Durante nossa vida, somos impulsionados a tomarmos atitudes que vão fazer a real diferença como demonstração de nossa fé, caráter e princípios. Alguns homens, entraram para a historia da humanidade, pelas suas palavras eloqüentes ou visão futura, além do seu tempo, porem, existem aqueles que com atitudes marcantes, contrariando as circunstâncias adversas , mantiveram posições correndo risco de vida de acordo com suas consciências. Assim aconteceu com Vicktor Frankl ( Foto) (1905-1997), psiquiatra e psicólogo austríaco, fundador da escola de logo-terapia, que quando era diretor do pavilhão de mulheres suicidas do hospital psiquiátrico de Viena, na Áustria, os nazistas tomaram o poder e Frankl recebeu ordens de praticar a eutanásia nos pacientes mentais sobre seus cuidados. Porem como se recusou, foi deportado para o Campo de Concentração de Auchwitz, onde foi tatuado com o numero 119.104 em 1942. Libertado somente no fim da guerra, Frankl descobriu que sua mulher morreu de esgotamento nervoso no Campo de Bergen-Belsen. Num dos seus livros, publicado em 30 paises, ele escreveu: “ podem arrancar tudo de um homem, menos a ultima das liberdades humanas; sua capacidade de escolher que tipo de atitude terá diante de circunstancias que o rodearem”. Moises, o grande líder hebreu, criado como filho da filha de Faraó do Egito, escolheu tornar-se um pastor de ovelhas no deserto, servindo ao Deus de Abraão, do que permanecer como um príncipe no palácio. Ester, mesmo sendo mulher do rei Assuero, escolheu defender seu povo das artimanhas do perverso Hamã, correndo risco de vida. Raabe, a prostituta de Jericó escolheu esconder e proteger os espias judeus, tornando-se membro da genealogia de Jesus. Sadraque, Mesaque e Abednego, escolheram obedecer a Deus e foram jogados na fornalha, do que se contaminar com as iguarias do rei. Daniel, escolheu orar tres vezes ao dia ao Senhor Deus, contrariando o edito do reino, e sendo jogado nas covas dos leões, não sofreu dano algum, permanecendo fiel a sua consciência de um verdadeiro cego. Como bem escreveu o pastor Israel Belo de Azevedo: “ Não podemos escolher as ações dos outros para conosco, mais podemos escolher as atitudes que tomaremos diante dessas ações”. Quais serão as suas ações de agora endiante ? Baruch Há Shem!
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Atitudes que fazem diferença
Escolhi o Caminho da verdade, propus-me seguir as tuas leis ( Salmo 119.30)
sábado, 28 de novembro de 2009
O que 2009 representou para nós
Para muitos o ano de 2009,que daqui a pouco se encerra, representa os 40 anos da chegada do homem na lua com um grande passo para humanidade, os 20 anos da queda do muro de Berlim , como símbolo de governos tirânicos, 40 anos do festival de Woodstock,como auge da utopia de uma geração que buscava paz e liberdade sem jamais encontrá-la, a posse do primeiro presidente negro do Estados Unidos .para outros foi o ano da restituição, da colheita espiritual,do retorno para a casa dos pais, do derramar de lagrimas diante do altar,da face no pó reconhecendo que e pó e ao barro voltará, de beber da água da vida para jamais voltar a ter sede, de voltar a enxergar a luz em um mundo de trevas diárias do desespero, o retorno do sorriso na face da mulher abandonada e mal tratada pelo marido, o primeiro emprego de carteira assinada no inicio da vida. Para alguns, foi o ano em que alguns lideres estiveram mais preocupados em propalar a teologia da prosperidade do que em cuidar das ovelhas perdidas e dos órfãos e viúvas como prova de amor cristão. Em que a religião farisaica foi mais adorada que o Deus verdadeiro, em que alguns púlpitos a auto ajuda substituiu a mensagem cristocêntrica.em que lideres eclesiásticos inescrupulosos negociaram o rebanho de Cristo antecipadamente para as eleições de 2010.Em que o reino apostólico se expandiu por todo o Brasil em comunidades, onde a vida cristã é regida pelo coronelismo e arbitrariedades e heresias.Para mim,especialmente,foi o ano da descoberta de que o Senhor nunca me abandonou,mesmo na doença,na imposição do voto de silencio imposto por pastores ditadores na falta de espaço para opiniões e pensamentos divergentes do ufanismo religioso.mas acima de tudo,2009,foi o ano de viver o evangelho na sua plenitude com a liberdade de pregar o amor de Deus o qual o Senhor Jesus nos chamou.e por tudo isso,damos glórias ao seu nome. Baruck Há Shem.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Dia do Amigo
No próximo Dia do Amigo, vou comemorar de maneira especial. Vou orar por eles, aonde quer que eles estejam. Vou pedir a graça de Deus sobre suas vidas e o prolongamento de nossa amizade, como fenômeno instigante que se mantem independente da convivência. Sei que com o temperamento sanguíneo, poças amizades terão insistência teimosa em desejar trocar idéias e experiências comigo. Somente os verdadeiros amigos com bastante tolerância vão me ligar ou mandar um e-mail desejando felicidades e compreensão ao que somos, com somos e ao que pensamos, afinal de contas, Milton Nascimento já cantava: “ Amigo é pra se guardar dentro do peito”. Durante uma palestra no Seminário Batista do Sul no Rio de Janeiro, o Pastor Dias de Seropedica, que eu considerava como amigo, disse-me que no ministério pastoral não existem amigos e sim competidores, no que discordei dele. Pois ate mesmo Jesus, o filho de Deus teve três amigos chegados, Maria , Marta e Lazaro, e olha que ele foi e continua sendo o Sumo Pastor. O saudoso jornalista e senador Arthur da Távora, dizia que o mistério da amizade talvez residisse no alivio que traz a existência de alguém que nos acolha em momentos difíceis da vida. Fui consultar no Aurélio a palavra acolher, que significa receber de bom grado, previamente, sem julgamentos ou resistências. O segredo da amizade verdadeira,consiste na inexistência das resistências ao outro, mesmo quando haja discordância. Muitos heróis da fé cristã, tiveram amigos mais chegados que um irmão, mesmo discordando de suas atitudes e opiniões. Moody teve em Sankey, um grande amigo e colaborador nas campanhas evangelísticas para ganhar almas para o Reino de Deus. Willian Wilberforce teve no primeiro ministro da Inglaterra, Willian Pitt, um grande amigo na luta pela abolição da escravatura negreira reconhecendo que todos os homens são iguais perante Deus. Conta-se que Wilberforce foi sepultado na Abadia de Westiminter ao lado do seu amigo Pitt.
O monge protestante Martinho Lutero teve em Melancton, um companheiro inseparável de lutas contra a venda de indulgencias, sendo ambos os corpos com diferença de quatorze anos, terem sido sepultados ao lado do púlpito da Catedral de Wittenberg, como prova de amizade eterna. O Escritor Ruben Alves em uma citação do Filólogo italiano Umberto Eco, teria dito: “ Amigo faz bem para memória”. Portanto, quanto maior for o numero de amigos, grandemente será a sua memória, e certamente seu coração. Já o jovem pastor Elienai Cabral Junior, declara com bastante convicção em seu livro de lançamento: “Salvos da Perfeição”, que “um amigo é bem mais que uma companhia, é alguém com quem experimentamos por um longo período de tempo, a vida, sobre um mesmo projeto, por uma mesma fé”. Concordo com ele plenamente, e como prova disso, podemos citar como exemplo de amizade, pela fé, os fundadores das Assembléias de Deus no Brasil, como maior movimento pentecostal do mundo, Os amigos suecos Daniel Berg e Gunnar Vingre, e como parte integrante dessa historia de fé e amor pelas almas perdidas, os pastores Paulo Levas Macalão e Alípio Silva, na construção do ministério de Madureira no subúrbio do Rio de Janeiro. Dizem alguns especialistas em Gerontologia, que com o passar dos anos, vão se tornando escassez as amizades com possibilidades de atravessar as intempéries da vida sem mágoas e tristezas, porem isto faz parte da natureza humana, uma coisa tenho certeza, mesmo que no dia do amigo, não receba nenhuma mensagem amiga, pelo menos nas amizades vividas nesta curta vida, haverá muitas lembranças queridas. Baruch Há Shem!
O monge protestante Martinho Lutero teve em Melancton, um companheiro inseparável de lutas contra a venda de indulgencias, sendo ambos os corpos com diferença de quatorze anos, terem sido sepultados ao lado do púlpito da Catedral de Wittenberg, como prova de amizade eterna. O Escritor Ruben Alves em uma citação do Filólogo italiano Umberto Eco, teria dito: “ Amigo faz bem para memória”. Portanto, quanto maior for o numero de amigos, grandemente será a sua memória, e certamente seu coração. Já o jovem pastor Elienai Cabral Junior, declara com bastante convicção em seu livro de lançamento: “Salvos da Perfeição”, que “um amigo é bem mais que uma companhia, é alguém com quem experimentamos por um longo período de tempo, a vida, sobre um mesmo projeto, por uma mesma fé”. Concordo com ele plenamente, e como prova disso, podemos citar como exemplo de amizade, pela fé, os fundadores das Assembléias de Deus no Brasil, como maior movimento pentecostal do mundo, Os amigos suecos Daniel Berg e Gunnar Vingre, e como parte integrante dessa historia de fé e amor pelas almas perdidas, os pastores Paulo Levas Macalão e Alípio Silva, na construção do ministério de Madureira no subúrbio do Rio de Janeiro. Dizem alguns especialistas em Gerontologia, que com o passar dos anos, vão se tornando escassez as amizades com possibilidades de atravessar as intempéries da vida sem mágoas e tristezas, porem isto faz parte da natureza humana, uma coisa tenho certeza, mesmo que no dia do amigo, não receba nenhuma mensagem amiga, pelo menos nas amizades vividas nesta curta vida, haverá muitas lembranças queridas. Baruch Há Shem!
terça-feira, 24 de novembro de 2009
De bem com a vida- A máscara risonha
... Era uma vez na China Antiga um comerciante chamado Wong, homem bom e sensível que se sentia hostilizado pelos habitantes da pequena aldeia em que morava.
Um dia o Senhor Wong foi visitar o Conselheiro Oficial que segundo as tradições da China, era o homem mais idoso, mas experiente entre de todos os grupos.
Então, ele desabafou: “Cumpro minhas obrigações para com os deuses, venero nossos ancestrais sou bom cidadão e chefe da família, pratico a caridade. Por que as pessoas não gostam de mim?”
E a resposta do mestre foi simples: “embora o senhor Wong fosse bom e caridoso, o seu rosto muito sério levava todos a uma conclusão diferente”.
Embora fosse rico, era pobre de alegria e cordialidade, por outro lado nunca sorria, embora cooperasse com as pessoas.
O mestre deu então ao comerciante uma máscara que se ajustava perfeitamente ao seu rosto (era um máscara sorridente). Recomendou-lhe, entretanto que, se algum dia a retirasse do rosto, não conseguiria recoloca-lá.
Assim, no primeiro dia que Wong saiu a rua, todos começaram a cumprimenta-lo. E, daí a algum tempo, já estava cheio de amigos. E passou a ser um homem feliz.
Mas, um dia chegando à conclusão quer as pessoas não gostavam dele mas da máscara, pensou: É melhor ser sozinho e triste do que continuar amado por causa da máscara...” É preferível ser detestado do que estimado por uma aparência falsa. Foi até ao espelho retirou a máscara sorridente. Mas que surpresa!
O seu rosto se tornara também sorridente, assumira as feições e sorriso da máscara!
Um dia o Senhor Wong foi visitar o Conselheiro Oficial que segundo as tradições da China, era o homem mais idoso, mas experiente entre de todos os grupos.
Então, ele desabafou: “Cumpro minhas obrigações para com os deuses, venero nossos ancestrais sou bom cidadão e chefe da família, pratico a caridade. Por que as pessoas não gostam de mim?”
E a resposta do mestre foi simples: “embora o senhor Wong fosse bom e caridoso, o seu rosto muito sério levava todos a uma conclusão diferente”.
Embora fosse rico, era pobre de alegria e cordialidade, por outro lado nunca sorria, embora cooperasse com as pessoas.
O mestre deu então ao comerciante uma máscara que se ajustava perfeitamente ao seu rosto (era um máscara sorridente). Recomendou-lhe, entretanto que, se algum dia a retirasse do rosto, não conseguiria recoloca-lá.
Assim, no primeiro dia que Wong saiu a rua, todos começaram a cumprimenta-lo. E, daí a algum tempo, já estava cheio de amigos. E passou a ser um homem feliz.
