terça-feira, 25 de agosto de 2009

Quando os troféus perdem o brilho


Na semana em que o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Brasil, realizou sua primeira reforma ministerial, no segundo ano de seu mandato, os grandes jornais estamparam como manchete na página central, a demissão do Ministro da Educação Cristóvão Buarque pelo telefone, já que este estava em Lisboa, lançando um livro acadêmico.
O sentimento do ex-reitor da Universidade Federal de Brasília, foi de espanto e tristeza. Ex-governador do Distrito Federal, senador eleito da República, Cristóvão almejava de maneira revolucionária acabar com o analfabetismo no Brasil no período de quatro anos. Porém, com apenas um telefonema, seus sonhos fora, dissipados. Na viagem de volta para Brasília, ele não conseguiu vaga na primeira classe, e atribui ao fato de não ser mais minuto de Estado. O poder dos homens é passageiro e finito.
As pessoas se iludem pensando que o poder político, econômico e até mesmo eclesiástico tem algum significado (não tem). Acreditam que os títulos são importantes (não são). Vivem na ilusão de que a autoridade terrena terá alguma validade no céu (não terá).
Os ídolos desse mundo consideram que possuem poder eterno. Por onde passam são aclamados e bajulados. Se consideram amados pelas massas humanas. São verdadeiras celebridades. Alguns pensam que são semi-deuses e nunca vão morrer. Outros se julgam acima das leis dos homens e de Deus. São como o personagem interpretado pelo ator Cristhofer Lambert na série HighLander. São guerreiros imortais.
A poucos anos, o cantor norte-americano Michael Jackson pela vendagem do álbum “Thriller” era chamado do “Deus da Música Pop”, arrebanhando grandes multidões aos seus shows. Hoje, Jackson é manchete nos principais veículos de comunicação do mundo, acusado de pedofilia. Ele chegou na presença do Juiz de um condado da Califórnia com as mãos algemadas. O que antes representava uma imagem de glória, passou a ser de vergonha. Os troféus que os homens recebem perdem o brilho. Os aplausos do mundo fenecem as conquistas caem no esquecimento. As honras e os diplomas são enterrados com seus donos. Quer uma prova de meus argumentos? Faça um teste. Cite os nomes dos dez homens mais poderosos do mundo, ou das dez últimas vencedoras do concurso Miss Brasil.
Já sei, você também, não passou no teste. Com raras exceções, nenhum de nós consegue se lembrar dos famosos do passado. A tendência humana é cair no esquecimento rápido.
A única glória que permanece para sempre, é a glória do poder de Deus.
A história da Igreja evangélica revela que no decorrer das últimas décadas tem se levantado no Arraial de Deus, verdadeiros ídolos evangélicos, seja como pregadores ou cantores – muitos deles serviram de inspiração para nossas vidas.
No auge do ministério do Pr. Jimmy Sghart, quando de Baton Rouge, cidade da Louisiana, transmitia seu programa para dias de 150 países, centenas de crentes não freqüentavam mais suas igrejas. Preferiam ficar diante da televisão em casa, assistindo o renomado tele-evangelista norte-americano Bradar contra o pecado sexual da América. Depois de algum tempo, o próprio Jimmy foi excluído do Ministério Pastoral pelo pecado sexual cometido com uma prostituta nicaragüense. Onde ele está agora? Quem se lembra dele?

A revista Eclésia, edição 02 de janeiro de 2004, traz uma entrevista com a ex-missionária Lanna Holder, que esteve em Rio das Ostras, pregando em uma Igreja Pentecostal em 2002, no auge do seu ministério. Em declaração bombástica, Lanna Holder, afirmou que voltou a prática do homossexualismo com a regente do Coral de uma Igreja de Boston – EUA, portanto, não estando mais autorizado a testemunhar e pregar o evangelho de Cristo para as multidões sedentas da Palavra.
Lanna foi batizada pela mídia gospel de a apóstolo de saias devido as milhares de conversões ocorridas durante suas mensagens evangelística. Onde está Lanna Holder Hoje? Entregando pizzas em Nova York.
A lição que tiramos da fama e glória humana, é de que as pessoas importantes não são as que possuem credenciais, títulos honoríficos, riquezas, mas as que demonstram interesse verdadeiro pelas almas perdidas que vagueiam pelo mundo afora, como ovelhas sem pastor.Baruch Há Shem.

Nenhum comentário: