domingo, 10 de janeiro de 2010
Perdão que não acaba
Quando do nascimento do meu primeiro filho, resolvi colocar o nome de Caio Fabio, uma espécie de homenagem ao pregador de multidões, que influenciou minha geração com mensagens impactantes. Porem veio sua queda e desisti de homenageá-lo, como também de ler seus livros e assistir suas pregações eletrônicas. Assim como muitos, eu o julguei. Fiquei decepcionado com o ídolo evangélico, pois descobri que ele era humano. Falível e pecador como todos nos. Descobri a nossa tendência de gloriarmos em homens (I Corintios 3.21). Ao assistir o vídeo gravado na Catedral Episcopal de Recife-PE, a cerca de cinco anos passados, quando Caio se despe e ressuscita a dor que hoje é cicatriz no corpo da igreja. Faz-me refletir, que o serviço do ministério leva-nos a pregar todos os dias o amor de Deus e o perdão pelos nossos pecados. Mais também a profissionalização do púlpito, que pode nos levar para longe da comunhão com Deus e entrarmos em um processo de desumanização como servos. A confissão de Caio, serve de alerta para todos nos, membros do corpo de Cristo, para que entendamos que o caminho do verdadeiro "sucesso" não é subir as escadas da gloria passageira do Ministério Pastoral, mais descer em humildade, quebrantamento e serviço ao próximo. Muita das vezes, nos, enquanto ministros do evangelho, diante de multidões acabam engasgando com a nossa própria saliva, e tropeçamos em nossas próprias pernas, achando que somos tudo aquilo que o povo aplaude e consegue enxergar com nossas mascaras. Ainda bem que "O Senhor não vê, como vê o homem, pois o homem vê o que esta diante dos olhos, porem o Senhor olha o coração". (I Samuel 16.7). Que Deus tenha misericórdia de todos nos. Baruch Há Shem!
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