procurasse relacionar a aplicação desta soberania às diversas atividades culturais do ser humano”.[18]Os cristãos foram postos no mundo para ser a consciência da sociedade, e não para se fecharem em si mesmos. A Igreja deve ser a voz do que clama no deserto a fim de fazer a diferença no mundo. “o reino de Cristo é também externo”,[19] dizia Zuínglio que foi ao mesmo tempo pastor e patriota, teólogo e político. Uma vez salvos e inseridos na família de Deus ele nos chama para cuidar do mundo que vivemos e, uns dos outros.[20] Na verdade, a igreja necessita deixar o monte da transfiguração e descer até ao povo sofrido onde se encontram os perdidos da sociedade. Esta falta de prática das verdades as quais os cristãos dizem crer é uma das razões pelas quais a sociedade estar descrentes dos crentes. Por: Jailson Santos
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Que Evangelho é esse pastor ?
" A diferença entre a palavra certa e a palavra quase certa, é a diferença entre o relampago e o vagalume" Mark Twain .
Depois de ler " Eu creio na Pregação", do teologo ingles John Stott, considerado o maior teologo vivo da Igreja Cristã, e comparar a algumas pregações que tem sido feitas nos pulpitos da igreja evangelica brasileira, principalmente por aqueles que detem a midia eletronica, chegamos a conslusão obvia de que está sendo pregado um cristianismo sem Cristo e um pentecostalismo sem o Espirito Santo. Parece que alguns pregadores brasileiros importaram oque existe de pior na teologia americana e europeia que tantos danos tem causado ao evangelho cristocentrico. Como bem disse o autor de " Mente Cristã ", Harry Blamires : "Parece que a mente cristã socumbiu diante das tendencias populares com um grau de fraqueza e falta de carater que não tem seu igual na historia do cristianismo". Com o brilhantismo que lhe é peculiar em seus diversos livros teologicos e sobretudo com inquebravel fidelidade as Escrituras Sagradas, John Stott realiza um contudente diagnostico a cerca da situação vivenciada na historia do cristianismo e o completo esvaziamento do pulpito por expressivos seguimentos da igreja atual cujos pregadores mediaticos vivem de mudismos buscando agradar a massa de neofitos com mensagens de vitorias triunfalistas e prosperidade material , como tambem, nos circulos academicos a retirada da soberania de Deus sobre a historia da humanidade. Algns poucos pregadores midiaticos, mais com milhares de discipulos que desejam alcançar o sucesso financeiros e afama instantanea de evangelistas eletronicos, nos quais de ha muito se tem afastado do conteudo simples e poderoso do evangelho da Graça de Deus e das insondaveis riquezas de Cristo, fundamentadas na morte da Cruz do Calvario e sua gloriosa ressureição, tem exposto de maneira enganosa teologias expurias, interamente distanciadas da Paalvra de Deus, sustentadas apenas por novas revelações para uma nova igreja, por novos "ungidos" geralmente fundadores de novas denominações ou reinos religiosos. Mesmo que John Stott, tenha escrito esse livro em 1982, que já se tornou um classico do genero, parece-nos que os pregadores conteporaneos estão imitando os falsos profetas de Israel quando rejeitam a disciplina de se submeteram apenas a revelação de Deus e " falam de visões inventadas por eles mesmos, e que não vem da boca do Senhor". Ao que parece tambem, o povo continua o mesmo pois conforme acontecia nos tempos do profeta Jeremias em nossos dias não é diferente, " os profetas profetizam mentiras (...) e o meu povo , gosta dessas coisas" ( Jeremias 5:31). Israel preferia portanto o consolo das mentiras a pertubação da verdade, está mais do que na hora de voltarmos a pregar enquando ministros do evangelho mensagens de arrependimentos, de rejeneração, centrados na cruz do calvario, um evangelho de santificação, revelado apenas nas suficiencias das Escrituras Sagradas, antes que seja tarde de mais. Devemos rejeitar o cristianismo sem Cristo, e o pentecostalismo sem o Espirito Santo até que Ele volte para buscar sua noiva. Necessitamos urgentemente voltar-mos ao evangelho da Cruz, para como diria Loyd Jhones: " Encontrarmos o verdadeiro coração do evangelho e o segredo do significado interior da fé cristã", caso contrario com esse evangelho agua com açucar, misturado com auto ajuda, e o veneno da prosperidade a igreja brasileira esta a passos largos para o nominalismo e secularismo que tem tomado conta dos Estados Unidos e Europa. Baruch Há Shem !. Sergio Cunha.
sábado, 25 de dezembro de 2010
Sinais de morte de um Ministerio
Logo após assumir a presidencia do Conselho de Pastores de Rio das Ostras, fui convidado para pastorear uma congregação na zona rural da cidade, aquela seria a minha primeira experiencia pratica para a realidade na liderança pastoral, e diga-se de passagem, um pouco traumatica. O templo contava com 40 anos de contrução, porém com as paredes sem embouso. o Terreno não pussuia muros, portanto os animais tinham livre acesso, a casa de oração. Não existia nem mesmo uma placa de identificação do Ministerio o qual a congregação pertencia. A membrezia erá formada basicamente por mulheres simples e humilde, algumas viuvas pensionistas, os motivos que levaram o vice presidente da denominação a indicar meu nome foram provavelmente meu entusiasmo com a pregação cristocentrica e a independencia financeira, pois trabalhava circulamente na direção de dois jornais no municipio. Para ser empossado na direção da Igreja, foi complicado pois o pastor anterior não queria entregar as chaves. Somente o fez, depois de muita conversação e promessa de dirigir outra comunidade. Oque não havia mencionado, era o fato de que aquela congregação estava desiludida com o evangelho vivido por sucessivos obreiros e seus escandalos praticados, provocando a saida de varias pessoas para outras denominações bastaram apenas alguns meses, para que eu percebe-se que entendia muito pouco sobre pastorear pessoas com seus problemas cotidianos, e ainda por cima, algumas delas com feridas abertas, sem nunca terem recebido o oleo do amor pastoral. No inicio da compania de minha esposa , visitavamos nos fins de semana todas as ovelhas desgarradas do aprisco e para promover a auto estima da cominidade, lideremos um multirão para embousar o templo e pintar suas paredes, algo me dizia que se colocasse uma placa, sob nova direção, os crentes iriam voltar, nen que fosse pro curiosidade, para assistir um culto alegre de adoração ao Deus vivo . Como eu estava enganado. Meus professores do Seminario, não me ensinaram, que quem convence o homem do pecado é o Espirito Santo, portanto, mais uma vez, cometi o erro de achar, que com belos sermões, preparados mediculosamente e usando o poder da oratoria, as ovelhas poderiam ser curadas, foi naqueles dias de angustias que recebi um conselho de uma anciã de 80 anos que com muita sabedoria de vida me orientou a pregar o basico do evangelho; " Jesus Salva, Cura, Batiza com Espirito Santo e Leva para o Ceu". Diante daquela mulher de Deus, sem nenhum conhecimento teologico e formação academico que cresceu, casou-se criou os filhos no cabo da enxada, percebi como as pessoas estão dispostas a ouvir a voz do pastor que fala sua lingua e alcançar objetivos que não podem ser atingidos apenas com o conhecimento do intelecto, e sim pela fé. Em meu desejo de fazer a igreja crescer e adquirir consiencia evangelista e missionaria, começamos a organizar festividades de louvor com os poucos jovens, chá e palestras com as mulheres, fruto de minha auto confiança em busca do sucesso pastoral. Foi ali que aprendi que a confiança exagerada em si mesmo, aprendida nos seminarios de auto ajuda, e nos sistemas de marketing religioso para resolver tudo, faz com que os pastores, principalmente os novatos de ministerio, não enxerguem seus pontos de fraqueza e substimem os conselhos dos anciões. Muitos pastores tornan-se cegos, durante da busca insesante pelo sucesso ministerial e não ouvem mais o conselho do Espirito Santo, torna-se preocupante quando os pastores minimizam suas derrotas e se recusam a escutar aquilo que não lhes interessam, dizendo no pulpito de maneira arrogante: " Quem manda aqui sou eu ". A negação dos conselhos de Deus para sua Igreja, representa um periodo para a morte da Igreja fundamentada em preceitos humanos. A cultura neopentecostal de sucesso cobra dos novos obreiros a necessidade imperiosa de se mostrarem capazes no mundo religioso tendo como pastores de grandes rebanhos onde o tamanho do seu sucesso sera medido pelo crescimento do rebanho. Nada me foi mais valioso do que aceitar os conselhos em formações dos ancioões da Igreja, como depositarios da sabedoria dadas por Deus. Pessoas essas, que no inicio eu olhava com desdenho e soberba no coração. Porém com o tempo aprendi a valorizar os conselhos, vindo de pessoas confiaves e verdadeiros servos, que tem como unico objetivo estabelecer o Reino de Deus e sa sua justiça. Não se pode promover a salvação de vidas, atraves de publicidade com apresentação de grandes programas musicais, ou pregações mirabolantes, repletas de testemunhos bizaros. Oque da certo, desde que a igreja foi fundada a milenios, é infestir em pessoas, ensinando-as com o evangelho adorar a Deus em Espirito e em Verdade. O resto são apenas conselhos de nescios, que podem levar a morte anunciada de um ministerio pastoral. Baruch Há Shem ! Sergio Cunha .