Mas, um dia chegando à conclusão quer as pessoas não gostavam dele mas da máscara, pensou: É melhor ser sozinho e triste do que continuar amado por causa da máscara...” É preferível ser detestado do que estimado por uma aparência falsa. Foi até ao espelho retirou a máscara sorridente. Mas que surpresa!
O seu rosto se tornara também sorridente, assumira as feições e sorriso da máscara!
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
DDD – Discagem direta a Deus.
“Telefonista, precioso uma ligação imediata para...”
“O número do telefone, por favor”.
“Pois não é... mas veja bem, é urgente”!
“Chamarei tão logo consiga uma linha”, responde a telefonista.
E os minutos se passam... cinco, dez, trinta... Um tanto agitado, disca novamente.
“Telefonista, ainda não conseguiu? Srta., por favor, é urgente, urgentíssimo”
“As linhas estão todas ocupadas, cavalheiro”.
Quanto tempo levará ainda ara que o angustia do senhor consiga falar com esse alguém que está distante?
Como é prática a discagem direta! Fácil, muito fácil, e rápida... principalmente quando é DDD. “Como? Existe discagem direta a Deus? Que mistério é esse?”
“Nada de mistério; ainda há pouco usamos essa comunicação e pudemos conversar com o Rei do Universo. Foi muito agradável e animador. Toda vez que o fazemos sentimo-nos mais confortados, mais fortalecidos e mais calmos, e uma doce paz nos enche e alma. Mas, esse privilégio não é nosso apenas; pode ser seu e de todos. As “linhas” nunca estão “ocupadas”; podem, às vezes, ter alguma interferência, ou, pior ainda, estar cortadas.
Perfeitamente. Estamos nos referindo à oração. A oração, como disse alguém, é uma reverente conversa com Deus. Na oração podemos falar com Deus, contando-Lhe nossas alegrias e tristezas como falamos com um amigo. Para sermos espiritualmente bem sucedidos na vida, devemos dedicar tempo à oração.
Deus ouve as orações
É possível que Deus, do Seu trono de glória e majestade ouça nossas fracas vozes? As Escrituras nos afirmam que sim. Dirigindo-se a Deus, o salmista escreveu:
“Ó tu escutas a oração, a ti virão todos os homens”. Sl 65:2.
O próprio Deus, por ocasião da inauguração do templo que Salomão construiu, disse.
“Estarão abertos os Meus olhos e atentos os Meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar”. II Cr 7:15.
E Jesus exortou: “Pedi, e dar-se-vos-à; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-à. Pois todo o que pede recebe; o que busca, encontra e a quem bate, abrir-se-lhe-à”. Mt 7:7 e 8.
Deus deseja atender, mas quer que nos peçamos. Isto não significa que Deus desconheça as nossas necessidades. Ele sabe o que precisamos antes mesmo que Lho peçamos (Mt 6:8). Mas Deus quer que reconheçamos a nossa dependência dEle, como Paulo declarou:
“Ele é que a todos dá vida, respiração e tudo mais”. At 17:25.
“Ora se vós...sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos Céus dará boas coisas aos que Lhe pedirem?” Mt 7:11.
Deus é infinitamente melhor Pai do que o mais extremoso dos pais humanos. Se os imperfeitos pais terrestres não engana os filhos, muito menos o perfeito Pai celeste. Isto nos deve inspirar confiança.
Que é oração?
Primeiramente, orar não é traçarmos planos para Deus seguí-los, mas reconhecermos quais são os planos divinos, aceitando-os para estarmos em harmonia com a Sua vontade. Não é exigir que a vontade de eus seja mudada, mas que a vontade de Deus seja feita. O principal objetivo da oração é que o suplicante se coloque em tanta harmonia com Deus que a vontade de Deus se torne a dele também. Então cooperará com Deus, em tudo que Ele desejar. Não estará tão preocupado com o que pediu, mas no que deverá fazer para cumprir a vontade de Deus. Ele aceita o que Paulo escreveu:
“Porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação” Fl 4:11
Antes, agitado, impaciente; agora, resignado, contente. Ele sabe que está nas mãos de Deus e que Deus está realizando o eu divino plano com ele e entenderá que “todas as cousa cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”. Rm 8:28
Tenhamos sempre isto em mente. A oração não muda a Deus. Ela muda a nós. Ela contribui para criar em nós a atitude de espírito que Deus aprova, e nos leva a apreciar e usar corretamente a benção recebida.
Como orar: com fé
“Todo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis”. Mt 21:22
“Sem fé é impossível agradar a Deus” Hb 11:6.
Temos inúmeros exemplos de como Jesus recompensava a demonstração de fé:
“Faça-se-vos conforme a vossa fé”. Mt 9:29
A fé é um requisito importante para uma oração ser atendida, mas o Salvador, que tanto nos ama, realizou um milagre e por um homem que em desespero exclamou:
“Eu creio, ajuda-me na minha falta de fé” Mc 9:24.
2. Segundo a sua vontade
“E esta é a confiança que temos para com Ele que, se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve” I Jo 5:14.
Se não recebemos imediatamente d modo como pedimos, tenhamos a certeza que Deus ouviu e nos responde muito embora não seja exatamente como nós queríamos, pois, muitas vezes o que pedimos seria, no final, não bênção, mas maldição. Assim, por vezes, na Sua sabedoria e bondade para conosco, Deus responde com um Não; por vezes Ele nos faz esperar, porque talvez não estamos preparados para receber a benção. Temos o exemplo de Jesus o Getsêmani:
“Meu Pai, se possível, passa de Mim este cálice! Todavia, não seja como Eu quero, e sim, como Tu queres”. Mt 26:39.
O que quer Deus decida será o que mais nos convém.
3. Pedir com perseverança
A parábola do juiz iníquo, proferida por Cristo, salientou “O dever de orar sempre e nunca esmorecer”. Lc 18:1. Devemos perseverando quando aparentemente a resposta demora. A benção de Deus é às vezes retardada para que examinemos nossa condição e vejamos as falhas do nosso caráter, ou para nos provar a fé.
“O número do telefone, por favor”.
“Pois não é... mas veja bem, é urgente”!
“Chamarei tão logo consiga uma linha”, responde a telefonista.
E os minutos se passam... cinco, dez, trinta... Um tanto agitado, disca novamente.
“Telefonista, ainda não conseguiu? Srta., por favor, é urgente, urgentíssimo”
“As linhas estão todas ocupadas, cavalheiro”.
Quanto tempo levará ainda ara que o angustia do senhor consiga falar com esse alguém que está distante?
Como é prática a discagem direta! Fácil, muito fácil, e rápida... principalmente quando é DDD. “Como? Existe discagem direta a Deus? Que mistério é esse?”
“Nada de mistério; ainda há pouco usamos essa comunicação e pudemos conversar com o Rei do Universo. Foi muito agradável e animador. Toda vez que o fazemos sentimo-nos mais confortados, mais fortalecidos e mais calmos, e uma doce paz nos enche e alma. Mas, esse privilégio não é nosso apenas; pode ser seu e de todos. As “linhas” nunca estão “ocupadas”; podem, às vezes, ter alguma interferência, ou, pior ainda, estar cortadas.
Perfeitamente. Estamos nos referindo à oração. A oração, como disse alguém, é uma reverente conversa com Deus. Na oração podemos falar com Deus, contando-Lhe nossas alegrias e tristezas como falamos com um amigo. Para sermos espiritualmente bem sucedidos na vida, devemos dedicar tempo à oração.
Deus ouve as orações
É possível que Deus, do Seu trono de glória e majestade ouça nossas fracas vozes? As Escrituras nos afirmam que sim. Dirigindo-se a Deus, o salmista escreveu:
“Ó tu escutas a oração, a ti virão todos os homens”. Sl 65:2.
O próprio Deus, por ocasião da inauguração do templo que Salomão construiu, disse.
“Estarão abertos os Meus olhos e atentos os Meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar”. II Cr 7:15.
E Jesus exortou: “Pedi, e dar-se-vos-à; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-à. Pois todo o que pede recebe; o que busca, encontra e a quem bate, abrir-se-lhe-à”. Mt 7:7 e 8.
Deus deseja atender, mas quer que nos peçamos. Isto não significa que Deus desconheça as nossas necessidades. Ele sabe o que precisamos antes mesmo que Lho peçamos (Mt 6:8). Mas Deus quer que reconheçamos a nossa dependência dEle, como Paulo declarou:
“Ele é que a todos dá vida, respiração e tudo mais”. At 17:25.
“Ora se vós...sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos Céus dará boas coisas aos que Lhe pedirem?” Mt 7:11.
Deus é infinitamente melhor Pai do que o mais extremoso dos pais humanos. Se os imperfeitos pais terrestres não engana os filhos, muito menos o perfeito Pai celeste. Isto nos deve inspirar confiança.
Que é oração?
Primeiramente, orar não é traçarmos planos para Deus seguí-los, mas reconhecermos quais são os planos divinos, aceitando-os para estarmos em harmonia com a Sua vontade. Não é exigir que a vontade de eus seja mudada, mas que a vontade de Deus seja feita. O principal objetivo da oração é que o suplicante se coloque em tanta harmonia com Deus que a vontade de Deus se torne a dele também. Então cooperará com Deus, em tudo que Ele desejar. Não estará tão preocupado com o que pediu, mas no que deverá fazer para cumprir a vontade de Deus. Ele aceita o que Paulo escreveu:
“Porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação” Fl 4:11
Antes, agitado, impaciente; agora, resignado, contente. Ele sabe que está nas mãos de Deus e que Deus está realizando o eu divino plano com ele e entenderá que “todas as cousa cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”. Rm 8:28
Tenhamos sempre isto em mente. A oração não muda a Deus. Ela muda a nós. Ela contribui para criar em nós a atitude de espírito que Deus aprova, e nos leva a apreciar e usar corretamente a benção recebida.
Como orar: com fé
“Todo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis”. Mt 21:22
“Sem fé é impossível agradar a Deus” Hb 11:6.
Temos inúmeros exemplos de como Jesus recompensava a demonstração de fé:
“Faça-se-vos conforme a vossa fé”. Mt 9:29
A fé é um requisito importante para uma oração ser atendida, mas o Salvador, que tanto nos ama, realizou um milagre e por um homem que em desespero exclamou:
“Eu creio, ajuda-me na minha falta de fé” Mc 9:24.
2. Segundo a sua vontade
“E esta é a confiança que temos para com Ele que, se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve” I Jo 5:14.
Se não recebemos imediatamente d modo como pedimos, tenhamos a certeza que Deus ouviu e nos responde muito embora não seja exatamente como nós queríamos, pois, muitas vezes o que pedimos seria, no final, não bênção, mas maldição. Assim, por vezes, na Sua sabedoria e bondade para conosco, Deus responde com um Não; por vezes Ele nos faz esperar, porque talvez não estamos preparados para receber a benção. Temos o exemplo de Jesus o Getsêmani:
“Meu Pai, se possível, passa de Mim este cálice! Todavia, não seja como Eu quero, e sim, como Tu queres”. Mt 26:39.
O que quer Deus decida será o que mais nos convém.
3. Pedir com perseverança
A parábola do juiz iníquo, proferida por Cristo, salientou “O dever de orar sempre e nunca esmorecer”. Lc 18:1. Devemos perseverando quando aparentemente a resposta demora. A benção de Deus é às vezes retardada para que examinemos nossa condição e vejamos as falhas do nosso caráter, ou para nos provar a fé.
sábado, 21 de novembro de 2009
Cuidado com os comentários
Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso.
Algum tempo depois, descobriram que ela era inocente. O rapaz foi solto, após muito sofrimento e humilhação, resolveu processar o homem que o acusara.
No tribunal, o homem disse ao juiz: - Comentários não causam tanto mal... posso estar enganado... mas que eu ouvi comentário. Ouvi sim!
E o juiz respondeu: - Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel, depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho que leva a sua casa.
Amanhã, volte para ouvi sua sentença! O homem obedeceu. No dia seguinte se apresentou perante o juiz para ouvir sua sentença.
O juiz disse: - Antes da sentença, você terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!
O homem incrédulo no que ouvia, respondeu em voz alta:
-Não posso fazer isso meritíssimo! - O vento deve ter espalhado os pedaços de papéis por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!
Ao que o juiz respondeu: - Da mesma maneiram é um simples comentário que pode destruir se um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado.
-Se não pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!
A MENSAGEM É:"Sejamos senhores de nossa língua para não sermos escravos de nossas palavras".
Algum tempo depois, descobriram que ela era inocente. O rapaz foi solto, após muito sofrimento e humilhação, resolveu processar o homem que o acusara.
No tribunal, o homem disse ao juiz: - Comentários não causam tanto mal... posso estar enganado... mas que eu ouvi comentário. Ouvi sim!
E o juiz respondeu: - Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel, depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho que leva a sua casa.
Amanhã, volte para ouvi sua sentença! O homem obedeceu. No dia seguinte se apresentou perante o juiz para ouvir sua sentença.
O juiz disse: - Antes da sentença, você terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!
O homem incrédulo no que ouvia, respondeu em voz alta:
-Não posso fazer isso meritíssimo! - O vento deve ter espalhado os pedaços de papéis por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!
Ao que o juiz respondeu: - Da mesma maneiram é um simples comentário que pode destruir se um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado.
-Se não pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!
A MENSAGEM É:"Sejamos senhores de nossa língua para não sermos escravos de nossas palavras".
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Crise de Integridade
O Brasil, como tantos outros países, está passando por uma crise moral sem precedentes. Os noticiários não se cansam de publicar escândalos envolvendo membros da alta cúpula governamental. Recentemente, uma instituição até então com uma imagem limpa diante da sociedade, expôs sua verdadeira face, quando três dos seus agentes assassinaram e roubaram um cidadão grego no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Contudo, ainda nos restava uma instituição digna de credibilidade: a Igreja. Esta também não o é mais. A Igreja do Senhor, neste fim de século, passa por uma crise de integridade, como nos tempos do Profeta Jeremias, na antiga Israel. Falta autoridade espiritual na igreja. Há ausência de Cristo no seio da Igreja. Vivemos uma onda de independência. As Igrejas e os seus membros fazem o que lhes parece certo. Um obreiro que não gosta do seu pastor, simplesmente reúne um grupo de dissidentes e dá início a uma nova Igreja ou invade outras e tenta assumir a direção. Será que eles ouviram o Espírito Santo? Serpa que ouviram a voz de Deus? Não, é mais fácil seguir um líder carismático e ser independente. Se entendo bem I Coríntios 12, não há igrejas ou pastores independentes. Pode não parecer, mas Cristo ainda é o cabeça da Igreja. O espírito de independência, gera problemas sérios dentro das Igrejas. O apóstolo São Paulo alerta-nos sobre isto: “Porque sei que depois da minha partida entrarão no meio de vós lobos cruéis que não pouparão o rebanho. E que dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas para atrair discípulos para si. Porém, se as ovelhas conhecerem as escrituras e estiverem debaixo da autoridade de Cristo, reconhecerão os falsos pastores quando os vire, e não os seguirão” (Jo 10.4-5).
O Brasil, assim como a Igreja, vive uma crise de integridade, porquanto somos guiados por falsos líderes. No tempo do Profeta Jeremias, os falsos profetas anunciavam visões falsas e absurdas, e não manifestaram a maldade do povo. O resultado foi o cativeiro. Eles falavam o que o povo gostava de ouvir, por isto agradavam.
Certa vez, ouvi um sermão do pastor Nilson do Amaral Fanini, da 1ª Igreja Batista de Niterói. A respeito do sucesso do púlpito, dizia ele: “Quando você pregar, e o povo lhe cumprimentar, refaça seu sermão, pois ele certamente não estará agradando a Deus”. A tarefa do Profeta de Deus não é empregar paliativos, mas pôs as coisas em ordem. E, para isto, é preciso integridade. Baruch Há Shem!
O Brasil, assim como a Igreja, vive uma crise de integridade, porquanto somos guiados por falsos líderes. No tempo do Profeta Jeremias, os falsos profetas anunciavam visões falsas e absurdas, e não manifestaram a maldade do povo. O resultado foi o cativeiro. Eles falavam o que o povo gostava de ouvir, por isto agradavam.
Certa vez, ouvi um sermão do pastor Nilson do Amaral Fanini, da 1ª Igreja Batista de Niterói. A respeito do sucesso do púlpito, dizia ele: “Quando você pregar, e o povo lhe cumprimentar, refaça seu sermão, pois ele certamente não estará agradando a Deus”. A tarefa do Profeta de Deus não é empregar paliativos, mas pôs as coisas em ordem. E, para isto, é preciso integridade. Baruch Há Shem!
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Crente no Mar - Pecador na Terra
Semana passada, tive a oportunidade de participar de uma reunião de obreiros de uma Igreja Pentecostal, onde um pastor idoso de braços abertos recebeu diversos e antigos oficiais da Igreja, que haviam se afastados daquele templo por discordarem da visão ministerial do pastor, outros por rebeldia e alguns por pecados. O discurso de retorno, parecia que tinha sido ensaiado. Todos haviam entrado em um vento. O pastor, um homem experiente e calejado no apascentamento de ovelhas, recebeu a todos de volta com muito amor e paciência.
Diante daquela cena, que deve se repetir nas milhares de igrejas espalhadas pelo Brasil, lembrei-me de uma matéria publicada na revista Veja, pelo colunista Diogo Mainardi, onde ele dizia, que os brasileiros tem grande facilidade para passar de uma religião para outra. Naquele momento, poderíamos dizer, que os evangélicos e principalmente os pentecostais, possuem uma grande facilidade para pular de uma igreja a outra. Basta uma hora de pregação, algumas profecias, um convite ministerial para alguém deixar para trás suas velhas convicções doutrinárias e abraçar outra denominação.
Segundo os historiadores, o fenômeno vem de longe, pois os indígenas aceitavam rapidamente o cristianismo pregado pelos missionários jesuítas e, depois, voltavam as suas crenças animalistas. O missionário Ashbel Green Simonton, fundador da Igreja Presbiteriana no Brasil, relata em seu diário a inconstância religiosa da tripulação do navio que o trouxe ao Brasil em 1859: “Durante a viagem, quando o navio atracava em algum porto, os marinheiros se entregavam ao pecado, e depois ao retornarem a bordo e prosseguirem na viagem, mediante a pregação da Palavra, eles se arrependiam. No mar eles eram cristãos. Na Terra eram pecadores.
O apóstolo Paulo nos deixou um conselho da necessidade de maturidade cristã: “Para que não sejamos como meninos, agitado de um lado para outro e levados ao redor por todo o vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.” (Éf 4.14). Naquele mesmo dia de domingo, fui convidado para pregar em uma congregação humilde, em um bairro de Cabo Frio no culto da noite. Após a pregação e os agradecimentos pelo convite, reconheci uma amiga de infância de minha esposa, e perguntei-lhe pelo seu marido, que era diácono daquela igreja. Para minha tristeza, ela informou que o marido havia pedido carta de mudança para outra igreja do bairro, onde segundo ele, havia mais emoção e poder de Deus.
Aquele jovem diácono, estava cometendo um equívoco de confundir emoção com poder. Emoção não é pecado. É uma reação natural frente ao prazer e desprazer. O pentecoste é uma fonte de emoções. Há uma porção enorme de experiências que provocam emoções: arrependimentos pelos pecados, a prática da comunhão com Deus e os irmãos, o batismo com Espírito Santo e assim por diante. Todavia o crente não pode ser movido apenas pelas emoções. O verdadeiro crente pentecostal não é seco. Ele se alegra e chora na presença do Senhor. Mas para ter uma vida vitoriosa, ele depende apenas da autoridade da Palavra de Deus. Já ficou provado, que o crente movido a emoções, que busca incessantemente profecias e revelações, que não comparece a Escola Bíblia Dominical, tão pouco aos cultos de Ensinamento da Palavra, é volúvel, instável e vítima de arroubos e depressões constantes, com grandes fraquezas na sua caminhada cristã. Chega de sermos crentes no mar e pecadores na terra. Deus ordena ao seu povo e aos seus líderes, para que não se desviem “nem para a direita e nem para a esquerda”.
Baruch Há Shem!
Diante daquela cena, que deve se repetir nas milhares de igrejas espalhadas pelo Brasil, lembrei-me de uma matéria publicada na revista Veja, pelo colunista Diogo Mainardi, onde ele dizia, que os brasileiros tem grande facilidade para passar de uma religião para outra. Naquele momento, poderíamos dizer, que os evangélicos e principalmente os pentecostais, possuem uma grande facilidade para pular de uma igreja a outra. Basta uma hora de pregação, algumas profecias, um convite ministerial para alguém deixar para trás suas velhas convicções doutrinárias e abraçar outra denominação.
Segundo os historiadores, o fenômeno vem de longe, pois os indígenas aceitavam rapidamente o cristianismo pregado pelos missionários jesuítas e, depois, voltavam as suas crenças animalistas. O missionário Ashbel Green Simonton, fundador da Igreja Presbiteriana no Brasil, relata em seu diário a inconstância religiosa da tripulação do navio que o trouxe ao Brasil em 1859: “Durante a viagem, quando o navio atracava em algum porto, os marinheiros se entregavam ao pecado, e depois ao retornarem a bordo e prosseguirem na viagem, mediante a pregação da Palavra, eles se arrependiam. No mar eles eram cristãos. Na Terra eram pecadores.
O apóstolo Paulo nos deixou um conselho da necessidade de maturidade cristã: “Para que não sejamos como meninos, agitado de um lado para outro e levados ao redor por todo o vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.” (Éf 4.14). Naquele mesmo dia de domingo, fui convidado para pregar em uma congregação humilde, em um bairro de Cabo Frio no culto da noite. Após a pregação e os agradecimentos pelo convite, reconheci uma amiga de infância de minha esposa, e perguntei-lhe pelo seu marido, que era diácono daquela igreja. Para minha tristeza, ela informou que o marido havia pedido carta de mudança para outra igreja do bairro, onde segundo ele, havia mais emoção e poder de Deus.
Aquele jovem diácono, estava cometendo um equívoco de confundir emoção com poder. Emoção não é pecado. É uma reação natural frente ao prazer e desprazer. O pentecoste é uma fonte de emoções. Há uma porção enorme de experiências que provocam emoções: arrependimentos pelos pecados, a prática da comunhão com Deus e os irmãos, o batismo com Espírito Santo e assim por diante. Todavia o crente não pode ser movido apenas pelas emoções. O verdadeiro crente pentecostal não é seco. Ele se alegra e chora na presença do Senhor. Mas para ter uma vida vitoriosa, ele depende apenas da autoridade da Palavra de Deus. Já ficou provado, que o crente movido a emoções, que busca incessantemente profecias e revelações, que não comparece a Escola Bíblia Dominical, tão pouco aos cultos de Ensinamento da Palavra, é volúvel, instável e vítima de arroubos e depressões constantes, com grandes fraquezas na sua caminhada cristã. Chega de sermos crentes no mar e pecadores na terra. Deus ordena ao seu povo e aos seus líderes, para que não se desviem “nem para a direita e nem para a esquerda”.
Baruch Há Shem!
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
O Falcão, o Morcego e o Zangão!
Se você colocar um falcão em um cercado de um metro quadrado e inteiramente aberto em cima, o pássaro, apesar de sua habilidade para o vôo, será um prisioneiro.
A razão, é que um falcão sempre começa seu vôo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem mesmo tentará voar e permanecerá um prisioneiro pelo resto da vida, nessa pequena cadeia sem teto.
O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado. Se for colocado em um piso complemente plano, tudo que ele conseguirá fazer é andar de forma confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa se lançar.
Um zangão, se cair em um pote aberto, ficará lá até morrer ou ser removido.
Ele não vê a saída no alto, por isso, persiste em tentar sair pelos lados, próximo ao fundo. Procurará uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente, de tanto atirar-se contra o fundo do vidro.
Existem pessoas que são como eles, atiram-se obstinadamente contra os obstáculos, sem perceber que a saída está logo acima.
Se você está como um zangão, um morcego ou um falcão, cercado de problemas por todos os lados, olhe para cima!
Lá estará A FORÇA e saída. Ele está pronto para te ajudar. A distância é apenas de uma oração..
Cl 3: 1 Se, pois, fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.
2 Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;
3 porque morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
A razão, é que um falcão sempre começa seu vôo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem mesmo tentará voar e permanecerá um prisioneiro pelo resto da vida, nessa pequena cadeia sem teto.
O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado. Se for colocado em um piso complemente plano, tudo que ele conseguirá fazer é andar de forma confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa se lançar.
Um zangão, se cair em um pote aberto, ficará lá até morrer ou ser removido.
Ele não vê a saída no alto, por isso, persiste em tentar sair pelos lados, próximo ao fundo. Procurará uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente, de tanto atirar-se contra o fundo do vidro.
Existem pessoas que são como eles, atiram-se obstinadamente contra os obstáculos, sem perceber que a saída está logo acima.
