sexta-feira, 2 de abril de 2010

Os muçulmamos estão chegando

Na década de 80, iniciei o curso de direito na Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro para alegria da familia Cunha, e principalmente de meu avô materno, um pernanbucano arretado, que sonhava em ter um dos seus netos formado, e para tanto pagou a minha mátricula. O primeiro dia de aula, me chamou atenção, o turbilhão de jovens sonhadores, que frequentavam aquela verdadeira cidade do conhecimento, com cerca de 20 mil alunos, população maior do que muitas cidades do interior do Brasil. Naquele dia, um professor com cara de maluco, disse de maneira profetica, de que muitos não chegariam ate o final do curso, e foi oque aconteceu comigo. No dia seguinte, um rapaz magro e alto, de cor bem escura e com olhos amarelados, antes de entrar na sala de aula, esticou um pequeno tapete no corredor e com uma linguagem totalmente desconehcida pela maioria dos alunos, declarou que Alá é deus, e Maomé seu profeta. Durante vários meses, Mohamed, um jovem nigeriano, repetia suas orações em direção a Meca, cidade sagrada dos muçulmanos. Aquela cena exótica que chamava atenção dos alunos catolicos e protestantes, ficou no passado distante. Hoje , com o aumento do numero de muçulmanos nas periferias dos grandes centros urbanos no Brasil, estima-se que eles ja sejam 1 milhão de fieis. Durante os intervalos das aulas, por curiosidade, perguntava ao Mohamed, o porquê dele ter escolhido o Brasil para estudar ? e ele calmamente, declarou: Que fazia parte do imaginario popular entre os muçulmanos a ideia de que o povo brasileiros é aberto , acolhedor, livre de preconceito e terreno fértil para implantação da religião islâmica. Com uma constituição forte e moderna , pode se afirmar que no Brasil todos possuem os mesmos direitos sem distinção de raça, credo ou sexo. O que não aconteçe nos paises muçulmanos onde os adeptos do cristianismo, enfrentam muitas dificuldade para professar sua fé com liberdade. Há três décadas passadas, um jovem emigrante nigeriano, escolheu o campus universitario como seu campo missionario em solo brasileiro, profetizando que o nosso país, se tornaria em breve, uma das maiores nações muçulmanos da America do Sul. Não é que ele estava certo. Os cristãos brasileiros deve estar preparados para essa nova realidade que se anuncia e jamais possam se desviar do seu chamado original de pregar o evangelho a toda criatura, alem de jamais renegar sua fé no Cristo vivo, assim como fez o pastor pentecostal João Cabral de Deus em João Pessoa - PB, que trocou Jesus por Alá na busca de petrodolares para construção de uma mesquita. Que possamos continuar pregando a Paz de Cristo, pois afinal, os pacificadores serão chamados filhos de Deus.( Matheus 5.9 ). Baruch Há Shem !

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