Durante minha aula de Evangelismo e História da Igreja no Seminário Batista Nacional – Extensão de Unamar – Cabo Frio, solicitei aos meus alunos, um mapeamento da região com Histórico das principais denominações evangélicas, sejam elas históricas, pentecostes ou neopentecostais. Um número crescente de novas igrejas foi apresentado com nomes exóticos e sem nenhum fundamento bíblico.
Contudo, para minha surpresa, fui a igreja do Mingau, um templo bonito construído por um grupo dissidente , liderado por ex-vendedor de carros, que havia se radicado na região. Os alunos ao visitarem a Igreja descobriram que o pastor Martins, além de não pregar ou ministrar estudos bíblicos à congregação, colocava um aparelho de vídeo no centro do salão com mensagens de pregadores famosos. Ao final dos cultos, oferecia-se mingau para as crianças, daí o apelido de Igreja do Mingau.
O que chamou minha atenção, desde que aqui cheguei na década de 80, foi à pouco exigência para o exercício do Ministério Pastoral.
Infelizmente há muitos líderes que dividem igrejas e são alçados a posição de pastores, sem que tenham sido devidamente preparados. Na sua maioria são pessoas que não passaram pelo crivo de uma instituição de formação séria, credenciada e reconhecida. Alguns, assim cremos, sejam até honestos em seus esforços de proclamarem o Evangelho, mas a verdade é que esses grupos, como surgiram de visões, não dispondo de uma tradição teológica e sem nenhuma formação secular, acabam fundando novas denominações ou ministérios sem que o arcabouço educacional indispensável para o melhor exercício tenha sido constituído.
O fato é que esses pseudo pastores ordenados indevidamente estão vulgarizando de forma genérica diante da sociedade em que nos inserimos o título de obreiros separado por Deus.
Outra conclusão que chegamos mediante um mapeamento das igrejas da região é que o púlpito tem perdido o poder, mediante os exemplos mais graves e tristes de fracassos morais e pessoais na vida de alguns pastores.
Nossa região é rica em escândalos envolvendo pastores que por enganarem a fé pública, extorquindo dinheiro ou exigindo ofertas dos seus fiéis o título de um lugar no céu.
Pastores são acusados por venderem suas igrejas com os membros, por não prestarem relatório financeiros durante as Assembléias ordinárias, por ingressarem na carreira política tornando suas igrejas currais eleitorais, por se envolverem em aventuras amorosas, por apresentarem um padrão de vida com casais luxuosas e carros importados incompatível com sua renda, em flagrante contraste com as obras sociais que dizem desenvolver em suas igrejas.
Como conseqüência do conhecimento e vulgarização de tais situações, lamentavelmente o púlpito tem perdido o poder e a credibilidade para o povo sofrido e carente que a ele deveria a correr com interesse.
Quando surge a divulgação de mais uma Igreja na cidade, o povo desconfia e considera que ali está mais um enganador, um aproveitador, um falso pastor. Isto, infelizmente, é um problema de ordem nacional, como fiel cumprimento das Escrituras. Diante disso tudo que se apresenta. Devemos seguir o conselho de Paulo o seu filho na fé, Timóteo: “...Tu porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido” (2Tm 3.14). Baruch Há Shem!
Contudo, para minha surpresa, fui a igreja do Mingau, um templo bonito construído por um grupo dissidente , liderado por ex-vendedor de carros, que havia se radicado na região. Os alunos ao visitarem a Igreja descobriram que o pastor Martins, além de não pregar ou ministrar estudos bíblicos à congregação, colocava um aparelho de vídeo no centro do salão com mensagens de pregadores famosos. Ao final dos cultos, oferecia-se mingau para as crianças, daí o apelido de Igreja do Mingau.
O que chamou minha atenção, desde que aqui cheguei na década de 80, foi à pouco exigência para o exercício do Ministério Pastoral.
Infelizmente há muitos líderes que dividem igrejas e são alçados a posição de pastores, sem que tenham sido devidamente preparados. Na sua maioria são pessoas que não passaram pelo crivo de uma instituição de formação séria, credenciada e reconhecida. Alguns, assim cremos, sejam até honestos em seus esforços de proclamarem o Evangelho, mas a verdade é que esses grupos, como surgiram de visões, não dispondo de uma tradição teológica e sem nenhuma formação secular, acabam fundando novas denominações ou ministérios sem que o arcabouço educacional indispensável para o melhor exercício tenha sido constituído.
O fato é que esses pseudo pastores ordenados indevidamente estão vulgarizando de forma genérica diante da sociedade em que nos inserimos o título de obreiros separado por Deus.
Outra conclusão que chegamos mediante um mapeamento das igrejas da região é que o púlpito tem perdido o poder, mediante os exemplos mais graves e tristes de fracassos morais e pessoais na vida de alguns pastores.
Nossa região é rica em escândalos envolvendo pastores que por enganarem a fé pública, extorquindo dinheiro ou exigindo ofertas dos seus fiéis o título de um lugar no céu.
Pastores são acusados por venderem suas igrejas com os membros, por não prestarem relatório financeiros durante as Assembléias ordinárias, por ingressarem na carreira política tornando suas igrejas currais eleitorais, por se envolverem em aventuras amorosas, por apresentarem um padrão de vida com casais luxuosas e carros importados incompatível com sua renda, em flagrante contraste com as obras sociais que dizem desenvolver em suas igrejas.
Como conseqüência do conhecimento e vulgarização de tais situações, lamentavelmente o púlpito tem perdido o poder e a credibilidade para o povo sofrido e carente que a ele deveria a correr com interesse.
Quando surge a divulgação de mais uma Igreja na cidade, o povo desconfia e considera que ali está mais um enganador, um aproveitador, um falso pastor. Isto, infelizmente, é um problema de ordem nacional, como fiel cumprimento das Escrituras. Diante disso tudo que se apresenta. Devemos seguir o conselho de Paulo o seu filho na fé, Timóteo: “...Tu porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido” (2Tm 3.14). Baruch Há Shem!
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