quarta-feira, 1 de abril de 2009

O Profeta que não tinha papas na língua


Após assistirmos uma pregação titulada “ O Reino” do pastor Silas Malafaia(foto), durante o 27° Congresso Internacional de Missões em Camburiú-SC um grupo de jovens assembleianos, ficaram a debater quem seria o maior pregador da historia da humanidade? Quem poderia entrar na lista dos maiores fenômenos na historia da pregação? Nomes começaram a surgir de imediato, atrelados as suas denominações, tais como: O Batista Billy Graham, o Metodista John Wesley, o presbiteriano João Knox, o Anglicano Martyn Lloyd-Jones, o pentecostal Benny Hinn, o americano Moody, o príncipe dos pregadores ao ar livre Jorge White Field, o inglês Carlos Spurgeon, o apostolo dos avivamentos Carlos Finney, e dente os patriarcas da igreja, Jerônimo Savonarola e o boca de ouro João Crisóstomo. Verdadeiramente, todos eles, foram e alguns continuam sendo grandes ganhadores de almas para o Reino de Deus, despovoando o inferno. Contudo, por mais que esses homens possuam ou tenham possuído eloqüência, autoridade do Espírito Santo, unção nas palavras e tenham levado milhares de pecadores aos pés da cruz de Cristo. Nenhum deles se compara ao precursor do fundador da Igreja. Vejamos porque! Como já foi publicado na revista Ultimato N° 260, ele pode ser considerado o maior fenômeno na historia da pregação pelo simples argumento de que ele não construiu nenhuma catedral. Não comprou nenhum cinema. Não alugou um auditório no centro de Jerusalém.Não armou uma tenda gigante, Pregava no deserto da Judéia. Do lado acidental do mar morto. Ele não ia atrás de ouvintes. Os ouvintes é que iam ate ele. E eram muitos: “ Todos os habitantes de Jerusalém” ( Mc 1.5), “toda a Judéia e toda a circunvizinhança do Jordão” (Mt 3.5). Ele não espalhava outdoors nem colocava faixas para anunciar as reuniões. Não punha chamada nas emissoras de radio e televisão. Não publicava convites nos jornais nem mandava distribuir volantes de casa em casa. Não afixava cartazes bem feitos em paredes e postes. Não contava com trios elétricos para percorrer toda regiãom nem tocava trombeta para chamar a atenção dos transeuntes. Ele não contratava bandas gospel. Não anunciava shows. Não convidava cantores famosos. Não fazia propaganda de Milagres. Não anunciava curas. Não pregava sobre prosperidade, nem prometia noivas e noivos para os solteiros. Não sabia fazer louvor aeróbico. Ele não usava vestes talares. Vestia-se agressivamente: cobria o corpo com pelos de camelo e amarrava-os com um sinto de couro. Ele não tinha papas na língua. Não pregava mensagens adocicadas. Não rodeava. Ia direto ao assunto. Não fazia e nem levantava ofertas. Exigia ações di tipo “Façam coisas que mostrem que vocês se arrependeram dos seus pecados”( Mt. 3.8). Pregava o batismo de arrependimento, arrependimento de pecados recentes e remotos, de pecados individuais e coletivos. Não era muito educado com seus ouvintes. Chamava-os de “ raça de víboras” (Mat. 3.7), provocava neles o temor do Senhor. Destruía-lhes as falsas esperanças e arrancava deles o manto que encobria suas grosserias. Clamava pela urgência: O Machada já esta pronto para cortar as arvores pela raiz” (Mat. 3.10). Não obstante a falte de promoção, não obstante ao local impróprio e distante, o temperamento excêntrico do pregador com sua mensagem atordoadora atraia as multidões. O homem começou a pregar no 15° ano do imperados romano Tibério Cezar, quando Pilatos já era governador da Judéia ( Lc 3.1). Ele era aquele que, por força da profecia, prepararia o caminho do senhor, endireitando as suas veredas ( Mt 3.3). Ele mesmo não era a luz, mais veio para falar a respeito da luz (João 1.8). Não é possível entender tamanha popularidade nem o respeito que o povo tinha por ele como profeta ( Mt 14.5). João Batista foi e para sempre será, o maior fenômeno na historia da pregação!

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