Durante um dialogo
com a esposa de um pastor muito amigo, o qual conheço a décadas em um desabafo
sincero, relatou-me sentir vergonha de
se declarar “crente” quando se aproxima o período político eleitoral, onde os
candidatos a cargos eletivos procuram inúmeros pastores para em troca de
ofertas polpudas granjearem apoio dos
membros da congregação, transformando a igreja em curral eleitoral. É com tristeza segundo revelou-me observar
muitos políticos ímpios assumirem o púlpito das igrejas para fazerem promessas
mentirosas que nunca haverão de cumprir, pois os seus princípios destoam dos
interesses públicos e dos fundamentos da palavra e aliados a pastores mercenários
trazerem opróbrio para a igreja. Nos os cristãos de maneira ufanista contamos vantagens de sermos quase a maioria
da população brasileira e de não nos envergonharmos do evangelho de Cristo,
mais talvez esse evangelho sem vergonha de nos. Por alguma razão, em algumas
igrejas o púlpito não combina com a mensagem cristocentrica. As eleições
municipais de 2012 com o envolvimento direto de lideranças denominacionais com
grande apelo na mídia trouxe a baila que uma parcela considerável da igreja evangélica
brasileira esta corrompida por hipócritas que fazem alianças espúrias nos
bastidores na calada da noite, enquanto a luz do dia pregam santidade com
mascaras de lideres messiânicos. Mais a questão e muito mais profunda do que a
grande maioria de nos queremos admitir, pois a integridade envolve a própria essência
da igreja no mundo. A população paulista rejeitou nas urnas um candidato ligado
a um partido cuja a sua executiva e formada de bispos de uma igreja
neopentecosstal midiática comprometida com a teologia da prosperidade e o reino
dos homens, em uma declaração clara e inequívoca de respeito ao laicidade ou
seja, a igreja não deve estar atrelada ao estado em busca de suas
benesses. Os pastores não devem trocar o
púlpito pelo palanque, correndo risco de perderem sua autoridade profética. A
cada eleição, a sociedade brasileira tem descoberto causando grande
constrangimento, que existem muitos pecadores nos púlpitos das igrejas, onde o
mundo esta perguntando: Pode-se confiar na igreja? E nos seus sacerdotes? – E quando
respondemos e tão importante quanto o que respondemos. Baruch Há Shem! Sergio
Cunha
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