quarta-feira, 28 de março de 2012

A Morte do ”deus” do entretenimento

Pertenço a uma geração nascida na década de 60, onde aparecia nos jornais Europeus e Americanos e com influencia no Brasil pós-revolução militar, a morte de Deus. Nessa época freqüentava a Primeira Igreja Batista de Belford Roxo, na Baixada Fluminense e estudava no Colégio Batista Pan Americano, com a freqüente ministração de missionários americanos e na minha grande ignorâncias teológica, não conseguia entender a morte propalada de Deus pelos ateístas discípulos de Nietzsche. A Igreja e a escola confessional passavam por uma crise com a queda drástica de freqüência e receita, onde minha mãe, uma batista pernambucana dizia ser culpa dos comunistas, estarem espalhando noticias falsas, da morte de Deus. Ainda menino foi a primeira vez que ouvi a palavra ateu, e confesso que não gostei do seu significado. Já nos anos 80, na adolescência, após a tragédia consumada pelo pastor americano Jim Jones, que induziu cerca de 900 pessoas ao suicídio na Guiana Francesa e foi manchete na imprensa internacional, foi criado um personagem humorístico chamado Tim Tones, que parodiava os pastores protestantes, foi quando tomei conhecimento e adquiri um sentimento negativo ao artista Chico Anysio, que minha mãe também insistia de chamar de ateu por conta de seu deboche em relação aos evangélicos ou falsos profetas. Meus colegas insistiam de me chamar de pastorzinho, quando ser pastor ou um simples membro de uma igreja evangélica era sinônimo de ladrão, aproveitador da fé aléia, e enganador. Diante das piadas dos meus colegas, dizia para mim mesmo; Eu nunca serei um pastor. Como estava errado. Depois veio na década de 90, a prisão do Bispo Edir Macedo e o adultério de Jimmy Swaggart , porem Chico Anysio não ressuscitou o seu falso profeta Tim Tones. Já em pleno século 21, com a morte por atropelamento de Rafael Mascaranhas, filho da artista global Cissa Guimarães, o sentimento ateísta de Chico Anysio desabafa: “Que deus é este que deixa um menino de 18 anos morrer a espera de começar seu caminho na vida”. Agora com a morte de Chico Anysio, 81 anos considerado por muitos como “ deus do entretenimento”, percebemos que o filosofo existencialista Alemão estava errado pois o Deus verdadeiro nunca morre e a confiança nele depositada. “ Felizes os mortos que morrem no Senhor”. Baruch Há Shem!

Nenhum comentário: