Em 1988, o rádio evangelista norte-americano Warnen W.Wiersbe publicou um livro intitulado “A Crise de Integridade sobre os diversos escândalos que estavam afetando a Igreja Evangélica Americana, que reúne as sedes das maiores denominações protestantes do mundo, com reflexos sobre as demais igrejas espalhadas nos outros continentes. O livro tornou-se um Best Seller em vários países, inclusive no Brasil, onde inúmeros escândalos de proporções gigantescas tem ameaçado a integridade da Igreja Brasileira. Passado 16 anos, observamos que a situação reinante em nosso país, a despeito do crescimento vertiginoso da população evangélica, tornou-se aflitiva. Estes são dias difíceis para a Igreja do Senhor, e o tempo urge. Alguns teólogos afirmam que desde que a Igreja foi fundada, ela atravessa crises sanzonais.
A Bíblia afirma que uns foram chamados para pastores, evangelistas, mestres e doutores, contudo, vivemos dias em que foi criado uma nova categoria de pastores, para atender as exigências do mercado da fé, e dos pastores empresários, que fundam verdadeiras franquias para exploração da fé alheia. Os fiéis remanescentes afirmam que a Igreja tem tido a sua porção de hipócritas e mercenários quase desde o começo, e o joio e o trigo crescerão juntos até a volta do Senhor. Portanto, não há motivos para desespero. Esses escândalos vão passar. Será? No dia 29 de julho de 2004, participamos do funeral do pastor Gentil Medeiros (foto) da Assembléia de Deus em Armação dos Búzios, que foi um exemplo dos fiéis. Todos os pastores que ali compareceram para prantear aquele soldado de Cristo, foram unânimes em declarar sua integridade moral no Ministério da Palavra na Região dos Lagos.
O pastor Gentil, já de saudosa memória, não será lembrado como um grande evangelista, um missionário desbravador, um mestre nas Escrituras, mas sim, como um pastor de uma moral inatacável, respeitado e amado pelas suas ovelhas, pela população e autoridades de Armação dos Búzios. A cada município que visitamos para pregar as Boas Novas, nos deparamos com sucessivos escândalos praticados na maioria das vezes pela liderança da igreja. São casos de adultério, corrupção, homossexualismo, simonia, agressões físicas entre obreiros, nepotismo, venda de credenciais de ministros, falsidade ideológica etc. Defrontamo-nos com uma crise de integridade. Não somente a conduta da igreja esta em debate, mas também seu próprio caráter. O Brasil está perguntando: -Pode-se confiar na Igreja Evangélica?
-E como responderemos é tão importante quanto o que respondemos.
Durante vinte séculos a igreja vem dizendo ao mundo que se arrependa de seus pecados e creia no evangelho. Hoje, no início do século vinte e um, o mundo diz a igreja e aos seus sacerdotes que se arrependa dos pecados e volte a ser a verdadeira igreja imaculada de Cristo. Conforme já declarou o Bispo da Diocese Anglicana de Recife, Robinson Cavalcante, no caso brasileiro, a igreja já perdeu sua inocência e o entusiasmo juvenil. A memória e o legado positivo do passado já foram esquecidos e abandonados. Essa imensa comunidade, que se autodenomina “evangélica” (mas que, de fato, é fundamentalista) não tem uma identidade comum nem possui um projeto histórico (o teocrático, talvez). Serva do século, Fragmentada, sob a rivalidade e a fogueira da vaidade dos (mui vivos) “caudilhos do Senhor” e de suas empresas religiosas.
Protestantismo que não protesta. Reformados com Amnésia da Reformas e com fobias de reformas, cultivando os seus verdadeiros heróis: Caim (“Sou eu, porventura, guardião do meu irmão?”), Pilatos (diante da problemática do mundo, “lavo minhas mãos”) e Pedro (nada de Jerusalém e cruz, “façamos aqui permanente acampamento” e louvorzão).