Se você está como um zangão, um morcego ou um falcão, cercado de problemas por todos os lados, olhe para cima!
Lá estará A FORÇA e saída. Ele está pronto para te ajudar. A distância é apenas de uma oração..
Cl 3: 1 Se, pois, fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.
2 Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;
3 porque morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Casa de Deus ou Covil de Salteadores?
Silva é um produtor musical gospel que não deu certo, apesar de ter produzido inúmeros cantores evangélicos da região Costa do Sol. Nenhum deles conseguiu alcançar uma vendagem expressiva no concorrido mercado fonográfico evangélico brasileiros. Após várias tentativas em profissões diferentes. Silva, tornou-se especialista na compra e vendas de igrejas evangélicas, ou seja, um corretor de templos com rebanho completo. A algumas semanas, ele esteve em meu escritório para oferecer um templo em Cabo Frio com cerca de 80 pessoas, aparelhagem de som, guitarras, bateria e cadeiras por uma bagatela de quarenta mil reais para qualquer pastor que se dispusesse à pagar.
Segundo Silva como existem muitos cantores disputando os púlpitos das igrejas, inflacionando o mercado, ele resolveu investir na compra e venda de igrejas, cujos pastores estejam cansados de apascentar as ovelhas.
A pouco tempo atrás, um jovem estava vendendo carteiras de pastor, evangelista , presbíteros e diáconos em Rio das Ostras com anúncio nos jornais.
A ex-missionária Lanna Holder declarou para a Revista Eclésia, que durante o período das vacas gordas no seu ministério de pregadora itinerante, ela conseguiu comprar um BMW somente com ofertas levantadas nas igrejas. Detalhe importante, após ser excluída de sua igreja pela prática homossexual, Lanna passou a entregar pizza.
É triste, mas é verdade: utilizar a religião para obter lucro e prestígio, vem sendo uma prática comum na Igreja Contemporânea. Quando isso acontece, há duas conseqüências: o povo é explorado e Deus se irrita.
O melhor exemplo disso foi o que aconteceu no templo. “Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derrubou as mesas aos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: “Está escrito: A minha casa será chamada Casa de Oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores”. Mt 21.12-13.
Não época de Jesus, já existia os mascates da fé. Eram pessoas que comercializavam religião dentro do templo de Jerusalém. Pelo visto, os mercenários tem se multiplicado na História da Humanidade. Contudo, é sempre bom lembrar, que Deus jamais considerará inocentes aqueles que exploram o seu povo.
O ano passado fui a um banco para tentar conseguir um empréstimo. Ao preencher os formulários, o gerente descobriu que além de jornalista, nós exercíamos o ministério pastoral.
O gerente negou o empréstimo, pois ele considerava muitas Igrejas como verdadeiras agências bancárias e os pastores seus gerentes.
É chegado o tempo em que não podemos mais tolerar os mercenários da fé. Os caçadores de moedas denegriram a reputação do Evangelho. Enlamearam os púlpitos. Manipulam os neófitos da Palavra Bíblica com profecias absurdas. Não são governados por Deus, tão pouco são orientados pelo Espírito Santo; na sua maioria são governados pela ganância e vaidade. São impostores que transpiram emoção e uma falsa fé diante do povo, mas fracassam no viver uma vida de acordo com os preceitos bíblicos. Rasgam as Escrituras para conseguir dinheiro e tosquiar as ovelhas. Assim como Jesus os desmascarou também devemos fazer o mesmo, para evitar que transformem a Casa de Deus em covil de salteadores.
A principal característica que identifica o mercenário da fé do pastor verdadeiro é o amor ao seu dinheiro do que ao Senhor Deus.
Todas às vezes, que aparece um pregador em nossa igreja, querendo fazer campanha visando arrecadar dinheiro através de profecias e revelações, nós refutamos esse Evangelho. O apóstolo Paulo advertiu sobre os aproveitadores na Igreja de Creta: “É preciso faze-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras ensinando o que não devem, por torpe ganância”.
Preste atenção: existem mercenários na Casa de Deus. Não se deixe enganar pelas aparências. Não entusiasme com suas palavras com suas palavras tão pouco com suas profecias e revelações. Tome cuidado. Lembre-se de como Jesus purificou o templo de Jerusalém.
Segundo Silva como existem muitos cantores disputando os púlpitos das igrejas, inflacionando o mercado, ele resolveu investir na compra e venda de igrejas, cujos pastores estejam cansados de apascentar as ovelhas.
A pouco tempo atrás, um jovem estava vendendo carteiras de pastor, evangelista , presbíteros e diáconos em Rio das Ostras com anúncio nos jornais.
A ex-missionária Lanna Holder declarou para a Revista Eclésia, que durante o período das vacas gordas no seu ministério de pregadora itinerante, ela conseguiu comprar um BMW somente com ofertas levantadas nas igrejas. Detalhe importante, após ser excluída de sua igreja pela prática homossexual, Lanna passou a entregar pizza.
É triste, mas é verdade: utilizar a religião para obter lucro e prestígio, vem sendo uma prática comum na Igreja Contemporânea. Quando isso acontece, há duas conseqüências: o povo é explorado e Deus se irrita.
O melhor exemplo disso foi o que aconteceu no templo. “Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derrubou as mesas aos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: “Está escrito: A minha casa será chamada Casa de Oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores”. Mt 21.12-13.
Não época de Jesus, já existia os mascates da fé. Eram pessoas que comercializavam religião dentro do templo de Jerusalém. Pelo visto, os mercenários tem se multiplicado na História da Humanidade. Contudo, é sempre bom lembrar, que Deus jamais considerará inocentes aqueles que exploram o seu povo.
O ano passado fui a um banco para tentar conseguir um empréstimo. Ao preencher os formulários, o gerente descobriu que além de jornalista, nós exercíamos o ministério pastoral.
O gerente negou o empréstimo, pois ele considerava muitas Igrejas como verdadeiras agências bancárias e os pastores seus gerentes.
É chegado o tempo em que não podemos mais tolerar os mercenários da fé. Os caçadores de moedas denegriram a reputação do Evangelho. Enlamearam os púlpitos. Manipulam os neófitos da Palavra Bíblica com profecias absurdas. Não são governados por Deus, tão pouco são orientados pelo Espírito Santo; na sua maioria são governados pela ganância e vaidade. São impostores que transpiram emoção e uma falsa fé diante do povo, mas fracassam no viver uma vida de acordo com os preceitos bíblicos. Rasgam as Escrituras para conseguir dinheiro e tosquiar as ovelhas. Assim como Jesus os desmascarou também devemos fazer o mesmo, para evitar que transformem a Casa de Deus em covil de salteadores.
A principal característica que identifica o mercenário da fé do pastor verdadeiro é o amor ao seu dinheiro do que ao Senhor Deus.
Todas às vezes, que aparece um pregador em nossa igreja, querendo fazer campanha visando arrecadar dinheiro através de profecias e revelações, nós refutamos esse Evangelho. O apóstolo Paulo advertiu sobre os aproveitadores na Igreja de Creta: “É preciso faze-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras ensinando o que não devem, por torpe ganância”.
Preste atenção: existem mercenários na Casa de Deus. Não se deixe enganar pelas aparências. Não entusiasme com suas palavras com suas palavras tão pouco com suas profecias e revelações. Tome cuidado. Lembre-se de como Jesus purificou o templo de Jerusalém.
Baruch Há Shem!
domingo, 15 de novembro de 2009
Avivamento já
Pelas inúmeras igrejas, onde tenho pregado em nossa cidade e municípios adjacentes, temos ouvido falar de avivamento espiritual. Muitas vezes alguns pastores no desejo de encher suas igrejas, fazem uma imensa propaganda sobre o suposto avivamento que está acontecendo em suas congregações.
Durante a realização da Cruzada Jesus te Chama no Ciep do Trevo, com o Pr. Marcos Feliciano, também foi anunciado, que aquele momento representava o início de um avivamento sobre Rio das Ostras. Com o crescimento e surgimento de várias igrejas de linha Neo-Pentecostal, o termo avivamento ser popularizou na cidade. Contudo, o que é precisamente o avivamento? O que a História da Igreja Cristã fala sobre o assunto? Uma das definições disponíveis aparece no mais recente livro de John Stott: “Avivamento é uma visitação inteiramente sobre natural do Espírito Santo de Deus, pela qual uma comunidade inteira que toma consciência de sua Santa presença e é surpreendida por ela. Os ímpios se convencem do pecado, arrependem-se e clamam a Deus por misericórdia, geralmente inúmeros enormes e sem qualquer intervenção humana. Os desviados são restaurados. Os indecisos são revigorados. E todo o povo de Deus inundado de um profundo senso e Majestade Divina, e manifesta em suas vidas através dos frutos do Espírito e dedicando-se as boas obras”.
Sobre o ponto de vista histórico, avivamento é aquele curto período de tempo em que o Espírito Santo de Deus atua plenamente no meio de um grupo de cristãos de um determinado lugar, levando-o a buscar a Deus de forma intensa, deixando de lado a rotina, a frieza e usando de maneira fora do comum para o engrandecimento do Reino de Deus. O avivamento em si pode durar pouco tempo, mais os efeitos que ele produz podem durar muito tempo.
Em geral, o avivamento ocorre depois de um período de decadência moral e espiritual, após a perda total do primeiro amor (Ap 2.4). Depois das concessões feitas perigosamente a boa doutrina e a ética, e depois de um vazio do seio da igreja que se torna insuportável. Depois de um púlpito seco, onde os pastores não possuem palavras para alimentar a igreja.
Durante o avivamento a concepção de um Deus totalmente santo gera convicção de pecado, arrependimento e mudanças. A Bíblia recupera a sua autoridade como uma regra de fé e prática. A Igreja volta-se para a salvação pela graça e mediante a fé e passa a acreditar outra vez que fora de Jesus não há salvação. Jesus torna ocupar o lugar central da Igreja e nos corações dos fiéis. Os crentes se enchem de ânimo e de alegria, para fazer a obra do Senhor.
Como resultado prático do avivamento a consciência missionária é despertada na Igreja, surgem novas vocações para o Ministério da Palavra, abrem-se novos seminários, novas Escolas Evangélicas são erguidas, obras assistências com orfanatos, creches e hospitais. As igrejas crescem em quantidades e em qualidade. Será que isso está acontecendo em Rio das Ostras?
Embora o avivamento conduza ao evangelismo, esta é uma coisa e àquela é outra. “O evangelismo é a boa nova de salvação e o Avivamento é vida nova. No evangelismo é o homem que trabalha para Deus, no avivamento é Deus que trabalha de forma soberana em favor do homem. Na igreja os pastores podem programar um culto de avivamento, mas no avivamento verdadeiro nenhum homem pode programar as ações do Espírito Santo, porque só Deus é doador de vida. O máximo que um obreiro pode fazer é orar por um avivamento, como fez o salmista: “Por ventura não tornarás vivificar-nos para que em ti se regozije o teu povo?” (Sl 85.6) ou como profeta: “Aviva a tua obra, Oh Senhor no decorrer dos anos, e no decurso dos anos, faze-a conhecida” (HC 3.2).
Os avivamentos mais famosos da História da Igreja aconteceram na Europa e na América do Norte. Entre eles estão a Reforma Protestante com Martim Lutero, João Calvino e João Knox, o grande avivamento morávio com o Conde Zinzendorf, o grande avivamento do século 18 com João Wesley e o avivamento ocorrido nas colônias americanas entre 1725 e 1760 com Jônatas Edwards e os avivamentos do século 19 com Finney e Moody.
Na esteira dos avivamentos religiosos, há sempre alguma coisa espúria, que empobrece e desvirtua o movimento, embora não o impeça nem o danifique por completo. Grupos fortes e numerosos espalhados pela face da Terra, como as Testemunhas de Jeová e os Mórnons surgiram a partir de alguns avivamentos, mais representando o significativo afastamento e distorções do modelo bíblico.
Segundo Simonton, o avivamento verdadeiro é o sopro de Deus para tirar a poeira que foi acumulada no decurso dos anos. Não importa a espessura nem o tipo de poeira. O avivamento é uma obra de Deus, periódica e poderosa. Ele recoloca a Igreja em seu primeiro amor, produz convicção e confissões de pecados, santifica e movimenta a Igreja. Desperta o gosto e a disciplina de práticas devocionais particulares, como a leitura e meditação da Palavra de Deus, oração, desabafo, confissão de fraquezas e fracassos, sentimento de carência de Deus. O avivamento leva a igreja a redescobrir a pessoa e a obra do Espírito Santo para dele se servir outra vez, como nos dias dos apóstolos.
Se na sua Igreja está acontecendo algo semelhante, com todas essas características, tenha a certeza de que está ocorrendo um legítimo avivamento. Baruch Há Shem!
Durante a realização da Cruzada Jesus te Chama no Ciep do Trevo, com o Pr. Marcos Feliciano, também foi anunciado, que aquele momento representava o início de um avivamento sobre Rio das Ostras. Com o crescimento e surgimento de várias igrejas de linha Neo-Pentecostal, o termo avivamento ser popularizou na cidade. Contudo, o que é precisamente o avivamento? O que a História da Igreja Cristã fala sobre o assunto? Uma das definições disponíveis aparece no mais recente livro de John Stott: “Avivamento é uma visitação inteiramente sobre natural do Espírito Santo de Deus, pela qual uma comunidade inteira que toma consciência de sua Santa presença e é surpreendida por ela. Os ímpios se convencem do pecado, arrependem-se e clamam a Deus por misericórdia, geralmente inúmeros enormes e sem qualquer intervenção humana. Os desviados são restaurados. Os indecisos são revigorados. E todo o povo de Deus inundado de um profundo senso e Majestade Divina, e manifesta em suas vidas através dos frutos do Espírito e dedicando-se as boas obras”.
Sobre o ponto de vista histórico, avivamento é aquele curto período de tempo em que o Espírito Santo de Deus atua plenamente no meio de um grupo de cristãos de um determinado lugar, levando-o a buscar a Deus de forma intensa, deixando de lado a rotina, a frieza e usando de maneira fora do comum para o engrandecimento do Reino de Deus. O avivamento em si pode durar pouco tempo, mais os efeitos que ele produz podem durar muito tempo.
Em geral, o avivamento ocorre depois de um período de decadência moral e espiritual, após a perda total do primeiro amor (Ap 2.4). Depois das concessões feitas perigosamente a boa doutrina e a ética, e depois de um vazio do seio da igreja que se torna insuportável. Depois de um púlpito seco, onde os pastores não possuem palavras para alimentar a igreja.
Durante o avivamento a concepção de um Deus totalmente santo gera convicção de pecado, arrependimento e mudanças. A Bíblia recupera a sua autoridade como uma regra de fé e prática. A Igreja volta-se para a salvação pela graça e mediante a fé e passa a acreditar outra vez que fora de Jesus não há salvação. Jesus torna ocupar o lugar central da Igreja e nos corações dos fiéis. Os crentes se enchem de ânimo e de alegria, para fazer a obra do Senhor.
Como resultado prático do avivamento a consciência missionária é despertada na Igreja, surgem novas vocações para o Ministério da Palavra, abrem-se novos seminários, novas Escolas Evangélicas são erguidas, obras assistências com orfanatos, creches e hospitais. As igrejas crescem em quantidades e em qualidade. Será que isso está acontecendo em Rio das Ostras?
Embora o avivamento conduza ao evangelismo, esta é uma coisa e àquela é outra. “O evangelismo é a boa nova de salvação e o Avivamento é vida nova. No evangelismo é o homem que trabalha para Deus, no avivamento é Deus que trabalha de forma soberana em favor do homem. Na igreja os pastores podem programar um culto de avivamento, mas no avivamento verdadeiro nenhum homem pode programar as ações do Espírito Santo, porque só Deus é doador de vida. O máximo que um obreiro pode fazer é orar por um avivamento, como fez o salmista: “Por ventura não tornarás vivificar-nos para que em ti se regozije o teu povo?” (Sl 85.6) ou como profeta: “Aviva a tua obra, Oh Senhor no decorrer dos anos, e no decurso dos anos, faze-a conhecida” (HC 3.2).
Os avivamentos mais famosos da História da Igreja aconteceram na Europa e na América do Norte. Entre eles estão a Reforma Protestante com Martim Lutero, João Calvino e João Knox, o grande avivamento morávio com o Conde Zinzendorf, o grande avivamento do século 18 com João Wesley e o avivamento ocorrido nas colônias americanas entre 1725 e 1760 com Jônatas Edwards e os avivamentos do século 19 com Finney e Moody.
Na esteira dos avivamentos religiosos, há sempre alguma coisa espúria, que empobrece e desvirtua o movimento, embora não o impeça nem o danifique por completo. Grupos fortes e numerosos espalhados pela face da Terra, como as Testemunhas de Jeová e os Mórnons surgiram a partir de alguns avivamentos, mais representando o significativo afastamento e distorções do modelo bíblico.
Segundo Simonton, o avivamento verdadeiro é o sopro de Deus para tirar a poeira que foi acumulada no decurso dos anos. Não importa a espessura nem o tipo de poeira. O avivamento é uma obra de Deus, periódica e poderosa. Ele recoloca a Igreja em seu primeiro amor, produz convicção e confissões de pecados, santifica e movimenta a Igreja. Desperta o gosto e a disciplina de práticas devocionais particulares, como a leitura e meditação da Palavra de Deus, oração, desabafo, confissão de fraquezas e fracassos, sentimento de carência de Deus. O avivamento leva a igreja a redescobrir a pessoa e a obra do Espírito Santo para dele se servir outra vez, como nos dias dos apóstolos.
Se na sua Igreja está acontecendo algo semelhante, com todas essas características, tenha a certeza de que está ocorrendo um legítimo avivamento. Baruch Há Shem!
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
As primas evangélicas da “Mãe Dinah”
Com o acidente que vitimou o grupo de rock nacional “Mamonas Assassinas”, foi alçada a fama meteórica, a vidente “Mãe Dinah”, através do programa televisivo do apresentador Gugu Liberato. Segundo a vidente, a morte dos “Mamonas Assassinas”, teria sido lhe relevado muito tempo antes. Uma semana após o desastre aéreo, a vidente e foi matéria da revista Veja, com uma tiragem de 800 mil exemplares, onde recebeu o título de “A Esperta Dama da Futurologia”, sendo desmascarada nas suas previsões, como a terceira guerra mundial, que haveria, segundo ela de começar em 1984.
O Brasil inteiro, tem sido vítima de previsões na sua maioria catastróficas, onde a futurologia dos adivinhos de plantão, estão ganhando rios de dinheiro, e as custas do sofrimento e crendice popular. O que nos parece um fato comum no da sociedade, não foge a regra também no meio evangélico, pois a Mãe Dinah”, também tem várias primas pobres entre os evangélicos. Que poderíamos chamá-las de Tias Jurema. Muitas delas não conseguiram alcançar fama fora de sua cidade ou qualquer lugar distante de sua igreja local. Durante as últimas eleições municipais, elas foram procuradas em avidez pelos candidatos evangélicos para receberam as “profetadas” de vitória nas urnas. Algumas tias mais atrevidas, se arriscaram a disputar o pleito, com candidatas escolhidas e dedo pelo próprio Deus, para serem suas representante nas Câmaras Municipais.
Mas o que diferencia a “Mãe Dinah” da “Mãe Jurema”? Muito simples: A mãe Jurema evangélica convicta, não cobra honorários pelas suas profecias, mas aceita uma oferta especial de amor pela obra. A mãe Jurema geralmente tem o ministério de apascentar as ovelhas e não aceitam ficar submissas a um pastor, que não seja o próprio Jesus. Com determinação divina, mantém um trabalho de oração em suas casas, paralelo ao realizado oficialmente pela Igreja. Segunda elas em suas residência o Espírito Santo, fala mais alto e as revelações são instantâneas. O que passar além disso, será armação ilimitada.
Outra característica da “Mãe Jurema” é que elas são casamenteiras, parecem que possuem um contrato de produtividade com o santo católico Santo Antônio, tamanho as profecias para os jovens se casarem com Maria ou José. Se for com o João ou Ana, não é de Deus. A maioria das “Mães Jurema”, declaram para todos que falam apenas em nome de Deus, se você der crédito as suas profecias, serás um abençoado. Uma pessoa espiritual, caso contrário, um indivíduo carnal, sem o temor do Espírito Santo.
Apesar de toda a evolução da ciência e estarmos a beira do terceiro milênio, os profetas e adivinhos continuam agindo como se estivessem no tempo do Velho Testamento. A Bíblia, revela que Faraó mandou chamar todos adivinhadores do Egito (Gn 41.8), para lhe decifrarem seus sonhos, o que não conseguiram, como também, quando Moisés foi libertar o povo de Israel da escravidão egipicia, outro Faraó mandou que viesse a sua presença os encantadores e magos do Egito para realizarem prodígios (Ex 7.11). Deus conhecendo a natureza uma na entregou ao povo de Israel diversas leis, para que vivessem uma vida de obediência e retidão diante e do Senhor e uma das recomendações, fala sobre adivinhações, (Lv 19.26). Como também o Rei Saul, perdeu o Reino de Israel, após consultar a feiticeira de En-dor, apesar dele mesmo ter desterrado os necromantes e adivinhos (1 Sm 28.3). Parece-me que a História se repete nos dias atuais, enfim as pessoas gostam de serem enganadas, quando nas “Mães Juremas” profetizam aquilo que queremos ouvir. Assim como foi nos dias de José, Moisés e Saul, também hoje, os adivinhos tem levado muitos cristãos a se desviarem dos caminhos de Deus. A cerca de quatro meses passados, apareceu na Assembléia de Deus Filadélfia no Bairro Santo Antônio – Cabo Frio, um homem se auto-proclamando missionário itinerante, que ao receber oportunidade para falar à igreja, começou a ler as mãos das pessoas e profetizar, como se fosse um “cigano pentecostal”. Outra ocasião, esteve visitando a igreja, um suposto ex-integrante do Comando Vermelho, que após um “tristemunho”, onde declarava que havia escapado da cadeira elétrica no Presídio de Água Santa no Rio de Janeiro, passando uma série de revelações “entregando automóveis para o corpo de obreiros, como se Deus fosse dono de agência de automóveis. Nós percebemos a farsa, pois no Brasil não existe pena de morte, e principalmente na cadeira elétrica.
As “mães Juremas” costumam sempre manter um padrão em suas profecias do Oiapoque ao Chuí, do tipo “Deus tem uma grande obra em sua vida”, ou “Você vai passar por uma tribulação”, ou ainda “O diabo quer te destruir”. Para fim de conversa: Deus tem sempre uma grande obra de salvação na vida de todas as pessoas que aceitarem a Jesus como Senhor e Salvador. Segundo, todos nós em algum período de nossas vidas passamos por dificuldades como doença, morte de parentes e amigos, desemprego etc. e para terminar, o Diabo, o inimigo eterno de Deus, quer destruir toda a humanidade e fazer dos homens seus escravos. Não somos contra as profecias do Espírito Santo, porque a Bíblia afirma que a Igreja que não possui profecias, ela se corrompe. Mas devemos Ter o discernimento do Espírito Santo para distinguir entre Deus falando para seus servos e o homem tentando usar as revelações, quase sempre da carne para conquistas materiais. Enfim, o maior profeta foi Jesus Cristo e a maior profecia para a Igreja e a humanidade, é a sua palavra. Portanto, cuidado com as mães, tias e avós que andam pelas igrejas em visitando as casas de família para trazer supostas revelações. A verdadeira profecia do Espírito Santo é para exortar, edificar e consolar (I Cor 14.1-3).
Baruch Há Shem!
O Brasil inteiro, tem sido vítima de previsões na sua maioria catastróficas, onde a futurologia dos adivinhos de plantão, estão ganhando rios de dinheiro, e as custas do sofrimento e crendice popular. O que nos parece um fato comum no da sociedade, não foge a regra também no meio evangélico, pois a Mãe Dinah”, também tem várias primas pobres entre os evangélicos. Que poderíamos chamá-las de Tias Jurema. Muitas delas não conseguiram alcançar fama fora de sua cidade ou qualquer lugar distante de sua igreja local. Durante as últimas eleições municipais, elas foram procuradas em avidez pelos candidatos evangélicos para receberam as “profetadas” de vitória nas urnas. Algumas tias mais atrevidas, se arriscaram a disputar o pleito, com candidatas escolhidas e dedo pelo próprio Deus, para serem suas representante nas Câmaras Municipais.
Mas o que diferencia a “Mãe Dinah” da “Mãe Jurema”? Muito simples: A mãe Jurema evangélica convicta, não cobra honorários pelas suas profecias, mas aceita uma oferta especial de amor pela obra. A mãe Jurema geralmente tem o ministério de apascentar as ovelhas e não aceitam ficar submissas a um pastor, que não seja o próprio Jesus. Com determinação divina, mantém um trabalho de oração em suas casas, paralelo ao realizado oficialmente pela Igreja. Segunda elas em suas residência o Espírito Santo, fala mais alto e as revelações são instantâneas. O que passar além disso, será armação ilimitada.
