sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A Teologia Feminina em Rio das Ostras


Assim como cresce a população evangélica riostrense a passos largos, atraindo os políticos em busca dos votos dos fiéis no período eleitoral, também está aumentado o clero feminino com o surgimento de inúmeras igrejas tendo “pastoras” a frente de pequenos rebanhos de linha pentecostal, já que grande parte das igrejas históricas, não ordena mulheres para o sacerdócio, inclusive a maior denominação evangélica pentecostal do Brasil, as Assembléias de Deus.
O que nos chama atenção, nesta nova face da comunidade evangélica riostrense, deve-se ao fato de algumas “pastoras” possuírem o “dom da revelação”, como também serem divorciadas dos primeiros maridos e estarem introduzindo na cidade, a prática da Teologia Feminista com a realização de cultos domésticos. Essas novas igrejas tem surgido na seguinte maneira: um grupo de mulheres se reúnem em uma casa para adorar, orar e compartilhar suas histórias de opressão de uma sociedade e em igrejas dominadas por homens. Elas oram para o Deus Pai e a Deus a mãe e cantam hinos que não usam linguagem machista. Elas reúnem-se em volta de uma mesa com a Bíblia aberta. A líder do culto ler passagens da Bíblia que oprime mulheres, e o grupo exclamam em unissono: “Fora demônios, fora!” No encerramento desse ritual do exorcismo dos textos patriarcais, uma mulher declara: “Esses textos e todos os textos opressivos já não tem mais poder sobre a nossa vida. Não precisamos mais inventar desculpas para eles ou tentar interpreta-los como se fossem palavras da verdade, mas lançamos fora sua mensagem opressiva como expressões do mal e justificativas do mal.”
Essa é uma breve descrição da liturgia das novas igrejas orientadas pela “Teologia Feminista” que surgiu no século XX nos Estados Unidos e já chegou a Rio das Ostras. Este tipo de culto, estabeleceu uma nova agenda de estudos bíblicos, que resultou em dois grupos principais. O primeiro modelo é o chamado “rejeicionistas” (que entende que a Bíblia promove uma estrutura patriarcal opressora e rejeita sua autoridade). O segundo modelo é o reformista. Esse grupo encontra na Bíblia e na tradição cristã uma super valorização e uma estrutura patriarcal e tem como desejo supera-lo, com abertura do maior número de igrejas dirigidas por “pastoras”. O compromisso desse modelo com a libertação com a mensagem central da Bíblia impede que a tradição cristã seja totalmente rejeitada, mas esta é reinterpretada em termos feministas.
Entre as chamadas reformistas, existe a ala moderada, que acredita que por meio do estudo da Bíblia pode-se tentar trazer a luz o papel positivo das mulheres na Bíblia. Em textos que não tratam especificamente das mulheres, elas encontram um apelo a criação de uma sociedade justa livre de todo o tipo de opressão social, econômica ou sexual. Essa ala tem como objetivo que as mulheres novamente assumam o lugar de destaque que ocuparam na história primitiva.
Entre os evangélicos históricos, existe a chamada ala igualitária, afirmando que a Bíblia requer mútua submissão, sendo que nem o homem nem a mulher são relegados ao papel particular da família, igreja ou sociedade, por causa de distinções sexuais. O papel da mulher na criação deve expressar pela submissão e dependência voluntária na igreja e na família. O padrão divino para os homens é a liderança amorosa. Isso não diminui a verdadeira liberdade e dignidade das mulheres. Portanto, cabe aqui um alerta, quando você for procurar uma igreja, procure observar atentamente o evangelho que está sendo pregado. Faça uma confrontação com as Escrituras Sagradas, caso perceba uma teologia feminina que visa minar grande parte da resistência nas igrejas históricas e genuinamente pentecostais na ordenação feminina, que até mesmo tem forçado a prevalência de um padrão de espiritualidade afeminada, resista a esta doutrina pagã e gnóstica que colocam a experiência das mulheres como o princípio de reinterpretação da vida e dos ensinamentos de Jesus, pois na verdade isso nada mais é de que velhas heresias para uma nova era, como o bem foi descrito no livro: A Ameaça Pagã de Peter Jones Editora Cultura Cristã. Baruch Há Shem!

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