segunda-feira, 30 de abril de 2012

Como reconhecer um pastor Emergente



“...Haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ao de mestres segundo as suas próprias cobiças como sentindo coceiras nos ouvidos.” ( II Timóteo 4.03).

De uns tempos para cá, temos ouvido falar muito de um movimento pós moderno surgido nos Estados Unidos chamado Igreja Emergente, formado na sua maioria por jovens pastores com formação acadêmica e teológica com grande influencia humanista, que já chegou ao Brasil e esta causando consequências de apostasia em uma nova geração de pastores recém saídos dos seminários e portanto, sem nenhuma experiência pastoral, ou alguns poucos veteranos que abriram mão dos valores absolutos e morais do evangelho. Uma das marcas do pastor emergente desse movimento pós moderno que tem trazido enormes prejuízos ao evangelho bíblico, esta na cultura do entretenimento nos templos para agradar principalmente a massa jovem alienada biblicamente. Os pastores emergentes investem pesado na mídia gospel com suas celebridades formadas por cantores e pregadores e auto ajuda onde os fundamentos da fé são abandonados, num claro apelo as emoções, enquanto a mente e deixada de lado. Outra característica dos pastores emergentes está na ausência de pregação contra o pecado, sobre o inferno e a necessidade de arrependimento, onde a Palavra de Deus não é mais interpretada por aquilo que realmente diz, invés disso, é interpretada por aquilo que diz para você. Os pastores emergentes também não pregam sobre arrebatamento pré-tribulacionista da Igreja, porque não aceitam a autoridade da Biblia. E muitas igrejas de tradição reformada ou até mesmo denominações pentecostais históricas, existem pastores pós modernos que se denominam “evangélicos”, embora neguem a “ Fé que uma vez por todas foi entregue ao santos” ( Judas 3). São bem rápidos em falar heresias e manipularem a emoção das pessoas com um discurso triunfalista. Esses pastores emergentes enfatizam em seus púlpitos a valorização dos sentimentos e afeições em detrimento da Palavra, a experiência em contraposição a verdade, a inclusão ao invés de exclusão de quem não anda segundo os princípios bíblicos, a participação em contra partida ao individualismo. Se alguns seguimentos da igreja continuarem caminhando rumo ao desvio da verdade se cumprira as palavras desta profecia: “ Contudo, quando vinher o filho do homem, achará por ventura fé na terra?” ( Lucas 18.8). A marca fundamental dos pastores emergentes esta na negação do absoluto e na relativização de valores com aceitação das diferenças. Os pastores emergentes na sua maioria jovens obreiros possuem como propósito de vida criar novas formas de liturgia, novos métodos de evangelismo, novas estruturas eclesiásticas, novos conceitos teológicos que emerge dos escombros do denominacionalismo dividido por lutas de poder. Enfim eles querem criar o novo cristão e reinventar a Igreja, onde o primeiro passo a ser dado é pertencer a Igreja e depois crer na Palavra. Diante de tantas invencionices fico a pensar que Paulo quando aconselhou Timóteo parecia que estava enxergando o que haveria de acontecer com a Igreja de Cristo : “ Pois vai chegar o tempo em que as pessoas não vão dar atenção ao verdadeiro ensinamento, mais seguiram os seus próprios desejos”. Baruch Há Shem! Sergio Cunha.

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