terça-feira, 29 de setembro de 2009

A mensagem das nádegas descobertas


Depois do culto de celebração dos 69 anos de fundação da igreja em Cabo Frio no ultimo dia 06 de setembro, retornamos para casa com minha família e nos deparamos com uma cena constrangedora, a entrada no ônibus de uma multidão de ativistas gays, provenientes da Parada Cabo Free, realizado no estacionamento da Universidade Veiga de Almeida. Na sua maioria jovens em uma sena coletiva de exibicionismo em nome dos direitos da minoria. Mesmo com o protesto de alguns passageiros, que exigiram do motorista parar na delegacia policial, eles continuaram a manifestar os seus direitos de opção sexual, mesmo que causando escândalo. Um deles mais afoito e escrachado ao contemplar a minha Bíblia, começou a gritar: “ sai desse corpo demônio, que ele não te pertence”, em tom de chocarrice. Outro mais bem informado sobre a tramitação da PL 122, declarou sua esperança pela aprovação da lei, visando escapar da censura da igreja e da Palavra de Deus. Naquele momento, lembrei-me da profecia contra o Egito e a Etiópia, no livro do profeta messiânico no capitulo 20, que poderia ser intitulada como: A mensagem das nádegas descobertas. Onde uma multidão de homens de nadegas para fora era formada de egípcios e etiopês como prisioneiros de guerra do general Tartá, sendo levados para a Assíria. O rei Sargom , para humilhar os prisioneiros, mandou tirar-lhes a roupa, visando demonstrar seu poder. Para alguns teólogos, aquela cena vergonhosa de nudismo, era também uma mensagem explicita da parte de Deus, de que ele havia destruído a esperança errada do povo. Aqueles homens de guerra vencidos e humilhados pela esperança errada. Para escapar da Assíria e do juízo de Deus, o povo precisava de arrependimento e mudança de comportamento, e não confiar no poder do Exercito da Etiópia e do Egito. A mensagem das nádegas descobertas continua atual. De um lado, temos ativistas gays, realizando paradas de orgulho, visando intimidar e pressionar o Congresso Nacional com leis , que legitimem seus pecados de afrontamento a família e aos ensinamentos de Deus. Por outro lado, temos a igreja enquanto instituição religiosa com seus lideres, depositando esperança no poder de barganha e articulação da bancada evangélica para derrota desta lei discriminatória e anti-constitucional. Qualquer expediente que não remova o pecado, não funciona nem a médio nem a longo prazo. A Igreja de Cristo somente será vencedora na batalha contra o pecado, quando apenas depositar sua esperança no poder de Deus, através da pregação do evangelho. Não adianta colocar a culpa no diabo pelas paradas de orgulho, pelas leis amordaçadoras visando calar os profetas de Deus. Não adianta construir asilos, creches, orfanatos, leprosários como obras de misericórdia com exibição na mídia eletrônica para contra balançar o pecado existente nos bastidores da igreja. Não adianta trocar o púlpito pelo palanque com discurso politicamente correto para os homens, não adianta criar modismos teológicos se adequado as leis que regem a sociedade secularista, se colocando como vitima e não como culpada pela falta do exercício da voz profética no Mundo. Não adianta ter catedrais e estádios de futebol lotados por multidões sedentas por curas, milagres e uma graça barata ministrada por mercenários da fé. O mais rápido possível, precisamos enquanto povo de Deus fazer a mesma pergunta do autor da epistola dos Hebreus: “como escaparemos, nos, se negligenciarmos tão grande salvação?”. (Hebreus2.3). Baruch Há Shem!

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