No início do ano, um pastor de nossa cidade, procurou o Conselho para buscar um professor de ética pastoral, visando preencher uma vaga no curso de formação de obreiros a ser implementado em sua Igreja. Após bater na porta de vários ministros de diversas denominações, ele resolveu pedir ajuda ao presidente da Comissão de Ética do Conselho de Pastores, por considerar a importância dessa disciplina na vida do obreiro na Casa de Deus, como também no dia-a-dia do cidadão comum.
Nas últimas décadas, os evangélicos brasileiros a despeito do crescimento da Igreja em solo pátrio, tem ficado estarrecidos com uma sucessão interminável de escândalos praticados pelos líderes que não possuem nenhuma ética, como também perderam o temor de Deus. Os casos de corrupção, principalmente evolvendo pastores-deputados sejam no Congresso Nacional ou Assembléias Legislativas tem recebido grande cobertura da mídia e causado forte impacto na opinião pública. Alguns políticos evangélicos têm dado prova de que são indivíduos destituídos de um caráter integro e valores morais sólidos. Em contra partida, alguns segmentos da Igreja Evangélica Brasileira, tem ficado para trás, com a falta de transparência no uso e a aplicação dos recursos trazidos para a obra de Deus, no nepotismo religioso com a consagração de obreiros sem nenhuma chamada pastoral, que possuem o único intuito de lesar a Igreja.
Muito se tem falado nos bastidores do clero evangélico sobre os escândalos, mas poucos têm indagado sobre as causas mais profundas desses problemas. Alguns dizem que a Igreja necessita de uma nova reforma do tipo preconizada por Lutero. Outros são os que asseguram a necessidade da implantação de uma ética calvinista de maneira bastante ortodoxa. Ou será esse um problema comum a todas as igrejas espalhadas pelo mundo afora? Quem estudar a História da Igreja percebe que o problema não é novo.
A situação vigente no Brasil lembra algumas afirmações dos profetas bíblicos ao descreveram as realidades do seu tempo. Isaías denunciou Jerusalém, dizendo: “Os teus príncipes são rebeldes e companheiros de ladrões; cada um deles ama o suborno e corre atrás de recompensas. Não defendem o direito do órfão e não chega perante eles a causa das viúvas” (Is 1.23). Oséias foi taxativo ao afirmar: “O que só prevalece é perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios” (Os 4.2). na qualidade porta-voz de Deus. Amós sentenciou: “Porque sei serem muitas vossas transgressões e graves os vossos pecados; afligis o justo, tomais suborno e rejeitais os necessitados na porta” (Am 5.12). Miquéias também foi implacável ao avaliar os seus contemporâneos: “Ai daqueles que no seu leito imaginam a iniqüidade e maquinam o mal! Á luz da alva o praticam, porque o poder está em suas mãos” (Mq 2.1); “As suas mãos estai sobre o mal e o fazem diligentemente; o príncipe exige condenação, o juiz aceita suborno, o grande fala dos maus desejos de sua alma, e assim todos eles juntamente urdem a trama” (Mq 7.3).
As palavras dos profetas mostram que a maldade, a desonestidade e a corrupção são problemas humanos, em todos os tempos, lugares e culturas. Quando se busca entender a origem dos comportamentos anti-sociais, surgem as mais diversas teorias. Os evolucionistas alegam que essas atitudes resultam das experiências do homem primitivo, que vivia num contexto de intensa competitividade. Somente os mais aptos, ou seja, os mais espertos, astutos e manipuladores tinham condições de sobreviver, e esse traço psicológico teria se perpetuado na espécie. Os humanistas insistem que o ser humano é fundamentalmente bom e que os comportamentos anti-éticos são circunstanciais, resultantes da ignorância e do despreparo, e não de alguma distorção essencial da natureza humana. Numa época em que falar em pecado é tabu, torna-se mais difícil considerar uma outra possibilidade: o diagnóstico bíblico sobre a condição humana. Jesus Cristo colocou o problema em termos claros e diretos ao firmar que as condutas violadoras da integridade própria e alheia procedem em última análise da maldade inata do coração humano (Mt 15.19). Baruch Há Shem!
