Estávamos participando de uma Conferência Evangelística em Cabo Frio, tendo como preletor o pastor Napoleão Falcão, que pregou uma mensagem doutrinária bíblica muita dura, porém, que causou efeito com arrependimento de muitas pessoas, confissão de pecados, e o reconhecimento do sacrifício salvídico de Cristo na cruz do Calvário. Mesmo com o encerramento do culto, o povo sedento da genuína palavra, não queria ir embora. Ao ser questionado sobre o porquê da aceitação daquela palavra nada popular do tipo, das mensagens pregadas pelo profeta João Batista, o Pr. Falcão, declarou com muita sabedoria, que: A mensagem bíblica verdadeira concede vida e vida com abundância.
Está cada vez mais difícil, assistirmos mensagens ou ouvirmos mensagens evangelísticas com pregadores modernos da Igreja da atualidade, pregando arrependimento de pecados. No geral, com raras exceções, a maioria dos pastores populares que estão na mídia, pregam mensagens de prosperidade ou auto-ajuda, que vai de encontro aquilo que a platéia deseja ouvir.
A multidão que seguia Jesus para receber os milagres continua enchendo os templos em busca de sinais e prodígios e o pregador do momento, seguindo as regras do mercado da fé, para conquistar admiradores e contribuintes, costuma ler a cartilha dos marketeiros da fé, ao invés de chamar as raças de víboras ao verdadeiro arrependimento.
Ser ou não ser um pastor popular, eis a questão dos profetas emergentes? Será que poderíamos colocar Elias, Natan, Jeremias na galeria dos Profetas Populares?
Os profetas midiáticos tiveram escola nos Estados Unidos, onde aprenderam a vender a capa de Elias e água do Rio Jordão, como heróis salvando a humanidade, tal e qual a gente via nos filmes americanos de sessão da tarde e achávamos que isso era uma realidade mundial. No manual de marketing do pregador popular, que arrebata as multidões em busca das bênçãos anunciadas, o terno não pode ser de pele de animais, tão pouco sua alimentação, não pode ser de mel e gafanhoto, a hospedagem não pode ser na casa da mulher sunamita, o seu travesseiro não pode ser de pedra como o de Jacó, a água a ser bebida, não pode ser do ribeiro, porque isso não é chique e tão pouco causa admiração. Porém, tem um detalhe muito importante, ele também não pode afirmar categoricamente; “segundo a minha palavra” (I Rs 17:1). Desça fogo dos céus. 2 Rs 1:9.
Calma, que não vai se iniciar aqui uma discussão teológica daquelas de pastores idosos dizendo “no meu tempo não era assim...” e enumerando as vantagens de seu ter vivido e presenciado grandes mensagens evangelísticas com homens cheios de unção e autoridade do Espírito Santo. Lembro-me que na minha juventude, assim que fui batizado com fogo em um jantar da Adhonep, saía de casa em Belford Roxo na Baixada Fluminense, pegava diversas conduções para participar dos cultos pentecostais na Assembléia de Deus da Ilha do Governador e ouvi mensagens proféticas com o pastor Gesiel Gomes ou palestras sobre a Escola Bíblica Dominical em São Cristóvão com o Pr. Antônio Gilberto. Naquela época, vivíamos como Saulo aos pés do Mestre Gamaliel, procurando aprender da Palavra para que um dia, pudéssemos nos tornar obreiros aprovados.
Os dias que a Igreja está vivendo, para um pastor se tornar popular e adquirir uma multidão de admiradores, além de pregar um evangelho água com açúcar, ele necessita ter um sorriso Colgate de felicidade permanente, como um verdadeiro super-herói da fé. Já me foi dito que pastor com cara de delegado ou que chupa limão azedo, não agrada ao povo, não conquista corações na porta de Jerusalém como fez Absalão, não é uma questão de julgar se os pregadores populares, hoje estão certos ou não. O que nos preocupa é a impressão de que ser popular virou um plano de carreira ministerial. Daqui a pouco nos seminários teológicos terá os cursos de popularidade, psicologia, marketing de relacionamento, métodos de auto-ajuda, técnicas de relação públicas e matérias exclusivamente para torná-lo popular. Dá um certo medo imaginar no que os jovens obreiros podem se transformar se isso virar obsessão, para alcançarem o pseudo-sucesso ministerial.
Alguns cursos relâmpagos de certas Escolas de Profetas de fundo de quintal tem ensinado e propagado, que qualquer pessoas, pode se tornar um pregador popular e famoso, com um ministério próspero e grande, de preferência em uma Catedral ou em uma grande metrópole. Na verdade, isso não passa de propaganda enganosa. Porque o que a vida sacerdotal nos permite saber a luz das Escrituras é que, carisma e unção, quem concede é o Senhor da Igreja, dificilmente podem ser fabricados em seminários de fim de semana. A Igreja não precisa de pastores populares. O mundo não respeita pastores populares, o inimigo de Deus não respeita pastores populares. Esta geração necessita de pastores apaixonados por obedecer a Deus... Sempre, tendo plena consciência que a glória e a mensagem é Dele, somente Dele. Que Deus possa levantar nesta geração, homens da estatura de Elias ou o reformador da Igreja, Martin Lutero, nesses dias de teologia rasa voltada apenas para a prosperidade, tão popular nos ministérios superficiais de hoje em dia. Baruch Há Shem!
Está cada vez mais difícil, assistirmos mensagens ou ouvirmos mensagens evangelísticas com pregadores modernos da Igreja da atualidade, pregando arrependimento de pecados. No geral, com raras exceções, a maioria dos pastores populares que estão na mídia, pregam mensagens de prosperidade ou auto-ajuda, que vai de encontro aquilo que a platéia deseja ouvir.
A multidão que seguia Jesus para receber os milagres continua enchendo os templos em busca de sinais e prodígios e o pregador do momento, seguindo as regras do mercado da fé, para conquistar admiradores e contribuintes, costuma ler a cartilha dos marketeiros da fé, ao invés de chamar as raças de víboras ao verdadeiro arrependimento.
Ser ou não ser um pastor popular, eis a questão dos profetas emergentes? Será que poderíamos colocar Elias, Natan, Jeremias na galeria dos Profetas Populares?
Os profetas midiáticos tiveram escola nos Estados Unidos, onde aprenderam a vender a capa de Elias e água do Rio Jordão, como heróis salvando a humanidade, tal e qual a gente via nos filmes americanos de sessão da tarde e achávamos que isso era uma realidade mundial. No manual de marketing do pregador popular, que arrebata as multidões em busca das bênçãos anunciadas, o terno não pode ser de pele de animais, tão pouco sua alimentação, não pode ser de mel e gafanhoto, a hospedagem não pode ser na casa da mulher sunamita, o seu travesseiro não pode ser de pedra como o de Jacó, a água a ser bebida, não pode ser do ribeiro, porque isso não é chique e tão pouco causa admiração. Porém, tem um detalhe muito importante, ele também não pode afirmar categoricamente; “segundo a minha palavra” (I Rs 17:1). Desça fogo dos céus. 2 Rs 1:9.
Calma, que não vai se iniciar aqui uma discussão teológica daquelas de pastores idosos dizendo “no meu tempo não era assim...” e enumerando as vantagens de seu ter vivido e presenciado grandes mensagens evangelísticas com homens cheios de unção e autoridade do Espírito Santo. Lembro-me que na minha juventude, assim que fui batizado com fogo em um jantar da Adhonep, saía de casa em Belford Roxo na Baixada Fluminense, pegava diversas conduções para participar dos cultos pentecostais na Assembléia de Deus da Ilha do Governador e ouvi mensagens proféticas com o pastor Gesiel Gomes ou palestras sobre a Escola Bíblica Dominical em São Cristóvão com o Pr. Antônio Gilberto. Naquela época, vivíamos como Saulo aos pés do Mestre Gamaliel, procurando aprender da Palavra para que um dia, pudéssemos nos tornar obreiros aprovados.
Os dias que a Igreja está vivendo, para um pastor se tornar popular e adquirir uma multidão de admiradores, além de pregar um evangelho água com açúcar, ele necessita ter um sorriso Colgate de felicidade permanente, como um verdadeiro super-herói da fé. Já me foi dito que pastor com cara de delegado ou que chupa limão azedo, não agrada ao povo, não conquista corações na porta de Jerusalém como fez Absalão, não é uma questão de julgar se os pregadores populares, hoje estão certos ou não. O que nos preocupa é a impressão de que ser popular virou um plano de carreira ministerial. Daqui a pouco nos seminários teológicos terá os cursos de popularidade, psicologia, marketing de relacionamento, métodos de auto-ajuda, técnicas de relação públicas e matérias exclusivamente para torná-lo popular. Dá um certo medo imaginar no que os jovens obreiros podem se transformar se isso virar obsessão, para alcançarem o pseudo-sucesso ministerial.
Alguns cursos relâmpagos de certas Escolas de Profetas de fundo de quintal tem ensinado e propagado, que qualquer pessoas, pode se tornar um pregador popular e famoso, com um ministério próspero e grande, de preferência em uma Catedral ou em uma grande metrópole. Na verdade, isso não passa de propaganda enganosa. Porque o que a vida sacerdotal nos permite saber a luz das Escrituras é que, carisma e unção, quem concede é o Senhor da Igreja, dificilmente podem ser fabricados em seminários de fim de semana. A Igreja não precisa de pastores populares. O mundo não respeita pastores populares, o inimigo de Deus não respeita pastores populares. Esta geração necessita de pastores apaixonados por obedecer a Deus... Sempre, tendo plena consciência que a glória e a mensagem é Dele, somente Dele. Que Deus possa levantar nesta geração, homens da estatura de Elias ou o reformador da Igreja, Martin Lutero, nesses dias de teologia rasa voltada apenas para a prosperidade, tão popular nos ministérios superficiais de hoje em dia. Baruch Há Shem!
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