Um dos pecados que mais tem destruído a vida ministerial de inúmeros
pastores, o qual a bíblia condena e a igreja não aceita, está no adultério, e
em segundo lugar a corrupção com desvio dos dízimos e ofertas. Porém, existe um sentimento que tem assolado
o coração de muitos pastores, que os tem levado a todos os demais pecados;
Trata-se do: Orgulho, um estado mental
totalmente anti Deus. Certa vez, ouvi de um pastor pentecostal, presidente de
uma grande igreja na região, seu orgulho em pertencer a nata pastoral, como um
verdadeiro príncipe da igreja, depois de muitos anos servindo como diácono.
C.S.Lewis , um dos gigantes intelectuais cristão do século XX declarou que: “ è
a comparação que nos torna orgulhosos: O prazer de estar acima das pessoas.
Onde a pessoa orgulhosa esta sempre olhando os outros de cima par abaixo e não consegue
enxergar o que se encontra acima de você”. Podemos observar que todo pastor
orgulhoso, mesmo quando conquistou mais do que poderia desejar, tentará
conseguir sempre mais só para garantir o seu poder. O orgulho pastoral tem se
tornado um câncer espiritual, corroendo a possibilidade de amor e contentamento
das ovelhas em relação ao pastor. Uma das funções mais humildes na escala
social de Israel estava no pastoreio de ovelhas. Moises abriu mão de ser príncipe
do Egito para tornar-se pastor das ovelhas de Jetro, seu sogro, aprendendo a
ser humilde e manso. Davi, foi ungido Rei para suceder Saul, quando estava
apascentando as ovelhas de seu pai Jessé, o belemita. Está provado que o orgulho
não vem da nossa natureza animal, mais diretamente do inferno, ele é puramente espiritual,
e , por isso, e o mais sutil e mortal. Todo pastor orgulhoso gosta de ostentar
poder, gloria e riqueza e costuma esmagar as formigas que atravessam seu
caminho, porem, se esquecem, que na roda da vida, um dia essas formigas estarão
comendo sua carne, quando ele retornar ao pó.
O verdadeiro homem de Deus é humilde e simples de coração. “ Bem
aventurados os humildes de Espírito, porque deles é o Reino dos Céus” ( Mateus
5.3). Uzias tinha somente 16 anos quando seu pai foi assassinado e ele subitamente
se tornou rei de Judá no oitavo Século antes de Cristo, como esta escrito no
livro de II Cronicas 26. Uzias começou bem, ele respeitava o Senhor e sua
Palavra, e Deus o abençoou grandemente. O Reino se expandiu e Uzias conseguiu
derrotar todos os seus inimigos, sua reputação se espalhou, ficou famoso e
poderoso. Foi então, que tudo mudou: “ Mais, havendo-se já fortificado,
exaltou-se o seu coração para a sua própria ruína, e cometeu transgressões
contra o Senhor, seu Deus, porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso
no altar do incenso”. ( II Crônicas 26.16). Esse papel estava reservado apenas
para o sacerdote, porem Uzias resolveu assumir uma função extra. O Senhor puniu
Uzias com a lepra pela sua arrogância, seu filho assumiu os negócios do Estado
e o leproso Uzias ficou isolado em sua casa pelo resto de sua vida. Que possamos fugir da lepra da arrogância de
Uzias e possamos ter a simplicidade de coração necessário a um homem de Deus. Baruch
Há Shem! Pr.Sergio Cunha.
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