domingo, 27 de abril de 2008

O Barão do Rock ouviu sobre Jesus


Os estudiosos da História da Humanidade costumam dizer que a História se repete. Já para aqueles que crêem no poder de Deus e no amor de Jesus, a graça e a misericórdia do Senhor se renova a cada dia, porquanto Deus não tem prazer na morte do homem.
Houve na História do povo da Síria, um general do exército, muito respeitado e honrado, que trouxera várias vitórias para sua Nação. Contudo, esse militar, guardava um segredo em sua vida, que lhe causava grande tristeza e incômodo. Durante uma de suas batalhas contra o Reino de Israel, o general Naamã levou para sua casa uma menina hebréia, para trabalhar no serviço doméstico, servindo sua mulher.
Certamente, aquela escrava contemplando o sofrimento do general, lembrou-se de que em sua cidade, existia um homem de Deus, que poderia lhe curar da enfermidade da lepra. Naamã, com todo o seu poder bélico e prestígio militar e riqueza achava que podia comprar sua cura, mediante o pagamento de 350 kgs de prata e 72 kg de ouro.
Quando o profeta Eliseu ordenou-lhe que mergulhou-se sete vezes no Rio Jordão, o general Sírio ficou indignado. Sentiu-se ultrajado com aquela proposta, porquanto em sua cidade, também existia rios de águas límpidas.

Naamã, somente pode ser curada, após reconhecer no seu coração, que não há Deus em nenhum outro lugar, senão em Israel. Porém, para ser alcançada pela graça e misericórdia do Senhor, uma menina escravo foi usada por Deus.

Naamã, teve que procurar sua cura no Deus Verdadeiro.

Há milhares de quilômetros da Síria e a milhares de anos entre o ocorrido com Naamã, a história se repete, em outras circunstâncias com um artista aclamado pela juventude do seu país como o Barão do Rock.

Nascido Agenor Miranda Araújo Neto em Ipanema – Rio de Janeiro em 1958, filho de um empresário fonográfico e neto de um Senhor do Engenho Nordestino.
O filho único apelidado Cazuza, foi criado pelo avô materna com todo o mimo e a liberalidade exagerado dos pais boêmios, tendo recebido as chaves da casa e do carro para dirigir aos 13 anos. O garoto que recebera educação secular no Colégio de Padres Jesuítas para tornar-se um bem sucedido executivo do show musical, foi iniciado no trinômio sexo, drogas e rock n’ roll em plena adolescência. Certamente, seus pais não conheciam o Conselho: “Ensina o menino o caminho que ele deva andar...”
O resultado que se esperava, foi uma vida de glórias efêmera e passageira.
Após alcançar a vendagem de 560 mil cópias do disco “Vida louca vida” e ter sua imagem propagada pela mídia com o Barão do Rock, ter declarado como seu ídolo, o artista maldito norte-americano Jack Kerouac, ter cuspido na Bandeira Nacional diante das câmeras de televisão, chocando a Nação Brasileira, Cazuza descobriu que estava com Aids e cantou: “Eu vi a cara da morte e ela estava viva”. No auge da sua juventude e da fama, o rebelde e irreverente vocalista do Barão Vermelho, perguntava-se: “Porque a gente é assim”, faixa do disco “Milagres”. Mesmo gastando rios de dinheiro dos Estados Unidos, para tentar obter a cura da Aids, Cazuza, recebeu uma palavra profética dentro de sua casa através de uma enfermeira, nos momentos finais de sua vida.
Aquela jovem, serva no Deus Vivo, contratados pelos pais de Cazuza para estar com ele durante seu tratamento nos EUA, teve oportunidade de falar-lhe de Jesus, o Rei dos Reis, contrariando a vontade dos seus amigos.

Aquela jovem de aparência simples e sem nenhum atrativo físico, sem nenhum glamour, falou-lhe do verdadeiro amor de Cristo para falar com ele.

Já os falsos amigos, tentavam levar-lhe drogas para aliviar sua dor, o que ela com autoridade e neemência impedia. Pois ela sabia, o que ele realmente necessitava. Aos poucos, durante os momentos de lucidez, Cazuza, quis saber o que aquela moça tinha de diferente.

- “Eu tenho Jesus” – disse ela com alegria. No decorrer do tempo, naquele quarto de Hospital, Cazuza com sua voz fraca e debilitada, confessou-lhe que ela, era a única pessoa que lhe transmitia paz. Todas às vezes, que Cazuza ficava nervoso e queria desligar os aparelhos, então ela lia um texto bíblico, ele se acalmava e chorava.

No último dia de vida dele, ela lhe perguntou se ele queria Jesus como Salvador e Senhor de sua vida. Como ele não quis responder, ela insistiu, dizendo: - “Você precisa de Jesus”.

Ele sabia que estava morrendo. Perguntou se poderia tomar a decisão somente em seu coração. Foram as suas últimas palavras. Já estavam no carro indo embora e ele prestes a entrar em coma.

Uma pessoa aparentemente sem valor, dando entrevistas à jornais e revistas. Por quê? Porque não negligenciou a fé que tinha, porque levou a sério a oportunidade que Deus lhe confiara, assim como a jovem na casa do general Naamã.

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