Como já afirmou o missionário Ronaldo Lidório, determinados lideres evangélicos buscam com ânsia o reconhecimento publico e se encantam com aquilo que não sacia a alma e nem alimenta o coração. Com isto se distanciam a cada dia de um tesouro insubstituível: A integridade. Os verdadeiros pastores, com visão de reino e compromisso com a palavra bíblica, estão sendo afastados dos púlpitos e varias igrejas de diversas denominações, que adotaram a teologia da prosperidade da confissão positiva e auto ajuda, aliadas a um marketing agressivo no mercado da fé. Podemos perceber sutilmente a pressão em determinadas mega-igrejas, sobre a liderança pastoral para valorização de resultados financeiros em detrimento de salvação de vidas, onde os títulos eclesiásticos e a conta bancaria estão sendo prestigiados mais que a intimidade com Deus, onde a eloqüência e o poder da retórica, falam bem mais alto que a integridade e o caráter do ministro, entristecendo o Espírito Santo e manchando o evangelho cristocentrico, que infelizmente serão seguidos por uma multidão de neófitos na palavra bíblica. Quando criança, na Igreja Batista em Belford Roxo, ficava ansioso pelas conferencias missionárias, onde o pastor Paulo Roberto Seabra, enquanto Secretario Executivo da Junta de Missões Nacionais, trazia vários missionários durante suas férias, para darem testemunhos do avanço do evangelho , durante a construção da transamazônica no governo militar e no sertão nordestino com flagelo da seca. Os testemunhos de conversões, faziam-nos derramar lagrimas e surgiu desejo no coração de que quando nos tornasse adulto, para o campo missionário partiria, e gastar nossa vida na pregação das Boas Novas. Já na juventude, quando de nossa participação nas cruzadas evangelísticas promovidas pela UMADER, tendo como lema: “Tudo pela salvação do homem”, viajávamos pelo interior do estado, acompanhando o pastor Manoel Francisco de Freitas, na época líder da juventude Estadual Assembleiana, e ficávamos derramando lagrimas de alegria, quando ao final das pregações trazidas por evangelistas avivados, multidões dobravam seus joelhos diante do Senhor Jesus, e o pregador continuava perguntando; quem deseja o Senhor Jesus na sua vida ? E mais jovens buscavam o desafio de servir a Jesus. Passado algumas décadas, agora, como ministro do evangelho, o que temos assistido em algumas igrejas , é o assassinato sumario e premeditado das verdades do evangelho, onde pastores usando técnicas de marketing pessoal, prometem riquezas, prosperidade e gloria humana, como se fossem promessas de Jesus para seus discípulos e como se fossem possível, negociar a verdade da palavra, com o próprio Verbo vivo . Quando assistimos pregações mercadejantes embasadas na valorização do “ter” em detrimento do “ser”, onde milhares de pessoas estão sendo seduzidas por um falso evangelho, fico a perguntar: Até quando Senhor ? porem, depois de meditar e orar, suplicando respostas, eis que releio Provérbios 12.19, que diz: “ O lábio verdadeiro permanece para sempre; mais a língua mentirosa apenas por um momento”. Esta certeza, nos anima e conforta, a não negociarmos a verdade e acima de tudo, permanecermos na verdade , até que Ele venha. Baruch Há Shem!
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