Editora diz que política é estratégia para dividir a Igreja
Após o final da campanha eleitoral, Jennifer LeClaire, editora de notícias da Charisma, maior revista evangélica pentecostal dos EUA, levantou a questão de como a política dividiu a igreja. Enquanto uma parcela dos evangélicos fez campanha e votou em Obama, alegando que ele era cristão e seu opositor era mórmon; outra parte das igrejas apoiou Romney, que de fato é mórmon, e acusava Obama de ser muçulmano.
Alguns dos fatores mais polêmicos da campanha americana também geraram debates acalorados aqui no Brasil e em outros países que tiveram eleições recentemente: aborto e casamento gay.
LeClaire usa um argumento facilmente compreensível: “até que ponto as questões políticas são uma estratégia de Satanás para dividir a igreja?”. Ela lembra que membros se indispõem com pastores quando estes pregam contra ‘seus’ candidatos. Outros cobram os pastores por se omitirem e não falar sobre questões polícias, pois sabem o quando essas decisões podem afetar a história de uma nação.
Para muitos líderes, e LeClaire ressalta isso, “dividir a igreja é claramente um dos objetivos do inimigo”. Embora muitos possam argumentar que a igreja já está dividida, vide o crescente número de denominações e ministérios que são iniciados a cada ano, trata-se de algo mais profundo.
O que acaba sendo colocado em cheque é a capacidade de o corpo de Cristo ouvir a voz do Senhor. E mais, a linha entre o “certo” e o “errado” se afina e confunde os cristãos.
Quando um pastor ou líder afirma que votar nesse ou naquele candidato é vontade Deus e, ao mesmo tempo, outro pastor ou líder diz que Deus deseja que outro candidato vença, tem-se um grande dilema ético. Ou o Senhor tem duas palavras ou um dos líderes está usando o nome de Deus em vão. Há quem diga que os dois estão e que Deus não apóia ninguém na política, nem no futebol, que fique claro!
Após a derrota a amargura toma conta de alguns e as críticas são ainda mais incisivas, associando ao que apoiaram o vencedor com servos de Satanás e inimigos de Deus.
O fato é que existe uma lista de versículos bíblicos que poderiam ser citados, começando por
Marcos 3:24: 25 “Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir; se uma casa estiver dividida contra si mesma, tal casa não poderá subsistir”. O alerta feito por Jesus continua válido. Tudo aquilo que traz divisão para os irmãos que vivem na mesma casa, deveria ser evitado.
A editora da Charisma desabafa: “Foi durante as campanhas eleitorais que vi os cristãos ofenderem uns aos outros usando os piores adjetivos possíveis… Eu estou tão triste. Este não é o espírito de Cristo. O inimigo encontrou uma porta aberta na igreja e, com sucesso, plantou sementes da discórdia que estão gerando uma grande safra de ódio. Ele enviou mísseis de calúnias que alguns não conseguirão perdoar ou esquecer tão cedo. Eu diria que é fogo amigo, mas não é algo amigável… cristãos não devem brigar com outros cristãos sobre diferenças políticas nem qualquer outra coisa assim”.
Ela também exorta as igrejas para que se esforcem para manter a unidade do Espírito, no vínculo da paz (Ef 4:3) e que não deveria haver divisões no povo de Deus, pois todos deveriam ter a mesma disposição mental e o mesmo parecer (1 Co 1:10).
Agora que o período eleitoral acabou, nos EUA e no Brasil, talvez seja um bom momento para que as igrejas façam uma avaliação. O argumento de LeClarie surge em meio a muitas acusações pós-campanha. Alguns pastores renomados e com ministérios influentes apoiaram candidatos que não venceram e isso lhes gerou muitas críticas e, claro, tentativas de desabonar seus ministérios por causa disso. Dois bons exemplos disso seriam Silas Malafaia e Billy Graham. Embora eles tenham embasado suas decisões em convicções pessoais, só o tempo dirá se e como as urnas os afetarão.
