quarta-feira, 28 de março de 2012

Que apóstolos são esses ?

O Turbilhão de noticias com acusações de enriquecimento ilícito proveniente dos dízimos e ofertas dos fieis de gigantescas denominações neopentecostais com grande poder midiático, controladas por auto proclamados Apóstolos, figuras polemicas da Igreja brasileira, vem comprovar que hoje não existem apóstolos com autoridade bíblica comparável a dos apóstolos cujos ensinos constituem o fundamento da Igreja ( Efésios 2.20). Segundo o teólogo inglês John Stott no livro “ A Verdade do Evangelho” publicado em 1999, se houvesse tais apóstolos, seus ensinos teriam de Ser acrescentados a Escritura Sagrada e, com isso o principio da suficiência desta seria quebrado. Isso, sem falar que nenhum dos pseudos – apóstolos produzidos pela mídia eletrônica que mercadeja a Fé de milhões de neófitos, não passaram pelo mesmo combate que o verdadeiros apostolo dos gentios enfrentou em Filipos ( Açoites, prisão, e ridicularizarão). Alguns pseudos apóstolos e patriarcas com sede de poder religioso, econômico e político, estão com singela auto confiança, querendo reescrever a Bíblia deturpando-a segundo seus interesses megalomaníacos. Porem, nas cartas do Novo Testamento, a Igreja não estava escrevendo em seu próprio nome. Ao contrario,os apostolos dirigiam-se as Igrejas em nome de Cristo. O que podemos perceber de maneira clara e guiados pelo Espírito de Deus, é que tem se levantado copias mal feitas dos apóstolos, principalmente dentre os adeptos da teologia da prosperidade. Para o teólogo Inglês Calvinista, Arthur Walkington Pink ( 1952), antevendo o que estava para acontecer, declarou que os apóstolos de Satanás não são donos de bares e negociantes de escravos brancos; em sua maioria, eles são ministros do evangelho ordenados por igrejas. Milhares daqueles que ocupam os púlpitos das igrejas modernas não estão mais engajados em apresentar as verdades fundamentais da fé cristã; eles deixaram de lado a verdade e se entregaram a fábulas. Em vez de magnificarem a grande vileza do pecado e revelarem as suas eternas conseqüências, tais ministros minimizam o pecado, por declararem que este é apenas uma ignorância ou uma ausência do bem. Em vez de advertirem seus ouvintes a fugirem da “ira vindoura”, tais ministros tornam Deus um mentiroso, por declararem que Ele é muito amável e misericordioso e que, por isso mesmo, não enviará qualquer de suas criaturas para o tormento eterno. Em vez de declararem que, “sem derramamento de sangue, não há remissão”, tais ministros apenas apresentam Cristo como o grande Exemplo e exortam seus ouvintes a seguirem os passos dEle. Temos de afirmar a respeito desses ministros: “Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus” (Rm 10.3). A mensagem deles talvez pareça bastante plausível, e seu objetivo, digno de louvor; todavia, lemos a respeito deles: “Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras” (2 Co 11.13-15). Baruch Há Shem!

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