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Está faltando pregação no pulpito
" Só quem está ao lado da Biblia, pode manter-se espiritualmente de pé" ( Pr.Antonio Gilberto)
" Michael Green em 1981, no prefacio do classico: " Eu creio na Pregação", do teologo ingles Jhon Stott, afirma que o padrão da pregação do mundo moderno é deploravel. Existem poucos grandes pregadores. Muitos pastores parecem já não acreditar na pregação como instrumento poderoso de proclamar o evangelho e de trasnformar vidas. A cerca de 30 anos, a igreja evangelica brasileira, como parte da igreja no mundo ocidental, está vivenciando uma geração de sermãozinhos que produzem cristãozinhos. Com a recente explosão neopentecostal no Brasil, com seus templos sutuosos e a utilização insesante da midia televisiva para proclamação da teologia da prosperidade, auto-ajuda, e confissão positiva, criou-se uma incerteza atual a respeito do evangelho e da missão da Igreja. Uima geração de pregadores está sendo levantada em um pulpito pobre do estudo em profundidade da Palavra Sagrada. Em muitos templos espalhados nesse pais de dimensões continentais, a gloriosa pregação da Paalvra Biblica foi abandonada e trocada pelo louvor que não adora a Deus e sim ao homem, como tambem o pulpito foi trasnformado em um circo e os novos sacerdotes em magicos ilusionistas e animadores de auditorio. Pregadores que não vivem sua mensagem e que falam apenas vitorias e bençãos de uma igreja triunfalista, tomaram de assal os pulpitos como verdadeiros mercadejadores da fé, empodrecendo a pregação. Pregadores humildes com compaixão pelas almas perdidas, que permitiam que o Espirito Santo operace através deles, para despovoar o inferno, estão em extinção. Poucos são os que ainda acreditam que a pregação da Genuina Palavra Biblica e cristocentrica, no Poder do Espirito Santo pode transformar vidas. Assim como a pregação de arrependimento de pecados é vital para o cristianismo, a atuação do Espirito Santo é indispensavel para o verdadeiro pentecostalismo na Igreja Brasileira. Mesmo com todo crescimento da Igreja no Brasil, atingindo todos os seguimentos da sociedade desd a zona rural até as grandes metropoles, urge a necessidade preemente de pregadores ancorados na Biblia que promovam o crescimento to Reino de Deus, e não de Homens, que com o poder da midia eletronica, estão contruindo imperios religiosos para satisfarem suas ambições de gloria e poder. O reformador Frances João Calvino, quando escrevia os fundamentos da Institutas na Paz de Genebra - Suiçã, enfatizou: "A primeira marca a principal de uma igreja verdadeira, éra a pregação fiel da Palavra". No dia 08 de julho de 2010, completou 30 anos , em que a voz profetica e cheia da autoridade do Espirito Santo do pregador Galles Martyn Lloyd Jonees se calou na Capela Batista de Barcombe. Ele que foi considerado um dos maiores pregadores da Palavra das decadas de 1950 e 1960 na Inglaterra, influenciando uma geração de pregadores, inclusive aqui no Brasil, com sua defesa incondicional do Batismo do Cristão com o Espirito Santo, devido a sua cresnça de que o Revestimento de poder, garante coragem para pregar Cristo ao mundo incredulo disse certa vez: " Para mim a obra da pregação é a mais elevada, a maior e mais gloriosa vocação para qual alguem pode ser convocado". Lloyd Jonnes nunca se afastou do pulpito em Londres, nem mesmo durante a Segunda grande Guerra Mundial, quando a cidade foi bombardeada pela viação alemã. Lloyd Jonnes, também nunca abandonou a Biblia, e seu compromisso inabalavel com a autoridade das Escrituras, diferentes de muitos pregadores brasileiros, que tem abandonadoo pulpito pelo palanque trocando o poder imensuravel de Deus em suas vidas pelo poder temporal finito dos palacios. Lloyd Jonnes abandonou a medicina para se tornar o pregador mais inflamado pelo Espirito Santo da Europa no periodo Pos-Guerra. A analise que John Stott, faz da pregação em maré baixa nos pulpitos pelo mundo ocidental, como sintoma do declinio da igreja nos faz refletir da necessidade imperiosa de retornar-mos aos pulpitos não para um show de entretenimento, onde o pregador fala para agradar o auditorio, mais sim, com a verdade do evangelho pregado como uma obra mais nobre da terra. O Pr.Antonio Gilberto da Silva, 80 anos, consultor teologico e doutrinario da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil ( CGADB), declarou recentemente : " Que está faltando a Paalvra em nossos pulpitos. Hoje, nos cultos evangelicos, 80% do tempo é gasto com assuntos e atividades que nada tem haver com a expisção da Palavra de Deus. Veja as musicas de hoje - Não tem nada de biblia, é so passatempo, muitas vezes quem compoe, nem salvo por Cristo é, o resultado está ai : Carencia espiritual, pobreza de Fé, crente sem vida. Nosso pastores precisam despertar para semear a Biblia, o povo está sem alimento". Segundo ainda o veterano Pastor assembleiano, devido a falta de pregação biblica neotestamentaria, infelismente, a igreja está muito mais parecida com o mundo do que deveria. O assunto pecado nos pulpitos tornou-se antipacito, e tem sido evitado por muitos pregadores que so querem saber de manifestações humanas como gritar, rolar no chão, pular, expulsar demonios e praticar exorcismo. È um inominavel erro cuidar só de manifestações e não do verdadeiro relacionamento com Deus. Segunda as Escrituras Sagradas, temos que fazer como os crentes de Bereia que foram chamados de mais nobres porque tinham o zelo de consultar nas escrituras se aquilo que lhe era passado era verdadeiro. ( Atos 17;10-11). Temos que refletir sobre o evangelho que vem sendo pregado nas igrejas, no qual os problemas de entretenimento são priorizados em detrimento das vidas. Que se baseia em textos isolados insentivam a crença na teologia da prosperidade. Que nega a cruz e lança a maldição sobre os salvos, que manipula emocional e mentalmente as pessoas. Que confunde avivamento biblico com gritaria histerica. Que faz uso de praticas ocultistas de regressão. A resposta para esse evangelho pós moderno sem Cristo, está em Galatas 01:08 - Mais ainda que nos mesmos ou um anjo do Ceu vos anuncie outro evangelho alem do que já vos anunciamos, seja anátema.
