O título acima parece ser de um sermão pregado em alguma igreja evangélica no Estado do Rio de Janeiro, por algum evangelista cheio de piedade e compaixão pelas almas perdidas. Parece mas não é. Simplesmente foi o slogan adotado por um candidato à Assembléia Legislativa Fluminense derrotado nas urnas fragorosamente por um por um eleitorado, que ao que se compreende, não levou a sério as suas propostas políticas. Contudo, em meio a uma verdadeira avalanche de candidatos evangélicos, representando diversas denominações de maneira oficial ou candidaturas isoladas, com que clamando no deserto da política, fica a pergunta: “Será que nossos parlamentares evangélicos seja no exercício do mandato ou como candidatos, levaram Deus à sério?
No último pleito de 4 de outubro de 1998, tivemos a participação recorde de 18 pastores, concorrendo a Alerj, com a eleição de apenas 3 deputados-pastores, tendo a totalização de votos de todos os candidatos evangélicos, algo em torno de 493.859, e dos pastores –candidatos a Câmara Federal, 4 foram alçados à posição de congressistas com a totalização de votos de 581.749.
Em minhas andanças pelo estado do Rio, acompanhando jornalisticamente a campanha de alguns candidatos evangélicos, encontramos quatro tipos de candidaturas como bem definiu o Bispo Robinson Cavalcante(foto) da Igreja Anglicana nas eleições de 1986; parece-nos que nada mudou e a história se repete.
Existe o candidato competente que trabalha consciente de que não será eleito, mas que faz presença; esse é minoria. O segundo candidato é o inocente útil, o descartável que será usado apenas para puxar votos para a legenda, convencido de que é o salvador da pátria. O terceiro é formado por uma grande maioria de candidatos copas do mundo, que aparecem nas igrejas de quatro em quatro anos, prometendo tijolos, cimentos, se auto-proclamando amigos do evangelho e com inúmeros parentes evangélicos; fato que as identificam como evangélicos, como se filho, irmão, primo de crente, fosse também crente. O adágio popular aqui não funciona. E o quarto e último grupo representa o candidato, profeta de carteirinha, que se julgam eleitos. As eleições de 1994, existiu um certo candidato que convidada a todos para entrarem em sua arca, que por sua vez naufragou, alegando que Deus havia lhe revelado que sua chamada seria dentro em breve para o Senado Federal. Resultado! esse irmão caiu no ostracismo político com a perda do mandato, sem conseguir retornar com êxito às suas atividades ministeriais. Outro fator que marcou, consideravelmente as eleições deste final de milênio, no meio evangélico, foi as negociações envolvendo políticos e pastores com troca de favores do ripo: 100 votos igual a 1.000 tijolos, quando deveriam ser analisadas as propostas reais e o currículo do candidato, seu compromisso coma justiça social do reino de Deus. Mas uma vez fica a pergunta: até quando esse líderes estarão renegociando o rebanho? Será que eles estão levando Deus á sério.
Parece-me nos que a tendência do eleitorado evangélico em votar em candidatos da direita é uma realidade em vários países. Em Uganda, quando o ditador Idi mim assumiu o governo e mandou eliminar sumariamente 300 mil opositores, a igreja apoiou. Na África do Sul, o governo segrecionista de Pieter Botha também teve apoio de vários segmentos da igreja evangélica com exceção do bispo Dasmond TUTU da Igreja Anglicana. Na Alemanha, quando Hitler assumiu a Chancelaria e proclamou o III Reich coma política de genocídio judeu, a Igreja Evangélica também apoiou, com exceção do pastor batista Dieter Bonhoeffer, que foi fuzilado. Contudo, podemos tirar das últimas eleições um aspecto positivo: os evangélicos estão abandonando o preconceito de que crente não se mete em política e estão perdendo a alienação histórica com exceções de alguns bolsões de resistência em algumas denominações fechadas. Não existe mas espaço para “Anacoretas”. Os evangélicos não podem permanecer em uma militância conformista: “Não vos conformei com este século, mas transformai-vos pela renovação das vossa mente”. Chegou a hora dos evangélicos de serem do alto dos postes no meio do deserto e avançarem, levando Deus a sério.