Outra característica da “Mãe Jurema” é que elas são casamenteiras, parecem que possuem um contrato de produtividade com o santo católico Santo Antônio, tamanho as profecias para os jovens se casarem com Maria ou José. Se for com o João ou Ana, não é de Deus. A maioria das “Mães Jurema”, declaram para todos que falam apenas em nome de Deus, se você der crédito as suas profecias, serás um abençoado. Uma pessoa espiritual, caso contrário, um indivíduo carnal, sem o temor do Espírito Santo.
Apesar de toda a evolução da ciência e estarmos a beira do terceiro milênio, os profetas e adivinhos continuam agindo como se estivessem no tempo do Velho Testamento. A Bíblia, revela que Faraó mandou chamar todos adivinhadores do Egito (Gn 41.8), para lhe decifrarem seus sonhos, o que não conseguiram, como também, quando Moisés foi libertar o povo de Israel da escravidão egipicia, outro Faraó mandou que viesse a sua presença os encantadores e magos do Egito para realizarem prodígios (Ex 7.11). Deus conhecendo a natureza uma na entregou ao povo de Israel diversas leis, para que vivessem uma vida de obediência e retidão diante e do Senhor e uma das recomendações, fala sobre adivinhações, (Lv 19.26). Como também o Rei Saul, perdeu o Reino de Israel, após consultar a feiticeira de En-dor, apesar dele mesmo ter desterrado os necromantes e adivinhos (1 Sm 28.3). Parece-me que a História se repete nos dias atuais, enfim as pessoas gostam de serem enganadas, quando nas “Mães Juremas” profetizam aquilo que queremos ouvir. Assim como foi nos dias de José, Moisés e Saul, também hoje, os adivinhos tem levado muitos cristãos a se desviarem dos caminhos de Deus. A cerca de quatro meses passados, apareceu na Assembléia de Deus Filadélfia no Bairro Santo Antônio – Cabo Frio, um homem se auto-proclamando missionário itinerante, que ao receber oportunidade para falar à igreja, começou a ler as mãos das pessoas e profetizar, como se fosse um “cigano pentecostal”. Outra ocasião, esteve visitando a igreja, um suposto ex-integrante do Comando Vermelho, que após um “tristemunho”, onde declarava que havia escapado da cadeira elétrica no Presídio de Água Santa no Rio de Janeiro, passando uma série de revelações “entregando automóveis para o corpo de obreiros, como se Deus fosse dono de agência de automóveis. Nós percebemos a farsa, pois no Brasil não existe pena de morte, e principalmente na cadeira elétrica.
As “mães Juremas” costumam sempre manter um padrão em suas profecias do Oiapoque ao Chuí, do tipo “Deus tem uma grande obra em sua vida”, ou “Você vai passar por uma tribulação”, ou ainda “O diabo quer te destruir”. Para fim de conversa: Deus tem sempre uma grande obra de salvação na vida de todas as pessoas que aceitarem a Jesus como Senhor e Salvador. Segundo, todos nós em algum período de nossas vidas passamos por dificuldades como doença, morte de parentes e amigos, desemprego etc. e para terminar, o Diabo, o inimigo eterno de Deus, quer destruir toda a humanidade e fazer dos homens seus escravos. Não somos contra as profecias do Espírito Santo, porque a Bíblia afirma que a Igreja que não possui profecias, ela se corrompe. Mas devemos Ter o discernimento do Espírito Santo para distinguir entre Deus falando para seus servos e o homem tentando usar as revelações, quase sempre da carne para conquistas materiais. Enfim, o maior profeta foi Jesus Cristo e a maior profecia para a Igreja e a humanidade, é a sua palavra. Portanto, cuidado com as mães, tias e avós que andam pelas igrejas em visitando as casas de família para trazer supostas revelações. A verdadeira profecia do Espírito Santo é para exortar, edificar e consolar (I Cor 14.1-3).
Baruch Há Shem!
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
A Benção das Batatas
Esse testemunho foi contado pelo Pastor Marcos Fernandes durante festividades de Aniversário da Igreja porta do Céu em Rio das Ostras
O Jovem Pastor Marcos Fernandes em seu ministério de pregador itinerante dependia única e exclusivamente das misericórdias de Deus para obtenção de seu sustento e da sua família. Como se diz nas Igrejas Evangélicas, ele vivia pela fé. Quando tinha oportunidade de realizar campanhas evangelísticas em grandes Igrejas, geralmente trazia para casa, ofertas generosas com os quais pagava suas despesas mensais. Mais houve um tempo em que os convites feitos pelos pastores que ele conhecia para pregar em suas respectivas igrejas, começaram a escassear, trazendo uma certa apreensão ao Jovem Pastor, já que a dispensa de sua casa começou a esvaziar por completo. Ao receber o convite para pregar em uma Igreja pequena e humilde do interior do Estado, o pastor Marcos não pensou duas vezes, considerando ser o convite uma providência divina. Antes de viajar, colocou sua família em estado permanente de oração, para que Deus pudesse abençoar resgatando vidas durante sua pregação. Ao chegar na Igreja humilde, repleta de pessoas simples e carentes de ouvir a Palavra de Deus, o Pastor Marcos pregou como se estivesse em uma Catedral da Capital falando sobre o azeite da viúva e a providência de Deus. O pastor da Igreja fez o apelo e veio a frente um homem com roupas simples de semblante marcado pelo sofrimento da vida. O pastor vendo a realidade daquela Igreja, preferiu confiar nas promessas de Deus e não pediu uma oferta. Ao final do culto, durante os comprimentos aquele homem de aparência sofrida procurou o jovem pastor e manifestou o desejo de ofertar-lhe umas “comprinhas”. Emocionado e gratificado á Deus, o pastor entregou seu endereço, na esperança de receber alguns gêneros alimentícios daquele lavrador. Passado uma semana, o pastor recebeu em sua residência um saco de 50 Kg de Batatas, tendo agradecido a Deus, pediu a sua mulher que preparasse as refeições. E durante um mês, ele se alimentou com Batata Frita, ensopado, assada, bolo de batata etc. quando já estava enjoado de comer Batatas, a companhia da porta tocou, e aquele homem de aparência rude da Igreja do Interior, pediu para entrar e se desculpando pela entrega errada do saco de Batatas como sua oferta de Gratidão trouxe alimentos suficientes para abastecer a família do Pastor durante seis meses.
Aquele homem que havia se convertido não era um simples lavrador e sim o maior fazendeiro daquela região.
I Pedro 5:7 – Lançai sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
O Jovem Pastor Marcos Fernandes em seu ministério de pregador itinerante dependia única e exclusivamente das misericórdias de Deus para obtenção de seu sustento e da sua família. Como se diz nas Igrejas Evangélicas, ele vivia pela fé. Quando tinha oportunidade de realizar campanhas evangelísticas em grandes Igrejas, geralmente trazia para casa, ofertas generosas com os quais pagava suas despesas mensais. Mais houve um tempo em que os convites feitos pelos pastores que ele conhecia para pregar em suas respectivas igrejas, começaram a escassear, trazendo uma certa apreensão ao Jovem Pastor, já que a dispensa de sua casa começou a esvaziar por completo. Ao receber o convite para pregar em uma Igreja pequena e humilde do interior do Estado, o pastor Marcos não pensou duas vezes, considerando ser o convite uma providência divina. Antes de viajar, colocou sua família em estado permanente de oração, para que Deus pudesse abençoar resgatando vidas durante sua pregação. Ao chegar na Igreja humilde, repleta de pessoas simples e carentes de ouvir a Palavra de Deus, o Pastor Marcos pregou como se estivesse em uma Catedral da Capital falando sobre o azeite da viúva e a providência de Deus. O pastor da Igreja fez o apelo e veio a frente um homem com roupas simples de semblante marcado pelo sofrimento da vida. O pastor vendo a realidade daquela Igreja, preferiu confiar nas promessas de Deus e não pediu uma oferta. Ao final do culto, durante os comprimentos aquele homem de aparência sofrida procurou o jovem pastor e manifestou o desejo de ofertar-lhe umas “comprinhas”. Emocionado e gratificado á Deus, o pastor entregou seu endereço, na esperança de receber alguns gêneros alimentícios daquele lavrador. Passado uma semana, o pastor recebeu em sua residência um saco de 50 Kg de Batatas, tendo agradecido a Deus, pediu a sua mulher que preparasse as refeições. E durante um mês, ele se alimentou com Batata Frita, ensopado, assada, bolo de batata etc. quando já estava enjoado de comer Batatas, a companhia da porta tocou, e aquele homem de aparência rude da Igreja do Interior, pediu para entrar e se desculpando pela entrega errada do saco de Batatas como sua oferta de Gratidão trouxe alimentos suficientes para abastecer a família do Pastor durante seis meses.
Aquele homem que havia se convertido não era um simples lavrador e sim o maior fazendeiro daquela região.
I Pedro 5:7 – Lançai sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Ainda somos pentecostais?
No último sábado saí de casa com minha família para ir a uma igreja louvar à Deus, durante a festa da mocidade. Saímos com pressa para podermos encontrar lugar, pois certamente o templo estaria repleto. Afinal de contas, toda festividade promovida pela juventude pentecostal, é certeza da Casa de Deus ficar lotada. A caminho da Igreja, passamos em frente à praça da cidade, onde se encontra de maneira imponente o Templo Romano, que estava completamente cheios de devotos de Maria, Pedro e João.
Para minha tristeza, os jovens não ocuparam todos os bancos da Igreja, para adorarem com muita alegria, aquele que é digno de todo louvor. Cerca de 30 jovens, que fazem parte de um rebanho de 400 ovelhas, estavam bem vestidos, para entoar os cânticos exaustivamente ensaiados.
Após a mensagem trazida por uma “pastora” com muita emoção, no qual se declarou ter nascido em berço assembleiano e após chegar à maturidade, ter fundado sua própria denominação pentecostal, o apelo foi feito, mais ninguém, nenhum pecador aceitou. O batismo com o Espírito Santo foi chamado. Mas até o final do culto ninguém foi batizado, no entanto, o Pai da Igreja, como o pastor se auto intitulava, declarava em alto e bom tom, que fora a festa do pentecoste.
Ao término do culto, os jovens foram para a lanchonete comemorar o sucesso da confraternização, do grande avivamento pentecostal. Retornando para minha residência, perguntei a minha esposa de maneira saudosa: O que se passa em nossas igrejas? Ao mesmo tempo em que elas estão repletas, muitas das vezes, recheadas pelo orgulho denominacional de seus líderes, obreiros se entregando ao adultério, jovens se entregando á fornicação, falta de transparência na aplicação dos dízimos e ofertas, acobertamento de pecados, perseguição aos que discordam do absolutismo pastoral, chega a perguntar o que será de algumas igrejas. Onde a palavra bíblica genuína, não é ensinada e tão pouco vivida pelos sacerdotes. O que nos restará? Será que podemos afirmar categoricamente que somos pentecostais? Que o derramar do Espírito Santo está trazendo transformações de vidas? Que Deus em sua infinita graça e misericórdia, possa trazer o pentecoste de Jerusalém para nossas cidades. Que a glória da Segunda Casa, possa ser maior do que a primeira, e os enfermos possam ser curados, tanto do corpo como da alma, e o nome apenas de Jesus possa ser glorificado como cabeça da Igreja.
Baruch Há Shem!
Para minha tristeza, os jovens não ocuparam todos os bancos da Igreja, para adorarem com muita alegria, aquele que é digno de todo louvor. Cerca de 30 jovens, que fazem parte de um rebanho de 400 ovelhas, estavam bem vestidos, para entoar os cânticos exaustivamente ensaiados.
Após a mensagem trazida por uma “pastora” com muita emoção, no qual se declarou ter nascido em berço assembleiano e após chegar à maturidade, ter fundado sua própria denominação pentecostal, o apelo foi feito, mais ninguém, nenhum pecador aceitou. O batismo com o Espírito Santo foi chamado. Mas até o final do culto ninguém foi batizado, no entanto, o Pai da Igreja, como o pastor se auto intitulava, declarava em alto e bom tom, que fora a festa do pentecoste.
