segunda-feira, 2 de junho de 2008

A banalização do mal


Romanos 12.2: E não nos conformeis com este mundo, mas transformais-vos pela renovação do nosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

A mídia secular tem martelado na cabeça dos políticos evangélicos, revelando escândalos que demonstra completa falta de caráter e a ausência das marcas de Cristo em suas vidas. São notícias que maculam a testemunho de vida, desses homens públicos, o que desmerece a sua vocação de fé cristã. Quando um ex-governador de Estado é apontado pelo Ministério Público Federal, como “chefe político” de uma quadrilha criminosa que se estruturou dentro de uma Secretaria de Segurança, atuando durante seis anos, e as pessoas consideram isto normal, a luz vermelha se acende, revelando a banalização na falta de transparência na coisa pública. Alguns meses atrás, a mídia também denunciou contra vários deputados estaduais, acusados de fraudarem as verbas do auxílio-educação para os filhos dos funcionários da Assembléia Legislativa Fluminense, alguns deles com vínculo evangélico, revelando a necessidade imperiosa de valorização dos ministros do Evangelho que não se corrompem e se mantém firmes na conduta ética e moral, fazendo-nos lembrar do conselho timoteano: “Nenhum soldado em serviço se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar aquele que o alistou para a guerra”. (2 Tm 2:4).
Conta-se que durante o estabelecimento do III Reich na Alemanha, a população inteira aderiu as loucuras de Hitler com a prática da eugenia, a criação do super-homem alemão, o extermínio de 6 milhões de judeus, achando completamente normal a política de governo nazista. Inclusive a Igreja Evangélica Alemã, berço da Reforma Protestante trocou a cruz de Cristo pela suástica maligna. Foi quando a filósofa Arendt Hannah, estudando o comportamento anormal do povo alemão e sua adesão as loucuras do lobo nazista, chamou de “banalização do mal”,
Quando um pastor ou líder cristão troca o púlpito pelo palanque, o templo pelos palácios, e se deixa seduzir pelo poder secular e passa a adorar ao deus Mamon e de repente passa também a fazer tudo aquilo que considera errado e que a Bíblia condena, isto significa que os valores estão apodrecidos e existe a marcha crescente para a banalização do mal.
O verdadeiro pastor ou líder cristão que tem compromisso com a Palavra Santa, não pode se curvar diante da inversão de valores proposta pelo mundo para a Igreja de Cristo.
Conta-se que Miguelangelo, após pintar o teto da Capela Cistina em Roma, foi perguntado o porquê da face ruborizada de Deus e ele respondendo calmamente, declarou: É por causa dos pecados dos líderes da Igreja.
Que possamos continuar dobrando os joelhos somente diante do Deus vivo. Que possamos continuar sendo faróis para iluminar o mundo em trevas. Que possamos continuar sendo o sal da Terra neste mundo marcado pelo fracasso dos valores éticos e morais. E que tudo isso, seja para a Glória de Deus.

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