sábado, 6 de dezembro de 2008

A Misericórdia de Deus


Conta-se que o conde de Polignac, devedor de muitos favores ao imperador Napoleão Bonaparte, certa vez o traiu, tomando parte em uma conspiração para derruba-lo. Com base, então, em uma carta legitima na qual o conde se comprometia claramente com a dita trama, Bonaparte ordenou sua prisão.
Desesperada, a senhora Polignac solicitou audiência com o imperador. Sinceramente convicta como estava da inocência do marido, a honrada dama empalideceu quando o imperador mostrou-lhe a carta em questão e perguntou-lhe se conhecia a assinatura ao final. Aturdida, a senhora Polignac desmaiou instantaneamente na audiência.
Mas o imperador tinha traços de grande generosidade. Napoleão apiedou-se do caráter honrado daquela senhora. Providenciou-lhe socorro, esperou que ela retornasse a si, para lhe dizer:
- Tome, minha senhora: esta carta e a única prova que há contra seu marido. Esta vendo aquela lareira ao fundo da sala? De cabo ali do que existe contra seu esposo.
Eis a grandeza de caráter de um imperador que ocasionou a morte de tantas pessoas. Não teria, então, o Deus compassivo que nos, homens pecadores, para perdoar e cancelar, de uma vez por todas, as ofensas com que o ultrajamos?Certamente, pelo sangue precioso de Cristo, qualquer pecador arrependido encontra perdão infinito diante do Pai.

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