sábado, 3 de abril de 2010

Sem medo de ser pastor

Quem sou eu como pastor, de onde venho e para onde vai a Igreja de Cristo ? Estas perguntas sempre me acompanharam em cada igreja, onde fui empossado para apascentar o rebanho do Senhor. Lembro-me de muito pequeno em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, minha mãe falando sobre minhas origens, quando fui apresentado na Igreja Batista, ao lado do colegio Pan Americano, e me dedicou para a obra pastoral, como fez Ana com Samuel. Já no periodo da rebeldia adolescente contestadora, quando assistia filmes de Elvis Presley e James Dean , e estudava algumas vezes as biografias revolucionarias de Fidel, Guevara, chegando a Martin Luther King, me perguntava: O que estou fazendo nesta igreja? Minha mãe, como se conhecesse meus pensamentos, dizia com toda certeza do seu coração: Não tenha medo, ainda nãoe e´chegado o tempo da sua chamada!. Deve ter sido por isso que no vestibular da Universidade Gama Filho, uma das minhas opções foi o curso de direito. Imaginava que poderia mudar o mundo, aplicando a lei dos homens. Quanta ingenuidade, em achar que a filosofia humanista teria a resposta do porque de tudo. Anteriormente confuso, como quase todo garoto aos 15 anos, que se veem pressionados a escolher uma profissão, fiz prova tambem para Escola de Cadetes da Aeronautica, só porque gostava da ideia de liberdade em poder voar acima das nuvens como águia. Não passei nos exames. Ainda bem, pois teria sido um pessimo militar. Levou ainda algum tempo para eu entender o chamado de Deus para minha vida. Hoje, olhando para traz, vejo que fugi do medo de ser pastor dependente da graça de Deus e o sofrimento daqueles que dedicam seu amor a pregação do evangelho cristocêntrico. Durante as conferencias missionarias promovidas pelo pastor Paulo Roberto Seabra, na epoca o Secretario Executivo da Junta de Missoes Nacionais da Convenção Batista Brasileira, o qual consideravamos o nosso Indiana Jhones. Os apelos para o campo missionario causava-nos verdadeiro terror a possibilidade de largar tudo e todos, para seguirmos para a selva amazonica e contrairmos málaria ou ir para o alto sertão nordestino enfrentar a seca e a idolatria romanista. Decedidamente aquele tambem não era o meu chamado, onde escolhi segurar a corda daqueles que descem ao fundo do poço, para resgatar os carentes da água da vida. Demorou alguns anos para eu entender os propositos de Deus para minha vida e a certeza de sua providencia e livramentos : " Não temas.." . A experiencia pentecostal me fez enxergar a pluridade da Igreja de Cristo e a multiforme graça do Senhor. Com o tempo fui entendedo que não precisava ter medo de pertencer a familia de Jesus com sua diversidade denominacional, e que ser pastor com formação, tendo sido discipulado na Igreja Batista e receber o Batismo no Espirito Santo durante um jantar de empresarios, assim como trabalhar em um Instituto de Treinamento de Lideres Cristãos, com professores presbiterianos, levou-me depois de muitos anos a responder a uma pergunta interior; Oque faço para melhorar o mundo em que vivemos ? Onde hoje respondo sem titubiar e sem medo nenhum: Ser pastor de ovelhas para estabelecer o Reino de Deus e a sua justiça.
Baruch Há Shem!
Quem sou eu como pastor, de onde venho e para onde vai a Igreja de Cristo ? Estas perguntas sempre me acompanharam em cada igreja, onde fui empossado para apascentar o rebanho do Senhor. Lembro-me de muito pequeno em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, minha mãe falando sobre minhas origens, quando fui apresentado na Igreja Batista, ao lado do colegio Pan Americano, e me dedicou para a obra pastoral, como fez Ana com Samuel. Já no periodo da rebeldia adolescente contestadora, quando assistia filmes de Elvis Presley e James Dean , e estudava algumas vezes as biografias revolucionarias de Fidel, Guevara, chegando a Martin Luther King, me perguntava: O que estou fazendo nesta igreja? Minha mãe, como se conhecesse meus pensamentos, dizia com toda certeza do seu coração: Não tenha medo, ainda nãoe e´chegado o tempo da sua chamada!. Deve ter sido por isso que no vestibular da Universidade Gama Filho, uma das minhas opções foi o curso de direito. Imaginava que poderia mudar o mundo, aplicando a lei dos homens. Quanta ingenuidade, em achar que a filosofia humanista teria a resposta do porque de tudo. Anteriormente confuso, como quase todo garoto aos 15 anos, que se veem pressionados a escolher uma profissão, fiz prova tambem para Escola de Cadetes da Aeronautica, só porque gostava da ideia de liberdade em poder voar acima das nuvens como águia. Não passei nos exames. Ainda bem, pois teria sido um pessimo militar. Levou ainda algum tempo para eu entender o chamado de Deus para minha vida. Hoje, olhando para traz, vejo que fugi do medo de ser pastor dependente da graça de Deus e o sofrimento daqueles que dedicam seu amor a pregação do evangelho cristocêntrico. Durante as conferencias missionarias promovidas pelo pastor Paulo Roberto Seabra, na epoca o Secretario Executivo da Junta de Missoes Nacionais da Convenção Batista Brasileira, o qual consideravamos o nosso Indiana Jhones. Os apelos para o campo missionario causava-nos verdadeiro terror a possibilidade de largar tudo e todos, para seguirmos para a selva amazonica e contrairmos málaria ou ir para o alto sertão nordestino enfrentar a seca e a idolatria romanista. Decedidamente aquele tambem não era o meu chamado, onde escolhi segurar a corda daqueles que descem ao fundo do poço, para resgatar os carentes da água da vida. Demorou alguns anos para eu entender os propositos de Deus para minha vida e a certeza de sua providencia e livramentos : " Não temas.." . A experiencia pentecostal me fez enxergar a pluridade da Igreja de Cristo e a multiforme graça do Senhor. Com o tempo fui entendedo que não precisava ter medo de pertencer a familia de Jesus com sua diversidade denominacional, e que ser pastor com formação, tendo sido discipulado na Igreja Batista e receber o Batismo no Espirito Santo durante um jantar de empresarios, assim como trabalhar em um Instituto de Treinamento de Lideres Cristãos, com professores presbiterianos, levou-me depois de muitos anos a responder a uma pergunta interior; Oque faço para melhorar o mundo em que vivemos ? Onde hoje respondo sem titubiar e sem medo nenhum: Ser pastor de ovelhas para estabelecer o Reino de Deus e a sua justiça.
Baruch Há Shem!

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