Baruch Há Shem! Sergio Cunha.
" Michael Green em 1981, no prefacio do classico: " Eu creio na Pregação", do teologo ingles Jhon Stott, afirma que o padrão da pregação do mundo moderno é deploravel. Existem poucos grandes pregadores. Muitos pastores parecem já não acreditar na pregação como instrumento poderoso de proclamar o evangelho e de trasnformar vidas. A cerca de 30 anos, a igreja evangelica brasileira, como parte da igreja no mundo ocidental, está vivenciando uma geração de sermãozinhos que produzem cristãozinhos. Com a recente explosão neopentecostal no Brasil, com seus templos sutuosos e a utilização insesante da midia televisiva para proclamação da teologia da prosperidade, auto-ajuda, e confissão positiva, criou-se uma incerteza atual a respeito do evangelho e da missão da Igreja. Uima geração de pregadores está sendo levantada em um pulpito pobre do estudo em profundidade da Palavra Sagrada. Em muitos templos espalhados nesse pais de dimensões continentais, a gloriosa pregação da Paalvra Biblica foi abandonada e trocada pelo louvor que não adora a Deus e sim ao homem, como tambem o pulpito foi trasnformado em um circo e os novos sacerdotes em magicos ilusionistas e animadores de auditorio. Pregadores que não vivem sua mensagem e que falam apenas vitorias e bençãos de uma igreja triunfalista, tomaram de assal os pulpitos como verdadeiros mercadejadores da fé, empodrecendo a pregação. Pregadores humildes com compaixão pelas almas perdidas, que permitiam que o Espirito Santo operace através deles, para despovoar o inferno, estão em extinção. Poucos são os que ainda acreditam que a pregação da Genuina Palavra Biblica e cristocentrica, no Poder do Espirito Santo pode transformar vidas. Assim como a pregação de arrependimento de pecados é vital para o cristianismo, a atuação do Espirito Santo é indispensavel para o verdadeiro pentecostalismo na Igreja Brasileira. Mesmo com todo crescimento da Igreja no Brasil, atingindo todos os seguimentos da sociedade desd a zona rural até as grandes metropoles, urge a necessidade preemente de pregadores ancorados na Biblia que promovam o crescimento to Reino de Deus, e não de Homens, que com o poder da midia eletronica, estão contruindo imperios religiosos para satisfarem suas ambições de gloria e poder. O reformador Frances João Calvino, quando escrevia os fundamentos da Institutas na Paz de Genebra - Suiçã, enfatizou: "A primeira marca a principal de uma igreja verdadeira, éra a pregação fiel da Palavra". No dia 08 de julho de 2010, completou 30 anos , em que a voz profetica e cheia da autoridade do Espirito Santo do pregador Galles Martyn Lloyd Jonees se calou na Capela Batista de Barcombe. Ele que foi considerado um dos maiores pregadores da Palavra das decadas de 1950 e 1960 na Inglaterra, influenciando uma geração de pregadores, inclusive aqui no Brasil, com sua defesa incondicional do Batismo do Cristão com o Espirito Santo, devido a sua cresnça de que o Revestimento de poder, garante coragem para pregar Cristo ao mundo incredulo disse certa vez: " Para mim a obra da pregação é a mais elevada, a maior e mais gloriosa vocação para qual alguem pode ser convocado". Lloyd Jonnes nunca se afastou do pulpito em Londres, nem mesmo durante a Segunda grande Guerra Mundial, quando a cidade foi bombardeada pela viação alemã. Lloyd Jonnes, também nunca abandonou a Biblia, e seu compromisso inabalavel com a autoridade das Escrituras, diferentes de muitos pregadores brasileiros, que tem abandonadoo pulpito pelo palanque trocando o poder imensuravel de Deus em suas vidas pelo poder temporal finito dos palacios. Lloyd Jonnes abandonou a medicina para se tornar o pregador mais inflamado pelo Espirito Santo da Europa no periodo Pos-Guerra. A analise que John Stott, faz da pregação em maré baixa nos pulpitos pelo mundo ocidental, como sintoma do declinio da igreja nos faz refletir da necessidade imperiosa de retornar-mos aos pulpitos não para um show de entretenimento, onde o pregador fala para agradar o auditorio, mais sim, com a verdade do evangelho pregado como uma obra mais nobre da terra. O Pr.Antonio Gilberto da Silva, 80 anos, consultor teologico e doutrinario da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil ( CGADB), declarou recentemente : " Que está faltando a Paalvra em nossos pulpitos. Hoje, nos cultos evangelicos, 80% do tempo é gasto com assuntos e atividades que nada tem haver com a expisção da Palavra de Deus. Veja as musicas de hoje - Não tem nada de biblia, é so passatempo, muitas vezes quem compoe, nem salvo por Cristo é, o resultado está ai : Carencia espiritual, pobreza de Fé, crente sem vida. Nosso pastores precisam despertar para semear a Biblia, o povo está sem alimento". Segundo ainda o veterano Pastor assembleiano, devido a falta de pregação biblica neotestamentaria, infelismente, a igreja está muito mais parecida com o mundo do que deveria. O assunto pecado nos pulpitos tornou-se antipacito, e tem sido evitado por muitos pregadores que so querem saber de manifestações humanas como gritar, rolar no chão, pular, expulsar demonios e praticar exorcismo. È um inominavel erro cuidar só de manifestações e não do verdadeiro relacionamento com Deus. Segunda as Escrituras Sagradas, temos que fazer como os crentes de Bereia que foram chamados de mais nobres porque tinham o zelo de consultar nas escrituras se aquilo que lhe era passado era verdadeiro. ( Atos 17;10-11). Temos que refletir sobre o evangelho que vem sendo pregado nas igrejas, no qual os problemas de entretenimento são priorizados em detrimento das vidas. Que se baseia em textos isolados insentivam a crença na teologia da prosperidade. Que nega a cruz e lança a maldição sobre os salvos, que manipula emocional e mentalmente as pessoas. Que confunde avivamento biblico com gritaria histerica. Que faz uso de praticas ocultistas de regressão. A resposta para esse evangelho pós moderno sem Cristo, está em Galatas 01:08 - Mais ainda que nos mesmos ou um anjo do Ceu vos anuncie outro evangelho alem do que já vos anunciamos, seja anátema.
Baruch Há Shem! Sergio Cunha.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
A Igreja do Poder e o poder da Igreja
Assim como acontece com a crise da pedofilia no seio da Igreja romanista pelo mundo a fora com escandalos sexuais denunciados pela midia internacional, tambem acontece a crise de integridade em alguns seguimentos da Igreja Evangelica Brasileira, em sua busca incesssante pelo poder temporal onde algumas denominações tem se tornado um misto de igreja e partido politico, onde muitos lideres evangelicos abandonaram o pulpito pelo palanque em busca do poder nos palacios, na logica descrita por Hobbes em seu "Leviatã": "O poder que sempre quer sempre mais poder, porque não se pode garantir o poder se não buscando mais e mais poder ".