Nas últimas décadas, os evangélicos brasileiros a despeito do crescimento da Igreja em solo pátrio, tem ficado estarrecidos com uma sucessão interminável de escândalos praticados pelos líderes que não possuem nenhuma ética, como também perderam o temor de Deus. Os casos de corrupção, principalmente evolvendo pastores-deputados sejam no Congresso Nacional ou Assembléias Legislativas tem recebido grande cobertura da mídia e causado forte impacto na opinião pública. Alguns políticos evangélicos têm dado prova de que são indivíduos destituídos de um caráter integro e valores morais sólidos. Em contra partida, alguns segmentos da Igreja Evangélica Brasileira, tem ficado para trás, com a falta de transparência no uso e a aplicação dos recursos trazidos para a obra de Deus, no nepotismo religioso com a consagração de obreiros sem nenhuma chamada pastoral, que possuem o único intuito de lesar a Igreja.
Muito se tem falado nos bastidores do clero evangélico sobre os escândalos, mas poucos têm indagado sobre as causas mais profundas desses problemas. Alguns dizem que a Igreja necessita de uma nova reforma do tipo preconizada por Lutero. Outros são os que asseguram a necessidade da implantação de uma ética calvinista de maneira bastante ortodoxa. Ou será esse um problema comum a todas as igrejas espalhadas pelo mundo afora? Quem estudar a História da Igreja percebe que o problema não é novo.
A situação vigente no Brasil lembra algumas afirmações dos profetas bíblicos ao descreveram as realidades do seu tempo. Isaías denunciou Jerusalém, dizendo: “Os teus príncipes são rebeldes e companheiros de ladrões; cada um deles ama o suborno e corre atrás de recompensas. Não defendem o direito do órfão e não chega perante eles a causa das viúvas” (Is 1.23). Oséias foi taxativo ao afirmar: “O que só prevalece é perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios” (Os 4.2). na qualidade porta-voz de Deus. Amós sentenciou: “Porque sei serem muitas vossas transgressões e graves os vossos pecados; afligis o justo, tomais suborno e rejeitais os necessitados na porta” (Am 5.12). Miquéias também foi implacável ao avaliar os seus contemporâneos: “Ai daqueles que no seu leito imaginam a iniqüidade e maquinam o mal! Á luz da alva o praticam, porque o poder está em suas mãos” (Mq 2.1); “As suas mãos estai sobre o mal e o fazem diligentemente; o príncipe exige condenação, o juiz aceita suborno, o grande fala dos maus desejos de sua alma, e assim todos eles juntamente urdem a trama” (Mq 7.3).
As palavras dos profetas mostram que a maldade, a desonestidade e a corrupção são problemas humanos, em todos os tempos, lugares e culturas. Quando se busca entender a origem dos comportamentos anti-sociais, surgem as mais diversas teorias. Os evolucionistas alegam que essas atitudes resultam das experiências do homem primitivo, que vivia num contexto de intensa competitividade. Somente os mais aptos, ou seja, os mais espertos, astutos e manipuladores tinham condições de sobreviver, e esse traço psicológico teria se perpetuado na espécie. Os humanistas insistem que o ser humano é fundamentalmente bom e que os comportamentos anti-éticos são circunstanciais, resultantes da ignorância e do despreparo, e não de alguma distorção essencial da natureza humana. Numa época em que falar em pecado é tabu, torna-se mais difícil considerar uma outra possibilidade: o diagnóstico bíblico sobre a condição humana. Jesus Cristo colocou o problema em termos claros e diretos ao firmar que as condutas violadoras da integridade própria e alheia procedem em última análise da maldade inata do coração humano (Mt 15.19). Baruch Há Shem!
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