quinta-feira, 2 de julho de 2009

A Carta do Inferno


A chegada do carteiro em nossas residências, trazendo correspondências muitas vezes alegres e tristes, é aguardada com muita ansiedade principalmente, quando estamos distantes de nossos familiares e de nossa pátria.
Um dos maiores missivistas da Bíblia, fói o apóstolo Paulo, que escreveu diversas cartas aos cristãos da Igreja Primitiva, admoestando-os a guardarem os preceitos apostólicos confiado pelo próprio Senhor Jesus. Agora, uma carta como o rei de Judá, Ezequias recebeu do diabo, redigido no inferno visando causar pânico e terror no meio do povo de Deus, não existe outro igual. Certa vez, fui convidado por um jovem pastor, amigo desde a minha adolescência, a participar de uma Assembléia Geral de uma Convenção de Pastores Pentecostais, onde esperava-me alimentar do maná do céu com palavras bíblicas cheias de unção. Para minha tristeza e vergonha do meu amigo, o que se tratou na reunião foi apenas discussão de política partidária, solicitação do aumento da arrecadação financeira, além de ataques verbais contra outras denominações. Aqueles homens, outrora campeões da fé, guerreiros do Senhor na proclamação do Evangelho, haviam perdido a visão do Reino Celestial e estavam preocupados apenas com o estabelecimento e crescimento do Reino temporal. Analisando biblicamente, percebi o por que daquela denominação histórica está perdendo espaço para o inferno. Assim como Israel, o povo tinha “se vendido para fazer o mal”, até que o Senhor afastou a Israel da sua presença. (2Rs 17.21-23).
Após nosso retorno, daquela fatídica Assembléia Convencional, um outro jovem evangelista, reclamando: “Não adianta ser justo. Não adianta gastar sua vida pregando o evangelho. Você ora, jejua, contribui, anda no caminho da busca da santidade e acaba recebendo uma ducha de água fria dos príncipes da Igreja. Aquele obreiro estava desanimado e decepcionado.”
Quando estamos diante desse tipo de situação, onde o Diabo envia mensagens para confrontar sua fé, dizendo: “Onde estão os deuses de Hamate e de Árpade? Acaso os livraram a Samaria das minhas mãos (2 Rs 18. 33,34).
Devemos fazer como Ezequias, estender perante o Senhor, buscar solução somente no Senhor. Minha sogra, Diaconisa Arinda da Costa Silva, mulher virtuosa, costuma dizer dizer: que o calado vence na presença do Senhor. “Calou-se, porém, o povo e não lhe respondeu palavras. (2Rs 18.36). Baruch Há Shem!

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