Aquilo que outrora em um passado não muito distante, criticava-mos no clero romanista, aprendemos de maneira erronea a imitar o seu estilo imperial da monarquia absolutista e em alguns seguimentos denominacionais com formas cada vez mais totalitarias e até tiranicas, onde lideres com titulos auto-nomeados detém o poder ordinario supremo, pleno, imediato e universal, atributos so cabiveis a Deus. Quando a Igreja, enquanto instituição atraves de seus lideres buscam poder absoluto, ela fecha as portas ao Amor de Cristo para o homem perdido, perde o rosto humano e se faz insensivel aos problemas espirituais que o mundo corrompido enfrenta. Se continuar-mos nessa caminhada em busca do poder secular, chegará o dia em que alguns sacerdotes de Mamom, se auto-proclamarão infaliveis. Sou de uma geração, que aprendeu a respeitar a vivencia pastoral dos pioneiros pentecostais que desbravaram esse imenso pais continental, que com imenso amor pelas almas perdidas, gastaram suas vidas pregando o evangelho simples e buscando o poder que vem dos Ceus. Homens da estatura espiritual de Enock Alberto Silva, Paulo Leivas Macalão, Cicero Canuto de Lima, Moises Soares da Fonseca entre outros , que ajudaram a contruir a saga das Assembleias de Deus no Brasil. Homens com verdadeiro chamado pastoral e de imenso carater, com vida de intensa oração e de piedade exemplar, com modestia e simplicidade como convem aos legitimos discipulos de Jesus. Esses homens , não amavam e tão pouco buscavam o poder temporal politico, para construirem imperios pessoais de exaltação a gloria humana. Quando lemos suas historias de vida, dedicadas a causa do Reino de Deus, é impossivel não nos sentirmos desafiados a seguirmos seus exemplos, contudo a tonica de algumas lideranças da atualidade está centrada no que se pode denominar de teologia de mercado em parceria pelos poderes politicos que regem a nação brasileira. Não importam os meios utilizados para alcançarem o poder dominador sobre as massas de neofitos na fé biblica. O que é fundamental é o numero de ovelhas a serem tosquiadas. È por está razão que ser evangelico já não causa mais impacto na sociedade; onde pastores em busca do poder que perece, passaram a negociar valores morais, o carisma no pulpito suplantou a obediencia aos valores biblicos; já não se avalia um pastor pela sua integridade moral, e sim pelo numero de fieis, o tamanho do templo, a capacidade de arrecadação de dizimos e ofertas e sua visão megalomaniacas. O Conselho do Apostolo Paulo de "Pregar a Palavra", foi trocado pelo " Pregar e arrecadar", por lideranças personalistas e autoritarias repletas de um triunfalismo ufanista e alienante, onde a Igreja não tem sido sal da terra, e tão pouco a luz de Cristo em nossa sociedade. Que Deus tenha misericordia de nós. Baruch Há Shem ! Sergio Cunha
Aquilo que outrora em um passado não muito distante, criticava-mos no clero romanista, aprendemos de maneira erronea a imitar o seu estilo imperial da monarquia absolutista e em alguns seguimentos denominacionais com formas cada vez mais totalitarias e até tiranicas, onde lideres com titulos auto-nomeados detém o poder ordinario supremo, pleno, imediato e universal, atributos so cabiveis a Deus. Quando a Igreja, enquanto instituição atraves de seus lideres buscam poder absoluto, ela fecha as portas ao Amor de Cristo para o homem perdido, perde o rosto humano e se faz insensivel aos problemas espirituais que o mundo corrompido enfrenta. Se continuar-mos nessa caminhada em busca do poder secular, chegará o dia em que alguns sacerdotes de Mamom, se auto-proclamarão infaliveis. Sou de uma geração, que aprendeu a respeitar a vivencia pastoral dos pioneiros pentecostais que desbravaram esse imenso pais continental, que com imenso amor pelas almas perdidas, gastaram suas vidas pregando o evangelho simples e buscando o poder que vem dos Ceus. Homens da estatura espiritual de Enock Alberto Silva, Paulo Leivas Macalão, Cicero Canuto de Lima, Moises Soares da Fonseca entre outros , que ajudaram a contruir a saga das Assembleias de Deus no Brasil. Homens com verdadeiro chamado pastoral e de imenso carater, com vida de intensa oração e de piedade exemplar, com modestia e simplicidade como convem aos legitimos discipulos de Jesus. Esses homens , não amavam e tão pouco buscavam o poder temporal politico, para construirem imperios pessoais de exaltação a gloria humana. Quando lemos suas historias de vida, dedicadas a causa do Reino de Deus, é impossivel não nos sentirmos desafiados a seguirmos seus exemplos, contudo a tonica de algumas lideranças da atualidade está centrada no que se pode denominar de teologia de mercado em parceria pelos poderes politicos que regem a nação brasileira. Não importam os meios utilizados para alcançarem o poder dominador sobre as massas de neofitos na fé biblica. O que é fundamental é o numero de ovelhas a serem tosquiadas. È por está razão que ser evangelico já não causa mais impacto na sociedade; onde pastores em busca do poder que perece, passaram a negociar valores morais, o carisma no pulpito suplantou a obediencia aos valores biblicos; já não se avalia um pastor pela sua integridade moral, e sim pelo numero de fieis, o tamanho do templo, a capacidade de arrecadação de dizimos e ofertas e sua visão megalomaniacas. O Conselho do Apostolo Paulo de "Pregar a Palavra", foi trocado pelo " Pregar e arrecadar", por lideranças personalistas e autoritarias repletas de um triunfalismo ufanista e alienante, onde a Igreja não tem sido sal da terra, e tão pouco a luz de Cristo em nossa sociedade. Que Deus tenha misericordia de nós. Baruch Há Shem ! Sergio Cunha
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Pastores Ficha Limpa
Depois de grande pressão da sociedade civil organizada no Brasil, foi aprovado no Congresso Nacional, o projeto Ficha Limpa, para as eleições de 2010, representando um avanço para a democracia e maior transparencia na vida dos homens publicos. Ao que parece, o exemplo dos politicos, passou a ser imitado por algumas denominações evangelicas, com exigencias para ordenações ministeriais, oque representa uma medida salutar para a igreja evangelica brasileira, após o seu crescimento meteorico e a perda da qualidada moral e etica de centenas de pastores que não vivem oque pregam neste pais de dimensões continentais. No incio da Igreja, debaixo da perseguição romana imperial, os patriarcas buscavam a orientação do Espirito Santo para a separação dos novos pastores, vide oque aconteceu com Paulo e Barnabé, mais depois com a corrupção do clero e a massificação da fé no seculo vingente, como artigo de consumo, as exigencias de carater limpo para um ministro do evangelho tornou-se desnecessaria, mediante uma generosa contribuição para os cofres da igreja mercenaria, contrariando os preceitos biblicos neotestamentarios, oque diga-se de passagem voltou a se repetir após alguns seculos depois da Reforma Protestante, trazendo profunda vergonha ao evangelho atual. Quando observamos as consagrações ministeriais em massa de algumas denominações evangelicas, visando atender não a seara do Mestre, mais ao mercado religioso, ficamos a nos perguntar: Será que todos estes obreiros possuem um carater integro para produzir um ministerio limpo, cheio da graça de Jesus Cristo e da unção do Espirito Santo. O Saudoso pastor Enock Alberto Silva, patriarca das Assembleias de Deus na Região dos Lagos, que durante cerca de 40 anos, ajudou a construir 105 templos e apascentou um rebanho de 17 mil ovelhas, custumava dizer que um pastor sem carater, invariavelmente haveria de produzir um ministerio sujo, ainda que fosse aclamado pelos homnes, mais certamente reprovado por Deus, e citava o texto de Matheus 7:21:23, que diz " Nem todo oque me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos Ceus, mais aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos ceus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura não temos nós profetizado em teu Nome, e em teu nome não fizemos muitos milagres ? Então, lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticam a iniquidade."
