Ao final de um Congresso de Pastores no Rio de Janeiro, fui chamado para uma conversa ao pé do ouvido, por um pastor sexagenário , que milita no interior do estado, no pastoreio do mesmo rebanho a cerca de 22 anos. Com a voz embargada de emoção e os olhos marejados, confessou que a dor chegou. Preocupado, perguntei-lhe, se estava sentindo dores no coração, tendo em vista o numero excessivo de pastores que enfartam. Com o semblante caído, revelou que as dores do ministério pastoral são sentidas na alma.
Depois de varias décadas de dedicação a causa do reino, seu pastor regional, havia decidido remove-lo por considerá-lo antiquado diante dos modismos teológicos e insistir na pratica dos bons costumes bíblicos, que fizeram a real e verdadeira diferença no século passado, tornando a semente plantada por Gunnar Vingren em Belém do Pará, em uma imensa floresta com dimensões continentais e com frutos do espírito como legitima transformação de vidas. Nos poucos anos de ministério em que passei no pastoreio de uma congregação no Palmital, o que mais descobri no exercício pastoral, foram dores na alma. Essas dores, na maior parte delas, foram minimizadas ou suportadas pela perspectiva de não serem de maneira nenhuma desprovidas de propósitos do Sumo-Pastor da Igreja. Ainda me lembro claramente do dia em que o novo obreiro foi empossado, e algumas das ovelhas que aprendi a amar, sorrir e chorar com elas, lembraram-me da promessa do salmista: “ Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem duvidas, com alegria, trazendo consigo os seus molhos” ( Salmos 126.6). Naquele momento de despedida da comunidade, por decisão também do meu pastor regional, o mesmo brado de Cristo na Cruz do calvário, me veio a mente: “ Pai, porque me abandonastes ?”. Hoje, perto de completar 48 anos e mais de 20 anos de ministério, percebo o quanto os pastores são pessoas frágeis, diante da dor da separação de suas comunidades. Por mais que venhamos amar as ovelhas e estejamos dispostas a abrir mão de nossas vidas em favor delas, assim como fez o Bom Pastor, precisamos entender, que as ovelhas pertencem a Ele. Que a casa de oração e Dele. E finalmente que os pastores passam, mais a igreja de Cristo permanece. Baruch Há Shem!
Depois de varias décadas de dedicação a causa do reino, seu pastor regional, havia decidido remove-lo por considerá-lo antiquado diante dos modismos teológicos e insistir na pratica dos bons costumes bíblicos, que fizeram a real e verdadeira diferença no século passado, tornando a semente plantada por Gunnar Vingren em Belém do Pará, em uma imensa floresta com dimensões continentais e com frutos do espírito como legitima transformação de vidas. Nos poucos anos de ministério em que passei no pastoreio de uma congregação no Palmital, o que mais descobri no exercício pastoral, foram dores na alma. Essas dores, na maior parte delas, foram minimizadas ou suportadas pela perspectiva de não serem de maneira nenhuma desprovidas de propósitos do Sumo-Pastor da Igreja. Ainda me lembro claramente do dia em que o novo obreiro foi empossado, e algumas das ovelhas que aprendi a amar, sorrir e chorar com elas, lembraram-me da promessa do salmista: “ Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem duvidas, com alegria, trazendo consigo os seus molhos” ( Salmos 126.6). Naquele momento de despedida da comunidade, por decisão também do meu pastor regional, o mesmo brado de Cristo na Cruz do calvário, me veio a mente: “ Pai, porque me abandonastes ?”. Hoje, perto de completar 48 anos e mais de 20 anos de ministério, percebo o quanto os pastores são pessoas frágeis, diante da dor da separação de suas comunidades. Por mais que venhamos amar as ovelhas e estejamos dispostas a abrir mão de nossas vidas em favor delas, assim como fez o Bom Pastor, precisamos entender, que as ovelhas pertencem a Ele. Que a casa de oração e Dele. E finalmente que os pastores passam, mais a igreja de Cristo permanece. Baruch Há Shem!
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