Sérgio Elias Costa, é um friburguense autodidata com uma profunda cultura humanista. Sempre comprometido com causas sociais e políticas que visam o progresso e desenvolvimento social da população riostrense, ele que pertence a geração de 60, se diz decepcionado com a alienação da geração 21, sem propósitos e causas. Como Sérgio Elias é pai de dois rapazes inteligentes, assim como eu, começamos a debater nossas peculiaridades e chegamos a um consenso, já que também pertenço a geração revolucionária e questionadora, que buscava um mundo melhor ou pelo menos um Brasil mais justo.
Comparando a juventude católica com a evangélica, já que Sérgio Elias é ligado a Juventude da Diocese de Nova Friburgo, chegamos a uma conclusão e a uma pergunta: O que será do futuro de uma geração alienada, que busca o ter ao invés do ser.
Que tem envolvimento com coisas fúteis e passageiras, mas não tem compromisso com o futuro da Nação. Que declara com orgulho e satisfação: “Não estou nem aí”. Que ri da sua própria ignorância. Que decora a matéria para não ser reprovada na escola, que não se interessa por literatura, que desconhece a situação político do seu país, e o que acontece no mundo globalizado. Que somente conhece as novelas da Globo, a saga mutante ou a imbecilidade do BBB.
O que será de uma geração, que não se preocupa com o seu próximo? Que não pratica o amor cristão com solidariedade. Que não conhece e não deseja conhecer os pais da Igreja Cristã. Que não percebe a importância da pregação do Evangelho para uma sociedade mais justa, honesta, inteligente e cristã. O que será do futuro de uma geração evangélica que não espera a volta de Cristo e tão pouco trabalho pelo estabelecimento do seu Reino. Que não sonha como José sonhou, que rejeita o pecado da mulher de Potifar. Que não caminha em direção a Canaã celestial. Que não tem projetos e propósitos definidos. Que não pode dizer: Eu tenho um sonho, como Martin Luther King. Que não deseja uma graça barata, vendida nos supermercados da fé, como bem questionou Bonhoeffer, que não tem o espírito missionário de Hudson Taylor e nem a ousadia evangelística de Billy Graham. Que futuro tem uma geração cujo livro de fé não é a Bíblia e sim as revistas de fofocas, os jornais esportivos e a visão do paraíso celestial é o dinheiro no bolso. Que futuro pode ter a geração orkutiana, que não conhece o vizinho e pertence a uma igreja virtual?
O filósofo alemão quis matar Deus em um ato de loucura, porém quem morreu nesta geração foi o sonho minha pátria para Cristo, mas que deixou como legado de crentes alienados, o deus televisão.
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