Pastor Enock Silva, quando da sua designação para o interior de São Paulo pelo Pastor Paulo Leivas Macalão, fundador do Ministerio de Madureira, contava-nos que comprava no armazém de secos e molhados a credito, para pagar apenas no final do mes, em uma epoca, em que os pastores não tinham grande conhecimento teologico, mais tinham a palavra de um homem de Deus. O Pastor para ser um obreiro fiel, precisa ter um ministerio limpo, com integridade e um testemunho pessoal aprovado, o salmista Davi Escreve: " Quem subira ao monte do Senhor ? Quem há de permanecer no seu santo lugar ? Oque é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma a falcidade nem jura dolosamente" ( Salmo 24;03-04). Que Deus nos Ajude a manter-mos um ministerio limpo e agradavel a Deus para não cairmos na condenação dos homens e sermos apartados do Senhor da Igreja. Baruch Há Shem - Sergio Cunha.
Pastor Enock Silva, quando da sua designação para o interior de São Paulo pelo Pastor Paulo Leivas Macalão, fundador do Ministerio de Madureira, contava-nos que comprava no armazém de secos e molhados a credito, para pagar apenas no final do mes, em uma epoca, em que os pastores não tinham grande conhecimento teologico, mais tinham a palavra de um homem de Deus. O Pastor para ser um obreiro fiel, precisa ter um ministerio limpo, com integridade e um testemunho pessoal aprovado, o salmista Davi Escreve: " Quem subira ao monte do Senhor ? Quem há de permanecer no seu santo lugar ? Oque é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma a falcidade nem jura dolosamente" ( Salmo 24;03-04). Que Deus nos Ajude a manter-mos um ministerio limpo e agradavel a Deus para não cairmos na condenação dos homens e sermos apartados do Senhor da Igreja. Baruch Há Shem - Sergio Cunha.
sábado, 18 de dezembro de 2010
O Deus que Queria ser Homem
Há homens que querem ser Rei; sobrepujar-se, engrandecer-se, ter poder e riquezas. Eles possuem esse desejo incontido de chegar ao topo, de ir além das fronteiras, acima do último limite. Desejam ser servidos, reconhecidos, ser, inclusive, reverenciados. Um Rei pode fazer qualquer coisa! Ele não precisa perguntar nada a ninguém. É ele quem manda e, no final das contas, quem decide. Um Rei senta-se no trono, coloca sobre a cabeça sua coroa, na mão um cetro de ouro e no dedo o anel de majestade.
Há homens que querem ser Deus. Para estes, ser Rei não é o bastante, é preciso ir além, na direção do inalcançável, quem sabe, transcender! Isto foi muito comum na história dos povos, onde a deificação de homens comuns os transformou em deuses. Assim foi entre os egípcios, com seus Faraós, entre os gregos, com seus deuses do Olimpo e também entre os romanos, com seus Césars. Entre os Hebreus, conforme o relato da Torre de Babel, vemos homens comuns que alimentaram o desejo de chegar aos céus, ultrapassar a última fronteira, ser como Deus.
A verdade é que há no espírito humano este desejo de tornar-se divindade, de não ser contido por qualquer limite, de inventar, moldar coisas novas. Criamos a imprensa, o telefone, a energia, máquinas das mais diversas, carros, navios e, por fim, quisemos voar. Em pouco tempo, o globo tornou-se pequeno, com aviões indo e vindo de um lado para o outro. Aí pensamos: “por que não sair dele?”. Então, fomos à Lua! Hoje, nossos foguetes vão ainda mais longe. Um dia, quem sabe, poderemos viajar por todo o universo.
Mas não ficamos por aí. Manipulando a natureza criamos combustíveis, aproveitamos o ar, o sol e o curso dos rios para produzir energia, extraímos das plantas medicamentos e desenvolvemos a tal nível a medicina que já podemos curar doenças e transplantar órgãos. Desenvolvemos os computadores, inventamos o celular, criamos satélites, estamos desvendando os segredos do DNA e avançamos no mapeamento do Genoma. Fosse tudo isto pouco, agora queremos clonar a nós mesmos! O homem criando o homem e dando-lhe vida. Chegamos a ser como Deus?
"Todo homem quer ser rei; todo rei quer ser deus; mas só Deus quis ser homem”. Galilleu Gallilei. Frase intrigante... Mas Deus não quis só ser homem, quis ser homem comum, sem beleza, sem realeza, homem de carne e osso, com sangue e suor. Questiono-me: por que Ele fez isto? Para que? Se já era Deus, por que tornar-se homem? Já não tinha tudo! Faltava-lhe algo? Onipotente, onipresente, onisciente! Por que Deus quis ser homem?
Eu lhes digo, utilizando Isaías capítulo 9 que, em primeiro lugar, Deus quis ser homem para poder identificar-se comigo e com você. “povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte resplandeceu-lhes a luz”. v.2.
O Deus que encarna é o Filho. Ele veio para mostrar-nos como é o Pai. Havia entre nós profunda separação, enorme abismo, mas Ele, por Sua morte e ressurreição, pacificou nossos corações e nos abriu um caminho para nos reconciliar com o Criador.
Deus quis ser homem para experimentar nossas dores, limitações, medos, contradições, angústias e dilemas. Esvaziou-se a Si mesmo, perdeu Sua divindade, sofreu como homem, morreu como Deus! Era desprezado e dEle fizeram caso. Foi ultrajado, amaldiçoado, caluniado, incompreendido. Sua existência foi dedicada a compadecer-se dos caídos, salvar os oprimidos, libertar os cativos, “apregoar o ano aceitável do Senhor”. Não sei você, mas eu jamais poderia acreditar num Deus que não sangra... O meu, sangrou até a morte, e morte de cruz.
Em segundo lugar, Deus quis ser homem para que fosse possível realizar-se o Plano da Salvação. “porque um menino nos nasceu, um filho se nos deus; o governo está sob os seus ombros e o seu nome será: maravilhoso, conselheiro, Deus forte, pai da eternidade, príncipe da paz”. v.6.
Há algo extraordinário no Plano da Salvação: “o Cordeiro foi sacrificado antes da criação do mundo”. A salvação não é um remendo que Deus fez para recuperar as rédeas do jogo, para colocar o homem de volta no trilho original. Não! O Plano de Salvação não foi uma estratégia corretiva traçada por um ser absorto que, despercebido de sua criação, foi surpreendido pela sua queda. Nunca! O Filho sacrificou-se na “eternidade anterior’, antes de haver mundo e homens sobre a Terra e, só depois disto, Deus o criou, homem livre, leve, solto. Deu-Lhe ainda o poder de fazer suas próprias escolhas, mesmo que elas fossem às piores possíveis.