Por fim, é bom lembrar de duas passagens bíblicas que mostram que Deus não deixa de ter o controle, mas muitas vezes apenas respeita as escolhas do povo e deixa que eles arquem com as conseqüências. A primeira é Romanos 13:1 “não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas”. A outra é 1 Samuel 8:18 “Naquele dia, vocês [re]clamarão por causa do rei que vocês mesmos escolheram, e o Senhor não os ouvirá”.
Alguns dos fatores mais polêmicos da campanha americana também geraram debates acalorados aqui no Brasil e em outros países que tiveram eleições recentemente: aborto e casamento gay.
LeClaire usa um argumento facilmente compreensível: “até que ponto as questões políticas são uma estratégia de Satanás para dividir a igreja?”. Ela lembra que membros se indispõem com pastores quando estes pregam contra ‘seus’ candidatos. Outros cobram os pastores por se omitirem e não falar sobre questões polícias, pois sabem o quando essas decisões podem afetar a história de uma nação.
Para muitos líderes, e LeClaire ressalta isso, “dividir a igreja é claramente um dos objetivos do inimigo”. Embora muitos possam argumentar que a igreja já está dividida, vide o crescente número de denominações e ministérios que são iniciados a cada ano, trata-se de algo mais profundo.
O que acaba sendo colocado em cheque é a capacidade de o corpo de Cristo ouvir a voz do Senhor. E mais, a linha entre o “certo” e o “errado” se afina e confunde os cristãos.
Quando um pastor ou líder afirma que votar nesse ou naquele candidato é vontade Deus e, ao mesmo tempo, outro pastor ou líder diz que Deus deseja que outro candidato vença, tem-se um grande dilema ético. Ou o Senhor tem duas palavras ou um dos líderes está usando o nome de Deus em vão. Há quem diga que os dois estão e que Deus não apóia ninguém na política, nem no futebol, que fique claro!
Após a derrota a amargura toma conta de alguns e as críticas são ainda mais incisivas, associando ao que apoiaram o vencedor com servos de Satanás e inimigos de Deus.
O fato é que existe uma lista de versículos bíblicos que poderiam ser citados, começando por
Marcos 3:24: 25 “Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir; se uma casa estiver dividida contra si mesma, tal casa não poderá subsistir”. O alerta feito por Jesus continua válido. Tudo aquilo que traz divisão para os irmãos que vivem na mesma casa, deveria ser evitado.
A editora da Charisma desabafa: “Foi durante as campanhas eleitorais que vi os cristãos ofenderem uns aos outros usando os piores adjetivos possíveis… Eu estou tão triste. Este não é o espírito de Cristo. O inimigo encontrou uma porta aberta na igreja e, com sucesso, plantou sementes da discórdia que estão gerando uma grande safra de ódio. Ele enviou mísseis de calúnias que alguns não conseguirão perdoar ou esquecer tão cedo. Eu diria que é fogo amigo, mas não é algo amigável… cristãos não devem brigar com outros cristãos sobre diferenças políticas nem qualquer outra coisa assim”.
Ela também exorta as igrejas para que se esforcem para manter a unidade do Espírito, no vínculo da paz (Ef 4:3) e que não deveria haver divisões no povo de Deus, pois todos deveriam ter a mesma disposição mental e o mesmo parecer (1 Co 1:10).
Agora que o período eleitoral acabou, nos EUA e no Brasil, talvez seja um bom momento para que as igrejas façam uma avaliação. O argumento de LeClarie surge em meio a muitas acusações pós-campanha. Alguns pastores renomados e com ministérios influentes apoiaram candidatos que não venceram e isso lhes gerou muitas críticas e, claro, tentativas de desabonar seus ministérios por causa disso. Dois bons exemplos disso seriam Silas Malafaia e Billy Graham. Embora eles tenham embasado suas decisões em convicções pessoais, só o tempo dirá se e como as urnas os afetarão.
Por fim, é bom lembrar de duas passagens bíblicas que mostram que Deus não deixa de ter o controle, mas muitas vezes apenas respeita as escolhas do povo e deixa que eles arquem com as conseqüências. A primeira é Romanos 13:1 “não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas”. A outra é 1 Samuel 8:18 “Naquele dia, vocês [re]clamarão por causa do rei que vocês mesmos escolheram, e o Senhor não os ouvirá”.
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