quarta-feira, 25 de março de 2009

O Pastor Convencido


Quando no Seminário do Instituto Haggai, aprendi todos os deveres pessoais que um pastor necessita para liderar um rebanho, tais como: irrepreensível, marido de uma só mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho, não espancador, mais moderado, inimigo d contendas, não ganancioso, que governe bem sua casa, não neófito e com bom testemunho dos que estão de fora. Obviamente o bom testemunho preconiza que aquele que aspira ao episcopado, seja verdadeiramente convertido ao Senhor Jesus, possua amor pelas almas perdidas e deseja de coração servir a Igreja de Cristo e não servir-se dela. Para minha surpresa desagradável, ao final do curso de obreiros, descobri que muitos ministros de Cristo, antes mesmo de serem ordenados, estão convencidos de que são convertidos, causando verdadeiros estragos na Igreja. Um exemplo clássico de um ministro convencido, foi Abraham Kuyper(foto), nascido em 1837 em Maassluis na Holanda , filho de um ministro da Igreja Reformada holandesa, tendo feito seu curso superior na universidade de Leiden, onde colou o grau de doutor e teologia em 1862, mais que sob a influencia de idéias anti bíblicas, mesmo depois de ordenado pastor de uma congregação em Beesd um povoado onde permaneceu durante 4 anos, era totalmente inconverso, arrogante e aberto a duvidas, quanto a fé na ressurreição de Cristo. A conversão verdadeira de Kuyper, deu se apenas depois das pregações de uma jovem camponesa Pietje Baltus, sua sincera ovelha, que testemunhou a graça de Deus em sua vida. Na biografia daquele que se tornaria o Primeiro Ministro da Holanda em 1900 e fundador da Universidade Livre da Holanda, o discípulo ensinou o mestre, como ser verdadeiramente um pastor convertido, alimentado e alimentando com as palavras de fé e da boa doutrina.
Quando um pastor não é convertido, mais antes soberbo e nada sabe, mais delira a cerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem contendas dividindo o corpo de Cristo, por amor ao poder e ao dinheiro, melhor seria que entregasse o cajado e se converte-se de verdade, do que cair em tentação e laço, com muitas concupiscências loucas e nocivas levando seu ministério a ruína e perdição. (I Timóteo 6: 4-9)

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