Mas, no “tempo oportuno”, no momento em que houve a convergência do propósito eterno, Deus encarnou e materializou-se historicamente na figura de Jesus de Nazaré para cumprir o que, antes de todas as coisas já havia sido feito, o sacrifício pelo pecado. A cruz não foi apenas fincada em Jerusalém, na Palestina, mas continua fincada na eternidade, no cosmos, e, por meio dela, reconcilia-se com Deus toda criatura vivente em todos os universos possíveis. “O castigo que nos trás a paz estava sobre Ele e por suas pisaduras fomos sarados”. O grito que ecoou na crucificação, ainda ecoa hoje, em todo o coração que se rende a graça de Deus: “Tetelestai” – Está pago! Está consumado!
Em terceiro e último lugar, Deus quis ser homem para que o homem acreditasse que Ele é Deus. “... o zêlo do Senhor dos exércitos fará isto”. v.7. Disse Jesus: “ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos”. Tudo começou com amor, e tudo terminará com o amor. Deus é amor! Aquele que ama discerne a Deus, é nascido de Deus, Deus está nele e ele está em Deus.
Reconheço que na humanidade tivemos muitos homens sábios, que se sobrepujaram em sua espiritualidade, que se doaram em prol da humanidade, que fizeram sacrifícios extremos e foram exemplo de vida e de perseverança. Mas, tenho também de admitir, ainda que devotando-lhes respeito e admiração, que nenhum deles é o Filho unigênito de Deus! Nenhum deles veio dos Céus a Terra! Nenhum deles encarnou, sendo antes de todas as coisas, Deus! Nenhum disse que era um com o Pai, nem afirmou ser o caminho, a verdade e a vida! Nenhum deles ressuscitou dentre os mortos, e sentou-se a destra de Deus, donde há de vir a julgar vivos e mortos! Nenhum tem poder para perdoar pecados e salvar o pecador. Estou convencido, só mesmo Deus para querer ser homem...
Eu quero lhe desejar um Feliz Natal! Um Natal que te projete para além do Papai Noel, da árvore enfeitada, dos presentes e do peru. Um Natal com consciência, com entendimento e que, sobretudo, produza desdobramentos em sua vida e na vida de todos que te cercam. Eu quero lhe desejar Feliz Natal porque Jesus quis estar entre nós, identificar-se conosco. Quero lhe desejar Feliz Natal porque o nosso Senhor nasceu em Belém, não como Rei, mas como servo, não no palácio, mas na manjedoura. Ele não tinha anel no dedo, mas tinha autoridade nas mãos, não tinha um cetro de ouro, mas um cajado para nos trazer paz, saúde e bem.
Eu quero lhe desejar Feliz Natal porque tenho a convicção de que você, mais do que nunca, compreende que toda festa só faz sentido porque houve cruz, que toda alegria só tem significado porque houve morte, que a vida de todos nós está compreendida entre a manjedoura e o Gólgota, pois todo presente recebido é nada junto do que o Pai nos enviou, e, porque Ele vive, podemos crer no amanhã. Carlos Moreira
Há homens que querem ser Deus. Para estes, ser Rei não é o bastante, é preciso ir além, na direção do inalcançável, quem sabe, transcender! Isto foi muito comum na história dos povos, onde a deificação de homens comuns os transformou em deuses. Assim foi entre os egípcios, com seus Faraós, entre os gregos, com seus deuses do Olimpo e também entre os romanos, com seus Césars. Entre os Hebreus, conforme o relato da Torre de Babel, vemos homens comuns que alimentaram o desejo de chegar aos céus, ultrapassar a última fronteira, ser como Deus.
A verdade é que há no espírito humano este desejo de tornar-se divindade, de não ser contido por qualquer limite, de inventar, moldar coisas novas. Criamos a imprensa, o telefone, a energia, máquinas das mais diversas, carros, navios e, por fim, quisemos voar. Em pouco tempo, o globo tornou-se pequeno, com aviões indo e vindo de um lado para o outro. Aí pensamos: “por que não sair dele?”. Então, fomos à Lua! Hoje, nossos foguetes vão ainda mais longe. Um dia, quem sabe, poderemos viajar por todo o universo.
Mas não ficamos por aí. Manipulando a natureza criamos combustíveis, aproveitamos o ar, o sol e o curso dos rios para produzir energia, extraímos das plantas medicamentos e desenvolvemos a tal nível a medicina que já podemos curar doenças e transplantar órgãos. Desenvolvemos os computadores, inventamos o celular, criamos satélites, estamos desvendando os segredos do DNA e avançamos no mapeamento do Genoma. Fosse tudo isto pouco, agora queremos clonar a nós mesmos! O homem criando o homem e dando-lhe vida. Chegamos a ser como Deus?
"Todo homem quer ser rei; todo rei quer ser deus; mas só Deus quis ser homem”. Galilleu Gallilei. Frase intrigante... Mas Deus não quis só ser homem, quis ser homem comum, sem beleza, sem realeza, homem de carne e osso, com sangue e suor. Questiono-me: por que Ele fez isto? Para que? Se já era Deus, por que tornar-se homem? Já não tinha tudo! Faltava-lhe algo? Onipotente, onipresente, onisciente! Por que Deus quis ser homem?
Eu lhes digo, utilizando Isaías capítulo 9 que, em primeiro lugar, Deus quis ser homem para poder identificar-se comigo e com você. “povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte resplandeceu-lhes a luz”. v.2.
O Deus que encarna é o Filho. Ele veio para mostrar-nos como é o Pai. Havia entre nós profunda separação, enorme abismo, mas Ele, por Sua morte e ressurreição, pacificou nossos corações e nos abriu um caminho para nos reconciliar com o Criador.
Deus quis ser homem para experimentar nossas dores, limitações, medos, contradições, angústias e dilemas. Esvaziou-se a Si mesmo, perdeu Sua divindade, sofreu como homem, morreu como Deus! Era desprezado e dEle fizeram caso. Foi ultrajado, amaldiçoado, caluniado, incompreendido. Sua existência foi dedicada a compadecer-se dos caídos, salvar os oprimidos, libertar os cativos, “apregoar o ano aceitável do Senhor”. Não sei você, mas eu jamais poderia acreditar num Deus que não sangra... O meu, sangrou até a morte, e morte de cruz.
Em segundo lugar, Deus quis ser homem para que fosse possível realizar-se o Plano da Salvação. “porque um menino nos nasceu, um filho se nos deus; o governo está sob os seus ombros e o seu nome será: maravilhoso, conselheiro, Deus forte, pai da eternidade, príncipe da paz”. v.6.
Há algo extraordinário no Plano da Salvação: “o Cordeiro foi sacrificado antes da criação do mundo”. A salvação não é um remendo que Deus fez para recuperar as rédeas do jogo, para colocar o homem de volta no trilho original. Não! O Plano de Salvação não foi uma estratégia corretiva traçada por um ser absorto que, despercebido de sua criação, foi surpreendido pela sua queda. Nunca! O Filho sacrificou-se na “eternidade anterior’, antes de haver mundo e homens sobre a Terra e, só depois disto, Deus o criou, homem livre, leve, solto. Deu-Lhe ainda o poder de fazer suas próprias escolhas, mesmo que elas fossem às piores possíveis.
Mas, no “tempo oportuno”, no momento em que houve a convergência do propósito eterno, Deus encarnou e materializou-se historicamente na figura de Jesus de Nazaré para cumprir o que, antes de todas as coisas já havia sido feito, o sacrifício pelo pecado. A cruz não foi apenas fincada em Jerusalém, na Palestina, mas continua fincada na eternidade, no cosmos, e, por meio dela, reconcilia-se com Deus toda criatura vivente em todos os universos possíveis. “O castigo que nos trás a paz estava sobre Ele e por suas pisaduras fomos sarados”. O grito que ecoou na crucificação, ainda ecoa hoje, em todo o coração que se rende a graça de Deus: “Tetelestai” – Está pago! Está consumado!
Em terceiro e último lugar, Deus quis ser homem para que o homem acreditasse que Ele é Deus. “... o zêlo do Senhor dos exércitos fará isto”. v.7. Disse Jesus: “ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos”. Tudo começou com amor, e tudo terminará com o amor. Deus é amor! Aquele que ama discerne a Deus, é nascido de Deus, Deus está nele e ele está em Deus.
Reconheço que na humanidade tivemos muitos homens sábios, que se sobrepujaram em sua espiritualidade, que se doaram em prol da humanidade, que fizeram sacrifícios extremos e foram exemplo de vida e de perseverança. Mas, tenho também de admitir, ainda que devotando-lhes respeito e admiração, que nenhum deles é o Filho unigênito de Deus! Nenhum deles veio dos Céus a Terra! Nenhum deles encarnou, sendo antes de todas as coisas, Deus! Nenhum disse que era um com o Pai, nem afirmou ser o caminho, a verdade e a vida! Nenhum deles ressuscitou dentre os mortos, e sentou-se a destra de Deus, donde há de vir a julgar vivos e mortos! Nenhum tem poder para perdoar pecados e salvar o pecador. Estou convencido, só mesmo Deus para querer ser homem...
Eu quero lhe desejar um Feliz Natal! Um Natal que te projete para além do Papai Noel, da árvore enfeitada, dos presentes e do peru. Um Natal com consciência, com entendimento e que, sobretudo, produza desdobramentos em sua vida e na vida de todos que te cercam. Eu quero lhe desejar Feliz Natal porque Jesus quis estar entre nós, identificar-se conosco. Quero lhe desejar Feliz Natal porque o nosso Senhor nasceu em Belém, não como Rei, mas como servo, não no palácio, mas na manjedoura. Ele não tinha anel no dedo, mas tinha autoridade nas mãos, não tinha um cetro de ouro, mas um cajado para nos trazer paz, saúde e bem.
Eu quero lhe desejar Feliz Natal porque tenho a convicção de que você, mais do que nunca, compreende que toda festa só faz sentido porque houve cruz, que toda alegria só tem significado porque houve morte, que a vida de todos nós está compreendida entre a manjedoura e o Gólgota, pois todo presente recebido é nada junto do que o Pai nos enviou, e, porque Ele vive, podemos crer no amanhã. Carlos Moreira
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Uma parabola moderna
O grupo estava cantando animadamente, a bateria estava soando, os guitarristas estavam tocando animados com a audiência que cooperava batendo as palmas e os pés - mas o Espírito não estava ali. Eles cantaram por mais de uma hora, levando a uma emoção crescente, depois se sentaram com um sentimento de bem estar - mas o Espírito não estava ali. O pregador apresentou sua mensagem, contou suas estórias, fez todos rirem e chorarem - mas o Espírito não estava ali. Ele começou seu apelo, explicou apelando para que as pessoas viessem à frente para serem salvas, outras para que re-dedicassem suas vidas, outros para receberem cura interior, outros para compartilharem com os conselheiros a respeito dos seus problemas. Uma multidão veio à frente. Um homem disse a si mesmo, "Eu quero ser feliz como estas pessoas", e foi à frente - mas o Espírito não estava ali. Depois do culto, quando as pessoas estavam conversando umas com as outras sobre suas atividades e planos, ninguém percebeu que o Espírito Santo não estava no seu meio.Mais abaixo, na mesma rua, em outra igreja, o pastor anunciou os hinos que iriam cantar. Leram um salmo em uníssono, a congregação cantou - mas o Espírito não estava ali. A nova versão internacional da Bíblia foi lida - mas o Espírito não estava ali. O pregador orou pela congregação, pela comunidade; agradeceu a Deus pelo Evangelho - mas o Espírito não estava ali. Depois do culto a congregação em silêncio foi para casa, tão consciente quanto o seu pastor de que as coisas ali não estavam como deveriam estar, nem como poderiam estar, já que eram de uma igreja que representava o Deus verdadeiro.Quando a bênção de Deus é removida de uma igreja evangélica que está adorando no sistema tradicional, os resultados são imediatos e patéticos. Se o Espírito de Deus não está presente no louvor das pessoas e na proclamação do pregador nada mais resta do que uma igreja vazia e ôca. No entanto, quando o Espírito sai de uma igreja que tem muitas palmas, muitos cânticos, uma banda que toca, sermões em ritmo acelerado, muito riso, muita alegria e muitas chamadas à frente, pode-se passar até um milênio ou dois antes que alguém perceba que o Espírito Santo se foi -- porque mesmo quando Ele não está presente, as pessoas agem como se Ele estivesse, e a atmosfera ali é uma atmosfera "religiosa".Um dia o pastor se prostrou diante de Deus e clamou, "Senhor, eu não posso continuar sem a tua bênção. Davi nos diz que podes restaurar a minha alma. A minha alma fica aqui prostrada diante de Ti precisando ser restaurada. Eu pareço fazer tudo como um robô religioso sem sequer pensar em Ti Senhor, ou invocar a Tua ajuda" - Então o Espírito começou a se mover.O pastor começou a buscar na Bíblia as marcas da presença do Espírito Santo. Ele aprendeu que aquele pecado persistente na vida de uma pessoa ou aquele pecado escandaloso que todos na congregação conhecem, que é tolerado e aceito, apaga o Espírito Santo. Se Ele como pregador representasse mal a Palavra de Deus, omitisse o caminho da salvação, ou tivesse comunhão com os descrentes, entristeceria o Espírito Santo de Deus. Ele descobriu que se orasse com ousadia a respeito do pecado, da justiça e do juízo, o próprio Espírito Santo viria e faria parte da sua pregação para testificar a respeito destas realidades. O mais importante de tudo, se ele glorificasse o Senhor Jesus Cristo e voltasse a falar mais dEle como o Filho de Deus e o salvador de todo aquele que nEle crer, então o trabalho que o Espírito faria com a maior alegria seria assisti-lo e abençoá-lo. Ele aprendeu esta grande lição, como se pela primeira vez tivesse aprendido que o Espírito Santo é dado a todo aquele que obedece a Palavra de Deus. Ele passou a buscar com toda dedicação a mudança de sua vida, disciplinado, mais dedicado ao estudo da Palavra de Deus, passando muito tempo na presença do Salvador, evitando aqueles padrões de vida que o deixavam preguiçoso diante da televisão negligenciando sua família. Ele saiu a buscar as pessoas que ele há muito tempo via nos arredores da igreja mas nunca participando realmente e falar-lhes da necessidade de se entregarem realmente a Cristo. Ele começou a passar muito mais tempo no preparo dos seus sermões, pensando nas pessoas para as quais estaria ministrando a Palavra e pensando no Deus que estaria representando, quando estivesse lendo a Sua Palavra. Ele passou a continuamente pedir e clamar pela sua necessidade de ser guiado pelo Espírito "sem Ti não posso fazer nada!".No domingo pela manhã ele ficou diante da sua congregação de pé e orou, "Senhor, nós tememos passar por todo este período do culto ouvindo a voz de homens, ouvindo os nossos hinos, ouvindo a palavra que sai da boca do pastor falando a respeito da Tua palavra; nós tememos o simples pensamento de que poderemos sair deste templo, daqui a uma hora, sem ter tido comunhão com aquele testemunho secreto e soberano que o Teu Espírito coloca dentro dos nossos corações. Confessamos a Ti os nossos pecados; clamamos e choramos nossa incapacidade por continuarmos sem a Tua presença; precisamos de Ti. Vem Senhor, tem misericórdia de nós. Nós podemos erigir o altar, mas só Tu, Senhor, podes mandar o fogo".Então o Espírito de perdão, há tanto tempo entristecido, modestamente voltou silencioso e soprou sobre todos eles. " ... Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo... Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz à igreja" (Ap.3:20). Por: Geoffrey Thomas
domingo, 12 de dezembro de 2010
Ludmila e o Padre
Não assisto o Faustão, mas, quando anunciaram que a cantora Ludmila estaria presente ao lado do Padre Fábio de Melo, interessei-me sobremaneira. Conclusão: O padre se saiu muito bem, enquanto a cantora e pastora não respondeu com contundência as perguntas do auditório. Pra quem vai o dinheiro dos shows arrecadados? Padre Fábio respondeu que paga sua equipe de artistas profissionais e o restante emprega em assistência social. E Ludmila? Respondeu evasivamente que também paga seus músicos! Ora, a gente sabe que nos shows patrocinados por prefeituras o cachê não baixa de dez mil reais por apresentação. Então, os dois mentiram, porque devem estar ricos!