Ao término do culto, os jovens foram para a lanchonete comemorar o sucesso da confraternização, do grande avivamento pentecostal. Retornando para minha residência, perguntei a minha esposa de maneira saudosa: O que se passa em nossas igrejas? Ao mesmo tempo em que elas estão repletas, muitas das vezes, recheadas pelo orgulho denominacional de seus líderes, obreiros se entregando ao adultério, jovens se entregando á fornicação, falta de transparência na aplicação dos dízimos e ofertas, acobertamento de pecados, perseguição aos que discordam do absolutismo pastoral, chega a perguntar o que será de algumas igrejas. Onde a palavra bíblica genuína, não é ensinada e tão pouco vivida pelos sacerdotes. O que nos restará? Será que podemos afirmar categoricamente que somos pentecostais? Que o derramar do Espírito Santo está trazendo transformações de vidas? Que Deus em sua infinita graça e misericórdia, possa trazer o pentecoste de Jerusalém para nossas cidades. Que a glória da Segunda Casa, possa ser maior do que a primeira, e os enfermos possam ser curados, tanto do corpo como da alma, e o nome apenas de Jesus possa ser glorificado como cabeça da Igreja.
Baruch Há Shem!
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Sempre Avante
"Ninguem comete erro maior do que aquele que nada faz, porque so podia faze um pouco. o pouco que fizermos fara toda a diferença" Madre Tereza de Calcutá.
Quando freqüentava o Acampamento dos Embaixadores do Rei, no Sitio do Sossego(foto), em Casimiro de Abreu, durante as férias escolares de 1977, o líder do grupo dos valentes, faixa etária dos 15 anos, um sargento reformado do Exercito, dizia com autoridade e voz de comando: “sempre Avante, não importar o cansaço físico. Sempre avante, não importa os obstáculos. Sempre avante, olhando para o autor e consumador da nossa fé”. Enquanto adolescente, não dei muito valor aos conselhos e ordens do comandante do acampamento. Hoje, já beirando aos 50, percebo que na vida as coisas, as vezes, andam muito devagar, e temos o costume, de querer parar. Quando o importante é não parar. Mesmo um pequeno avanço na direção certa já é um progresso, e qualquer um pode fazer um pequeno progresso. Depois de 10 anos, reencontrei o pastor Batista, Luis Geraldo de Carvalho em um consultório de um medico neurologista macaense, onde estava se tratando do mal de Parkinson e Alzheimer, com seus 80 anos de idade, após plantar cerca de 11 igrejas na região de Macaé e dar aulas de português em três escolas, para não ser pesado a Obra de Deus como fazia o apostolo Paulo. Com dificuldade na fala e passos lentos, aquele Calebe dos tempos modernos, me disse com muita sabedoria: “ Meu filho, se você não conseguir fazer uma coisa grandiosa hoje, faça uma coisa pequena. Pois, pequenos riachos acabam convertendo-se em grandes rios”. Mesmo cansado, nosso Calebe, saiu apressado para participar de um culto em Carapebús. Continue andando e fazendo tudo para Gloria de Deus. Não olhe para traz como fez, a mulher de Ló. Não tenha saudade dos melões do Egito. Não murmure contra vossos lideres, como fizeram com Moises. Não olhe para o tamanho do gigante, como fizeram os irmãos de Davi. Não olhe para sua pobreza, como fez Gideão. Não olhe para sua idade, como fez o profeta Jeremias. Olhe apenas para o seu alvo. Procure focar nos seus sonhos. O que parecia fora de alcance esta manhã, vai parecer um pouco mais próximo amanhã, durante o ano que se inicia. A cada batalha travada contra o gigante filisteu, usando apenas 5 pedrinhas do ribeiro, você se aproxima da vitoria final para sua coroação como herdeiro do Rei. Não desista de seus sonhos. Não desista das promessas de Deus para sua vida, afinal de contas, Ele não desistiu de você na cruz do calvário. Se você parar completamente é muito mais difícil começar tudo de novo. Pense nisso e sempre avante. Baruch Há Shem!
Quando freqüentava o Acampamento dos Embaixadores do Rei, no Sitio do Sossego(foto), em Casimiro de Abreu, durante as férias escolares de 1977, o líder do grupo dos valentes, faixa etária dos 15 anos, um sargento reformado do Exercito, dizia com autoridade e voz de comando: “sempre Avante, não importar o cansaço físico. Sempre avante, não importa os obstáculos. Sempre avante, olhando para o autor e consumador da nossa fé”. Enquanto adolescente, não dei muito valor aos conselhos e ordens do comandante do acampamento. Hoje, já beirando aos 50, percebo que na vida as coisas, as vezes, andam muito devagar, e temos o costume, de querer parar. Quando o importante é não parar. Mesmo um pequeno avanço na direção certa já é um progresso, e qualquer um pode fazer um pequeno progresso. Depois de 10 anos, reencontrei o pastor Batista, Luis Geraldo de Carvalho em um consultório de um medico neurologista macaense, onde estava se tratando do mal de Parkinson e Alzheimer, com seus 80 anos de idade, após plantar cerca de 11 igrejas na região de Macaé e dar aulas de português em três escolas, para não ser pesado a Obra de Deus como fazia o apostolo Paulo. Com dificuldade na fala e passos lentos, aquele Calebe dos tempos modernos, me disse com muita sabedoria: “ Meu filho, se você não conseguir fazer uma coisa grandiosa hoje, faça uma coisa pequena. Pois, pequenos riachos acabam convertendo-se em grandes rios”. Mesmo cansado, nosso Calebe, saiu apressado para participar de um culto em Carapebús. Continue andando e fazendo tudo para Gloria de Deus. Não olhe para traz como fez, a mulher de Ló. Não tenha saudade dos melões do Egito. Não murmure contra vossos lideres, como fizeram com Moises. Não olhe para o tamanho do gigante, como fizeram os irmãos de Davi. Não olhe para sua pobreza, como fez Gideão. Não olhe para sua idade, como fez o profeta Jeremias. Olhe apenas para o seu alvo. Procure focar nos seus sonhos. O que parecia fora de alcance esta manhã, vai parecer um pouco mais próximo amanhã, durante o ano que se inicia. A cada batalha travada contra o gigante filisteu, usando apenas 5 pedrinhas do ribeiro, você se aproxima da vitoria final para sua coroação como herdeiro do Rei. Não desista de seus sonhos. Não desista das promessas de Deus para sua vida, afinal de contas, Ele não desistiu de você na cruz do calvário. Se você parar completamente é muito mais difícil começar tudo de novo. Pense nisso e sempre avante. Baruch Há Shem!
sábado, 7 de novembro de 2009
25 anos de impacto em Copacabana
“Quando a vós, a unção que Dele recebestes permanece em vos, e não tendes necessidade que alguém vos ensine, mais com a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeiros, e não falsa, permanecei Nele ...” (I João 2.27)
Em 1984, então com apenas 12 anos de idade, época em que os meninos estão preocupados em soltar pipa, jogar futebol e bola de gude, e no período das férias escolares, mergulhar nas ondas de Copacabana, ouvi falar de um certo movimento jovem de evangelização com origem nos Estados Unidos, fruto de uma visão de um estudante de 24 anos de nome Loren Cunningham, que eu não sabia pronunciar. Muito curioso e freqüentando os embaixadores do Rei, na Igreja Batista Central de Belford Roxo, recebi o convite para evangelizar na Praia de Copacabana, zona sul carioca, durante o reiveillon, o que despertou em todos nos pré-adolescentes um sentimento de aventura. Porem , foi somente no clímax da juventude , que nos identificamos com a Jocum em sua base de operação no bairro de Santa Cruz da Serra, no município de Duque de Caxias , na Baixada Fluminense liderada pelo missionário Wellington Rodrigues de Oliveira e a participação dos jocumeiros Vanderley Pinheiro, o capixaba Sergio Santos , o carioca Ezequiel do Espírito Santo a Argentina Maria Rosa, o paulista Tanabi, a mineira Luciene e o baiano Marcão entre outros , na árdua tarefa de mobilizar, inspirar e trabalhar com a juventude cristã para aplicar o evangelho em nossos dias. As dificuldades enfrentadas pelo presbiteriano Wellington e sua equipe na realização do evangelismo de impacto durante o Réveillon e depois do carnaval, e posteriormente subindo os morros das favelas cariocas, motivaram uma geração de brasileiros a darem continuidade ao movimento de missões urbanas a partir da cidade do Rio de Janeiro. Lembro-me com carinho e muita saudade, dos tempos que antecediam o evangelismo no réveillon e as sucessivas visitas as igrejas evangélicas do estado do Rio de Janeiro, para passar a visão recrutando obreiros, levantando recursos, realizando programas de treinamento, tudo por amor a Jesus e as almas perdidas, sem nenhuma recompensa financeira. Bons tempos aqueles, em que jovens e evangelistas , almejavam gastar suas vidas na proclamação das boas novas, confiando apenas nas promessas de Jesus. Em certa ocasião, o líder nacional da Jocum, Jim Stier, no auditório da Radio Boas Novas em Vila Isabel, subúrbio do Rio de Janeiro, fez um desafio impactante para todos os jovens, que tinham um coração missionário e estavam dispostos a abrirem mão do conforto de seus lares e do amor de seus familiares, para partilharem do amor de Cristo e a graça de Deus aos povos e nações da Terra. Durante o tempo em que colaborei nas campanhas da Jocum, foi um período gratificante e de profundo aprendizado na dependência exclusiva do Senhor, onde aprendi a aumentar minha visão do Reino de Deus, alem das fronteiras da minha igreja local, com suas limitações denominacionais. No verão de 1986 , um grupo de jocumeiros, resolveu fazer Deus conhecido na região dos lagos, tendo por base operacional, uma casa na Rua Governador Valadares, Bairro São Cristovão em Cabo Frio, residência cedida pelo saudodo presbítero Edalmo de Oliveira, membro da igreja presbiteriana, que com muito carinho e amor por missões, acolheu cerca de 10 jovens sonhadores. Durante 2 semanas, percorreram as igrejas da região, fazendo apresentações de pantomina com a peça: O Fardo, e despovoaram o inferno das drogas e da prostituição do verão cabofriense, respondendo a violência do pecado com o consolo e a justiça do Reino de Deus para transformação completa do individuo. Glorifico a Deus, pelo privilegio de ter participado desta missão de verão, onde alguns anos após, a missionária Luciene foi enviada para Itália, Marcão para Inglaterra e o Carioca Ezequiel para trabalhar com os índios Yanomani em Roraima. Agora passado 25 anos, uma nova geração de jocumeiros se prepara para realizar um novo impacto de ano novo nas areias de Copacabana, onde cerca de 2 milhões de pessoas estarão circulando visando esquecer por 18 minutos suas culpas e pecados enquanto explodem no céu os fogos de beleza superficial. Nossos votos, são de que a visão de ondas de milhares de jovens que Deus seu a Loren Cunningham, possam avançar sobre o inferno e continuarem povoando os céus, não apenas de Copacabana , mais sim de todos os povos e nações da Terra. Baruch Há Shem!
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Pastor Israel de Azevedo – Fazendo grandes coisas para Deus
Amador Aguiar, fundador do Bradesco, o maior banco privado do Brasil, tinha uma coisa em comum com o pastor Israel Belo de Azevedo(foto), considerado um mestre historiador das igrejas batistas no Brasil, alem da simplicidade, o fato de não usar meias. Essa peculiaridade, chamou atenção de minha esposa Ruth, durante a ministração de estudo bíblico no 3°Congresso de Pastores de Rio das Ostras, realizado com muita sabedoria e amor no coração pelo mestre Israel, na época, reitor do Seminário Batista do Sul do Brasil e pastor da Igreja Batista de Itacuruça, na Tijuca – Rio de Janeiro. O pastor Israel, mesmo com uma agenda lotada, encontrou espaço para atender um convite de ministração da palavra, sobre a unidade da igreja, com um detalhe muito importante, sem cobrar cachê ou ate mesmo o ressarcimento de despesas de transporte. Em um tempo em que celebridade da igreja evangélica brasileira, transformaram o púlpito para mercadejarem a fé, cobrando vultuosas quantias para repartirem, aquilo que receberam de graça do Senhor da Igreja, me fez ver , que ainda existem verdadeiros homens de Deus, que possuem compromissos com o Reino. Durante quase 2 horas, pela manhã, próximo a praia do Costa Azul, o pastor Israel passeou pelas Escrituras Sagradas de maneira didática, explicando seus por menores para muitos obreiros, que nunca tiveram oportunidade de freqüentar um seminário teológico de primeira grandeza com mestres no conhecimento bíblico. Para minha pessoa, como organizador do evento, trouxe uma palavra de animo no melhor estilo Willian Carey : “ Se você espera grandes coisas de Deus, faça grandes coisas para Deus”. Palavras que nunca esquecerei. O ano de 2009 em que os batistas completam 400 anos poderíamos falar desde John Smith em Amsterdam na Holanda em 1609, até chegarmos ao Brasil com William Bagby, Salomão Ginsburg, João Soren, Davi Gomes, Waldemiro Tymchak , Darci Dusilek, Nilson do Amaral Fanini e outros não menos importantes com suas contribuições para o crescimento da Obra Batista em solo pátrio e em diversas nações. Porem, ao assistirmos o programa televisivo da apresentadora Ana Maria Braga, no qual entrevistou o pastor Israel Belo de Azevedo, recém saído de uma operação de câncer de próstata no hospital Quinta D´or, para falar de Jesus a líder de audiência da televisão brasileira pelas manhãs, quando tem se tornado comum, pastores participarem de alguns programas televisivos e somente falarem de si mesmo e da grandeza de seus projetos, esquecendo-se da mensagem Bíblica de que Ele cresça e eu diminua, poderíamos voltar no tempo e seguir o exemplo de um outro pastor batista Inglês, chamado de pai de missões modernas que quando estava próximo da morte, notou que as pessoas começavam a falar dele, do seu trabalho, etc. ele porem chamou um amigo e disse: - Dr.Duff! Você tem falado a cerca do Dr.Carey. Quando eu partir, não diga nada sobre o Dr,Carey, fala sobre o Deus do Dr.Carey. Semelhantemente, o pastor Israel Azevedo, com muita humildade, falou apenas sobre o Deus do Dr.Israel, em uma clara demonstração de que o propósito de sua vida, é glorificar ao Senhor. Os grandes mestres do conhecimento humano, tem reconhecido que as coisas pequeninas são importantes. Schopenhauer, filosofo alemão, afirmou que é precisamente nos pequenos gestos que o homem revela seu caráter. Com base , neste entendimento, podemos afirmar que possui o caráter de Cristo e esta fazendo grandes coisas para Deus.
