sexta-feira, 9 de abril de 2010

O Desafio da Missão Integral

No começo de 1988, fui convidado para participar da organização do Congresso Internacional de Pastores e Lideres do Rio de Janeiro, promovido pela Visão Mundial no Brasil, na época liderada pelo pastor batista Darci Dusilek . Reunimos em Madureira, subúrbio do Rio de Janeiro nos fundos da Igreja Presbiteriana para esboçar os primeiros momentos do Congresso, que teve como preletor, Samuel Kamaleson,(foto) pastor da igreja Metodista de Madras – Sul da Índia, e diretor da Visão Mundial Internacional, que após o evento tive a oportunidade de leva-lo acompanhado de sua esposa Adela ao Corcovado e depois pregar na Assembléia de Deus no Galeão – Ilha do Governador, liderada pelo pastor Manoel Francisco de Freitas. A Mensagem trazida tanto no congresso, como no templo pentecostal, falava sobre o desafio da Missão integral da igreja, o que nos proporcionou edificação ministerial mais eficaz , alem de uma vida mais intima com Deus e despertamento para evangelização e missões. Naqueles tempos, no vigor da juventude, quando estávamos iniciando nosso ministério na função de presbítero e diretor da Região dos Lagos da União de Mocidade das Assembléias de Deus do Estado do Rio de Janeiro, o mover do Espírito Santo foi maravilhoso, e me fez ver como Deus age em diversos paises com culturas totalmente diferentes, através da multiforme graça de Deus. Aprendi muito naqueles dias de 22 a 26 de agosto de 1988, com a teologia ortodoxa ministrada pelo saudoso pastor Dusilek e os exercícios espirituais distantes das multidões para fortalecimento da fé, ensinados pelo pastor da terra de Gandhi. Desde aquele Congresso, reaprendi a ler a Bíblia sem a frieza da exegese, como diria o pastor Ricardo Gondim, e passei a aceitar a pluralidade das placas denominacionais como característica da universalidade da igreja e o seu desafio para o cumprimento da missão integral. Antes do congresso, estávamos caminhando para o isolamento de Guetos religiosos, que achavam que podiam formatar e padronizar a ação do Espírito Santo. Depois do Congresso, aprendi que a verdadeira espiritualidade esta em amar ao próximo, mesmo que ele esteja nuu, faminto, desterrado, ou encarcerado. Naquele congresso aprendi com o mestre Dusilek, que o servo é um peregrino, e que suas raízes não devem ser para baixo, mais sim para cima no solo da vontade de Deus. Aprendi também com aquele neto de Checoslovacos , que se tornaria pouco tempo depois, presidenta da Histórica Comissão Brasileira de Evangelização, que reuniu cerca de 150 denominações evangélicas, que o homem de Deus, não pode fugir de sua chamada para ser servo entre os servos do Senhor da Igreja. Com Dusilek, aprendi que a função do Ministro é ajudar a comunidade a crescer até a maturidade cristã no discipulado e conduzi-la no seu ministério ao mundo. Aprendi que o primeiro propósito da Igreja e seus pastores é proclamar ao mundo a mensagem que receberam de Deus.
Baruch Há Shem!

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