A desculpa de que seu esposo é criador rural não convenceu o auditório de que Ludmila não fica com o dinheiro. Mas, até aí tudo bem! Os dois. Bem como a maioria dos cantores gospels que estão na TV vivem nababescamente à custa dos fieis. No entanto, percebi o espírito da pós-modernidade na entrevista, porque a cantora e pastora não foi contundente em suas respostas; não defendeu a integridade do evangelho na questão do divórcio e das práticas sexuais.
Neste sentido, devo elogiar o Otoni de Paula Junior, filho de meu amigo Otoni de Paula. Os Pais de Otoni, Antônio de Paula e Dorocy eram íntegros (pais de Obadias, Otoniel, Oziel, Oséias e de Otoni de Paula). Porque quando assisto o Otoni nas entrevistas na Rede TV vejo-o sempre forte e firme na defesa da palavra de Deus. Mas, ao assistir a Ludmila percebi a sutileza do espírito da pós-modernidade que hoje faz parte dos relacionamentos “gospels”. Isto é, abre-se mão de pressupostos doutrinários para não ferir as pessoas. Por isso, quando Ludmila falou do divórcio, do batismo e da sexualidade ficou aquém do que deveria responder; não foi contundente. Aliás, até na vestimenta a jovem senhora quis parecer moderninha, quanto mais nas respostas.
Em outras palavras, os evangélicos foram equiparados aos católicos romanos! Nós que antes éramos antagônicos, opostos doutrinariamente, agora cedemos nos pontos-de-vista para não parecermos atrasados ou mal-educados.
Agora, sim, os evangélicos antes perseguidos pelos católicos podem andar juntos! Basta que cantem as mesmas músicas e os mesmos cânticos. Não se deve esquecer que os padres Marcelo Rossi e Fábio são produtos de laboratório do catolicismo romano criados para fazerem frente ao crescimento dos evangélicos. Como frear o crescimento dos evangélicos? Basta ter nas fileiras católicas a imitação do que os evangélicos gostam. Assim, mais uma pessoa – pastora cai no conto do vigário, porque enquanto Ludmila cantava as seminuas dançarinas do Faustão faziam sua coreografia de palco!
Uma péssima imagem!
Mas, não se deve esquecer que existe este tipo de entrevistas na Globo por pressão da gravadora, afinal, quem fatura na fama dos evangélicos, precisa vender cada vez mais!
O compromisso com Jesus Cristo fica relegado a terceiro plano. Sim, porque em primeiro plano está a denominação da Ludmila – que se apresentou como pastora da Igreja Celular – o que pode confundir a mente das pessoas de que se trata de uma igreja onde todos têm celulares! Ou é uma igreja em que se prega fazendo-se uso do celular. Em segundo plano veio ela mesma, como cantora, e em terceiro plano, renegado e pouco mencionado, a Pessoa de Jesus Cristo, e a questão da salvação pela fé! Por Pr. João de Souza
A desculpa de que seu esposo é criador rural não convenceu o auditório de que Ludmila não fica com o dinheiro. Mas, até aí tudo bem! Os dois. Bem como a maioria dos cantores gospels que estão na TV vivem nababescamente à custa dos fieis. No entanto, percebi o espírito da pós-modernidade na entrevista, porque a cantora e pastora não foi contundente em suas respostas; não defendeu a integridade do evangelho na questão do divórcio e das práticas sexuais.
Neste sentido, devo elogiar o Otoni de Paula Junior, filho de meu amigo Otoni de Paula. Os Pais de Otoni, Antônio de Paula e Dorocy eram íntegros (pais de Obadias, Otoniel, Oziel, Oséias e de Otoni de Paula). Porque quando assisto o Otoni nas entrevistas na Rede TV vejo-o sempre forte e firme na defesa da palavra de Deus. Mas, ao assistir a Ludmila percebi a sutileza do espírito da pós-modernidade que hoje faz parte dos relacionamentos “gospels”. Isto é, abre-se mão de pressupostos doutrinários para não ferir as pessoas. Por isso, quando Ludmila falou do divórcio, do batismo e da sexualidade ficou aquém do que deveria responder; não foi contundente. Aliás, até na vestimenta a jovem senhora quis parecer moderninha, quanto mais nas respostas.
Em outras palavras, os evangélicos foram equiparados aos católicos romanos! Nós que antes éramos antagônicos, opostos doutrinariamente, agora cedemos nos pontos-de-vista para não parecermos atrasados ou mal-educados.
Agora, sim, os evangélicos antes perseguidos pelos católicos podem andar juntos! Basta que cantem as mesmas músicas e os mesmos cânticos. Não se deve esquecer que os padres Marcelo Rossi e Fábio são produtos de laboratório do catolicismo romano criados para fazerem frente ao crescimento dos evangélicos. Como frear o crescimento dos evangélicos? Basta ter nas fileiras católicas a imitação do que os evangélicos gostam. Assim, mais uma pessoa – pastora cai no conto do vigário, porque enquanto Ludmila cantava as seminuas dançarinas do Faustão faziam sua coreografia de palco!
Uma péssima imagem!
Mas, não se deve esquecer que existe este tipo de entrevistas na Globo por pressão da gravadora, afinal, quem fatura na fama dos evangélicos, precisa vender cada vez mais!
O compromisso com Jesus Cristo fica relegado a terceiro plano. Sim, porque em primeiro plano está a denominação da Ludmila – que se apresentou como pastora da Igreja Celular – o que pode confundir a mente das pessoas de que se trata de uma igreja onde todos têm celulares! Ou é uma igreja em que se prega fazendo-se uso do celular. Em segundo plano veio ela mesma, como cantora, e em terceiro plano, renegado e pouco mencionado, a Pessoa de Jesus Cristo, e a questão da salvação pela fé! Por Pr. João de Souza
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