quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Histórias verdadeiras de mães que oram


Durante o Culto da Vitória realizado na Assembléia de Deus em Unamar – Cabo Frio – Ministério de Madureira no último dia 27 de maio de 2008, o pastor José Carlos Gomes, testemunhou sobre o poder da oração das mães pelos filhos.
Contava-nos ele, que sua mãe que mora em São Francisco de Itabapoana, região noroeste fluminense, estava em sua residência com seus afazeres domésticos, quando sentiu um aperto no coração e um forte desejo de orar pelos seus filhos, pedindo a proteção de Deus para suas vidas. Imediatamente, aquela mulher de oração, dobrou seus joelhos e começou a clamar a Deus com intensidade e lágrimas nos olhos, sem nem mesmo saber o por que.
Naquele exato momento, seu filho mais novo, morador do Rio de Janeiro, que após sair do trabalho em uma favela de Bonsucesso, entrou em um açougue para comprar a carne para o jantar, no momento em que acontecia um assalto, onde o bandido fortemente armado, passou por ele e já chegou atirando a queima roupa no açougueiro, seguido de morte.
O irmão do pastor José Carlos, saiu do açougue tremendo e pálido como cera, descrevendo aquela cena violenta, alegando que o criminoso não tinha lhe enxergado. Ao relatar o fato ocorrido para sua mãe, foi que descobriu o motivo do livramento, alguém muito importante estava orando por ele.
“E tudo o que pedirdes na oração, crendo a recebereis”. Mt 21:22.
Conta-se que Aurélio Augustinos nascido no Norte da África no ano 354 d.C na cidade de Tagaste, tinha uma mãe com oração muito fervorosa. Agostinho, como era conhecido, era filho de um casamento religiosamente misto. Seu pai era adepto de uma religião pagã romana, com seus deuses pagãos e templos que induziam as paixões carnais regadas à sexo livre. Por ser membro do parlamento da cidade, seu pai era muito importante na comunidade, que propiciou ao seu filho uma especialização na filosofia Greco romana, o que, naquela época era considerado o único caminho para a verdade, a felicidade e o sucesso.
O jovem Agostinho, profundamente influenciado pelo seu pai e sua herança, tornou-se um grande filósofo, orado e professor. Também se tornou sexualmente promíscuo, buscando constantemente o prazer carnal. Era o que poderíamos chamar hoje de um playboy rico e educado.
Já a sua mãe era o oposto de seu pai. Mônica era uma cristã atuante e dedicada. Sua paz e determinação atraiam seu filho, mas isso não era o suficiente para fazê-lo seguir a sua fé. As crenças e o comportamento de Agostinho a entristeciam. Ela orava muito pela salvação de seu filho, até o dia que Agostinho decidiu deixar a África do Norte com destino à Roma, capital do Império, buscando melhores oportunidades para a sua vida. Em Roma, havia os melhores filósofos e os melhores templos da luxúria. Lá, Agostinho poderia desenvolver seus pensamentos, exercitar seus dons e aproveitar os prazeres mundanos, o que, entristecia profundamente o coração de sua mãe Mônica, contudo, ela não deixava de orar pela conversão do seu filho amado.
Os sonhos de Agostinho e os pesadelos de Mônica tornaram-se realidade, ele passou a seguir uma corrente de pensamento não cristã e de filosofias antigas. Em decorrência disso, entregou-se ao pecado, engravidando uma mulher com quem vivia maritalmente sem se casar. Tornou-se um profissional de muito sucesso, mudando-se para Milão e ensinando filosofia e retórica à filhos de ricos e poderosos.
Agostinho revoltou-se contra Deus, mas o Todo-Poderoso não se revoltou contra Ele. Enquanto lecionava, chegou a conclusão de que as filosofias que ensinavam eram falsas. Estava preso a um estilo de vida imoral, embora desejasse encontrar liberdade e moralidade.
Numa tarde quente de Agosto no ano de 386 d.C, Deus mudou para sempre a vida do professor de 33 anos, onde ele descreve essa mudança em sua mudança autobiográfica “confissões”. O Senhor ouviu os pedidos de Mônica e viu suas lágrimas. Deus havia preparado homens e mulheres na Itália que seriam espelhos para que Agostinho mirasse seu rosto e reconhecesse seu pecado.
O resto da história é fascinante. No ano 387 d.C, Agostinho foi batizado por Ambrósio, o pastor de Milão que teve grande influência na fé e nos pensamentos de Agostinho. O professor de Tagaste, não só se tornou um cristão, mas também um grande professor e um pastor da Igreja e um dos mais influentes teólogos cristãos. Seus escritos influenciaram poderosamente teólogos tais como: Calvino e Martim Lutero. Seus pensamentos influenciaram as filosofias de Emanuel Kant e Blaise Pascal.
Tudo isto aconteceu, porque Deus resolveu atender as orações de uma mãe que estava sempre de joelhos na sua presença. Baruch Há Shem!

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