quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Quando os anciões se aposentam.


Esta se tornando comum em algumas igrejas com a posse de novos pastores bem mais novos, a aposentadoria compulsória do conselho dos anciões, diferente da cultura da igreja no oriente.
A igreja evangélica brasileira com seu crescimento extraordinário e sua juventude pulsante, não encontra lugar para valorização da experiência dos anciões, onde muito deles, são considerados ultrapassados e conservadores, verdadeiras peças de decoração em alguns púlpitos pelo Brasil a fora. Não recebem oportunidades, nem mesmo para realizarem uma oração em final de culto, o que lhes entristece sobre maneira. O pastor jovem, porem sensato, se quiser exercer um ministério vitorioso, ainda que ele tenha grande conhecimento bíblico e unção dobrada como profeta Eliseu, certamente vai buscar o conselho dos anciões com muito amor e humildade para não tropeçar nos seus passos velozes, caindo em desgraça e vergonha diante do mundo.
Esta mais do que na hora, de aprendermos a honrar em vida, aqueles que derramaram lagrimas e gastaram suas vidas pro amor ao Evangelho de Cristo.De nada adianta construirmos bustos e estatuas, entregarmos diplomas de honra ao mérito aos familiares dos anciões. São em momentos de crise, que precisamos ouvir a voz da experiência para não cometermos erros que venham envergonhar o evangelho. Na historia do povo Hebreu, eles aparecem pela primeira vez antes de Êxodo 3.16 a 18, e depois são, a cada passo, mencionado como representantes da comunidade, sendo eles um meio de que se servia o povo para comunicar-se com os dirigentes da nação – Moises e Josué, os juízes e Samuel.
Moises tendo sobre si o peso da administração da justiça, por conselho de Jetro seu sogro, nomeou magistrados de vários graus de autoridades, delegando-lhes neles a resolução dos negócios, a exceção dos mais graves Êxodo 18-13 a 26. e pelo versículo 12 e evidente que esses foram escolhidos dentre os “anciões de Israel”. Acham-se exemplos dessas funções judicativas em Deuteronômio 19.12 :21.2 : 22.15: 25.7. o capitulo 11 do livro de números narra-nos como Moises dirigido por Deus, nomeou o conselho de 70 anciões para o auxiliarem e aliviarem. Como o Estado era essencialmente religioso, partilhavam os anciões de Israel do espírito que estava em Moises. Com este fato relaciona a tradição judaica a instituição do Sinedrio. Foram anciões de Israel que pediram s Samuel que lhes desse um rei ( 1°Samuel 8.5) representando a sua importância entre o povo. Conta-se a historia de uma tradicional competição de lenhadores em um dos países escandinavos. Toda a comunidade se envolvia nas provas, que duravam cerca de três meses. Certa vez os dois finalistas chamaram a atenção por possuírem características físicas distintas. De um lado, um jovem atleta, bem falante. Do outro,um idoso franzino de modesta aparência e econômico nas palavras.
Foi dada a largada, e ambos tinham o desafio de derrubar uma arvore. Cada um tinha um serrote, venceria aquele que terminasse primeiro, o que poderia levar horas.Logo o jovem arrebatou a torcida com seus movimentos. Do outro lado, para surpresa de muitos, o velinho parava o trabalho a cada 15 minutos e entrava em sua tenda. Após duas horas de competição, o silencio tomou conta do ambiente com a queda da primeira árvore. Evidenciado o vencedor, todos aplaudiram de pé. Quem venceu? O idoso. Encorfomado, o jovem foi lhe perguntar como tinha sido possível aquilo. O velhinho lhe respondeu: “ Meu jovem, toda vez que eu parei, era para afiar meu serrote”.Que grande lição.Sempre aprendemos algo importante com os anciões.

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