Quais seriam então, as marcas de uma “igreja normal”? Sectarismo, alienação, emocionalismo, legalismo, moralismo, antiintelectualismo, valores burgueses, falta de amor e de resposta à individualidade e á privacidade do próximo. Negar essa verdade? Fugir dela? Desanimar? Mas não foi Ele quem disse: “Edificarei a minha igreja” (Mt 16.18)?
Que Deus tenha misericórdia de todos nós e possamos apresentar ao mundo as marcas do caráter do Cristo Vivo. Baruch Há Shem!
A Bíblia afirma que uns foram chamados para pastores, evangelistas, mestres e doutores, contudo, vivemos dias em que foi criado uma nova categoria de pastores, para atender as exigências do mercado da fé, e dos pastores empresários, que fundam verdadeiras franquias para exploração da fé alheia. Os fiéis remanescentes afirmam que a Igreja tem tido a sua porção de hipócritas e mercenários quase desde o começo, e o joio e o trigo crescerão juntos até a volta do Senhor. Portanto, não há motivos para desespero. Esses escândalos vão passar. Será? No dia 29 de julho de 2004, participamos do funeral do pastor Gentil Medeiros (foto) da Assembléia de Deus em Armação dos Búzios, que foi um exemplo dos fiéis. Todos os pastores que ali compareceram para prantear aquele soldado de Cristo, foram unânimes em declarar sua integridade moral no Ministério da Palavra na Região dos Lagos.
O pastor Gentil, já de saudosa memória, não será lembrado como um grande evangelista, um missionário desbravador, um mestre nas Escrituras, mas sim, como um pastor de uma moral inatacável, respeitado e amado pelas suas ovelhas, pela população e autoridades de Armação dos Búzios. A cada município que visitamos para pregar as Boas Novas, nos deparamos com sucessivos escândalos praticados na maioria das vezes pela liderança da igreja. São casos de adultério, corrupção, homossexualismo, simonia, agressões físicas entre obreiros, nepotismo, venda de credenciais de ministros, falsidade ideológica etc. Defrontamo-nos com uma crise de integridade. Não somente a conduta da igreja esta em debate, mas também seu próprio caráter. O Brasil está perguntando: -Pode-se confiar na Igreja Evangélica?
-E como responderemos é tão importante quanto o que respondemos.
Durante vinte séculos a igreja vem dizendo ao mundo que se arrependa de seus pecados e creia no evangelho. Hoje, no início do século vinte e um, o mundo diz a igreja e aos seus sacerdotes que se arrependa dos pecados e volte a ser a verdadeira igreja imaculada de Cristo. Conforme já declarou o Bispo da Diocese Anglicana de Recife, Robinson Cavalcante, no caso brasileiro, a igreja já perdeu sua inocência e o entusiasmo juvenil. A memória e o legado positivo do passado já foram esquecidos e abandonados. Essa imensa comunidade, que se autodenomina “evangélica” (mas que, de fato, é fundamentalista) não tem uma identidade comum nem possui um projeto histórico (o teocrático, talvez). Serva do século, Fragmentada, sob a rivalidade e a fogueira da vaidade dos (mui vivos) “caudilhos do Senhor” e de suas empresas religiosas.
Protestantismo que não protesta. Reformados com Amnésia da Reformas e com fobias de reformas, cultivando os seus verdadeiros heróis: Caim (“Sou eu, porventura, guardião do meu irmão?”), Pilatos (diante da problemática do mundo, “lavo minhas mãos”) e Pedro (nada de Jerusalém e cruz, “façamos aqui permanente acampamento” e louvorzão).
Quais seriam então, as marcas de uma “igreja normal”? Sectarismo, alienação, emocionalismo, legalismo, moralismo, antiintelectualismo, valores burgueses, falta de amor e de resposta à individualidade e á privacidade do próximo. Negar essa verdade? Fugir dela? Desanimar? Mas não foi Ele quem disse: “Edificarei a minha igreja” (Mt 16.18)?
Que Deus tenha misericórdia de todos nós e possamos apresentar ao mundo as marcas do caráter do Cristo Vivo. Baruch Há Shem!
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