quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Após 40 anos – o sonho não morreu


No último dia 4 de abril em várias partes do mundo livre foi realizado um minuto de silêncio em memória na vida daquele que deu sua própria vida em favor da liberdade. Pastores se calaram nos púlpitos.
Políticos silenciaram-se nas tribunas das casas de leis, jornalistas escreveram sobre seu legado cristão para a Humanidade. Nesta data histórica, que se tornou feriado nacional na América do Norte em 1968, foi assassinado o pastor evangélico negro, Dr. Martim Luther King Jr. Prêmio Nobel da Paz, discípulo de Jesus, líder anti-segregacionista norte-americano, apóstolo da não-violência que deixou como exemplo para a humanidade a fé na compreensão e harmonia entre os homens de todas as raças, de todas as religiões e de todas as culturas.
Martim Luther King provou que vale a pena ter um sonho e trabalhou para torná-lo realidade. Quando criticado como extremista até mesmos pelos seus amigos pastores batistas, aos poucos ele encontrava satisfação neste rótulo e respondia com alegria: Não foi Jesus um extremista quanto ao amor? “Amai os vossos inimigos, abençoai aqueles que vos maldizem, fazei o bem aqueles que vos odeiam e orai pelos que acintosamente nos hostilizam e nos perseguem.” Não foi Amós um extremista da justiça? Deixai a justiça jorrar como a água e a retidão como um rio, fluindo constantemente. “Não foi Paulo um extremista do Evangelho de Cristo?” Trago em meu corpo as marcas de nosso Senhor Jesus Cristo. Não foi Martinho Lutero um extremista? “Aqui estou eu não posso fazer de outra maneira, por isso, Deus me ajude”. E John Bunyan? “Prefiro permanecer na prisão até o fim nos meus dias o garrotear minha consciência”. E Abraão Lincoln? Esta Nação não pode sobreviver meio escrava e meio livre. E Thomas Jefferson? Defendemos estas verdades que dispensam explicação: A de que todos os homens são iguais... “Portanto, não importa o fato de sermos extremistas, mas o tipo de extremista. Seremos extremistas do ódio ou do amor? Verdadeiramente, o pastor Martin Luther King foi um extremista da não-violência no amor de Jesus e seu sacrifício não foi em vão, porquanto mesmo depois de 40 anos, milhares de homens e milhares continuam tendo um sonho. Baruch Há Shem!

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