segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A nossa santa participação na vida política


Foi-se o tempo em que o crente não se envolvia em política, com o receio de se contaminar com o pecado da corrupção. Porém, como cristãos evangélicos, pentecostais, nascidos de novo, afirmamos na centralidade da pessoa e da obra de Jesus Cristo, como Senhor e Salvador, na autoridade das Sagradas Escrituras, que devemos ser luz e sal da Terra, não apenas durante o culto em nossos templos, mas sim em todos os segmentos da sociedade.
Temos certeza de nossa salvação e que vamos morar na Nova Jerusalém, porém, enquanto este dia não chegar, o que vamos fazer até chegar o dia de nossa morte ou o arrebatamento da Igreja? Como podemos testemunhar o Reino de Deus no meio do reino dos homens, se ficarmos presos a uma corrente escatológica bastante pessimista, quanto a participação dos crentes na vida pública. Nossa família, trabalho, escola, sindicato e até mesmo os partidos políticos que buscam o poder temporal, podem ser canais sociais do nosso testemunho cristão em favor do bem da coletividade, se aplicarmos os preceitos bíblicos. João Wesley na Inglaterra, mesmo não sendo nenhum ativista político e partidário, pregava sobre a necessidade de justiça social para os desvalidos do reino de sua majestade inglesa. Wilberforce da Tribuna do Parlamento Inglês, travou uma luta pela libertação dos escravos negros trazidos da África para servir aos fazendeiros ingleses. João Calvino, o Reformador de Genebra na Suíça, via o engajamento político de cidadania dos cristãos, como uma “Sacrossanta vocação”. Sabemos que nenhum governo humano será perfeito, porém enquanto cidadãos e eleitores, temos o dever e a responsabilidade de contribuir de maneira democrática para tornar o mundo menos pior. Tem sido devido a omissão dos homens de bem, que professam a fé no Cristo vivo, que os homens maus, tem alcançado o poder político, governando com iniqüidade sem nenhum senso de justiça. Como disse, o bispo da Igreja Anglicana no Brasil, Robinson Cavalcante: “O nosso engajamento obediente é um sinal de santidade ativa.” Portanto, vamos nos engajar, tornando o Evangelho relevante em todos os segmentos da nossa geração. Baruch Há Shem!

Nenhum comentário: