domingo, 11 de outubro de 2009
Quando a história se repete
“E também eu te digo, que tu és Pedro, e sobre essa pedra edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”(Matheus 16.18)
Já foi dito que a historia se repete e na Igreja, não o é diferente. Contudo, como boa professora seus ensinamentos em mais de dois mil anos de cristianismo são preciosos e profundos para aqueles que não se deixam levar pelos ventos da modernidade.
Em meio as turbulências que os cristãos contemporâneos estão vivendo de maneiras desnorteada, estudar o passado e compará-lo com o presente da Igreja, nos ajuda a entender os problemas e a maneira pelo qual devemos resolve-los,como parte integrante do corpo de Cristo. O inimigo de Deus e da humanidade, tem no decorrer dos séculos se levantado contra a Igreja, desde a sua fundação com assassinato dos mártires, a introdução de heresias , a queima do Livro Sagrado, o modernismo, o secularismo, e agora também o mercantilismo da fé com o crescimento dos adeptos da teologia da prosperidade e o desvirtuamento do papel profético da Igreja. A pretexto de alcançar toda a nação brasileira e atingir a hegemonia religiosa, alguns lideres denominacionais tem abandonado princípios e valores Bíblicos , criando a crise do modernismo teológico, embalados por discípulos de Balaão. O nome “modernismo” encobre diversas propostas, cuja as raízes remontam ao liberalismo do século 19, onde o conceito de “ igreja” tem relação com a ordem política e social, a renovação da teologia e a atualização do papel eclesiástico no mundo. Essa corrente de pensamento induzia ao esvaziamento do valor da fé e o papel da igreja na sociedade. O modernismo atual com uma nova roupagem tem a pretensão de reformar a igreja, a partir do abandono de praticas Bíblicas neo testamentárias com o surgimento de denominações que atendem as exigências do mercado religioso, onde seus lideres abandonaram o pastoreio do rebanho de Cristo pelo palanque político, e algumas delas ate mesmo se transformaram em partidos ideológicos, outras em instituições bancarias, uma variável que certamente favorece a perda da credibilidade de parte da igreja junto a população neste mundo globalizado. Aprendemos com o passado e reafirmamos nossa convicção de que a Igreja enquanto agencia proclamadora de Boas Novas, é portadora de uma missão essencialmente espiritual. E, cumprir essa missão, é seu dever prioritário. Nenhum movimento modernista ou reformista, pode eximila desta responsabilidade, correndo o risco de perder a sua identidade mais profunda – e, com a identidade cristocentrica sua credibilidade para a construção do Reino de Deus. Cabe ao estado democrático de direito , o objetivo e o dever de promover o bem estar social e a justiça para a população, e não a Igreja. Assim como também, não cabe a interferência constantiniana na Igreja visando cooptá-la em troca de benesses materiais. A Igreja e os seus sacerdotes, estariam cometendo uma traição ao homem comum, mesmo com as melhores intenções, se lhe oferece-se bem estar social, prosperidade material, mais lhe sonegasse, o que o Cristo vivo resgatou para a humanidade com sua morte na Cruz do Calvário. Assim, quando o crente bereiano se sentir confuso e atordoado com os modismos heréticos, basta apenas consultar as Escrituras Sagradas e as lições de historia, para perceber que mais uma vez a historia se repete. Baruch Há Shem!
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