Baruch Há Shem.
Baruch Há Shem.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
A Verdade inegociável
Como já afirmou o missionário Ronaldo Lidório, determinados lideres evangélicos buscam com ânsia o reconhecimento publico e se encantam com aquilo que não sacia a alma e nem alimenta o coração. Com isto se distanciam a cada dia de um tesouro insubstituível: A integridade. Os verdadeiros pastores, com visão de reino e compromisso com a palavra bíblica, estão sendo afastados dos púlpitos e varias igrejas de diversas denominações, que adotaram a teologia da prosperidade da confissão positiva e auto ajuda, aliadas a um marketing agressivo no mercado da fé. Podemos perceber sutilmente a pressão em determinadas mega-igrejas, sobre a liderança pastoral para valorização de resultados financeiros em detrimento de salvação de vidas, onde os títulos eclesiásticos e a conta bancaria estão sendo prestigiados mais que a intimidade com Deus, onde a eloqüência e o poder da retórica, falam bem mais alto que a integridade e o caráter do ministro, entristecendo o Espírito Santo e manchando o evangelho cristocentrico, que infelizmente serão seguidos por uma multidão de neófitos na palavra bíblica. Quando criança, na Igreja Batista em Belford Roxo, ficava ansioso pelas conferencias missionárias, onde o pastor Paulo Roberto Seabra, enquanto Secretario Executivo da Junta de Missões Nacionais, trazia vários missionários durante suas férias, para darem testemunhos do avanço do evangelho , durante a construção da transamazônica no governo militar e no sertão nordestino com flagelo da seca. Os testemunhos de conversões, faziam-nos derramar lagrimas e surgiu desejo no coração de que quando nos tornasse adulto, para o campo missionário partiria, e gastar nossa vida na pregação das Boas Novas. Já na juventude, quando de nossa participação nas cruzadas evangelísticas promovidas pela UMADER, tendo como lema: “Tudo pela salvação do homem”, viajávamos pelo interior do estado, acompanhando o pastor Manoel Francisco de Freitas, na época líder da juventude Estadual Assembleiana, e ficávamos derramando lagrimas de alegria, quando ao final das pregações trazidas por evangelistas avivados, multidões dobravam seus joelhos diante do Senhor Jesus, e o pregador continuava perguntando; quem deseja o Senhor Jesus na sua vida ? E mais jovens buscavam o desafio de servir a Jesus. Passado algumas décadas, agora, como ministro do evangelho, o que temos assistido em algumas igrejas , é o assassinato sumario e premeditado das verdades do evangelho, onde pastores usando técnicas de marketing pessoal, prometem riquezas, prosperidade e gloria humana, como se fossem promessas de Jesus para seus discípulos e como se fossem possível, negociar a verdade da palavra, com o próprio Verbo vivo . Quando assistimos pregações mercadejantes embasadas na valorização do “ter” em detrimento do “ser”, onde milhares de pessoas estão sendo seduzidas por um falso evangelho, fico a perguntar: Até quando Senhor ? porem, depois de meditar e orar, suplicando respostas, eis que releio Provérbios 12.19, que diz: “ O lábio verdadeiro permanece para sempre; mais a língua mentirosa apenas por um momento”. Esta certeza, nos anima e conforta, a não negociarmos a verdade e acima de tudo, permanecermos na verdade , até que Ele venha. Baruch Há Shem!
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Conselhos de Spurgeon aos Pastores
No mês de dezembro, reencontrei após muito tempo, um pastor pentecostal do Balneário de Armação dos Búzios, agora servindo a Jesus no Norte do Estado, em uma região que prevalece a pobreza econômica e principalmente a espiritual, com uma grande necessidade de obreiros aprovados para semear a Palavra Sagrada. Nos seus queixumes, o velho pastor reclamava da sua denominação evangélica, como uma verdadeira fabrica de pastores sem chamada ministerial e formação Bíblica para o exercício do bom pastoreio. Alguns obreiros, segundo ele, não sabiam o tão pouco foram preparado para celebrarem o Batismo nas águas e a Ceia do Senhor. Outros obreiros, quando ministravam a Palavra, ensinavam heresias, tais como: Anjos sentados nas cadeiras vazias dos templos, caírem no poder, unção do leão e toda sorte de deturpação Bíblica. Em suas lamentações finais, antes de tomar o ônibus de regresso para sua comunidade, o velho pastor declarou uma perola de um dos sermões de Charles Spurgeon: “ Daqui uns tempos, se o diabo pregar a verdade, os pulpitos vão estar cheio dele”. Após ouvir com muita paciência aquelas reclamações, conclui que o principe dos pregadores do século 19 na Inglaterra, Charles Haddon Spurgeon, continua falando para todos os pastores que amam a Palavra Bíblica e desejam ser obreiros aprovados. No seu sermão N°570, chamado: As Primeiras Cinco Disciplinas”, Spurgeon com muita autoridade , afirma categoricamente que, é de suma importância na obra do ministério que o pregador seja um homem iluminado por Deus. Onde não se trata de que a educação seja desprezada; pelo contrario, não podemos esperar que o Espírito Santo, nestes dias, conceda aos homens o conhecimento das línguas, se eles podem adquirir mediante um perseverante estudo. Então, no que concerne a educação do homem, nos cremos que Deus nos delega isso, pois se podemos fazer, não há necessidade do milagre. Porem, ainda que o homem esteja educado de uma maneira excelente, que seja uma massa de barro, onde Deus tenha que soprar em suas narinas o sopro da vida espiritual como pregador do evangelho, pois no contrario, não poderia prestar nenhum serviço ao reino de Deus e seria mais certamente um peso morto como ministro para a Igreja de Deus. O que diremos, então, desees homens que passam ao púlpito em busca do sustento familiar ou aqueles que compram suas ordenações em busca de status na sociedade. Qual deplorável é este pecado em nossos tempos; que as mãos episcopais pousem sobre as cabeças dos homens, declarando que são guiados ao ministério pelo Espírito Santo, quando ainda nem se quer sabem se há um Espírito Santo, no tocante a qualquer conhecimento pratico de seu poder em seus próprios corações! O pastor tem que ser um homem que conhece na pratica, em sua própria alma as verdades que pretende pregar. É verdade que Deus poderia converter almas por meio de um mal pregador. Vamos, se o diabo pregasse não me surpreenderia que algumas almas se convertessem, se ele pregasse a verdade. E o Espírito da Verdade e não o pregador que convence o homem do pecado. Os corvos, mesmo sendo pássaros imundos, levaram ao profeta Elias seu pão e sua carne, saciando sua fome. Da mesma maneira, alguns ministros imundos podem, algumas vezes, levar aos servos de Deus seu alimento espiritual. Por isso, convém que o ministro do evangelho, seje um homem ensinado por Deus e cujos olhos sejam abertos pelo Espírito Santo. Spurgeon preocupado com a boa formação dos pregadores da Inglaterra no seu tempo. Falando sobre a passagem de IITimoteo 4.13, quando Paulo pede a Timóteo que leve para si os seus livros e pergaminhos e disse o seguinte: “...Paulo foi inspirado pelo Espírito Santo, mais, ainda sim, quer livros! Ele esteve pregando por pelo menos 30 anos, mais ainda assim, quer livros! Ele viu o Senhor, mais ainda sim, quer livros! Ele foi arrebatado ao terceiro céu, e ouviu coisas que eram proibidas ao homem pronunciar, mais ainda sim, quer livros! Ele Escreveu a maior parte do Novo Testamento, mais ainda sim, quer livros! O apostolo disse a Timóteo e da mesma forma diz a todos os pregadores: Aplica-te a leitura”. O homem que nunca lê, jamais será lido; aquele que nunca cita, jamais será citado. Aquele que nunca usa os pensamentos do celebro de outros homens, prova que ele mesmo não tem cérebro. Baruch Há Shem!
domingo, 1 de novembro de 2009
O Ato de Pastorear
Dias desses, encontrei no ponto de ônibus para Rio das Ostras, um antigo pastor de uma comunidade composta basicamente de descendentes de escravos, que foi transferido recentemente para uma região muito pobre do interior do Estado, onde se vive da plantação de abacaxi. Em seu desabafo pastoral de final de carreira, reclamava que sua congregação muito humilde, não dispunha de recursos suficientes para pagar sua prebenda e se quer sua futura aposentadoria, que já estava próxima. Diante de tamanha responsabilidade no ato de pastorear, que consiste em alimentar, proteger, confortar e resgatar as ovelhas perdidas, aquele pastor encontrava-se desanimado e sem perspectiva de um futuro melhor, desejoso de assumir uma grande igreja urbana tão diferente das igrejas do interior. Com o mercantilismo da fé e o surgimento dos pastores profissionais, com ênfase na teologia do mercado, o verdadeiro significado de uma das metáforas favoritas de Jesus para liderança espiritual, no qual Ele utilizava freqüentemente para descrever a si mesmo, como pastor, foram abandonadas e esquecidas. O apostolo Pedro que de pescador foi transformado em pastor de ovelhas pelo Senhor Jesus, escreveu aos presbíteros da iniciante igreja sobre o verdadeiro ato de pastorear: “Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, (...) pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mais espontaneamente, como Deus quer, nem por sórdida ganância, mais de boa vontade, nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-os modelos de rebanho. Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da gloria (IPedro 5.1-4). Os verdadeiros pastores possuem as qualidades e virtudes do Supremo Pastor, onde exercem o pastoreio resgatador das ovelhas perdidas, que vivem vagando de um lado para outro, como ovelhas sem pastor. (Matheus 9.36). Os verdadeiros pastores são alimentadores de ovelhas famintas de um pasto verdejante, cujo o alimento servido é a genuína e insubstituível Palavra de Deus. Aqueles que não conseguem alimentar o rebanho, são obreiros desaprovados para serem pastores. (Jeremias 23.1-4 – Ezequiel 34.2-10). Os verdadeiros pastores são protetores das ovelhas indefesas diante do ataque dos lobos selvagens. ( Atos 20.28-30). Os verdadeiros pastores são confortadores nos momentos de tristeza e dor pelo qual passam as ovelhas. Ele deve “admoestar os insubmissos, consolar os desanimados, amparar os fracos e ser longânime para com todos”. (Tessalonicenses 5.14). Os verdadeiros pasrtores dão bons testemunhos, servindo de exemplo para as ovelhas através de suas próprias vidas. As ovelhas o vêem e imitam suas ações. “ Tens cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres, porque, fazendo assim, salvaras tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.”(1Timoteo 4.16). Ainda que seja , quase impossível encontrar pastores com tamanho amor por suas ovelhas, em uma igreja que prega atualmente técnicas de marketing e auto-ajuda para manterem os templos lotados, de ávidos consumidores de uma graça barata, temos certeza, de que, assim como foi nos dias do profeta Elias, existem aqueles remanescentes, que ainda não dobraram seus joelhos ao deus do mercado; Mamom, e continuam exercendo o ato do pastoreio, seguindo o exemplo do supremo pastor, como o apostolo Pedro o chamou. (I Pedro 5.4).
Baruch Há Shem.
Baruch Há Shem.
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