segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Que Evangelho é esse pastor ?


" A diferença entre a palavra certa e a palavra quase certa, é a diferença entre o relampago e o vagalume" Mark Twain .


Depois de ler " Eu creio na Pregação", do teologo ingles John Stott, considerado o maior teologo vivo da Igreja Cristã, e comparar a algumas pregações que tem sido feitas nos pulpitos da igreja evangelica brasileira, principalmente por aqueles que detem a midia eletronica, chegamos a conslusão obvia de que está sendo pregado um cristianismo sem Cristo e um pentecostalismo sem o Espirito Santo. Parece que alguns pregadores brasileiros importaram oque existe de pior na teologia americana e europeia que tantos danos tem causado ao evangelho cristocentrico. Como bem disse o autor de " Mente Cristã ", Harry Blamires : "Parece que a mente cristã socumbiu diante das tendencias populares com um grau de fraqueza e falta de carater que não tem seu igual na historia do cristianismo". Com o brilhantismo que lhe é peculiar em seus diversos livros teologicos e sobretudo com inquebravel fidelidade as Escrituras Sagradas, John Stott realiza um contudente diagnostico a cerca da situação vivenciada na historia do cristianismo e o completo esvaziamento do pulpito por expressivos seguimentos da igreja atual cujos pregadores mediaticos vivem de mudismos buscando agradar a massa de neofitos com mensagens de vitorias triunfalistas e prosperidade material , como tambem, nos circulos academicos a retirada da soberania de Deus sobre a historia da humanidade. Algns poucos pregadores midiaticos, mais com milhares de discipulos que desejam alcançar o sucesso financeiros e afama instantanea de evangelistas eletronicos, nos quais de ha muito se tem afastado do conteudo simples e poderoso do evangelho da Graça de Deus e das insondaveis riquezas de Cristo, fundamentadas na morte da Cruz do Calvario e sua gloriosa ressureição, tem exposto de maneira enganosa teologias expurias, interamente distanciadas da Paalvra de Deus, sustentadas apenas por novas revelações para uma nova igreja, por novos "ungidos" geralmente fundadores de novas denominações ou reinos religiosos. Mesmo que John Stott, tenha escrito esse livro em 1982, que já se tornou um classico do genero, parece-nos que os pregadores conteporaneos estão imitando os falsos profetas de Israel quando rejeitam a disciplina de se submeteram apenas a revelação de Deus e " falam de visões inventadas por eles mesmos, e que não vem da boca do Senhor". Ao que parece tambem, o povo continua o mesmo pois conforme acontecia nos tempos do profeta Jeremias em nossos dias não é diferente, " os profetas profetizam mentiras (...) e o meu povo , gosta dessas coisas" ( Jeremias 5:31). Israel preferia portanto o consolo das mentiras a pertubação da verdade, está mais do que na hora de voltarmos a pregar enquando ministros do evangelho mensagens de arrependimentos, de rejeneração, centrados na cruz do calvario, um evangelho de santificação, revelado apenas nas suficiencias das Escrituras Sagradas, antes que seja tarde de mais. Devemos rejeitar o cristianismo sem Cristo, e o pentecostalismo sem o Espirito Santo até que Ele volte para buscar sua noiva. Necessitamos urgentemente voltar-mos ao evangelho da Cruz, para como diria Loyd Jhones: " Encontrarmos o verdadeiro coração do evangelho e o segredo do significado interior da fé cristã", caso contrario com esse evangelho agua com açucar, misturado com auto ajuda, e o veneno da prosperidade a igreja brasileira esta a passos largos para o nominalismo e secularismo que tem tomado conta dos Estados Unidos e Europa. Baruch Há Shem !. Sergio Cunha.

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