Certa vez, Osmar Ludovico escreveu um texto sobre pastores e lobos. Gostaria de contribuir com a discussão sob outro aspecto.
Muitas vezes ovelhas e bodes convivem lado a lado. Isso porque os bodes conseguem a façanha de se esconderem no meio das ovelhas, fazerem-se parecer com elas. No entanto, sua natureza vil desmente a cara piedosa e, até mesmo, ministerial.
Ovelhas são mansas. Bodes, ariscos.
Ovelhas obedecem ao Supremo Pastor. Bodes exigem seus direitos.
Ovelhas aceitam ser guiadas. Bodes querem trilhar seus próprios caminhos.
Ovelhas precisam de proteção. Bodes são autossuficientes.
Ovelhas sabem da sua fragilidade. Bodes escondem sua aridez para o “momento oportuno”.
Ovelhas sabem se contentar com a simplicidade do pasto verde e das águas de descanso. Bodes sempre exigem mais e mais para si.
Ovelhas são o que são. Bodes vivem um ativismo desenfreado, tentando mascarar a sua própria realidade.
Ovelhas aceitam o ensino. Bodes querem ser mestres de si mesmos.
Ovelhas, quando em perigo, buscam ajuda do Supremo Pastor. Bodes dão chifradas.
Ovelhas aceitam a admoestação. Bodes procuram falsos mestres que somente lhes fale coisas agradáveis aos ouvidos.
Ovelhas são humildes. Bodes não podem ver um holofote que ficam alvoroçados.
Ovelhas servem. Bodes se servem.
Ovelhas pertencem ao Aprisco. Bodes querem demarcar um espaço próprio.
Ovelhas ouvem a voz do Supremo Pastor. Bodes O desconhecem.
Ovelhas querem ser como Jesus. Bodes tem Narciso como modelo.
Ovelhas são do Senhor. Bodes são fruto de satanás infiltrado no rebanho.
Reverendo Digão.t
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