sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Reveillon na Casa de Deus


Desculpe-me os 3 milhões de brasileiros, que foram passar o reveillon na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, enfrentando a falta de segurança urbana e com um saldo negativo de seis baleados. Mas eu e minha família, resolvemos passar o ano na Casa de Deus, em um templo humilde, na serra macaense, no distante Distrito de Glicério.
Lá não corremos riscos nenhum, pois os anjos do Senhor estavam acampados ao nosso redor, e o shequiná do Senhor invadiu sua Casa, nos trazendo Paz no coração.
O culto simples dirigido pelo presbítero Levi Gomes, não foi notícia nos grandes jornais, tão pouco teve a presença de cantores famosos ou artistas globais, mas confesso, que senti o poder de Deus sendo derramado sob a Igreja.
Lá em Glicério, ao invés de pularmos as ondas do mar, como aconteceu em Copacabana e oferecermos flores para deuses que não andam, não falam, não ouvem e tão pouco vêem, dobramos nossos joelhos em agradecimentos à Deus, pelas vitórias alcançadas no decorrer do ano que se findou, como também pelos inúmeros livramentos.
A prefeitura não teve que recolher 264 toneladas de lixo utilizando 2.894 garis para trabalhar na Operação Iemanjá, como aconteceu em Copacabana. Simplesmente, porque o lixo de todos os nossos pecados, já fora recolhidos e limpos na Cruz do Calvário.
Lá em Glicério, nenhuma balsa pegou fogo com os fogos de artifício, causando um verdadeiro incêndio, como aconteceu em Copacabana. Muito pelo contrário, o fogo que caiu na Igreja foi do Espírito Santo, e ninguém saiu ferido, mas todos se alegraram no Senhor. Vai por mim, caso você deseje ser abençoado no próximo reveillon, não precisa enfrentar o trânsito caótico do Rio de Janeiro, não precisa pagar milhares de dólares em uma cobertura na Avenida Atlântica, venha para Glicério, lá você enxerga uma verdadeira constelação, você pode ouvir o barulho das águas do rio, e principalmente sentir fluir das águas do rio da vida que jorram na vida de todo aquele que crê no Senhor Jesus. Lá em Glicério, eu não paguei nada, ao contrário recebi, sem mesmo merecer coisa alguma. Desculpe-me o poeta pernambucano Manoel Bandeira, mas no final de 2009, se Deus permitir, vou embora para Glicério, pois lá eu sou amigo e filho do Rei. Baruch Há Shem !

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