sábado, 7 de novembro de 2009

25 anos de impacto em Copacabana



“Quando a vós, a unção que Dele recebestes permanece em vos, e não tendes necessidade que alguém vos ensine, mais com a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeiros, e não falsa, permanecei Nele ...” (I João 2.27)

Em 1984, então com apenas 12 anos de idade, época em que os meninos estão preocupados em soltar pipa, jogar futebol e bola de gude, e no período das férias escolares, mergulhar nas ondas de Copacabana, ouvi falar de um certo movimento jovem de evangelização com origem nos Estados Unidos, fruto de uma visão de um estudante de 24 anos de nome Loren Cunningham, que eu não sabia pronunciar. Muito curioso e freqüentando os embaixadores do Rei, na Igreja Batista Central de Belford Roxo, recebi o convite para evangelizar na Praia de Copacabana, zona sul carioca, durante o reiveillon, o que despertou em todos nos pré-adolescentes um sentimento de aventura. Porem , foi somente no clímax da juventude , que nos identificamos com a Jocum em sua base de operação no bairro de Santa Cruz da Serra, no município de Duque de Caxias , na Baixada Fluminense liderada pelo missionário Wellington Rodrigues de Oliveira e a participação dos jocumeiros Vanderley Pinheiro, o capixaba Sergio Santos , o carioca Ezequiel do Espírito Santo a Argentina Maria Rosa, o paulista Tanabi, a mineira Luciene e o baiano Marcão entre outros , na árdua tarefa de mobilizar, inspirar e trabalhar com a juventude cristã para aplicar o evangelho em nossos dias. As dificuldades enfrentadas pelo presbiteriano Wellington e sua equipe na realização do evangelismo de impacto durante o Réveillon e depois do carnaval, e posteriormente subindo os morros das favelas cariocas, motivaram uma geração de brasileiros a darem continuidade ao movimento de missões urbanas a partir da cidade do Rio de Janeiro. Lembro-me com carinho e muita saudade, dos tempos que antecediam o evangelismo no réveillon e as sucessivas visitas as igrejas evangélicas do estado do Rio de Janeiro, para passar a visão recrutando obreiros, levantando recursos, realizando programas de treinamento, tudo por amor a Jesus e as almas perdidas, sem nenhuma recompensa financeira. Bons tempos aqueles, em que jovens e evangelistas , almejavam gastar suas vidas na proclamação das boas novas, confiando apenas nas promessas de Jesus. Em certa ocasião, o líder nacional da Jocum, Jim Stier, no auditório da Radio Boas Novas em Vila Isabel, subúrbio do Rio de Janeiro, fez um desafio impactante para todos os jovens, que tinham um coração missionário e estavam dispostos a abrirem mão do conforto de seus lares e do amor de seus familiares, para partilharem do amor de Cristo e a graça de Deus aos povos e nações da Terra. Durante o tempo em que colaborei nas campanhas da Jocum, foi um período gratificante e de profundo aprendizado na dependência exclusiva do Senhor, onde aprendi a aumentar minha visão do Reino de Deus, alem das fronteiras da minha igreja local, com suas limitações denominacionais. No verão de 1986 , um grupo de jocumeiros, resolveu fazer Deus conhecido na região dos lagos, tendo por base operacional, uma casa na Rua Governador Valadares, Bairro São Cristovão em Cabo Frio, residência cedida pelo saudodo presbítero Edalmo de Oliveira, membro da igreja presbiteriana, que com muito carinho e amor por missões, acolheu cerca de 10 jovens sonhadores. Durante 2 semanas, percorreram as igrejas da região, fazendo apresentações de pantomina com a peça: O Fardo, e despovoaram o inferno das drogas e da prostituição do verão cabofriense, respondendo a violência do pecado com o consolo e a justiça do Reino de Deus para transformação completa do individuo. Glorifico a Deus, pelo privilegio de ter participado desta missão de verão, onde alguns anos após, a missionária Luciene foi enviada para Itália, Marcão para Inglaterra e o Carioca Ezequiel para trabalhar com os índios Yanomani em Roraima. Agora passado 25 anos, uma nova geração de jocumeiros se prepara para realizar um novo impacto de ano novo nas areias de Copacabana, onde cerca de 2 milhões de pessoas estarão circulando visando esquecer por 18 minutos suas culpas e pecados enquanto explodem no céu os fogos de beleza superficial. Nossos votos, são de que a visão de ondas de milhares de jovens que Deus seu a Loren Cunningham, possam avançar sobre o inferno e continuarem povoando os céus, não apenas de Copacabana , mais sim de todos os povos e nações da Terra. Baruch Há Shem!

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