segunda-feira, 28 de abril de 2008

Onde andará Ezequiel?


O tempo passa. Fazem 25 anos que conheci um jovem obreiro da Jocum, com nome de Profeta e o sobrenome do terceiro membro da Trindade. Morador do lote XV entre os municípios de Belford Roxo e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o nosso profeta Ezequiel, moreno igual a um indiano, membro de uma Igreja Batista, ele se decidiu por Cristo, ainda adolescente e que seria missionário entre os índios após assistir uma palestra missionária. Lembrei-me de Ezequiel, ao ler o livro Chamado Radical de Bráulia Ribeiro, atual presidente da Missão que mobiliza cerca de 2000 missionários jovens em todo o Brasil. A mineira Bráulia, declara que missões é fazer amigos. Ela tem razão, pois o nosso profeta, soube fazer inúmeros amigos durante o período em que participou em Cabo Frio do Congresso de Missões Litorânea, visitando as igrejas da Região dos Lagos, passando a visão missionária, sobre a necessidade de alcançar com o Evangelho, os índios yanomane. Terminado o Congresso em 1990, Ezequiel voltou para sua base em Santa Cruz da Serra no Rio de Janeiro, para junto com os jocumeiros Sérgio Santos, Tanabi, Maria Rosa, Jurandir e Luciene continuaram fazendo amigos. Alguns anos depois, recebi uma foto com um grupo de índios pelados, sendo evangelizados pelo nosso profeta-missionário e acabamos perdendo o contato. Remexendo nosso arquivo, encontrei uma foto amarelada da Equipe da Jocum do Rio e descobri que o paulista Tanabi casou-se com a argentina Maria Rosa, o capixaba Sérgio Santos voltou para Cachoeiro do Itapemirim a mulata bonita Luciene foi enviada para Itália para evangelizar o Papa. Mas Ezequiel que com a Bíblia na mão, Jesus no coração e várias idéias na cabeça, para falar de Deus aos índios nos lugares mais longínquos do Brasil, não encontramos notícias, onde fazemos a pergunta: Onde andará Ezequiel?

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