A votação mínima que alguns candidatos receberam apesar do apadrinhamento, vieram comprovar que não basta ser filho de pastor ou presidente de denominações para merecer a confiança da comunidade. Existe a necessidade de um trabalho contínuo e um engajamento político com propostas sólidas que encontram embasamento popular. Baruch Há Shem.
No último pleito de 4 de outubro de 1998, tivemos a participação recorde de 18 pastores, concorrendo a Alerj, com a eleição de apenas 3 deputados-pastores, tendo a totalização de votos de todos os candidatos evangélicos, algo em torno de 493.859, e dos pastores –candidatos a Câmara Federal, 4 foram alçados à posição de congressistas com a totalização de votos de 581.749.
Em minhas andanças pelo estado do Rio, acompanhando jornalisticamente a campanha de alguns candidatos evangélicos, encontramos quatro tipos de candidaturas como bem definiu o Bispo Robinson Cavalcante(foto) da Igreja Anglicana nas eleições de 1986; parece-nos que nada mudou e a história se repete.
Existe o candidato competente que trabalha consciente de que não será eleito, mas que faz presença; esse é minoria. O segundo candidato é o inocente útil, o descartável que será usado apenas para puxar votos para a legenda, convencido de que é o salvador da pátria. O terceiro é formado por uma grande maioria de candidatos copas do mundo, que aparecem nas igrejas de quatro em quatro anos, prometendo tijolos, cimentos, se auto-proclamando amigos do evangelho e com inúmeros parentes evangélicos; fato que as identificam como evangélicos, como se filho, irmão, primo de crente, fosse também crente. O adágio popular aqui não funciona. E o quarto e último grupo representa o candidato, profeta de carteirinha, que se julgam eleitos. As eleições de 1994, existiu um certo candidato que convidada a todos para entrarem em sua arca, que por sua vez naufragou, alegando que Deus havia lhe revelado que sua chamada seria dentro em breve para o Senado Federal. Resultado! esse irmão caiu no ostracismo político com a perda do mandato, sem conseguir retornar com êxito às suas atividades ministeriais. Outro fator que marcou, consideravelmente as eleições deste final de milênio, no meio evangélico, foi as negociações envolvendo políticos e pastores com troca de favores do ripo: 100 votos igual a 1.000 tijolos, quando deveriam ser analisadas as propostas reais e o currículo do candidato, seu compromisso coma justiça social do reino de Deus. Mas uma vez fica a pergunta: até quando esse líderes estarão renegociando o rebanho? Será que eles estão levando Deus á sério.
Parece-me nos que a tendência do eleitorado evangélico em votar em candidatos da direita é uma realidade em vários países. Em Uganda, quando o ditador Idi mim assumiu o governo e mandou eliminar sumariamente 300 mil opositores, a igreja apoiou. Na África do Sul, o governo segrecionista de Pieter Botha também teve apoio de vários segmentos da igreja evangélica com exceção do bispo Dasmond TUTU da Igreja Anglicana. Na Alemanha, quando Hitler assumiu a Chancelaria e proclamou o III Reich coma política de genocídio judeu, a Igreja Evangélica também apoiou, com exceção do pastor batista Dieter Bonhoeffer, que foi fuzilado. Contudo, podemos tirar das últimas eleições um aspecto positivo: os evangélicos estão abandonando o preconceito de que crente não se mete em política e estão perdendo a alienação histórica com exceções de alguns bolsões de resistência em algumas denominações fechadas. Não existe mas espaço para “Anacoretas”. Os evangélicos não podem permanecer em uma militância conformista: “Não vos conformei com este século, mas transformai-vos pela renovação das vossa mente”. Chegou a hora dos evangélicos de serem do alto dos postes no meio do deserto e avançarem, levando Deus a sério.
A votação mínima que alguns candidatos receberam apesar do apadrinhamento, vieram comprovar que não basta ser filho de pastor ou presidente de denominações para merecer a confiança da comunidade. Existe a necessidade de um trabalho contínuo e um engajamento político com propostas sólidas que encontram embasamento popular. Baruch Há Shem.
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